Rebecca pega a prima e fica acalmando a menina. Quando chega a porta do cartório encontra Jefferson, que se aproxima devagar e encosta um revolver discretamente na garota.

Jefferson— Se você gritar vai ser pior( fala baixo) vem quietinha.

Rebecca, sem outra alternativa vai entrando no carro e encontra Celina.

Celina— Que saudades Rebequinha( apontando também uma amar)

Roland— Eii( grita) Papáá.

Robin escuta o grito do filho e corre, mas só chega a tempo de ver Jefferson saindo em disparada, deixando pra trás o ladrão com as mãos na cabeça.

O alvoroço toma de conta do cartório.

Emma— O que está acontecendo Robin?

Robin— O Jefferson levou a minha filha e a Rebecca.

Emma— Chama o Noah.

Emma entra num carro com Hook e tenta atravessar, mas muita gente na frente do carro dificulta a saída dele.

Emma— Saiam da frente( grita e buzina muito) Maldita hora pra se estar sem magia.

Quando Regina sai do banheiro percebe o clima.

Regina— Zelena está retocando a maquiagem e já vem. O que está acontecendo?(se preocupa)

Cora— Regina aconteceu uma coisa!

Regina— O que aconteceu mamãe?

Cora— A Celina apareceu com o Jefferson.

Regina olha ao redor.

Regina— Cadê a minha filha?(nervosa)

Robin engole seco.

Regina— Robin, cadê a minha filha?

Robin— Ele levou a Rebecca e a Lana.

Regina escuta a palavra “levou”, sentiu sua vista ficar turva. Tudo fica escuro.

Cora— Me ajudem aqui(segurando a filha)

A noticia do sequestro das meninas se espalham.

Zelena sai do banheiro e vê sua irmã desacordada sendo amparada por Cora e por Isabel.

Zelena— O que aconteceu com ela?( corre pra perto)

Cora— Zelena, minha filha, o chapeleiro e aquela louca levaram as meninas.

Zelena— Que meninas?( fala entre os dentes)

Cora— A Lana e...A Rebecca.

Zelena— O quê?(seus olhos mudam de cor pra um verde mais intenso)

Todos se espalham pra procurar os sequestradores.

Celina e Jefferson entram numa casa afastada.

Celina— Foi uma ótima ideia pegar outro carro.

Jefferson— Eles vão se perder quando encontrar o carro abandonado.

Celina sorri.

A menina começa a chorar.

Celina—Faz ela se calar.

Rebecca— Como eu vou fazer isso? Ela está assustada.

Celina— Ela nem sabe que está viva.

Rebecca— Por que está fazendo isso Celina? Por quê?

Celina— Eu jurei me vingar da sua família e eu vou acabar com vocês de uma só vez. Além de me pagarem muito bem pra libertar vocês. Sem magia eu não tenho nada a fazer aqui.

Rebecca— Está fazendo isso por dinheiro?

Celina— Não é da sua conta.

Rebecca— Celina, ainda dá tempo de desistir.

Jefferson— Cala a boca( estacionando na frente de uma casa abandonada)

Jefferson desce apontando a arma pra garota.

Eles entram na casa.

Jefferson— Faremos como combinamos?

Celina balança a cabeça.

Celina— Entregue a criança a ele.

Rebecca— Não( aperta Lana nos braços)

Celina aponta a arma pra Rebecca.

Celina— Você a entrega por bem ou por mal. A escolha é sua.

Rebecca beija a prima e sem alternativa entrega Lana nos braços de Jefferson. Que a coloca na cama.

Jefferson amarra Rebecca e a coloca na mala do carro.

Celina— Aguarde notícias minhas.

Os dois se beijam.

Celina sai em disparada.

Longe dali divididos em carros diferentes estão Robin e Regina, Zelena e Noah.

Regina— Ah meu Deus, não permita que ele faça nada com elas.

Robin— Vai dar tudo certo Regina.

Regina— Se eles machucarem elas.

Robin— Não vai acontecer. Eles estão sem magia e não vão muito longe. Vai ficar tudo bem. Eu prometo!

Regina— Meu Deus( chorando), minha filha é tão pequenininha. Eu sabia que ela tentaria pegá-la outra vez.

Robin- Tente se acalmar.

No haras Cora está com Isabel e Graham.

Graham— Então Cora?

