Once Upon a Zombie escrita por Nadin S Lynn


Capítulo 21
Revolving Door


Notas iniciais do capítulo

Heey 0/
Acho que demorei a voltar, planejava retornar antes, mas dai aconteceu uma coisa sad ai,e apesar da história ser de tragédia, eu fiquei meia assim pra escrever. Meu teclado também tá um droga, então qualquer errinho, já sabem.
Enfim, mais um capítulo e eu espero que gostem ^-^



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Quando seus olhos finalmente abriram, eles estavam atordoados, não sabia ao certo onde estava. Deu inicio á tosse que fez com que pessoas vestidas de branco se aproximassem e verificassem seu pulso. Remexeu-se na maca, percorrendo todo o sanatório em volta.

_Ela acordou. – disse uma das enfermeiras.

_Onde estou? – Murmurou.

_Belle, você acordou!

_Grace? – indagou surpresa. _Onde está Anna?

_Não se preocupe, está na maca ao lado. Encontrarmos vocês as margens do rio.

_Que lugar é esse?

_É a comunidade do governador. – disse por fim.

Como não haviam tido sérios ferimentos, foram liberadas assim que concordassem em colocar algo no estomago. Foram avisadas que o governador queria vê-las. Outra enfermeira as conduziu até seu gabinete, mas o mesmo tinha saído para caçar. Enquanto Anna ainda permanecia no refeitório, Belle decidiu dar uma volta pelo local. Esperou uns guardas sair, dando a passagem para o corredor. Em passos silenciosos seguiu, abriu a porta emitindo um rangido irritante.

Deu de cara com um escritório, papeis sob a escrivaninha, pilhas de pastas, revirou os documentos, mas nada demais. Abriu as gavetas, vasculhando tudo. Tudo que encontrou foi uma arma entre as divisões de madeira. Após verificar a munição, escondeu na calça. Encontrou também uma biblioteca, deu uma rápida olhada nos livros da instante, mas nada reconhecível. Acharia aquilo normal, se não fosse por um dos livros que abriu uma passagem ao ser retirado.

Franziu a cenho, suando frio ao pensar o que poderia esbarrar, contudo engoliu em seco, seguindo em frente. Tateando com suas mãos, para constatar se algo a mais se remexia com seu toque, se deparou com que aparentava ser um quarto, afastou o pequeno portão, e foi de lá que surgiu seu maior medo, um cadáver apareceu. Estava acorrentado, por pouco não a pegou. Rastejou pelo tapete e hasteou seu corpo de maneira abrupta. O zumbi continuava a rosnar, quando o rosto ergueu-se na altura do seu, ela o reconheceu.

_Cruela? – Enunciou. Não podia ficar mais surpresa. _Mas que merda... – passou a ouvir vozes e passos em sua direção. Precisava agir, a janela. Não conseguiu evitar se espantar ao mirar em baixo.

Poderia escalar as grades e descer até o jardim. Isso que iria fazer, abriu o basculante e atravessou. Quando ia dar o próximo passo, escutou algo que a deixou intrigada.

_O que aconteceu meu amor? Não me lembro de ter deixado aberto. – A expressão confusa em seu rosto mantinha-se intacta. Decidiu dar uma última olhada pelas brechas, não conseguiu ver quem era, apenas um homem de costas, tinha uma escova de cabelos em mãos, ele acariciava os fios que reversavam entre o preto e o branco, de uma forma terna e carinhosa.

O quão doentio podia ser isso? Pensou antes de pular. Caiu sob os arbustos e por sorte não foi pega. A vila parecia bem segura, havia muros, automóveis e casas. Caminhou pelos batentes de cimentos, conhecendo o lugar. Ainda ofegante, encontrou Anna do outro lado da rua.

_Belle, o que aconteceu? Você está pálida! - Indagou Anna, analisando a mesma.

_Anna! Você não vai...

_Olá moçinhas. – interrompeu o homem. _Já conheceram o lugar?

