Laços do Passado escrita por Amy Mills


Capítulo 57
Adeus senhor das trevas


Notas iniciais do capítulo

Oiii....Feliz 2016!! Tava sumida né? Me desculpem, mas eu estava curtindo minhas folgas, afinal também mereço né? Espero que curtam o capítulo de hoje. Beijussss!!
Capítulo 80???? Dá pra acreditar?
Ps: Obrigada por todos os comentários e mensagens.



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Quando Gold pensa em se virar, sente Cora avançar e puxar Amy dos braços dele.

Cora– Agora(grita)

Zelena e Regina entendem o comando e enfiam as adagas ao mesmo tempo. As duas adagas, dos dois clãs, se encontram dentro do senhor das trevas, ponta com ponta.

Quando as duas pontas se encontram a força emanada das suas adagas joga Zelena e Regina longe, causando um grande impacto ao redor, enquanto o corpo de Gold lentamente se corrói, enquanto todos observam a cena com horror e expectativa.

As Mills se olham, ainda confusas.

Cora– Você está bem?(toca o rosto da neta, verifica o corpo da menina e tira o bracelete)

Amy– Estou. Obrigada( sorri)

Cora engole seco tentando não demonstrar emoção

Amy corre pra perto da mãe e do pai.

Amy– Mãe? A senhora está bem?

Regina– Estou...Você está bem?( segura o rosto da filha)

Amy– Estou sim. Pai?

Robin– Estamos todos bem(as abraça)

O ladrão dá um selinho na noiva.

Zelena e Rebecca se levantam e se abraçam.

Amy se abraça com Zelena.

Amy– Eu sabia que você não daria as costas pra sua família.

Zelena beija a testa da sobrinha.

Zelena– Eu jamais te deixaria nas mãos daquele imundo sem ao menos tentar mata-lo.

Amy sorri e a abraça mais uma vez. Enquanto Regina os observa.

Robin se aproxima de Cora e estende a mão pra ela.

Robin– Muito obrigado por salvar a vida da minha filha.

Cora se mantem calada, mas pega na mão de Robin e o cumprimenta.

Rebecca– Espera, então estava tudo combinado?

Cora– Não temos tempo pra conversa.

Zelena– Não acabou?(olha pra Cora)

Cora pega as adagas que agora são uma só.

Cora– Não. Temos que extrair todo o poder dessa adaga.

Amy– Não acredito que ele se foi.

Cora– Ainda não foi( olha pras adagas unidas)

Elas olham uma nuvem rodeando-as.

Rebecca– O que precisa ser feito pra que aquele desgraçado não volte?

Cora– Vamos fazer o ritual Mills.

Amy– A minha mãe não pode fazer ritual nenhum, além de estar sem magia, ela acabou de dar a luz.

Regina– Eu faço qualquer sacrifício pra acabarmos logo com isso. Robin, meu amor, volte pra casa e cuide da nossa filha.

Robin– Não, eu não vou te deixar aqui.

Amy– Pai, você não pode estar presente. A ameaça maior está prestes a ir embora. Precisamos agir rapidamente.

Robin olha pra Regina.

Regina– Fique com a nossa filha meu amor.

Robin– Tudo bem.

Cora faz surgir um caldeirão. Todas se reúnem em volta. Ela faz surgir em sua mão o livro Mills.

Zelena– Vamos querido cunhado, eu te levo.

Zelena some em sua fumaça com Robin.

Os dois surgem no haras e encontram Noah com Lana nos braços, que está aos prantos.

Noah– Que bom que chegaram, essa garota não para de chorar( sacudindo a menina)

Robin– Me dá ela.

O ladrão a pega.

Noah– Você está bem meu amor?

Zelena o beija com muito amor e o encara segurando o rosto do amado.

Zelena– Estou melhor que nunca.

Noah– Cadê a Rebecca?

A ruiva dá um soco no braço de Noah.

Noah– Porque isso?

Zelena– Porque deixou a nossa filha sair e ainda por cima levar a Regina e esse tonto?

Robin– Ei (a repreende enquanto balança a filha)

Noah– Ela é igual a mãe. Me deu ótimos argumentos. Agora me fala, o que está acontecendo?

Zelena- O Robin te conta uma parte, mas agora eu não tenho tempo.