Cora tenta se concentrar. Espeta o dedo no globo.

Cora— Ligue pra o Robin.

Graham liga e Cora passa as coordenadas, tanto de Lana quanto de Rebecca.

Longe Amy acelera cada vez mais o carro.

Henry— Amy, cuidado com essa estrada.

Amy— Eu vou matar aquela desgraçada.

Henry— Não vai matar ninguém. Vamos prender ela.

Amy— Ela pegou a minha irmã e a minha prima Henry. Não é a primeira vez que ela apronta. Ela quase matou nossa mãe quando causou aquele acidente há semanas atrás. Ela não vai parar.

Henry— Vamos conseguir parar ela sim. Juntos.

Amy- Como eu posso ser uma guardiã sem magia?

Henry— Ainda não voltou?

Amy— Não por completo. Está falhando o tempo todo.

Henry— É melhor não tentar usar. Isso pode te prejudicar.

O celular de Henry toca.

Henry— Oi vó...Eu sei onde é...Tá certo. Obrigado.

Amy— Alguma notícia?

Henry— Eles se separaram. A Rebecca e a Lana estão em lugares diferentes.

Amy—Quem está mais perto de nós?

Henry— A Rebecca.

Amy— Me diz onde ir.

Amy acelera ainda mais.

Um tempo depois Regina chega com Robin perto do lugar onde Cora indicou.

Robin- Será que estamos no lugar certo?

O choro de Lana longe chama a atenção.

Regina- Ah meu Deus a minha filha.

Os dois se aproximam devagar e veem Jefferson rodeando a casa.

Regina— Robin, eu preciso te pedir um favor.

Robin— O que é?

Regina— Me deixa ir sozinha.

Robin— O quê? Fora que questão.

Regina— O Jefferson vai se sentir ameaçado se vi você.

Robin— Eu não vou deixar você entrar sozinha lá.

Regina— Por favor, Robin! Não temos tempo. É a vida da nossa filha!

Robin se dá por vencido e permite que Regina vá só.

Regina se aproxima e escuta o choro da filha.

Regina- Jefferson?( bate a porta) Jefferson, por favor, abre essa porta.

Jefferson anda de um lado pra o outro com um punhal na mão.

Regina- Eu faço o que você quiser, mas por favor, deixa eu ver a minha filha. Eu te imploro!

Jefferson que já estava perturbado abre a porta.

Jefferson- Majestade?(aponta o punhal e Regina ergue as mãos) Devo dizer que não estou surpreso.

Regina olha de lado e vê a filha chorando muito, tenta se aproximar, mas ele a impede.

Jefferson— Não chegue perto. Cadê o resto dos salvadores?

Regina— Saímos separados. Jefferson, por que está fazendo isso?

Jefferson— Você me tirou tudo Regina. Meu chapéu, meus poderes...Minha filha.

Regina— Vamos conversar com calma, tá?( treme) Por favor me perdoa por tudo que eu fiz.

Jefferson— Ah, agora você está sendo humilde?( grita)

Regina— Fica calmo(nervosa)

Jefferson— Quando arrancou a minha filha de mim você não foi tão educada.

Regina— A Grace estava sofrendo, eu a trouxe pra minha casa pra dar carinho e proteção a ela.

Jefferson— Eu sou o único que pode proteger a minha( grita)

Regina— Eu sei e se você se tratar poderá ter ela de volta.

Jefferson- Não. Minha filha não quer saber de mim(passa a mão na cabeça transtornado)

Regina— Claro que quer( vai se aproximando da cama, mas Jefferson a ameaça outra vez)

Lana chora sem parar.

Jefferson- Que inferno( tapando um ouvido)

Regina— Ela tá assustada Jefferson. Por favor, deixa eu acalmar ela? Deixa eu pegar a minha filha!

Jefferson- Vai.

Regina corre pra perto de Lana.

Regina— Oi meu amor( chora abraçada a filha) Vai ficar tudo bem! A mamãe tá aqui.

Jefferson— Faz ela se calar( grita)

Regina balança ela devagar e Lana aos poucos cessa o choro.

Jefferson— Não estava mais aguentando.

Regina— Jefferson, deixa eu levar a minha filha.

Jefferson— Não( fala entre os dentes)

Regina— Jefferson, por favor, ela tão pequenininha. Ela é inocente, não tem nada haver com isso. Deixa eu levar ela.