_Estamos no caminho. – respondeu Anna gentilmente. _Como isto é possível? Parece seguro.

_Que gestos são esses? – Fingiu um tom sério, dando abertura a um sorriso. _Deixe eu me apresentar... Eu sou o Issac Heller, o...

_Autor. – completou Belle.

_O governador. – corrigiu, estendendo a mão para cumprimentá-la. _Muito prazer.

_Como conseguiu esse lugar? E quem são essas pessoas? – Perguntou Belle, em momento algum retribuiu o seu gesto, pelo contrário, seus braços foram cruzados de maneira nervosa.

_Essas pessoas são deste mundo, nos encontramos e o resto foi trabalho em equipe. Construímos este lugar.

_Então, você foi o último que obteve sorte nesta maldição. – Retrucou Belle sorrindo de forma debochada.

_Bem, acho que sim. – Ele suspirou. _E vocês, estão sozinhas?

_Não, temos nosso grupo. – Respondeu Anna.

_Então foram abandonadas? – Uma risada sarcástica escapou de sua boca.

_Não, só nos perdemos dos outros. A propósito temos que encontrá-los. Vamos Anna. – puxou a amiga pelo braço. _Onde fica a saída?

_Belle. – repreendeu, relutando em ir.

_Anna não pode ficar, temos que encontrar o restante de nós. Sua irmã deve estar te procurando.

_Estou vendo que não conseguirei convencê-las a se juntar a mim. Olha, aposto que não tem ideia de onde estão. – disse convicto. _Sobre hoje, não sei se vão conseguir mais pessoas para rondas. Então se vocês quiserem se juntar ao grupo que irá buscar mantimentos no supermercado próximo, sintam-se convidadas. – sugeriu. _No caminho podem procurar pelo grupo, além do mais, não irão com estranhos, e sim com a Lilith, Maleficent e a Ariel, as mesmas pessoas que resgataram vocês.

_Combinado. – disse Anna. Vendo-o sorrir e sair. _Ele é legal.

_E suspeito. – completou Belle.

**

_Zelena? – tornou a chamá-la. _Porque você tá sorrindo? – direcionou seus mirantes na mesma direção. _Quem são elas? – Perguntou Emma confusa. _Você as conhece? – porém, tudo que obteve como resposta foi o som descompassado da sua respiração._Temos que ir lá... São novos sobreviventes.

_Espere Emma... – segurou seu braço, inspirando o ar e soltando, deixando que um longo suspiro escapasse da sua boca. _Eu a conheço... Ela é a bruxa boa do sul, se chama Glinda. Mas a garota eu não sei quem é.

_Melhor ainda, vocês se conhecem e é uma de nós. – Rebateu. _Espere, ela não me é estranha. – ponderou procurando se recordar de onda a conhecia. _Oh Meus Deus, ela se parece com você Zelena. Será que é a sua criança perdida? - começou a cogitar uma série de perguntas rapidamente. _Temos que ir até lá.

_Emma... Espere... Eu... Acho que não estou preparada. – Ela gaguejou, deixando o nervosismo transparecer em sua voz falha.

_Zelena, não tem como estar preparada pra isso, a vida não espera por você. – Retrucou. Não esperou uma resposta à mulher cabisbaixa a sua frente, lançou uma pedra no rio, chamando a atenção e fazendo as notar suas presenças. Assim que Glinda encontrou Zelena, se dirigiu admirada até lá.

**

_Estão demorando demais. – Protestou Rumple impaciente. _Estamos mais perto que longe, podemos ir sem eles e na volta os encontrarmos.

_Eu não sei Rumple, foram procurar por água, não vão demorar. – rebateu Regina.

_Foi o que disseram há vinte e muitos minutos atrás. – insistiu.

