Once Upon a Zombie escrita por Nadin S Lynn


Capítulo 10
Goodbye Farm


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeey 0/
Primeiramente, me desculpem se deixei as dúvidas no ar e demorei um pouco a voltar. rsrs
Ia postar ontem pra segui o combinado, porém mil tretas ai, então acabei ficando sem tempo. Mas o novo já está ai em baixo, e eu espero que gostem.
Ps: O começo do capitulo segue a linha de flashback para entendemos melhor do Robin e da Zelena, o que ocorreu no final no caps anterior tals.
Sem mais, boa leitura. ^-^



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O despertar veio acompanhado a dores nas costas, como uma noite mal dormida. Ou quando se acorda encostada em rodas de pneus. Grandes pneus de caminhões. Caminhões? Franziu o cenho e se segurou na traseira do veiculo para se erguer. Mais a frente, a vista era de uma estrada com uma imensa fileira de carros, estes abandonados. Deu curtos passos ainda perdida, sem fazer idéia onde tinha se metido desta vez. Apesar de sua posse de durona, estava assustada. Caminhando, pôde ver seu reflexo no vidro fumê de um dos carros. Seus cabelos ondulados estavam presos pela metade.

Cobria-se com uma camisa azul com bolsos e botões de mangas curtas, uma calça cargo em sarja verde e botas de montaria. Olhou a si próprio dos pés a cabeça, mirou em sua volta em um ato de desespero teve vontade de gritar. Sua voz alterada ecoou por toda a rodovia deserta até os pássaros voarem e anunciarem a chegada de mortos. Fechou seus olhos azuis, e quando suas pálpebras trêmulas abriram, enxergou um cadáver cambaleando em sua direção. Não sabia o que era aquilo e muito menos o que fazer. Tateou com suas mãos, e pegou em baixo do automóvel uma barra de ferro suja de graxa;

Posicionou-se para atacar-lo, porém uma flecha foi mais rápida ao atravessar sua cabeça. Cerrou seus olhos para enxergar quem se aproximava, comprimiu os lábios ao mencionar o homem a sua frente.

_Robin? – Olhou de relance para o homem que carregava uma expressão tão surpresa quanto à dela.

_Zelena? – Franziu a testa, na dúvida sobre o que perguntar primeiro. _Onde estamos?

_Olha... A única coisa que sei é que... Aqui não é Oz. – Cuspiu as palavras de modo rude ao deduzir o óbvio. _Nem Storybrooke. Vejamos... Acordar em lugar nenhum me cheira a nova maldição.

_Você está bem? Ouvi seus gritos.

_Eu pareço estar? Olhe pra mim, olhe para este lugar. – Um sorriso debochado esticava-se em seus lábios. _O que são essas coisas?

_Eu não sei... Mortos?

_Acha que foi a Regina? – Sua pergunta tinha mais afirmação que incertezas. _Ah... Ela me paga. – Cerrou seus punhos com total desdém.

_Porque acha que foi ela? – Rebateu na defensiva.

_Não parece óbvio? – Ela o fitou friamente.

_Não acho que ela faria isso comigo. – Protestou.

_Acha mesmo que ela gosta de você? – Arqueou as sobrancelhas, um sorriso sarcástico pairava em sua face. _Depois de tudo que fez ela? – Fez menção de que iria falar algo, mas nada saiu de sua boca além de gargalhadas psicóticas.

_Não foi bem assim. – Retrucou. _Não acho que ela faria isso com uma criança... O Roland, eu não consigo achar-lo. – Suspirou cabisbaixo.

Zelena lhe forçou um sorriso e fez menção de falar algo novamente, mas nada saiu, talvez porque não houvesse o que falar. Partiu adentrando na floresta, pois as ruas já estavam sendo tomadas por zumbis. Começaram a chamar por Roland, mas tudo que se deparam foi uma arma pela estrada de terra e a companhia indesejável. Robin passou o revolver para sua companheira, já que o mesmo estava munido de arcos e flechas. O homem improvisou um acampamento em meio às arvores, após uma longa caminhada. Sentou-se em um dos troncos, contudo logo se levantou ao ver mais um vindo em sua direção.