Jefferson— Não precisava chegar a esse ponto Regina. Eu só fiz te amar e você nunca olhou pra mim.

Regina— O quê?

Regina recebe aquela revelação com choque.

Jefferson— Por que acha que eu me aventurei ao país das maravilhas com você? Só por causa do dinheiro.

Regina— Jefferson, eu não sabia.

Jefferson— É claro que não. Você só tinha olhos pra o ladrão. Sempre o ladrão.

O chapeleiro joga um vaso longe.

Regina— Por favor, fica calmo.

Jefferson— Robin, Robin...É sempre o Robin.

Jefferson anda de um lado pra o outro.

Regina— Se você deixar eu sair daqui com a minha filha, eu não vou denunciar você, tá? Eu te dou um dinheiro e você foge daqui.

Jefferson— Foge comigo Regina.

Regina— O quê?

Jefferson— Aquele ladrão não te merece Regina. Deixa eu te fazer feliz.

Regina— Jefferson, eu não posso.

Jefferson— Ou você foge comigo ou a menina fica aqui.

Regina olha pra Lana sem saber o que fazer.

Jefferson— Então?

Regina— Eu vou com você(respira forte)

Jefferson- Vai mesmo?(sorri)

Regina- Vou, mas não vamos levar a Lana. Tá bom? Vamos deixar ela aqui( coloca a menina na cama)

Jefferson agarra Regina.

Regina- Jefferson, eu...

Antes que a morena pudesse protestar Jefferson a empurra em cima do sofá.

Regina- Jefferson, não, por favor, não faz isso.

Naqueles segundo Regina relembra tudo que viveu com o rei Leopoldo e começa a se desesperar.

Regina— Me soltaa( grita)

Jefferson arranca a camisa de Regina e quando está prestes a avançar ainda mais, ele sente seu corpo ser arrancado de cima da morena.

Robin— Seu covarde desgraçado.

Começa uma luta coporal.

Jefferson— O que está fazendo aqui ladrão?

Robin dá um soco nele que cai.

Regina— Para com isso Robin.

Os dois lutam no chão.

Robin— Nunca mais toque na minha mulher seu desgraçado( acerta um soco) Nem se aproxime da minha família outra vez.

Regina— Para Robin, por favor!

Jefferson acerta um soco no ladrão.

Regina— Paraaaa( grita)

Jefferson pega o punhal no chão e acerta Robin.

Regina— Nãooo.

Regina pega um vaso e acerta na cabeça do chapeleiro.

Regina— Meu amor( se ajoelha perto de Robin)

Robin— Calma( afasta a camisa) Foi só um arranhão( expõe um ferimento pequeno)

Regina— Ah( respira fundo) Graças a Deus.

Os dois se abraçam.

Robin— Você está bem meu amor?( verifica o corpo da amada)

Regina— Estou, vamos embora.

Os dois se levantam e vão pra perto de Lana.

Regina— Ele morreu?

Robin se aproxima e checa o pulso.

Robin— Não tivemos sorte.

Lana chora.

Regina— Vamos embora daqui. Por favor!

Robin— Não ele...

Regina— Robin, por favor, a nossa filha da assustada. Nós avisamos a Emma e ele vai ser preso.

Robin— Ele vai fugir Regina.

Regina— E o que faremos?

Robin amarra Jefferson e o coloca na mala do carro.

Longe dali a corrida continua.

Zelena— Eu vou matar ela, bem devagar( respira forte)

Noah— Vamos achar aquela desgraçada Zelena. Se acalme.

Zelena— Eu não vou me acalmar enquanto eu não apertar o coração daquela vadia com as minhas próprias mãos.

Noah— Eu dou todo apoio, mas tenta se acalmar. Você está muito pálida.

Zelena— Não fica prestando atenção em mim Noah. Vai mais rápido.

Noah acelera e pouco tempo depois veem um carro em alta velocidade e percebem que é Amy.

Amy— Olha lá a desgraçada( apontando pra o carro)

Henry— Como sabe que é ela?

Amy— Eu sinto a energia da Rebecca.

Amy acelera ainda mais.

Henry— A Zelena está bem atrás( olhando pelo retrovisor)

Amy se aproxima o máximo possível do carro de Celina, atravessa na frente e freia, fazendo com que Celina pare o carro também.

