Second Chance escrita por Szin


Capítulo 19
Mamãe


Notas iniciais do capítulo

MALTA POSTEI UMA ONE SHOT NOVA PERCABETH MEUS LINDOS
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Percy

Annabeth se remexia ansiosa. Ela estava com medo, eu sabia disso…

Mas eu insisti tanto que ela viesse comigo que acabou por ceder. Ela tinha medo do que Afrodite pensaria quando a visse. E eu admito que ela pensaria besteira… ou seja pensaria no que realmente se estava a passar… estacamos juntos.

Afrodite era uma mulher digamos que excêntrica… via amor nas pessoas mais improváveis, e por estranho que pareça ela acertava sempre…

– Annie?

– Sim?

– Você está nervosa – afirmei.

– Não.

– Não preciso ser cientista para perceber isso.

– Tudo bem – suspirou ela – Um pouco.

– Porquê? Você já a viu antes?

– Mas antes você não estava em pleno divorcio – disse ela – Agora o que achas que ela vai pensar ao me ver contigo?

– A verdade – disse.

– Por isso mesmo.

– Annabeth –chamei – Mais tarde ao mais cedo tínhamos que assumir…

– Sim mas Percy e se ela contar aos seus pais.

– Duvido.

– Porquê?

– Porque ela já não fala com os meus pais faz anos.

– Oh.

– Como vê não á necessidade de ter medo.

– Mas Percy e se ela pensar mal de mim?

– Como assim?

– Que eu sou oportunista, que você meteu os palitos á sua esposa por minha causa.

– Tecnicamente sim – murmurei.

Ela me olhou, uma expressão de raiva + angustia + desespero.

– Vê por isso mesmo… você traiu sua mulher comigo!

– Eu não a traí.

– Traíu Percy – disse ela – Pode não sentir nada por ela mas ela continua ser sua mulher.

– Mas não vai ser mais.

– Mas…

– Annabeth – chamei já fartos dos “mas” – Eu AMO você SÓ Você.

– Eu sei disso.

– Então esquece a Rachel okay?

– Desculpa mas é impossível.

– Eu sei – suspirei – mas eu prometo que daqui a umas semanas isto se resolve.

– Percy – chamou ela – e o Brian?

– O Brian fica comigo.

– Mas a Rachel é mãe dele… admita que qualquer que seja a decisão que tomar ela estará sempre no meio.

– E acha que eu não sei disso? – me apressei – Acha que eu não sei que qualquer lugar que vá com o Brian, nas ferias, nas viagens, vou ter que lhe ligar? Acha que não sei que quando ele estiver doente não vou te que falar com ela? Acha que quando ele fizer anos, ou quando for Natal vou ter que ir a casa dos pais dela onde ELA está? Não é só difícil para você okay?

– Me desculpa – disse ela… - Eu nunca pensei que fosse tão difícil para você…

Parei o carro numa rua qualquer. Desliguei o carro e olhei para ela.

– Eu não quero okay? – me apressei a disser – Eu não gosto quando discutimos… eu sei que o fantasma dela vai lá estar todos os dias… mas podemos viver com ele.

– Você pôde…

– Então e você?

– Não sei. Vai ser difícil sabe? O Brian vai crescer… como vai ele me ver? Como uma madrasta? Como a namorada do pai? Como uma intrusa que arruinou o casamento dos pais?

– Já percebi – disse – Você tem medo de se apegar a ele.

– Não é isso.

– Então é o quê?

– Eu tenho medo que ele não seja feliz comigo por perto… toda a criança sonha que o pai e a mãe estejam juntos… e eu sou um empasse.

– Annabeth, entenda que não é por você que eu me divorciarei… quer disser é também por você.

– Mas o Brian não vai entender isso.

– Não sabemos…

– Por isso mesmo… não sabemos… é esse o problema eu não suporta não saber.

– Você vai me deixar? – perguntei.

– Não – disse ela ofendida.

– Parece.

– Mas não é.

– Então…

– Então que vamos buscar o Brian agora. – disse ela – Tem razão… nunca saberemos… por isso temos de seguir em frente… quem sabe o que vai acontecer… talvez ele reaja bem.

– Então quer disser que…

Ela não respondeu. A sua boca foi directa á minha me dando um beijo urgente, aquele beijo que desejava que durasse para sempre… um beijo que selava todas as promessas.

– Então que vou ficar ao seu lado. – completou ela ao me abraçar – No melhor e no pior.

– Ele vai reagir bem… ele vai ver que você me faz feliz – disse sorrindo conta o seu pescoço.

– Eu não quero perder você – disse ela melancolicamente – E sei que você vai repensar muito bem caso o Brian reagir mal comigo… eu sei que entre mim e o seu filho você não pode escolher.