_Está bem. – deu-se por vencida. _August, fica ai pra caso elas voltem. Diga que formos à frente e os encontramos lá. – August assentiu. Caminharam até o final dos ferretes do trem e já podiam avistar Elsa e Ruby sentadas em frente a cabana. Esperando como uma criança espera os pais a buscar na escola. Ruby com a mochila nas costas e Elsa ao seu lado tomando um suco de caixinha.

_Olhe só se não são as fugitivas. – indicou Gold.

_ELSA! – correu Regina para abraçá-la. _Nunca mais me dê um susto desses. – advertiu ainda apertando em seus braços.

_Me desculpe. – Disse Elsa, segurando um sorriso, já tinha se acostumado com aquilo.

_Ruby! – Rumple a abraçou, e ela ficou estática, aquele gesto definitivamente a pegou de surpresa. Rumple percebeu, mas deu de ombros, era uma das poucas pessoas para quem ele não torcia contra.

_Nem sempre quero perguntar algo, mas... – interrompeu Hook, observando a cena. _Eu não sabia que a rainha se apegava tanto.

_Nem parece a mesma Regina que se negou entrar naquele bar. – brincou tinker, surgindo por trás de Hook.

_Hook. – exprimiu sem animação. _Tinker! – Disse Regina num misto de confusão grande ao dar de cara com o volume abdominal da mulher. _E este quem é? – perguntou.

_OH MEUS DEUS. – Pronunciou-se Ruby. _Cadê a Emma? Cadê, cadê... – começou a procurá-la animada.

_Ruby não... – Repreendeu Hook em um tom de sussurro.

_Estou aqui. – Disse Emma. _Olha só quem encontrarmos. – fez menção as pessoas atrás, porém ficou ainda mais surpresa ao avistar as da frente.

_Emma. – Ruby correu, enlaçando seus braços em volta dela. _Depois você nos apresenta eles. Primeiro quero que conheça o Nico. Seu filho com o Hook. – puxou o garoto pelo braço, Emma nada disse, ficou num espanto só, seus olhos se arregalaram de repente ao ver o garoto. Regina começou a tossir incontrolavelmente, deixando bem nítido seu incômodo diante o comentário, ficou de todos os tons de vermelho enquanto Emma ficava ainda mais alva.

_Emma? – chamou Hook ao ver que ela desmaiaria a qualquer momento. _É brincadeira. Eu não concordei com isto, Ruby que insistiu. – Justificou, procurando acalmá-la.

_Você acreditou? – Indagou incrédula após escutar o suspiro aliviado que escapou pela boca de Regina.

_Emma, ele tem seus olhos. – Retrucou, engolindo em seco as pedras que ainda se alojavam em sua garganta.

_Este é o Nico. – Hook tornou a falar. _Nos o encontrarmos, acho que não tem como ser nosso filho Emma, antes dessa maldição, eu, nos prevenirmos... Você sabe... – gesticulou, todos estavam entendendo muito bem o que quisera insinuar, mas Emma...

_Por favor, nos poupe dos detalhes sórdidos. – Interferiu Regina com certo desdém. _Já entendemos.

_Emma! Não acredito que me deixou sozinha e correu. – enunciou Zelena incrédula.

_Você precisava falar com ela. – Rebateu, dando de ombros.

_Por quê? Pra ela me forçar a passar tempo com ela de novo? Não, de jeito nenhum. – Disse inconformada.

_Zelena, ela está com sua filha.

_O quê? Ela é sua filha? – Perguntou Glinda, fraziu a testa repentinamente devido a surpresa. Apressava os passos ao seguir Zelena com a garota.

_Eu-não-sei... ok?

_Não, agora é oficial. Temos a filha de alguém aqui. – Proferiu Elsa boquiaberta, comparando a semelhança entre elas.