Henry— Como fez isso?

Amy— Nossa mãe me ensinou.

Os dois descem do carro.

Celina desce do carro com a arma.

Amy— Abaixa a arma Celina, vamos conversar(com seu arco e flecha)

Celina— Sua pirralha, saia da minha frente.

Zelena e Noah se aproximam.

Celina— Vai começar a festa( ri maleficamente)

Zelena— Cadê a minha filha?( olha no interior do carro)

Celina— Está na mala. Ela estava roubando a minha paciência.

Celina vai até a mala, ainda apontando a arma puxa Rebecca pra fora do carro. A puxa pra si e fica apontando a arma pra cabeça da menina.

Rebecca— Mãe(chorando)

Zelena— Fica calma meu amor. Vai ficar tudo bem! Isso é entre mim e você Celina. Solte a minha filha.

Celina— Não.

Noah— Para com essa loucura Celina. Entrega a Rebecca enquanto ainda há tempo.

Celina— Eu prefiro morrer a ter que ficar prisioneira de vocês.

Amy— Solte a minha prima.

Celina— Olha a pirralha querendo ser adulta. Não se meta nisso!

Amy engole seco, pensa em usar magia, mas sabe que ainda está falhando.

Zelena— Vamos fazer uma troca.

Celina— Que tipo de troca?

Zelena— Você deixa a minha filha aqui e me leva com você.

Celina parece refletir.

Noah— Não Zelena.

Zelena— Não se meta Noah.

Noah— Eu vou com ela.

Celina sorri.

Noah— Eu vou com você.

Celina— Tem certeza meu amor?

Noah— Absoluta. Deixe-as em paz e eu sou seu.

Zelena olha pra Noah e entende a jogada.

Celina— Tudo bem, mas se houver qualquer gracinha eu atiro na sua filha. Está entendendo?

Noah vai se aproximando.

Celina empurra Rebecca pra perto de Zelena que a abraça com força.

Zelena— Você está bem?

Rebecca— Mãe(chora)

Celina continua apontando a arma.

Celina— Eu vou te fazer muito feliz Noah.

Num momento de distração Zelena avança pra Celina pra pegar a arma.

As duas entram em luta corporal e de repente ouve-se um disparo.

Rebecca— MÃEEEE.

Celina se afasta e Zelena cai ajoelhada.

O horror da cena deixa todos atordoados dando a Celina a oportunidade da fuga.

O vestido verde claro é tomado pela cor vermelha do sangue.

Rebecca— Mãe( grita)

Noah— Zelena meu amor( a coloca deitada em seu colo)

Zelena tenta falar, mas uma força maior que ela a faz fechar os olhos.

Amy— Ah meu Deus.

Rebecca— Mãe, fala comigo( grita desesperada)

Henry— Temos que levar ela ao hospital.

Rebecca— Mãe( chama mas a mãe não responde)

Amy olha pras mãos e se sente impotente.

Henry— Amy, faça alguma coisa.

Amy— Eu não consigo.

Henry se aproxima da irmã.

Henry— É claro que consegue! Você está pronta minha irmã( segura as mãos de Amy com firmeza)

Rebecca— Amy, por favor, salva a minha mãe.

Amy se ajoelha perto de Zelena.

Amy— Expõe o ferimento.

Noah rasga parte do vestido de Zelena e deixa a mostra o ferimento da bala.

Noah— A bala atravessou( verificando o corpo da amada)

Rebecca— Vai rápido Amy. Ela tá perdendo muito sangue( chora)

A garota passa a mão pelo ferimento de Zelena e nada acontece.

Henry— Se concentra.

Amy estende as mãos no corpo da tia. Fecha os olhos e tem um flashback das palavras de sua mãe, avó e tia Zelena.

“ Você é forte Amy”

“ Amy, eu não poderia estar mais orgulhosa de você”

“ Eu tenho certeza de que você estará pronta”

A guardiã sente suas mãos vibrarem de energia.

Amy— Tia, eu te amo!

Nas mãos da filha de Regina emana uma energia azul e essa energia invade o corpo de Zelena.

O redemoinho passa pelos presentes e quando tudo cessa Amy abre os olhos e vê o ferimento fechado.

Rebecca— Você conseguiu!(feliz)

Todos comemoram, mas por pouco tempo.