– Eu percebo o seu medo… mas eu prometo que ele vai reagir bem.

– Mas..

– Acabou o “mas” – disse olhando nos seus olhos. – confia em mim... Consegue?

– Talvez.

– Não me chega um “Talvez” – sorri… eu sei sou chato.

– Aff – sorriu ela mais calma – Okay eu confio.

– Fico mais descansado… e como disse eu vou ficar com você…

– Eu sei que sim.

– Vamos?

– Vamos sim. – disse ela mais alegre.

– Não precisa ter medo – disse passando o braço em volta dela. Ela sorriu forçadamente, mas continuou ali encostada a mim.

***

Annabeth saiu meio receosa do carro. Parei ali ao pé dela antes de avançarmos.

– Está com medo?

– Muito – riu ela.

– E porque está rindo?

– Porque isto me faz lembrar quando eu era nova e fazia algo de mau e levava bronca da minha mãe.

– Você não existe – ri dando um beijo na sua bochecha.

– Vamos? – perguntou ela tentando ganhar coragem.

– Annabeth?

– Diz.

– você contaria?

– Oque?

– Se ela não percebesse que nos estamos juntos? Você deixava que eu contasse.

Ela meditou um pouco… parecia que procurava as palavras para responder.

– Não.

– Serio?

– Eu estou tentando ser sincera… mas eu sei que vamos ter que assumir um dia… sabe? que estamos juntos… e hoje eu estou enfrentando isto. – disse ela abraçando o próprios braços – Sabe estar a enfrentar isto so me da mais força… para o futuro.

– Eu fico contente por saber isso…

– Eu so não quero que as pessoas me olhem como uma vida.

– Afrodite não te vai ver assim. Assim que eu entrar ela vai perceber o que se passa… mas ela também vai saber o porque de eu ter escolhido você, ela sabe que eu nunca me envolveria com uma uma pessoa bem… falsa.

– Vamos?

– Vamos. – sorri. Caminhamos lado a lado ate chegamos á porta. Toquei á campainha.

Afrodite veio abrir.

– Percy – sorriu ela mas assim que viu Annabeth a sua expressão se mostrou confusa, mas não a tratou mal, na verdade sorriu - Annabeth.

– Olá Sr. Afrodite.

– Querida o que eu falei sobre a formalidade?

– Me desculpe – sorriu Annabeth.

– Não tem problema… entrem.

Obedecemos ao convite. Assim que entrei em casa, senti o perfume da casa a vir-me ao nariz… Era uma mistura de rosas com violetas… um cheiro agradável.

– Viemos buscar o Brian – disse rindo.

– Eu sei – riu ela. – O Brian está lá em cima com o Ares.

– Tem uma casa bonita. – elogiou Annabeth.

– Obrigada - disse ela sorrindo.

– Querida onde está a roupa lavada? – ouvi Ares lá em cima a chamar.

– Me dêem licenza – sorriu Afrodite subindo as escadas indo até ao andar de cima.

– Ela pareceu não notar – sorri.

– Pois – concordou Annabeth.

– Vê não á razão para ter medo – disse fazendo um carinho nas suas bochechas, a puxando para perto de mim.

– Afinal não me contou tudo neh Perseu? – disse alguem atras de mim. Me virei e vi Afrodite sorrindo.

– Desculpe tia – disse corado.

– Quando me ia contar? – perguntou Afrodite com uma falsa expressão zangada.

– Eu na verdade estava á espera que você notasse.

– Oh eu notei. – disse ela se gabando – Com o sorriso que você apareceu hoje de manha. eu desconfiava de algo.

Annabeth não dizia nada… apenas mantinha uma expressão preocupada.

– Querida não precisa de ter medo.

– Ela está nervosa…

– Pelo quê?

– Bobagens. – disse.

– Pois se vir conhecer a sua Tia e ficar com medo de ela pensar o pior de mim se chama bobagem então okay.

– Querida não precisa estar nervosa. – disse ela – Eu não vou pensar o pior de você.

– S-Sério?

– Querida você fez o meu sobrinho sorrir em anos… porque haveria de pensar mal de você?

– Me Desculpe são os nervos.

– Eu compreendo. – disse Afrodite sorrindo. – E fique sabendo que é muito bem vinda a esta casa.

– Obrigada.

– Percy? Eu preciso falar com você sobre algo…

– Diga.

– Precisão que eu me retire?

– Não querida claro que não – se apressou Afrodite – Ora essa você já faz parte disto.

Annabeth assentiu.

– O que se passou?

– Sentem-se – pediu Afrodite. Assentimos puxei Annabeth até ao sofá onde nos sentamos. – Hoje de manha… eu recebi uma visita.