_Deixa que eu vou. – A repreendeu.

_Por que você ta subestimando? – Indagou incrédula. _Eu sou boa em matar, eu até gosto. – Comentou modesta.

_Ok Zelena. No começo estava engraçado, mas agora está chegando a ser cruel. – Sua voz soava firme até perde-se em suas palavras. _Não é subestimar... Você sabe... Está grávida.

_Não mais. – Imediatamente levou suas mãos ao seu ventre. _Aqui dentro não habita mais nada fora um imenso vazio e um desejo por vingança. –Tentou soar de maneira diferente.

_Tem certeza? – Obteve como resposta uma revirada de olhos. _Sinto muito... Eu já tinha pensando em um nome. – Seus olhos azuis a fitavam seu o menor receio.

_É mesmo? – Um pequeno sorriso surgiu em seu rosto, mas logo ela tratou de desfazê-lo tentando disfarçar dando de ombros. _Quer saber, não importa. Guarde pra você.

_Está bem.

_Porque você ta sorrindo?

_Podemos ser as únicas pessoas que restaram no mundo. – Curvou seus lábios em um sorriso sugestivo.

_O que te faz pensar que devemos ficar juntos? – Perguntou irônica. _Fora o fato de não ter mais ninguém aqui. – Voltou a encarar por um tempo, sem saber ao certo o que lhe responder. _Não tem nada mais que ligue você a mim.

_Achei que poderia conhecer-la.

_Você conhece. – Resmungou dando as costas pra ele.

_Ainda não. – Replicou com seu tom calmo.

_Claro.

_Venha dormir na minha cabana.

_Não.

_Certo, então eu dormirei na sua. – Zelena deu um longo suspiro pelo atrevimento do homem, todavia não conseguiu conter que um sorriso também se formasse em seu rosto. Estava mesmo precisando se distrair.

Robin queria proteger-la, no entanto Zelena não ficava atrás, sabia cuidar de si, Havia se passado dois dias exatos e apesar do curto tempo, eles já estavam se conhecendo melhor. A bruxa do oeste estava até ficando menos cruel nesse novo mundo. Robin era ágil e sabia se virar em meio à floresta. Era final de tarde quando voltava do rio com alguns peixes em mãos, Zelena já o aguardava com a fogueira acessa em frente ao acampamento quando avistou algo que e movia com as nuvens e logo o alertou.

_Robin! Olhe! – Apontou para um helicóptero, o girar das hélices ecoava por todo o céu.

_Vamos! – Pegou em sua mão e começaram a correr.

Não pensaram duas vezes em seguir-lo, pois tudo indicava novos sobreviventes. Adentraram ainda mais pelos arvoredos, chegando a um campo com cercado cobrindo todos os sentidos. Pularam a cerca e continuaram correndo, percebendo que aquele barulho não só os atraio, como também os zumbis que estavam bem atrás de si. Barrados e amontoados nas cercas, alguns já haviam conseguido passar por outro lado, e este horda restante logo arrebentaria toda a madeira. Da mesma forma que outros já estavam mais a frente, e pegavam fogo devido à fogueira que deixou acessa sem olhar pra trás ao sair.

Aproveitaram esse empecilho para tomar tempo. Logo estava anoitecendo e os trilhos das árvores levavam a uma fazenda. As luzes da casa estavam acessas, no entanto não quiseram segui em frente e ir lá. Não sabiam que tipo de pessoas os aguardava ou se eram mesmo pessoas. Então resolveram ficar pelo celeiro até amanhecer. A porta estava trancada, porém Robin achou um modo de invadir, encontrou uma caixa de ferramentas próximo, cortando as correntes a machadadas. Adentrou sem olhar em volta, deparou-se com uma pilha de zumbis ao seu encontro. Zelena que partiu na frente assustou-se com a quantidade deles e correu para perto dos estábulos. Os fundos do local já estavam em chamas e para sua sorte uma das madeiras do teto veio ao seu encontro. Justamente na sua cabeça, deixando Robin desmaiado no chão. Zelena tentou socorrê-lo, mas já estava cercada.