Rebecca— Por que ela não acordou?

Henry— Por que perdeu muito sangue. Ela precisa ser examinada imediatamente.

Noah— Vamos levar ao hospital agora. Ela está muito pálida.

Henry— Não dá tempo pegar estrada pra levar ela ao hospital. Amy?

Amy— Eu ainda não consigo me teletransportar.

Rebecca— Amy, você está pronta!

Amy se senta perto da tia, a abraça e respira forte.

A garota tenta uma, duas e três vezes.

Amy— Eu vou conseguir.

Amy fecha os olhos, se concentra mais uma vez e some numa forte energia azul.

Henry— Ela conseguiu.

Os três sorriem felizes.

Rebecca— Vamos.

Amy surge no meio do hospital com Zelena.

Amy— Socorroooo.

Doutora Megan que vinha passando vê a cena.

Megan— Amy, o que houve?( tira o estetoscópio do pescoço e começa a verificar Zelena)

Amy— Ajuda a minha tia doutora.

Megan— Zelena?(dá tapinhas mas a ruiva não responde). Me ajudem aqui( grita)

Uns enfermeiros colocam ela numa maca.

Amy— Atiraram na minha tia.

Megan— O quê?

As duas seguem pra sala de cirurgia.

Um tempo depois Regina chega com Robin.

Amy— Mãe.

Regina corre e abraça a filha.

Regina— Meu amor( chora abraçada a filha)

Amy— Mãe cadê a Lana?

Regina— Com o seu Robin  e a mamãe. A Emma está lá também com o Graham. E a Rebecca?

Amy— Está a caminho. Mãe foi horrível.

Regina— Onde está a Zelena? O que aconteceu? Eu não consegui ouvir quase nada quando Henry me ligou(muito nervosa)

Amy— A Celina atirou na minha tia.

Regina perde a cor.

Regina— O quê?(respira forte) Onde está minha irmã?

Amy— A doutora Megan tá com ela agora.

Regina— Onde ela foi atingida Amy?

Amy— Perto do abdômen.

Regina lembra-se imediatamente do bebê.

Amy— A bala atravessou o corpo dela. Eu consegui fechar o ferimento, mas ela já tinha perdido muito sangue e então eu me teletransportei pra cá junto com ela.

Regina— Filha você conseguiu usar magia?

Amy abre um pequeno sorriso.

Regina— Estou muito orgulhosa de você. Você é mesmo a guardiã Mills.

Megan chega perto.

Regina— Doutora, como está a minha irmã?

Megan— Olha Regina, a bala rompeu alguns vasos sanguíneos e ela perdeu muito sangue. As próximas horas são cruciais. Ela está estabilizada, mas vai precisa de uma transfusão.

Regina— Eu vou doar.

As horas se passam. Todos no corredor do hospital ficam na expectativa.

Regina veste a roupa apropriada e entra no centro cirúrgico.

A irmã está ligada a uma intravenosa, a morena se aproxima devagar.

Regina— Zelena (fala perto do ouvido). Eu sei que você pode me ouvir? Minha irmã, eu preciso que seja forte! Eu preciso que você volte pra gente. Eu não aceito você ir embora desse mundo! Tá me ouvindo? Na verdade eu exijo ir primeiro! ( segura a mão da irmã) A sua filha está lá fora, aflita. Estão todos aflitos aqui, torcendo pela sua recuperação.

Alisa os cabelos da irmã.

Regina— Escuta. A Lana está bem! Ela tá com saudades da madrinha dela(sorri) É isso mesmo que você ouviu sua ruiva abusada. Você vai ser a madrinha da minha filha( se emociona).

A ruiva continua inerte.

Regina— Minha irmã. Eu preciso de você( chora). Eu não consigo mais imaginar a minha vida sem você(aperta a mão da irmã)

Regina— Eu te amo.

A morena beija a testa da irmã e vai saindo.

Zelena- Regina( sussurra)

A rainha volta rapidamente pra perto da irmã.

Regina— Oi( sorri emocionada), minha irmã( alisa o rosto dela)

Zelena— A minha filha?

Regina— Ela tá bem.

Zelena—Lana(fala baixinho)

Regina— Está ótima. Estão todos bem. Não se esforça muito!

Zelena— O bebê.