– Quem? – perguntei.

– A Rachel - disse ela – Ela apareceu aqui desvairada pela manhã pouco depois de você sair.

– Porque?

– Há sua procura, disse que chegou a casa e viu que você tinha ido lá buscar toda a sua roupa e pertences… ela disse que foi a casa dos seus pais logo a seguir e que você não estava lá.

– Pois eu fiquei… ocupado – disse corando. Annabeth ficou com as bochechas rosadas, dando oportunidade que Afrodite sorrisse pela nossa timidez.

– Eu entendo – riu ela.

– Mas e depois?

– Ela entrou aqui feita maluca – disse Afrodite – perguntando onde você estava, onde estava o Brian… andou pela casa toda gritando o seu nome.

– Me admira como não foi ter com o Luke – resmunguei.

– Ela viu o Brian? – perguntou Annabeth preocupada.

– Não… - disse ela – Ares agarrou nela, e expulsou-a antes que ela sequer soubesse que você tinha deixado Brian aqui.

– E agora?

– E agora que eu aconselho você a tratar dos papeis do divorcio e da custodia de Brian… ah e Percy? Se você não quer a Rachel a bater a porta da casa dos seus pais, acho melhor você arranjar uma casa.

– Eu sei tia, já andei a procurar um apartamento – disse.

– Optimo. – disse ela. Se seguiu um longo silencio. – Bem mas nem tudo é mau… isto há de se resolver.

– Peço desculpa Tia.

– Não tem de pedir desculpa. – sorriu ela – Mas e ai me contem como isso aconteceu?

– Conta você ou conto eu? – perguntei para Annabeth que sorria envergonhada.

– Acho melhor contar você.

– Eh depois da Annabeth ter ido trabalhar lá em casa… e qaundo aconteceu aquilo com o Brian… bem… a coisa se deu.

– Fico contente por você Percy – disse Afrodite – Eu estou orgulhosa de você finalmente encontrou alguem que realmente goste.

– eh eu tive realmente sorte – disse olhando para Annabeth.

– Perciana - ouvimos alguém chamar. Ares descia com Brian ao colo.

– Oi Tio.

– Como você vai? – disse ele me dando a Dolorosa palmada nas costas.

– Neste momento dorido – disse.

– Aff se fosse a minha filha ela aguentava. – resmungou ele.

– Sim ela é o máximo – disse falsamente.

– Olha só quem voltou? – sorriu Ares galante para Annabeth quando me entregou Brian.

– Bom Tarde Ares.

– Então veio acompanhar o meu sobrinho?

– Ares – chamou Afrodite. O homem musculado olhou para a esposa que lhe deitou um sorriso malicioso.

– Oh espera serio?

Afrodite sorriu de forma a fazer um “sim”.

– Oh entao você foi na conversa dele? – gozou Ares.

– Eu to aqui sabe? – resmunguei.

– O que você viu no idiota do meu sobrinho?

– Oi Tio eu tou aqui.

– Ares deixa a moça – sorriu Afrodite.

– Olha querida eu lamento muito a serio… você vai ser fartar da lerdice dele. – continuou a zombar Ares para Annabeth que tentava não rir.

– Nossa isto é bulling.

***

– O seu tio é divertido – comentou Annabeth.

– Ele adora me envergonhar isso sim – resmunguei. Annabeth pegou em Brian o colocando na cadeirinha.

– Tem que admitir que teve piada – disse ela.

– Como queira. – resmunguei.

– Hey – disse ela colando os nossos corpos – Eu amo você… mesmo com essa lerdice toda.

– Era suposta ser um elogio.

Ela riu colando os seus lábios aos meus. Sorri a abraçando, era bom têr ela assim feliz.

– Annabeth?

– Sim.

– Você quer jantar com a gente?

– Tudo Bem. – sorriu ela me puxando para outro beijo…era tao bom beijar ela… era um misto de emoções… felicidade, com nervosismo e desejo…

­- Mas primeiro temos de passar no super-mercado.

– Okay – disse ela sorridente-

– Você fica linda sorrindo…

– Você fica lindo quando me elogia - riu ela…

– Eu sou lindo de todas as formas.

– Concordo – riu ela. – Vamos?

– Vamos sim – disse entrando

Guiei até ao Super-Mercado. Annabeth pegou em Brian, entrando junto comigo no edifico comercial.

– O que você quer comprar?

– Muita coisa, a geladeira da casa dos meus pais estava vazia.

– Então vamos - sorriu ela. Quando chegamos ao final já estávamos com 2 sacos cheios. Ela pegava em Brian sorridente, enquanto este brincava com as mechas do seu cabelo.