Ela o beija mais uma vez.

O ladrão balança a menina, mas não consegue acalmá-la.

Robin– O que está acontecendo?(preocupado)

Zelena– Ela deve tá sentindo falta da mãe.

Lana chora muito.

A ruiva se aproxima.

Zelena– Laninha fica calma, a sua mamãe chega daqui a pouco.

Zelena beija a testa da sobrinha que aos poucos vai se acalmando.

Robin– Como fez isso?

Zelena– Ela reconhece a voz da titia. Olha, ela vai chorar até a mamãe chegar, então (faz surgir um ursinho), a distraiam com isso. Até daqui a pouco meu amor( beija a mãozinha da sobrinha e sai)

A ruiva retorna pra sua família.

Rebecca– Por que demorou?

Zelena– Fui ao banheiro.

Cora– Onde está o pergaminho?

Zelena faz surgir em sua mão e entrega a Cora.

Amy– Eu sabia que não entregaria o verdadeiro( quase sorri pra Cora)

Regina– Onde isso estava?

Amy– Depois eu te explico mãe(olha fixamente pra o caldeirão)

Regina olha pra mãe ainda surpresa.

As Mills fazem um circulo e Cora fala algumas palavras.

Ela corta uma mexa do próprio cabelo e joga no caldeirão enquanto lê o livro.

Cora– Preciso de uma gota de sangue de cada uma das 5 Mills.

A mais velha faz um pequeno furo nas duas mãos de cada Mills e recolhe a gota de cada uma e joga no caldeirão que começa a borbulhar muito forte.

Cora– Agora um pedaço do cabelo de uma Mills virgem.

Cora se aproxima de Rebecca que nega pra avó.

Cora– Isso é sério?(olha pra Zelena)

Zelena– A culpa não foi minha.

Cora–Qual é a sua idade garota?( olha pra Rebecca)

Rebecca– Eu sei tudo sobre você, sei que era mais nova que eu quando seu lacre foi retirado.

Cora– Olha aqui sua...

Regina– Isso é mesmo hora pra discutirmos sobre as virgindades?(fala nervosa)

Amy se aproxima de Cora.

Cora– Você é mesmo filha da Regina(ergue uma sobrancelha)

A garota e a avó quase dividem um sorriso, enquanto a mais velha corta uma pequena mecha do cabelo da neta e joga no caldeirão.

Surge uma nuvem multicor e todas observam.

Zelena– E agora?

Cora– Deem as mãos.

Elas se unem e Cora fala algumas palavras.

Mais uma vez a energia borbulha bastante.

Cora se solta das mãos de Regina e Zelena e entrega o pergaminho a Amy.

Cora– Leia.

Amy– Por que eu?

Cora– Você é a virgem da turma.

Amy confirma com a cabeça.

A garota lê o pergaminho enquanto as outras observam.

Quando ela termina surge uma fumaça azul.

Cora– A sua essência é azul?(se surpreende e olha pra garota)

Amy– É. Por que?

Cora– Por nada.

O céu fica nublado.

Zelena– O que está acontecendo?

Cora– Erga as adagas e extraia o poder da adaga.

Amy– Como?

Cora–Se concentre, olhe fixamente pra os objetos e extraia a força da adaga, depois jogue junto com a adaga.

Regina– Por que minha filha precisa extrair o poder da adaga?

Cora– Se ela jogar a adaga do jeito que está o poder vai junto e em qualquer momento ele pode reaver os poderes.

Regina– Eu quis dizer por que não você ou a Zelena?

Cora– Precisa ser ela.

Regina– Mas...

Cora–Faça( olha pra neta)

Amy fecha os olhos, respira fundo algumas vezes e ergue as adagas unidas.

A garota se concentra e seus olhos mudam de cor. Uma ventania toma de conta do lugar.

Cora– Agora Amy.

A garota consegue separar as adagas, da energia e joga a adaga e o poder no caldeirão.

Amy olha pra o pergaminho que muda pra cor azul.

Cora– Jogue o pergaminho no caldeirão.

Quando o pergaminho toca toda a mistura, o caldeirão borbulha mais forte e tudo explode.

O céu clareia consideravelmente.

No chão resta apenas a bengala daquele que foi o senhor das trevas.