**

O corpo do homem estava sendo arrastado por Elsa mesmo, visto que não podia deixar-lo lá para simplesmente ir buscar a ajuda. Ruby estava descendo as escadas da sacada já impaciente por Elsa está demorando mais do que o esperado, ao fixar seus dois pés firmes na grama pôde ver o fogo se alastrar por toda parte.

_Você está bem? – Indagou ao chegar ao seu encontro.

_Sim. Temos que ir pra casa, avisar os outros. – Replicou Elsa ofegante. _Nunca passaremos dele. – Encostou Robin a um tronco de uma árvore. _Chama o Will para vir pegar ele. – Ruby assentiu e disparou para deparar com os demais que se faziam presentes na área da entrada.

_O celeiro está pegando fogo. – Anunciou.

_Quem abriu o celeiro? – Perguntou Dr. Whale apreensivo, sua expressão logo transparecia sua culpa.

_Eu acho que esta não é a melhor pergunta. – Retrucou de cara fechada.

_Apaguem as luzes. Talvez só estejam de passagem. – Sugeriu o médico.

_Devemos entrar? – Indagou Belle.

_Só se houver um túnel que eu desconheça. Uma horda assim destruiria tudo. – Argumentou Ruby adentrando na casa. _Temos que ir. – Atravessou os cômodos anunciando para o restando o ocorrido. _Emma acorde! A fazenda foi tomada. – Swan levantou da cama um pouco relutante, sem demora mexeu seus pés em direção ao andar de baixo.

_Espere... Cadê a Regina? Não a acha em canto nenhum. – Disse após acompanhar sua amiga na revista.

_Pode estar escondida lá fora.

Belle arrumou algumas coisas rapidamente e logo tratou de levar consigo a chaves do jipe e armamentos. Will correu para o local em que foi informado e Belle combinou de encontrar-lo lá. Kristoff disparou para uma picape enquanto Anna atirava em alguns dos diversos zumbis dispersos pelo local. Enquanto que o Dr. Whale permanecia estático na varanda, como se estivesse tudo sob controle.

_Estão por todos os lados, não podemos pega-los. – Disse Elsa na volta.

_Elsa, cadê a Regina? – Interrogou Emma.

_Estão indo naquela direção. – Suspirou Ruby.

_Talvez seja ela os atraindo. – Ela respondeu, sem nem se dar o trabalho de desviar para confirmar.

_O quê? Porque diabos ela está lá?

_Temos novos sobreviventes Emma. – Rebateu e voltou a chamar pela loira, ao notar que ela distanciava-se.

_Não vai me impedir de ir. – Retrucou, não estava com cabeça para nada naquele momento.

_Claro que não. – Disse Ruby. _Hey, te daremos cobertura, mataremos quanto pudermos, ok? E por favor, seja rápida, não há tempo. – Após o aviso Emma assentiu e acelerou seus passos. _Dr. Whale, é hora de ir. – Gritou desesperada para o médico em meio aos caos.

_Vai matar todos eles? Indagou tranqüilo balançando-se em uma das cadeiras.

_A munição acabará antes disso. – Argumentou. _Temos armas e carros, vamos.

_Você vai mesmo embora?

_Você não? – Replicou como se já não fosse óbvio;

_Não... Então... Quem sabe um dia a gente se encontre por ai e eu minta dizendo que a vida me fez um grande cientista. Ou talvez a gente pode se esbarrar numa esquina ou numa palestra minha, daí eu te convido para nos reencontramos e colocarmos o papo em dia. Até lá não seja tão ruim e cuide-se Ruby. – Balançou sua cabeça, assentindo ás diversas dúvidas que surgiam no rosto da mulher a sua frente. Curvou seus lábios em pequeno sorriso e se sentiu na necessidade de se explicar. _Esta é minha fazenda... Meu experimento... Eu... Posso curar-los. Só preciso de um novo plano.

_Do que você ta falando? Temos que sair daqui, vamos. – Ruby agarrou em suas mão e começou a puxar-lo dali.

_É minha fazenda. – Voltou a repetir.

_Não mais.