Regina— Doutora Megan disse que ele é forte. Igual a mãe.

Zelena e Regina sorriem.

Todos comemoram a recuperação da ruiva.

Perto da delegacia Robin abre a mala do carro.

Jefferson pula pra fora o atingindo.

Noah é mais rápido e o alcança.

Noah— Achou mesmo que ia escapar seu desgraçado?

O pai de Rebecca desfere vários socos.

Noah— Nunca mais se aproxime da minha filha ou da minha família.

A briga é feia, mas Noah leva a melhor.

Jefferson fica caído no chão.

Robin— Agora vamos te levar pra um ótimo lugar.

Robin e Noah levam Jefferson e o prendem na delegacia.

No outro dia.

No quarto de Zelena estão Rebecca, Regina, Cora e Noah.

Zelena— E cadê a minha afilhada?

Regina— Ela está chegando com a Amy.

Zelena— Não acredito que vou ser a madrinha dela.

Cora— Esse reino tem cada tradição.

Amy entra com Lana nos braços.

Amy— Olha Lana, olha a madrinha ali.

Zelena— Me dá ela.

A ruiva pega Lana e é muito paparicada.

Zelena— Você tá cada vez mais linda princesa(mexendo no nariz da menina) A madrinha sempre terá chocolate viu?

Todos riem.

Doutora Megan chega.

Megan— Ei, eu acho que só permiti duas pessoas de cada vez(finge indignação)

Zelena— Ah doutora, deixa!( faz biquinho)

Megan- Tudo bem, mas a Laninha não pode ficar muito tempo aqui. Hospital é cheio de bactérias.

Zelena— Leva ela Amy.

Amy pega a menina.

Zelena— Obrigada por salvar a minha vida viu?

Amy— Pode acreditar. Foi um prazer!( beija a tia e sai com a irmã nos braços)

Cora— Então doutora? Tà tudo bem com a minha filha?

Megan— Tudo bem. Os exames trouxeram bons resultado. A senhora vai voltar pra casa amanha.

Regina— Ah, graças a Deus.

Megan— Você está anêmica Zelena. Precisa de vitaminas!

Zelena— Aquele pequeno(procura a palavra)...Assunto? Está tudo bem?

Megan— Sim e acho que precisamos conversar sobre isso.

Noah— O que está acontecendo?

Regina— Zelena, você precisa falar(sorri)

Rebecca— Mãe? O que tem pra falar?

Zelena respira fundo.

Zelena— Bom, há alguns dias eu tô carregando o que vocês me pediram tanto.

Cora e Noah se olham confusos.

Rebecca grita e abraça a mãe.

Rebecca— Ah meu Deus! Eu não acredito.

Regina sorri largamente.

Cora— O que foi que você pediu?

Zelena—É que a senhora vai ganhar outro neto dona Cora.

Cora— O quê? Eu vou ser avó outra vez? Mais um netinho!(extasiada)

Megan— Na verdade são dois ou duas.

Zelena— O quê?(surpresa)

Regina— Gêmeos?

Zelena— É sério? Dois? (emocionada)

Megan— Sim. São dois e são muito fortes.

Todos comemoram a gravidez de Zelena.

Anoitece e Regina está na prefeitura com Amy.

Regina— Eu tenho certeza que deixei a minha agenda por aqui.

Amy— Achei(tira de dentro da gaveta)

Regina— Que ótimo, filha.

As duas vão saindo quando o celular de Regina toca.

Regina—Alô. Oi Belle!(muda o olhar)

Amy percebe.

Regina— Eu estou chegando em 5 minutos(desliga o telefone)

Amy— Pra onde a senhora vai?

Regina— Eu quero que você fique aqui. Daqui a pouco eu venho te buscar.

Amy— O quê? Por quê?

Regina— Me espera aqui Amy( vai saindo)

Amy— Não( segura o braço da mãe)

Regina— Me obedece Amy.

Amy— Me fala o que está acontecendo.

Regina— Eu vou acertar as contas com uma vadia.

Amy— Onde ela está?(fala entre os dentes)

Regina— A Belle a viu, escondida dentro do carro que ela tinha fugido.

Amy— Não faz sentido.

Regina— Faz sentido sim. Ela acha que o Jefferson fugiu e que está em casa com uma maleta de dinheiro.

Amy— Você é um gênio.