Cora– Finalmente, adeus Rumplestiltskin, queime no inferno( atinge a bengala com fogo que se despedaça)

Uma forte energia as atinge e uma fumaça azul toma conta de Storybrooke.

Elas se olham espantadas.

O ar parece mais suave.

Rebecca– O que foi isso que nos atingiu?

Cora olha ao redor e olha pra suas próprias mãos.

Regina– Acabou?

Cora– Sim. Acabou!

Amy olha fixamente pra avó.

Zelena coloca as mãos na cintura e olha pra mãe nervosa.

Cora– O que foi?

Zelena– O que você fez?

Cora– O que devia ser feito.

Rebecca abre as mãos e não consegue sentir a magia.

Rebecca– Eu estou sem magia.

Amy e Zelena também tentam, mas em vão.

Regina– O que você fez?

Cora– Eu tirei a magia desse lugar.

Zelena– O quê?(fala entre os dentes)

Rebecca– Por que fez isso?

Cora– O que vocês queriam que eu fizesse?

Começa uma discussão entre quatro Mills, enquanto Regina observa e analisa a situação.

Como teve coragem?

Você está me criticando?

Devíamos criticar a quem?

Você não é nem uma santa.

Você muito menos.

Olha quem fala!

De todas eu fui a que menos causou desastres por aqui.

Mas que arrogância. Você é mesmo como a sua mãe

Você também não é uma maravilha de mãe.

Num certo momento a rainha grita chamando a atenção das outras.

Regina– Parem com sim( grita)

As 4 se olham e olham pra rainha.

Regina– Será que não percebem?

Zelena– O quê?

Regina– Isso foi a melhor coisa que poderia ter acontecido.

Zelena– Você está drogada? Como vamos nos defender sem magia?

Regina– Sem magia não teremos do que nos defendermos sua idiota.

Zelena– Para de ser inocente. A magia é o que nos protege de tudo. E idiota é você.

Amy– Minha mãe tem razão tia Zelena, sem magia estamos livres.

Rebecca– Gente, eu sei que estamos no meio de um dilema, mas vamos seguindo pra casa? Eu tô morrendo de fome e de sede.

Amy– Vamos por aqui(aponta) chegaremos mais rápido em casa.

Cora– Como sabe disso?

Amy– Tenho uma amiga loba.

As Mills vão andando caladas.

Depois de muito caminharem chegam até um riacho e resolvem se refrescar.

Rebecca– Parando pra pensar direitinho, realmente tudo fica mais fácil sem magia( molhando o rosto)

Zelena– Eu não concordo.

Regina– Sua imbecil,sem o senhor das trevas não há maldições ou criaturas magicas pra temer.

Zelena– Imbecil é você. Há outros perigos que precisam de magia.

Regina– E esse é o seu medo? Não tem coragem de enfrentar as coisas sem magia?

Zelena– A covarde aqui é você Regina. Lançou uma maldição pra fugir dos seus problemas.

Regina– Quem você pensa que é pra falar de mim? Você fez a mesma coisa. Eu lancei a minha maldição e não me arrependo.

Zelena– É claro que não se arrepende, ainda banca a santinha. E você ainda fala sobre covardia?

Regina– Falo sim, você é covarde verdinha. Está com medo de enfrentar os problemas sem sua vassoura?

Zelena– Ao menos a minha vassoura é uma arma. E você que usa maças?

Zelena e Regina avançam uma pra outras, mas Cora fica entre as duas.

Regina– Me solta, deixa eu quebrar essa feiticeira ridícula.

Zelena– Ridícula é você.

Cora pega na orelha de cada uma. Rebecca e Amy riem discretamente achando graça da cena cômica.

Cora– Vamos parar com isso?

Zelena– Me solta.

Regina– Solta a minha orelha.

Cora– Não.

Zelena– A culpa é sua idiota.

Regina– Minha culpa? Quem foi que trouxe ela?

Zelena– Eu a trouxe pra nos salvar. Idiota é você.

Regina– É você.

Cora puxa mais a orelha das duas.

As duas gemem.

Cora– Vão me escutar?

Regina e Zelena– Sim( resignadas)

Cora– Vão prestar atenção no que eu vou falar?

Regina e Zelena– Sim.