_Parem com isso, pode muito bem não ser. – Resmungou entre os dentes. Pareciam estarem ser divertindo horrores com tudo aquilo, o que deixou Zelena ainda mais exaltada. _Elsa, Ruby imagino que por esses sorrisos idiotas... Não contaram ainda, eu sinto muito por isso, mas... – Ponderou por uns instantes e soltou com o ar _Sua vó se foi Ruby e sua família de Arendelle também Elsa. O restante do grupo não está longe, Hook, o garoto e essazinha ai, podem vir conosco. – Concluiu, levaram certo tempo para dirigir as palavras.

_O quê? – Tinker se pronunciou. _Vamos seguir as ordens da bruxa má do oeste?

_Ela é incrível querida, agora cale a boca. – Retrucou Regina.

_Está bem. Vamos fazer as malas. – Disse hook por fim.

**

_Alguém vai morrer. – Sussurrou Merida ao se aproximar de Jefferson.

_De diversão. – completou Henry.

_De assassinato. – manteve o tom de suspense.

_De mentira. – interrompeu novamente.

_Ela está mentindo? – Perguntou.

_Sim. – repreendeu a namorada, agora sabia por que Regina gostava tanto dela.

_Se não estar, está difícil saber. – disse Jefferson, seu nervosismo não ajudava na farça.

_É só você colaborar que dará tudo certo. – rebateu Roland.

_Eu já disse o que eu sabia. – Retrucou Jefferson.

_Vamos ver! – Provocou Henry, Merida riu aparentando gostar da forma que ele reagiu. _Mãe! – Tornou a falar. _Deu certo?

_Encontramos mais sobreviventes. Vou dar uma olhada naquele lugar que lhe falei. – respondeu Regina, curvando seu corpo e depositando um beijo em seu rosto.

_São 110 km de errantes. – Rebateu Jefferson. _Pode acabar topando com pessoas indesejadas.

_Mas eu vou. – Retrucou convicta.

_Mas você acabou de chegar.

_e eu voltarei Henry.

_Esta bem. – Sabia que não ia adiantar tentar convencê-la ao contrário. _Hook? – indagou surpreso. _Tinker e... Ele é...

_Não. – interrompeu Emma de imediato. _Não é seu irmão.

_Nico. – Respondeu Hook _Olá companheiro.

_O que está havendo? – perguntou Robin, escorado na arvore. _Zelena, você voltou. – se aproximou e roubou um beijo da mulher. Glinda não gostou nada disto e fingiu uma tosse. Hook cumprimentou Robin e o mesmo fitou a loira lhe encarando. _E você quem é?

_Glinda. – limitou-se a responder. _E esta é Lizzie. – Robin a observou por breves segundos, só para constatar o que já sabia, o quanto essa garota se parecia com ela._Eu tinha razão, ela é tão linda quanto à mãe.

_Oi garotinha. – disse Roland, sabia que era sua irmã. Lizzie abaixou o rosto ligeiramente envergonhado e se escondeu atrás de Glinda.

_Não se preocupem, ela só precisa de um tempo para processar. – disse a mesma. _Zelena posso falar com você um minuto?

_Vocês se conhecem? – perguntou Robin. Quando Zelena ia responder, Glinda foi mais rápida.

_Mas do que você pensa. – piscou para Zelena que rolou os olhos. Robin não gostou nada de saber daquilo.

_Eu fico com ela. – disse Roland ao se aproximar.

**

_Aqui está bom. – Disse Zelena, cruzou seus braços e bateu o pé impaciente.

_Não vai se sentar? – apontou para o tronco de arvore. _Sente-se.

_Certo. - Suspirou, demorando certo tempo para respondê-la.

_Eu nunca ouvi o que você queria ou como você queria as coisas quando... Nós terminarmos. – Confessava cabisbaixa, sabia que a ferida que tinha deixado aberto, ainda não havia cicatrizado. _Eu só decidi o que queria e fiquei chateada quando não quis a mesma coisa. Eu sei que isso não é justo, e eu sinto muito.

_Obrigada, eu agradeço por isso. – Sua voz soou extremamente sarcástica. Levantou-se de maneira abrupta para ir, mas Glinda a puxou de volta, constatando que ainda mexia com aquela mulher que fechava os olhos tentando se concentrar em não deixar visível sua respiração irregular.