Regina— Obrigada.Fica aqui.

Amy— Escolhe: Vou com ou sem você.

Regina— Você é teimosa( vai saindo)

Amy— Eu sou uma Mills.

As duas saem.

Regina para o carro frente a frente com o de Celina, que tenta dá a ré, mas a caminhonete de David, dirigida por Emma está bem atrás, impedindo-a de sair com o carro.

Amy atira as suas flechas e fura os pneus.

Antes mesmo que ela saia, Regina a puxa de dentro do carro.

Celina— Me soltaa(grita)

As pessoas começam a aproximar pra ver a cena.

Regina—Chegou a hora do acerto de contas vadia.

Regina parte pra cima de Celina e dá nela a maior surra de todas.

As duas se engalfinham no chão.

Amy tenta ajudar a mãe, mas Emma a impede.

Emma— Deixa elas se resolverem. Regina dá conta.

Entre tapas e socos, Regina desabafa todo o ódio que está sentindo.

Regina— Isso é pela minha irmã sua vadia desgraçada( fica por cima e bate muito)

Celina dá um golpe na rainha e tenta correr, mas a morena a segura pelos cabelos.

Regina— Como se atreveu a sequestrar a minha filha e a minha sobrinha sua cachorra?( a joga no chão)

Celina— Me solta sua louca(tenta atacar Regina, mas em vão)

Celina consegue se soltar por um segundo, mas Regina a joga mais uma vez no chão.

Regina faz surgir em sua mão o seu antigo chicote de quando ela cavalgava.

Celina tenta usar magia, mas não consegue.

Amy— Não tá conseguindo usar magia?(sorri)

Regina— Só uma Mills poderia usar magia agora piranha. Sabe o que é isso?( exibe o objeto) Eu não o uso há muito tempo, mas essa é uma ótima oportunidade.

Emma arregala os olhos.

Regina dá varias chicotadas em Celina que tenta se defender do jeito que pode.

Amy—Mãe...Já chega!

Regina parece não ouvir.

Emma— Ela merece Amy.

Amy— Ela vai matar ela Emma.

Emma e Amy correm pra perto e seguram Regina.

Regina— Me solta(grita). Eu vou matar essa desgraçada.

Amy— Para mãe! Já é o suficiente.

Regina— Me solta Amy.

Emma— Já chega Regina. Você vai acabar matando ela.

Regina— Ninguém vai sentir falta dela.

Amy— Mãe, se matar ela você vai ser presa. Pensa na Lana! Ela não pode ser criada sem você.

Regina respira forte.

Amy— Já chega!(segura o rosto da mãe)

Regina abraça Amy.

Celina aproveita a distração, se levanta e quando vai atacar Regina pelas costas, sente seu cabelo ser puxado.

Rebecca— Além de vadia é covarde?

Celina— Olha a pirralha de volta.

Rebecca— Nunca mais se aproxime da minha família.

Celina— Vocês podem me prender aqui, mas quando eu tiver a oportunidade eu vou voltar e vou acabar com vocês( toda machucada)

Amy— Acho que não(arranca o coração de Celina)

Amy e Rebecca se olham vitoriosas.

Emma— Vamos cachorra.

Emma algema Celina que está em transe por falta do coração.

Emma— Você tem o direito de ficar calada...Nossa, quanto tempo faz que você tomou um banho?( faz careta) O Jefferson vai adora te rever, mas acho que ele não vai gostar muito desse seu cheiro de gambá.

As Mills riem.

Amy— Esse coração vai ficar guardado num lugar que você jamais encontrará.

Regina abraça a filha e sobrinha e assistem a prisão de Celina com felicidade.

Regina— Acabou meus amores. Acabou.

Regina respira aliviada abraçada a sua filha e sobrinha.

Alguns meses depois.

Regina entra no quarto da filha.

Regina- Oi princesa da mamãe. Já acordou meu amor? A julgar pelo esse laço na cabeça a sua madrinha já passou aqui né? Essa noite você dormiu tão bem minha fofinha.

A menina solta uma risadinha e estica os bracinhos.

Regina— Pronto(pega Lana), mamãe já pegou você( beija a cabeça da filha) Lana, sabia que hoje eu vou me casar com seu papá?

Lana-Papá(repete)

Regina— Lana?(se surpreende) Você disse papá?