_Eu posso curar-los. – Rebateu, relutando em ir.

_Não... Você não pode. – Exaltou-se perdendo a paciência. Seus olhos verdes estavam marejados, entendendo por fim que se tratava de uma despedida. _Ninguém pode trazer-los de volta, estão mortos Whale... Mortos! – Enfatizou.

_Então... – Hesitou em falar. _Eu fracassarei tentando. – Ao se virar para ir, um zumbi agarrou em si, mordendo sua jugular, jorrando sangue por todo seu jaleco. _Adeus... Parceira... – A ultima palavra soou já como um sussurro, sendo assim as últimas sentenças do doutor antes que mais cadáveres se juntassem para o banquete.

_Não! Não... – As lastimas tomaram conta de seu rosto, agora era ela quem relutava para soltar a mão de Whale.

_Você tem que soltar Ruby, ele se foi... – Disse Elsa a puxando e mirando nos zumbis que estavam se aproximando. A loira a repreendeu e suspirou, tomou Ruby em seus braços e a apertou como se estivesse tomando sua dor para si. Enfim, conseguindo soltar-la e entrando no conversível. Tomou posse da direção enquanto Ruby sentava-se ao seu lado e começava a atirar pelo vidro baixado em alguns cadáveres enquanto a outra dirigia em volta a fazenda.

**

_Que gesto nobre. – Comentou Zelena debochada. _Agora que você pulou vamos morrer juntas, de mãos dadas. – Regina bufou e revirou seus olhos, em seguida analisando o local para o planejo de plano que executaria._Não precisava ficar, não me sentirei terrível por roubar o Robin de você.

_Cala a boca. – Disse imprensando alguns zumbis na tenda do cavalo, retirando sua faca da cintura e enterrando no crânio de alguns zumbis dentro do espaçamento. _Vocês dois se merecem, além do mais... Eu tenho coisa melhor. – Deu de ombros. _ Sabe usar? – Indagou ao apontar uma de suas pistolas.

_Sei. – Rebateu curta e grossa. _Aposto que todos alimentam o ódio por mim, pensando que fui eu que criei essa maldita maldição. – O mesmo ódio de suas palavras estava na sua fúria em atirar pra todos os lados.

_O que diabos você está fazendo? – Indagou Regina, baixando sua arma de súbito. _Quer que venham mais para cá? A gente já não ta ferrada o suficiente? – Resmungou entre os dentes.

_E pra que diabos você me deu essa arma então? – Rebateu no mesmo tom.

_Para uma necessidade, quando sairmos desta jaula. – Bufou irritada. _Zelena, essas coisas são atraídas pelo som.

_Olha... – Ela levantou suas mãos num sinal de rendição. _Isto explica muita coisa. – Cruzou seus braços e voltou a encarar-la. _O que fez com o Robin?

_Sinto muito Zelena... Ele acabou... – Fingiu um tom sério, porém logo soltou o riso ao ver os olhos de sua irmã ficar úmidos. _Saindo daqui. – Concluiu. _Pedi pra levarem ele pra um local seguro. Impressão minha ou você tem um coração? – Indagou sarcástica.

_Sério irmãzinha? Vai querer falar sobre isso? – Ela voltou a sorrir de forma debochada.

_Regina! – Escutou os clamores ficaram cada vez mais próximos. – Regina!

_Emma! – Murmurou para si, curvando seus lábios em um sorriso que iluminava toda sua face. _Estamos aqui! – Gritou.

_Droga! – Praguejou ao ver o incômodo ao seu encontro. Com uma das mãos pegou uma chave Grifo e bateu com ela no rosto de um dos zumbis, o mesmo caiu no chão e Emma repetiu o ato nos seguintes. Ao cair no solo, a loira estraçalhava as faces para tomar vantagem. Com a outra mão livre, tinha um martelo, voltou a jogar a ferramenta repetindo a prática. Conseguiu uma pequena passagem livre, escalou os fardos empilhados e enxergou de cima Zelena e Regina. _Subam! – Estendeu uma escada de cordas, prendendo as pontas em uma das tábuas do teto que ainda sustentava o celeiro, visando estabilizar a resistência.