Cora– Ótimo.

Cora solta as duas que alisam as orelhas.

Cora– A magia foi embora desse lugar.

Regina e Zelena se olham e permanecem caladas.

Cora– Não existe mais senhor das trevas. Rumplestiltskin foi embora pra sempre. A nossa adaga enfeitiçada e a adaga dele se tornaram uma só no momento em que vocês o atingiram. Quando as pontas se tocaram elas criaram um só objeto mágico. Dois clãs se tornaram um só poder.

Amy– E foi destruído.

Cora– Sim foi destruído. Essa adaga se tornaria a mais perigosa e poderosa de todos os tempos. Pra que ela fosse destruída um sacrifício deveria ser efeito. E o sacrifício foi expurgar a magia desse lugar.

Zelena– Deveria ter nos comunicado antes. Como faz uma coisa dessas assim?

Rebecca– E isso é pra sempre?

Cora– Ainda não sei.

Regina– Como assim?

Cora– Há outras maneiras de trazer a magia de volta, mas as chances são muito remotas. Ao menos por enquanto a única coisa que eu posso garantir é que o Rumple não vai nos incomodar nunca mais.

Regina– Se não fosse por você ele não teria causado tanta dor.

Cora– Eu sou responsável por muita coisa, mas ele foi bem pior que eu. Ele queria sugar todo o poder do nosso clã pra ele. Se tornar o feiticeiro mais forte de todos os tempos e isso meu bem eu jamais permitiria.

Zelena– Engraçado você falar NOSSO clã. Você me abandonou no meio da floresta sem ao menos olhar pra trás.

Cora– Sim. A sua chegada destruiria todos os meus planos.

Zelena olha com raiva pra mãe.

Cora– Eu não pude ficar com você, mas nunca te abandonei por completo.

Zelena– Ah por favor. Você nem sabia que eu estava viva.

Cora– Sua ingrata. Você acha mesmo que eu deixaria uma filha minha com poderes solta por aí?

Zelena– E por que eu fiquei abandonada por lá?

Cora– É mesmo? Acha mesmo que aquela senhorinha simpática te dava doces ,era uma camponesa qualquer?

Zelena– Era você?

Cora– E como acha que você foi iniciada?

Todas se olham.

Zelena– Você...Foi você?

Cora– É claro que fui eu. Quem você achou que teria sido? Aqueles caipiras que te criaram? Eu te apresentei a magia. Eu fiz a sua iniciação e eu cuidei pra que você e sua irmã se encontrassem.

Zelena fica muito surpresa com as revelações de Cora.

Cora– Eu sinto muito por ter te abandonado Zelena, mas eu não poderia te criar. Eu era muito nova e eu sempre fui ambiciosa. Um bebê naquele momento estragaria tudo. Na época eu não enxergava mais nada além do poder.

Zelena– Eu cresci longe de você. Longe de uma família que me amasse e que me desse um lar. Aqueles caipiras, como você mesma os chamou, tentaram, ao menos a minha mãe adotiva, mas nunca foi amor de verdade.

Cora– Sei que vai ser muito difícil, mas espero que um dia me perdoe. Eu não soube ser mãe. Na verdade eu fui abandonada, fiz a mesma coisa com você por que eu não tinha um exemplo de mãe. Mesmo que isso não justifique o que eu fiz. Fui enganada por seu pai e você era a peça viva que me fazia lembrar dele.

Zelena– Então quis se livrar de mim.

Cora– Se eu quisesse me livrar de você eu teria abortado. Mas eu carreguei você por nove meses, eu sabia que aqueles camponeses te encontraria.

Zelena– Eu fui levada pra Oz num redemoinho.

Regina– Você não enxerga as coisas a sua frente não é?

Zelena– O quê?

Regina– Foi ela quem criou o redemoinho( olhando pra mãe)

Cora– Eu me assegurei que eles a encontrasse. Eles não tinham filhos e eu sabia que encontrar um bebê seria a salvação pra eles e pra mim. Eu não sabia o que era ser mãe( olha pra Regina que está com os braços cruzados) Pra falar a verdade, a Regina ficou comigo e a ela eu também não dei amor.

Regina– Você destruiu a minha vida.

Cora– Eu sei disso.