_Se você não quiser ter mais contato comigo, eu finalmente entenderei. Mas isso não é mais sobre eu e você, e sim sobre a Lizzie. – Sua voz assumiu um tom mais elevado e animado. _Não é coincidência eu ter encontrado sua filha, talvez possamos ser amigas. Posso te ajudar com ela, mas só se você quiser... Ela tem sua marca no pulso. – Logo o sorriso involuntário preencheu seu rosto, vendo a sorrir de canto. Porém Zelena obrigou a si mesma a fechar a boca numa expressão séria.

_Certo, eu quero.

**

Não cabiam todos em um único automóvel, então combinaram de alguns irem com hook enquanto o restante iria pra rodovia em busca de outros veículos. Após um tempo de estrada, finalmente toparam com outro carro frente a um estacionamento, se aproximaram e se depararam com mais que uma chave presente.

_Hey! Olhem isto. – enunciou Regina. _Um carro...

_E um dono também querida.

_Maleficent? – indagou surpresa. _Inacreditável. – Regina rapidamente partiu para um abraço. _Sei que temos muitas perguntas, mas o fato é que estamos procurando por alguns de nós.

_A Belle?

_Sim, e mais alguém...

_A Anna?

_Sim. – Não podia sorrir mais. _Como, quando... - começou a cogitar uma série de hipóteses.

_Nós a encontrarmos, elas estão com Lily neste momento, foram buscar suprimentos no supermercado próximo. Colocamos um rádio lá há três dias, conectados a duas baterias de carro, não vão demorar. – Imediatamente Regina abriu a mochila e tirou o walk talk para informar aos demais.

_Chegaram? – ouviu a voz se eclodir em meios aos chiados. _Finalmente, encontramos um automóvel.

_Elsa sua irmã está viva! Nós vamos esperar vocês aqui.

**

_Certo, vamos fazer uma varredura. – Enunciou Lily, invadindo primeiro o corredor. _Ver se é seguro, peguem o que der.

_Não vamos entrar em formação? – Perguntou Belle descrente. _Sem a formação podemos morrer.

_Voltaremos amanhã com mais pessoas. – Lily deu de ombros. _Do que você ta rindo? – perguntou para Anna ao ver seus lábios se curvarem em um discreto sorriso.

_Nada, faz todo sentindo. – Limitou-se a responder. Pegou um carrinho e passaram a caminhar pelos corredores do supermercado.

Anna, Belle e Lily iam pela sessão de bebidas, enquanto um do outro grupo, Zack acabou se distraindo e tombando nas prateleiras de vinho, as garrafas de vidros impactaram com o chão e logo o estrondo foi ouvido. O suporte acabou caindo por cima do homem e apenas Belle correu para ajudá-lo.

_Você está bem? Se cortou? – perguntou preocupada.

_Não, meu pé ficou preso.

_Tudo bem, só estar preso. Anna me ajude a erguer.

_O que houve? – perguntou Lily.

_Estava indo rápido e fui de cara à prateleira. – justificou-se Zack.

_Deu azar de elas caírem pro lado errado, acho melhor irmos. – sugeriu Lily. O telhado do supermercado estava cheio de mortos, um veiculo militar havia explodido. Pegaram o que puderam, e foram em direção à saída. Entraram numa porta giratória, sendo barrada por zumbis de todos os lados. Lily numa abertura e Anna e Belle em outra. _Não dá pra voltar atrás. – Se desesperou, movendo a porta para se libertar.

_Lily, temos que manter a porta travada, só teremos alguma chance assim. – enquanto Anna e Belle tentavam barrar a porta, Lily tentava desesperadamente sair.

_Não tem volta. – disse antes de fazer força, e movê-la com tudo.