Subiram os degraus imediatamente e ao chegar à estrutura de cima que cruzava o teto avistaram mais zumbis fechando as palhas que a cercavam. Se já estavam preocupadas, agora então...

_Eu não sei vocês... Mas acho que vou na horda mesmo. – Comentou Zelena irônica ao ver que não tinham muitas chances, suas opções revezavam; Uma parte em chamas, outra tomada por cadáveres. _Para o inferno eu já vou quando morrer.

_Sou do time do fogo. Meu rosto é bonito demais pra ser deteriorado. – Retrucou modesta. _Não sei o que aconteceu... É uma praga por todo canto... – Suspirou Regina desanimada. _Então... Emma você quer namorar comigo? Preciso saber antes... – Questionou enquanto não tirava os olhos os alvos que alvejava.

_O quê? Que pedido é esse? – Protestou abaixando sua arma e sentindo seu rosto ficar vermelho. _Vai ser assim tão seco?

_Hey... – Deu um longo suspiro, contando até três mentalmente. _Ok, você quer um pedido molhado? Eu faria chover bem aqui, para podermos selar nossos lábios em meio aos pingos escorrendo por todo nosso rosto. E como eu faria chover? Com o nosso amor? Não. Porque isto não parece ser o suficiente. Com magia? Isto mesmo. E como usar-la se não tem aqui nesse mundo. Pois é Swan, a chuva também seria uma boa, não só para aceitar o pedido que não sei se quero mais, mas também para apagar o fogo da porra do celeiro que vamos morrer.

_Mas que inferno... Vocês vão discutir a relação aqui? – Indagou Zelena incrédula. _Agora? – Balançou a cabeça em sinal de negação. _Então... Ela é o seu ‘’tenho coisa melhor’’ Regis? – Sorriu sátira. _E que diferença faz salvadora, como foi feito o pedido? Vocês vão morrer mesmo. – Deu de ombros. _Tenho certeza que não foi fácil arrancar essa declaração da rainha má.

_Será que dá pra você não mencionar o ‘’má’’? – Interrompeu, contraindo o lábio, incomodada com o comentário.

_Ta bom, eu aceito. – Murmurou sem animação.

_Só isso? ‘’Ta bom eu aceito’’. – Imitou seu tom de voz, indignada.

_Eu também estou sem magia. – Emma sorriu ao notar sua expressão e total irritamente. _Você quer um beijo molhado?

_Regina Mills, você vai ter que pagar caro para eu não sair espalhando essa cena ridícula, caso a gente tenha alguma chance. – Uma pequena risada sarcástica escapou de sua garganta.

_Você acha mesmo que... – Virou-se para encarar-la com uma olhar desafiador. _Que eu... Pagarei alguma algo pra você pra não divulgar por ai a declaração de amor para a mulher que eu amo? – Droga! – sussurrou, fechando seus olhos e sentindo meu corpo se enrijecer, agora era duas declarações em um dia só.

_Você me ama? – Sua voz soou quase como um sussurro. – Você sente o que eu sinto, também?

_Você tinha alguma dúvida? – Indagou Mills ao se virar para Emma agora.

_Regina, eu amo você e tudo que você se tornou. – Um pequeno sorriso surgiu em seu rosto enquanto se aproximava da morena e segurava em seu rosto. _Eu já devia ter dito. Sinto isso há muito tempo.

_Eu vou vomitar. – Manifestou a platéia, pois a troca intensa de olhares logo estava ali em frente a ela.

Seus lábios quentes e macios foram selados e iluminados pelos faróis traseiros do carro que invadiu o celeiro atropelando alguns zumbis pelo caminho. Ruby fez sinal para que fossem rápidas e pulassem logo para os bancos. Elsa pisou no acelerador e partiu o mais rápido possível.

_Devo segui-los? – Questionou.

_Eu diria que sim.

_Não podemos sair da fazenda Ruby.

_Elsa, ela se foi. Saia da fazenda agora. – Pediu firme.

_Eu perdi a Anna, precisamos voltar.

_Não podemos, não há mais nada lá. Viu se ela sobreviveu?

