The Secret of a Promise escrita por Leh


Capítulo 13
Renascendo das Cinzas


Notas iniciais do capítulo

Oi, o cap anterior assustou vocês?



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Soluço pousou rapidamente em Berk, mesmo sendo a noite algumas pessoas estavam acordadas, algumas olhando da janela, e outras, mais corajosas enfrentavam a neve e o frio para suprir suas expectativas.

Astrid era uma dessas, que deixou seus olhar preocupado explicito, ao ver Soluço, caminhar com Furia da Noite ao seu lado, emburrado, além disso, sua perna estava sangrando.

Todas as perguntas foram direcionadas a Soluço de uma vez, e a cada momento em que era dito o nome de Merida o humor de Soluço parecia piorar, percebendo isso a garota se aproximou ajudando Soluço para se mover mais rápido, distante da multidão. Para casa de Soluço.

Ele permaneceu em silencio, Astrid se direcionou até a lareira acendendo-a. Encarou Soluço mais uma vez e suspirou.

–Onde está Merida? – Ela perguntou baixo, mas alto o suficiente para que Soluço ouvisse.

Ele pareceu irritado, suas sobrancelhas ficaram contraídas, e seu tom direcionado a amiga, foi alto e severo.

–Se ela tivesse voltado, estaria do meu lado agora, não acha?

O olhar de surpresa foi imediato, tanto por Merida não ter retornado a Berk, quanto com o jeito de falar que Soluço usou, se lembrou da vez em que Stoico preferiu ir para a ilha dos dragões do que confiar em seu próprio filho.

–Eu estou tentando ajudar, mas se você não me der espaço, eu não vou insistir...

Astrid falou visivelmente irritada com seus rosto contorcido de raiva. Como se a culpa de não ter imperido Merida de fugir não fossem o bastante, Soluço precisava jogar, indiretamente, aquele fato sobre ela. Mesmo pensando que se Merida teve a audácia de atirar uma flecha no próprio merido, o que ela teria feito em alguém como ela? Eram amigas, mas assim como ela, ninguém poderia falar que pudia fazer alguma coisa caso não quisesse.

–Desculpa... Na verdade foi tudo um mal-entendido eu acho. Eu a deixei confusa, não lhe dei explicações ou espaços para que ela se sentisse confortável.

Soluço disse mais calmo e cabisbaixo sendo acompanhado por Astrid atenta. Assim que ele se sentou ela voltou sua atenção para a flecha encravada em seu amigo. Correu na cozinha e voltou com alguns panos e água, enquanto ouvia as palavras de Soluço.

–Não diga isso, como você disse foi um mal-entendido! Assim que a encontrarmos vamos poder explicar as coisas...

Ela limpou a perna dele e preparou para arrancar a flecha.

–Vai doer um pouco. – Alertou.

Soluço fechou os olhos ao sentir a flecha se mover para fora de sua carne. Astrid jogou o objeto no chão e fez o curativo depois voltou a ficar em pé na frente do amigo. Não tinha sido nada sério, graças aos deuses.

–Encontrá-la? Não tenho essa intenção. Já tentei traze-la de volta e olha no que deu.

Apontou para a própria perna, totalmente desanimado. Astrid riu e se moveu incomodada.

–Eu não vou permitir que você desista dela. Merida não é só sua esposa, ela é alguém que vai ser útil em nossas explorações com o Olho de Dragão.

Soluço concordou com a cabeça, mas continuava encarando um ponto vazio na sala, então aos poucos flashs de memorias apareciam em sua mente, e sobre todas as curiosidades que Merida tinha a respeito do objeto. Seu coração congelou e sua boca secou. Seu olhar assustado direcionado a Astrid a deixou confusa.

–Rápido, me ajuda.

Ele praticamente implorava, a ponto de Astrid sequer sentir necessidade de fazer alguma pergunta a respeito do que significava aquele estado repentino. Ela o ajudou a levantar e a subir as escadas que levavam para seu quarto. Abrindo a porta, Soluço se soltou de Astrid e se apoiando nos moveis foi até sua escrivania, abrindo as gavetas com violência, jogando baús no chão. Visivelmente desesperado. Ao abrir a ultima gaveta e encontrando um papel com algumas coisas escritas, era a caligrafia de Merida. O jovem viking se sentou na cama e passou a mão na cabeça, preocupado, acima de tudo.

Ele hesitou alguns segundos para olhar a carta, temendo o que poderia estar escrito ali. Mas logo tomou coragem o suficiente.

Há muito estarei longe quando ler essa carta e isso é bom, quer dizer que meu plano deu absolutamente certo. Não quero que se culpe, não foi culpa sua, ou minha, fomos unidos por mero acaso do destino. O que não quer dizer que meus sentimento por você foram falsos. Mas ver você com seus amigos, percebi que não posso continuar sendo uma peça sem encaixe adicionada em Berk. Eu nunca conseguiria ser feliz com esse sentimento, eu prefiro te perder ao ver sofrendo, por isso parti. Peguei seu objeto de explorador para minha viagem eterna, me desculpe por isso, sei que era importante para você. Espero que entenda, Merida.

Soluço amaçou o papel revoltado. O colar que haviam ursos desenhados, o qual simbolizava o clã de Merida na Escocia estava na carta. Soluço pegou o colar e fechou seu punho. Ficou em silencio.

Astrid se aproximou. Por mais curiosa que estivesse não queria forçar Soluço a nada. Era um momento muito difícil para ele. E estava odiando aquela sensação de se achar tão inutiu para ajuda-lo. Ela sentou do lado do amigo e colocou a mão em seu ombro para consolá-lo.

–Astrid.

Chamou Soluço chamando a atenção da guerreira que apenas levantou seus olhos gélidos em direção ao viking.

–Eu preciso encontrar Merida.

Comentou com os olhos marejados. O sorriso de Astrid foi pequeno porém sincero. Ela bateu nas costas de Soluço como se pudesse dizer que estaria com ele para o que desse e viesse. Depois se levantou para ir embora, mas parou na porta.

–É só me chamar. – Comentou e saiu.

Soluço olhou a carta mais uma vez. Não era pelo Olho de dragão, mas seu coração se apertava em saber que a portadora poderia estar correndo algum tipo de perigo por carregar algo tão precioso. Merida era forte, mas haviam muitos vikings atrás do famoso objeto.

Ele olhou também o colar do clã de Merida, passou o dedo cuidadosamente e depois o colocou no próprio pescoço, pois naquele momento, o colar simbolizava a presença de Merida e sua coragem. Era tudo que Soluço precisava para não desmoronar, lembrar dos olhos cor do céu, dos cabelos como chamas, e da personalidade forte que Merida tinha, como a amava...

–Eu vou te achar minha amada, e vou honrar minha promessa de te fazer feliz.


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Notas finais do capítulo

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