_Não... – Gritou desesperada. Com o movimento, o lado em que Anna se mantinha acabou abrindo passagem para os mortos invadirem, um zumbi agarrou em sua perna. _Lily, Anna está presa, precisamos soltá-la. – O sangue aos poucos jorrava pelo vidro, e as lágrimas ao presenciar aquela cena desciam descontroladamente por sua face.

_Ela tem razão Belle, não tem mais volta. – murmurou Anna.

_ Como pode dizer isto Anna? – perguntou, estendeu sua mão na esperança que Anna fosse agarra-la.

_ Porque não quero ter medo de estar viva. – ela falou fechando seus olhos devagar.

_Ter medo é o que nos mantém vivos. – gritou, após tornar a puxá-la com mais força.

_Eu não choro mais Belle, só estou feliz em tê-los conhecidos. Diga a Elsa que eu estou voltando para casa. – Foi as ultimas palavras de Anna antes de virar mais uma refeição de Zumbi.

**

_Elas parecem se dar bem… - Proferiu Emma com Rumple, contraia o lábio ao observar a interação entre Maleficent e Regina.

_Relaxe Swan, são cenas de um reencontro. – Disse Gold, tentando parecer interessado.

_Ok, isto com certeza foi alguma coisa. – Bufou enciumada, após tocarem delicadamente no ombro de sua ex. _Tenho que mantê-las afastados para sempre. – Concluiu convicta.

_Swan. – Repreendeu a mesma, entrando em sua frente. Emma tornou a sentar-se no capô, escorando seus cotovelos sob os para-brisas.

_Ok. – fechou suas pálpebras momentaneamente. Quando acordou de seus pensamentos, avistou Gold confuso a encarando. _Pensar nela com outra pessoa, me faz sentir miserável, me deixa triste. – cruzou seus braços, sem conseguir disfarçar a impaciência.

_Se te faz sentir melhor, acho que não vamos sair vivos dessa. – Rebateu.

_Obrigada Rumple, fez eu me sentir melhor. – Ironizou. _Eu vou lá. – saltou, e caminhou apressada. _Hey... Regina não te matou de tédio ainda? – Comentou debochada. _Ela é tão... Chata. – Fingiu um tom teatral, recebendo um pequeno empurrão em seu ombro.

_A conversa estava ótima. – Respondeu.

_Fique de pernas fechadas. – Ameaçou sussurrando para ela.

_Regina querida, acho que vão demorar um pouco, porque não vamos dar uma volta? Eles podiam ficar de vigia. – sugeriu, Maleficent arqueou as sobrancelhas, um sorriso extremamente sugestivo se formava em seu rosto.

_O... Quê? – indagou Emma incrédula. _Não podemos nos separar...

_Relaxe Emma, eu já volto. – Retrucou Mills.

_Não... – Apressou um pouco o passo, tentando alcançá-la. _Você deveria ficar aqui, não pode ir. – Ponderou, era difícil convencê-la e Emma sabia disto. _Regina, eu preciso de você... O August e o Jefferson sumiram. – soltou com ar, Regina parou e voltou a fitá-la, a loira entendeu o recado e a deixou sozinha com Emma.

_Como assim Swan? – Perguntou sem entender bem. _Isso é ruim? O August finalmente deve ter se movido. – contudo ela deu de ombros, já havia conseguido o que queria.

_Pronto, chegamos. – enunciou. _E ai gostou?

_Vai me matar e me enterrar neste posto de gasolina? – Indagou sarcástica.

_Não, é um ótimo posto. – Retrucou, uma risada escapou por sua garganta, e pode ver Regina revirar os olhos diante seu comentário.

_Swan. – não planejou, mas não conseguiu evitar que sua voz saísse embargada. _Eu... Não quero isso... De verdade. – enfatizou. _Mas acho que é o melhor. – Respirou fundo, tentando manter-se focada no caminho de volta que fazia, até sentir alguém envolver seu pulso. Emma se aproximou e tocou seu rosto. Seu coração acelerou ainda mais ao ser puxada e ter seus lábios capturados em um beijo feroz.