Regina– Destruiu a oportunidade de ver a minha filha crescer. Não me deu a oportunidade de ver a Amy dá os primeiros passos ou dizer as primeiras palavras...Arrancou a minha filha dos meus braços.

Cora– Você estava sem magia e Rumplestiltskin iria matar ela se eu não a tivesse levado comigo.

Regina– O quê?

Cora– Eu a levei pra que ela não fosse um alvo fácil pra ele. Meu interesse maior era criar uma guerreira Mills, mas quanto mais o tempo passava, mais eu a achava parecida com você quando era jovem. Doce e sonhadora.

Regina– Eu não sou mais doce e sonhadora graças a você. Eu me transformei num monstro por sua causa.

Cora– Regina, eu te peço perdão por tudo que eu te fiz minha filha. Eu estava sem o coração e tudo que eu queria era poder...Poder e mais poder. Eu não me importava com a sua felicidade, eu só queria que você também tivesse poder. Hoje eu enxergo o quanto estava errada. Quando você colocou o meu coração de volta e senti naqueles pequenos segundos que você merecia ser feliz, eu tentei dizer que a sua filha estava no país das maravilhas, mas o veneno tomou de conta do meu corpo.

Amy e Rebecca ficam completamente chocadas com as revelações.

Cora– Eu não sabia sobre o rei.

Regina enxuga as lágrimas.

Regina– Você me vendeu.

Cora– Eu sei e vocês duas não sabem o quanto me arrependo por ter destruído a vida das minhas filhas e netas.

As quatro se olham.

Cora– Eu prometo que vou tentar recuperar o amor de vocês e principalmente, conseguir o perdão. Nem que leve uma eternidade, eu vou provar que eu mudei e que quero a minha família unida.

Amy– Bom( finalmente se pronuncia), destruir o senhor das trevas já foi um bom começo.

Rebecca– Bom não. Ótimo! Ele era a nossa ameaça maior. Ele queria destruir a nossa família e agora estamos livres.

Amy– Isso é verdade. A Rebecca tem razão. Agora vamos pra casa.

Cora– Posso te perguntar uma coisa?

Amy– Claro.

Cora– Quando eu estava com o Rumple, sabia que eu estava fingindo?

Amy– Sabia.

Cora– Como confiou em mim depois de tudo que eu fiz?

Amy– Eu vi um brilho no seu olhar quando pegou a minha irmã nos braços. Eu sabia que o único sentimento que poderia te dar aquele olhar era amor. Além de tudo, eu ouvi seu pensamento quando você disse pra Zelena que a adaga surgiria nas mãos dela, quando ela se tele transportasse.

Cora– Você é mais forte do que eu imaginava. Perdoe-me por tudo que eu fiz você passar Amy, eu fui cruel e me arrependo.

Amy– Eu te perdoo sim.

Zelena, Regina e Rebecca a encara.

Amy– Todos nós fomos dignos de uma segunda chance. E o que você fez pra salvar a minha mãe e minha irmã na hora do parto, e hoje salvando a minha vida foram grandes provas de que você realmente quer mudar.Somos uma família e nos mantermos afastadas é perda de tempo.

Amy e Cora se abraçam, causando emoção nas duas e expectativa nas presentes, principalmente em Regina.

Rebecca– Amy tem razão. Somos as Mills e devemos nos unir.

Regina e Zelena se olham e reviram os olhos.

Todas começam a caminhar.

Um pouco pra trás Amy fala com Cora.

Amy– No pergaminho apareceu o meu nome, o que isso quer dizer?

Cora– Que você é a minha escolhida.

A garota não compreende, mas resolve guardar seus questionamentos pra depois.

Cora– Regina.

A morena a olha desconfiada.

Cora– Foi mãe.

Regina– O quê?(confusa)

Cora– A primeira palavra da sua filha foi mãe.

A morena fica tocada e olha pra Amy que se apressa e a abraça com força.

Regina– Vamos rápido, eu estou morrendo de saudades da minha filha( amparada por Amy e Rebecca)

Elas seguem com destino do haras.


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Notas finais do capítulo

Pedido especial. Gostaria que me enviasse uma mensagem pelo email, para que eu possa mandar uma mensagem bem especial pra vocês. O endereço é amy.mills24@yahoo.com.br