_Não pude ver nada. Acho que ela estava com a Belle.

_Elas se salvaram?

_Eu não sei.

_E se ninguém sobreviveu? E se ninguém conseguiu?

_Eles conseguiram, ok? Tinham que conseguir. – Afirmou mais pra si do que Elsa ao seu lado.

_Certo. – Suspirou sem tirar os olhos do volante.

_Apenas, pare o carro. – Sugeriu Ruby. Zelena bufou ao ver que estava diante de outro drama. _Ei, ei, ei... Olhe pra mim. – Pediu carinhosamente. _Estamos vivas? Conseguimos, ok? Ficaremos bem. – Elsa assentiu apesar de ainda estar atordoada, porém fez o que foi pedido e trocou de lugar com ela. _Deixe-me dirigir.

_Pra onde vamos? – Indagou Emma.

_Vamos voltar à rodovia.

_Não, a horda veio daquela direção. – Argumentou Zelena.

_Temos que ir para o leste. Ao menos teremos uma chance. – Rebateu. _As estradas lá trás são onde estarão.

Estacionaram o carro no meio fio e logo procuraram em volta, uma picape já os esperava. E mais um jipe se aproximava. Todas correram para a fora e Elsa abraçou Anna e Kristoff ao se reencontrarem. Zelena sorriu ao ver Robin acordado ao lado de Will. Belle abraçou Ruby e perguntou pelo membro que faltava.

_Eu estava o segurando... Ele apenas... – Respondeu de cabeça baixa.

_Droga, estamos no vermelho há uma hora. – Comentou Will. _A sua acabou?

_Está no talo. – Respondeu Kristoff.

_Não podemos ficar parados aqui, não caberemos em um carro. – Rebateu Regina. _De manhã buscaremos gasolina e suprimentos para continuar.

_E passar a noite aqui? – Replicou Zelena.

_Ruby e eu podemos voltar e pegar gasolina. – Sugeriu Elsa.

_Não. – Interrompeu Regina. _Ficaremos juntos. Se algo acontecer, ficaremos encurralados. Sei que parece ruim, mas todos nos já tivemos no inferno, mas ao menos nos encontramos.

_Conheço alguns lugares. – Comentou Robin.

_Onde é seguro? – Indagou Belle de modo rude.

_Porque você ta falando assim com ele? – Perguntou Will para a mesma.

_Porque diabos ele não entrou na fazenda? Ele ferrou com a gente. A gente ta no meio do nada com 300 zumbis na nossa cola em um mundo que a gente não conhece. Além de tudo, o doutor Whale morreu... Poderia ficar pior?

_Encontrou algo? – Perguntou Ruby para Emma ao ver que ela nada falava apenas revirava o porta luvas de um carro, folheando alguns jornais que havia encontrado.

_Sim, olhe isso. – Mostrou as páginas lendo as manchetes em voz alta. _’’A sonda Voyager IV voltou de Vênus com amostra do que parecer ser um tipo de micro-organismo’’. – Pegou outro. _’’Casos de infecção foram anunciados nessa semana no laboratório de pesquisas da NASA’’. E por último, ‘’O micro-organismo parece ser um tipo de vírus altamente contagioso’’.

_Ta, mas isso a gente já sacou Emma. –Argumentou.

_Não é o que está já descrito no jornal e sim a data dele. Este último, mais recente, olhe... 08 de setembro de... 2025.


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Notas finais do capítulo

Surprise motherf**keer....
Gente, sério, quando eu fiz o planejamento desta história eu não fumei nada, sério.
Isso faz parte do desenvolvimento da narrativa. 0/0/ E espero que não abandonem a aventura por achar que eu fumo narguilé e escrevo os caps. kkkkkkkkkk
Mas me falem, o que acharam?
Da morte do Whale, bem, não era muito novidade, pq já estavam meio na cara que ele morrer e tals. rsrs Will, eu não matei, pois eu tenho planos pra ele quando encontrarem o Rumple haha; Tem que rolar a disputa ne? haha
E o as declarações? E a Zelena?
Gostaram? Não? Me deixem saber por favor, até a próxima ^-^



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