– Percy? – chamou alguém. Me virei vendo uma garota com cabelos cor de mel.

– Oi Calipso. – disse em animo.

– A Rachel está fula com você.

– Bom saber.

– Quando vai voltar para casa?

– Eu não vou.

– Mas Rachel está louca á sua procura.

– Diga a ela que dispenso as suas preocupações.

– E quem é ela? – disse ela se virando para Annabeth que estava um pouco afastada de nós.

– Uma amiga.

– Uma amiga? Não me parece só uma amiga.

– E não é.

– Já arranjando diversão Perseu? podia ter contado com a minha companhia. – disse ela tentando se aproximar.

– Dispenso.

– Pena. – disse ela sorridente. – O que será que a Rachel vai pensar quando souber que você anda metido com outra?

– Ela que pense o que quiser – disse com desdém – ah e diga a ela que amanha o meu advogado passa lá em casa.

– Eu digo – suspirou ela.

– Então adeus – disse virando as costas.Consegui ouvir um “Bye” da sua voz. Suspirei voltando para o pé de Annabeth.

– Quem era?

– Uma conhecida.

– Ela falou na Rachel.

– Eh, elas são amigas.

– E o que ela queria.

– Nada de importante… vamos não liga para ela.

– Certeza?

– Sim – disse rindo - esquece ela…

– Okay.

– Anda vamos para casa.

***

– Que está fazendo? – perguntou Annabeth assim que entrou na cozinha.

– Esparguete com almôndegas.

– Hummm agrada-me.

– O Brian?

– Está a brincar – riu ela.

– Agora é so deixar a água ferver – disse ligando a placa térmica do fogão.

– E o que vai fazer enquanto espera Senhor Jackson? – senti os bracinhos de Annabeth a me rodearem a cintura.

– Não sei… o que sugere Senhorita Chase?

Ela riu me puxando para a sala. Ela se sentou pegando Brian ao colo, o menino logo largou os brinquedos para brincar com as mãozinhas de Annabeth.

– Ele é fofo – sorriu Annabeth assim que me sentei ao seu lado pondo o meu braço em volta dos seus ombros.

– Eh – sorri.

– Percy?

– Hum?

– E se Rachel nunca o aceitar?

– Ela vai se tratar… espero… a minha mãe disse que quando chegasse ia falar com o pai da Rachel.

– Espero que sim… - disse Annabeth – Não é fácil para um bebé crescer sem mamãe.

– Eu sei… eu tento ser as duas coisas… mas ele precisa de uma mamãe, uma mamãe que o apoie… uma mamãe que o ame… assim como você.

– Eu adorava Percy – ela disse – Mas esse cargo pertence á Rachel.

– Mas você gostava?

– Não nego que me apeguei mortalmente a ele – disse Annabeth mexendo as mãos enquanto Brian tentava pegar elas – Mas a Rachel vai ser sempre a mamãe dele… e eu não.

– Eu sei…

– Eu amo o Brian – admitiu ela. O que me fez sorrir… Ela amava o Brian, ela cuidava dele… ela poderia ser mais perfeita? Me digam! Podia? Não.. porque? Porque ela é perfeita… perfeita repito. – Mas a mãe vai ser a Rachel… ela é que o teve não eu, é a ela que ele vai chamar de mamãe todos os dias. – suspirou Annabeth um pouco triste.

– Eu percebo – disse entrelaçando os nossos dedos. – Mas você dava uma optima mamãe.

– Obrgado.

– Mamãe – repetiu alguém. Me virei para Brian ele sorria com a gengiva exposta.

– Percy – murmurou Annabeth.

– Eu ouvi.

– O que você disse Pequeno? – perguntou Annabeth.

– Mamãe – repetiu Brian gargalhando enquanto batia com a mãozinha na cara de Annabeth…

– Brian? – chamei… Mas ele não ligou os seus olhos verde-mar se mantinham presos em Annabeth, como se só ela estivesse ali… só ela e Brian… mais ninguém.

– Brian – disse Annabeth emocionada. Uma lágrima criminalista desceu do rosto da loira que beijou a testa do bebe.

– Mamãe – respondeu Brian enquanto os seus bracinhos escalavam pelo corpo de Annabeth ficando preso no seu pescoço. Annabeth chorava rindo enquanto Brian se aninhava ali com ela…

– Ele me chamou de mamãe.

– Para ele é você – respondi - ele te vê como a mamãe dele... uma optima mãmãe.


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Notas finais do capítulo

FOFO NEH?

MALTA POSTEI UMA ONE SHOT NOVA PERCABETH MEUS LINDOS
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MALTA POSTEI UMA ONE SHOT NOVA PERCABETH MEUS LINDOS
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