_Tem outra opção. – Murmurou. Swan, sem cessar o ato. _Podemos apenas dizer ‘’dane-se’’ e tornar a realidade.

_ Ta louca Emma e se alguém ver a gente? – Regina separou os corpos para ir embora, contudo não conseguiu.

_Eu sinto muito a sua falta, penso em você o tempo todo, eu quero ficar com você. Então vamos dizer ‘’dane-se’’. – Falou acariciando sua face de leve, seus olhos estavam próximos, assim como suas bocas, Mills se segurou para não dar continuidade ao que Emma havia iniciado.

_Não, teríamos que... - Sua voz escapou num sussurro quase inaudível.

_Sim.

_Poderia...

_Sim.

_Como imagina que façamos isto? – Perguntou descrente.

_Eu não sei, mas eu sei como me sinto, e quero estar com você. – Disse Emma, Mills continuava a encará-la, um pouco atordoada enquanto tentava processar suas palavras. _Jefferson vai nos levar e...

_EMMA, REGINA! – ouviu os gritos.

_É o August. – correram até ele. Franzindo o cenho, ao se deparar com tal cena, o homem sentado sob a sombra de uma arvore, havia sido baleado.

_August, eu nunca quis esconder como me sinto a seu respeito, mas foi preciso. Encontre a Grace, e fiquem juntos... Eu confio em você. – murmurou para o outro que ouvia atentamente, o fitando com seus olhos marejados.

_Jefferson? Jefferson? - tornaram a chamá-lo, mas era só uma questão de tempo para que virasse um deles agora.

**

_Que bom que não me despedi. – Disse Emma ao voltarem ao estacionamento. _Detesto despedidas.

_Eu também. – concordou Regina, não sabia ao certo o que sentir naquele momento, só sabia que quem quer fosse, não estava para brincadeiras. _ Só estou cansada de perder pessoas. – assim como eles, já podiam avistar Lily se aproximando.

_Finalmente! – enunciou sua mãe. _ Por que demoraram tanto?

_O supermercado foi invadido por estas criaturas. Ei. – gritou, ao ser pega de surpresa. Seu rosto foi atingido pelo punho de Belle que corria atrás tentando acompanhá-la. _Que diabos foi isso?

_Porque não esperou? – indagou com fúria, socando sua cara novamente._Nós podíamos... – Lily caiu no chão, e belle logo tratou de subir em cima, para golpeá-la mais uma vez. _Ela morreu sua idiota. – o restante do grupo com Gold, também havia se juntado, tendo assim uma plateia confusa à frente. Belle apenas procurou Elsa entre eles, e suspendeu o gorro que Anna usava manchado de sangue para sua irmã. _Sinto muito. – sussurrou. – Ruby tentou segurá-la, mas Elsa deslizava entre seus braços, tornando a se desmanchar em lágrimas, era ela quem confortava agora.

_O que está acontecendo? – as dúvidas ainda estampavam o rosto de Maleficent. _Você contou pra ela Lily? – Ponderou alguns segundos e soltou com ar. _Sobre a Snow e o Charming?

_Emma... Eu... – gaguejou, procurando pensar em algo para exprimir aquilo.

_O quê? – indagou Swan. Puxou Lily pela gola da camisa, e a encurralou por debaixo do carro. _O que você fez com meus pais?


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Notas finais do capítulo

Finalmente Mary e David irão dar as caras 0/, só nos resta saber como.
Acho que este capítulo esclareceu várias coisas sobre a maldição, mas qualquer dúvida já sabem.
A boa notícia é que OUAT volta amanhã, yeeey. Anciosa para ver Dark Emma, bem emo gótica vampira, incompreendida, rara e diferente. s2 kkkkk
Espero que continuem acompanhando e me deixem saber por favor 0/ Beijos e até a próxima ^-^