Meant to be escrita por lgbellamyt


Capítulo 22
Cinco corações!


Notas iniciais do capítulo

I'm back, bitches! Somos 6 mil visualizações na fanfic, to chocada viadonssss, adoro chega choro. Muito obrigada por todos os comentários e todas as visualizações, vocês são massa demais! ❤️

Bem, temos mais um capítulo onde Hank volta a trabalhar e Olivia mostra seu lado mamãe. Enjoy e me deixem comentários, por favor!

Ps1: A parte em Itálico é um flashback.
Ps2: Pra quem não sabe, o nome da fanfic significa "Destinado a ser" e por isso tem uma parte em Itálico e negrito no capítulo, vocês vão entender.



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A vida de Olivia costumava ser sem amor, felicidade e emoções. A sua rotina era corriqueira, de casa para o trabalho e do trabalho para casa; ela chegou a tentar alguns relacionamentos mas todos eles tinham conflitos de interesses e a pessoa que ela achava que gostava dela lhe dava um belo pé na bunda. Ou as pessoas se assustavam pelo fato de Olivia querer formar uma família e a deixavam, a ideia de se prender a alguém e de ter um filho com ela parecia bastante assustadora para os homens com quem ela tinha se relacionado.

Exceto Hank. Ele era tudo o que ela tinha sonhado em sua adolescência quando costumava acreditar em amor a primeira vista, príncipes encantados e almas gêmeas. Hank foi o único que aceitou ficar com ela mesmo sabendo que ela tinha seus problemas pessoais e que as vezes os demônios dentro dela perfuravam suas cicatrizes e a vinha atormentar e ela voltava a escuridão de ser uma sobrevivente e sofrer tanto por isso. A primeira coisa que ela aprendeu na academia de polícia foi: não se culpe por ser um sobrevivente! Mas, ela costumava ter flashbacks e quando isso vinha a acontecer ele sempre estava ali para lembra-lá de que ele não era William Lewis, de que ela estava segura agora, que ele iria abraçá-la e passar a noite inteira com ela e protegê-la de todo o mal que pudesse aproximar-se dela. Olivia acreditava nele, por isso que ela deixou que ele conhecesse todas as Olivias existente dentro dela; a Olivia traumatizada, quebrada, estragada. A Olivia mãe que protegia seu filho de tudo. A Olivia mulher que podia passar de sexy e safada para romântica e carinhosa em uma fração de segundos. E ela estava ansiosa para mostrar-lhe a Olivia esposa.

A princípio, ele se apaixonou pela Olivia profissional que lutava com unhas e dentes pelas vítimas, pela Olivia que gritava por quem não podia ou não tinha forças para gritar, a Olivia que dava voz a quem não tinha, a Olivia que via a verdade onde ninguém poderia ver e por um breve momento ele desejou que todas as mulheres fossem iguais a ela e lutassem uma pelas outras e compreendessem que juntas seriam mais fortes.

Por enquanto, ela contentava-se em mostrar-lhe a Olivia com todo seu instinto de mãe. Ela tinha abraçado Erin e Meredith como um dia fez com Noah, a diferença era que Noah era oficialmente dela e as duas meninas não mas o amor que ela sentia era um amor de mãe, carregado de vontade de protegê-las de todo mal existente no mundo.

Erin era uma mulher adulta, sabia se cuidar muito bem mas ela sabia que existia um espaço pra ela chorar no ombro de Olivia, que ela podia contar o que quer que fosse pra Olivia e a mulher não iria julga-lá, apenas iria ajudá-la a lidar com os problemas.


Meredith e Noah necessitavam de toda sua atenção e amor, eram apenas duas crianças com uma infância que começara de um jeito ruim e que ela iria certificar-se de que sentiriam-se amados e protegidos durante todo o resto de sua vida. Crianças essas que clamavam por sua atenção naquele momento. 'C'mon tia Livvie, vamos brincar!' Meredith estava puxando-a pelo braço, Olivia estava deitada no sofá encarando o teto e Deus sabe que ela estava odiando ficar em casa o dia inteiro sem fazer absolutamente nada, ela precisava ocupar sua mente em alguma coisa, ela precisava trabalhar, ela sentia falta de Nova Iorque mas tentava entender que Chicago era sua casa agora, era onde seu coração deveria estar.

'Mamãe, brincar.' Noah chamou sua atenção, o bebê estava andando pela sala puxando seu carrinho de brinquedo por uma corda presa ao mesmo, ele sorriu para ela mostrando-lhe todos os dentes e o sorriso lhe foi retribuído.

Olivia sentou Meredith em uma perna e Noah na outra. 'Ok, vamos fazer assim: nós não podemos sair para brincar porque está nevando e vamos ficar doentes. Mas, eu posso fazer bolo de chocolate! Que tal?'

'Soa bom pra mim.' Meredith respondeu, balançando a cabeça afirmativamente parando apenas quando Olivia depositou um beijo no topo de sua cabeça em seguida fazendo o mesmo com Noah que enlaçou os braços no pescoço da mãe.

Olivia levantou-se deixando as duas crianças sentadas no sofá da sala e assistindo algum programa para crianças que ela sabia cantar todas as músicas infantis que tocavam. Consequências da maternidade, ela pensou. 'Não abram a porta pra ninguém e não façam muita bagunça.' A mulher mais velha avisou, logo retirando-se da sala e adentrando a cozinha.

Era impossível controlar sua mente de trazer-lhe lembranças das noites de amor que teve com Hank naquela cozinha, as tantas vezes em que ele a teve sobre o balcão, a mesa, e até mesmo encostada na parede. Ela suspirou, Chicago estava nevando mas seu corpo continuava pegando fogo e era tudo culpa de Hank Voight.

Olivia finalmente andou para a cozinha e certificou-se de que tinham ingredientes suficientes para fazer o bolo, a forma em que a batedeira girava batendo a massa a sua mente girava junto levando-a a vários momentos que tinha vivido desde que Hank entrou em sua vida, claro que tiveram momentos ruins também, como quando eles tiveram umas briguinhas bobas e ela chorava de raiva mas a maioria eram memórias felizes do tempo em que ela começou a sentir-se amada e ela iria agarrar-se a essas memórias que para outros seriam tão pequenas e para ela eram motivos de felicidade.

Era domingo e Nova Iorque estava em um clima agradável, as ruas sempre cheias de carros e o vai-e-vem de pessoas que passavam entre eles, algumas com pressa esbarrando uma nas outras, pessoas impacientes atrás de senhoras de idade que andavam lentamente, gente de todas as cores, latinos, americanos, asiáticos, todo tipo de gente podia ser visto em Nova Iorque.

No vai e vem das pessoas Olivia era apenas Olivia, o chão aos seus pés puxava-a para um poço fundo de realidade mostrando-lhe como sua vida tinha mudado em uma viagem a uma cidade fria chamada Chicago. Olivia tinha sempre que fazer um esforço enorme apenas para colocar um pé na frente do outro e seguir sua vida depois de tantas desilusões amorosas, pessoas e profissionais mas agora ela não era apenas ela. Agora ela era ela, Noah e Hank. Eles não tinham conversando sobre namoro antes mas ela sentia como se toda sua vida tinha sido desperdiçada procurando amor em lugares errados e agora que encontrara ela não poderia ser mais feliz. A vida de três pessoas batendo tão forte no coração dela que ela jurou ser capaz de ouvi-lo bater em meio ao barulho da turbulenta cidade de Nova Iorque.

Ela ajeitou Noah em seus braços e apressou os passos adentrando o aeroporto, ela esperou pacientemente sentada em uma cadeira desconfortável mas ela iria permanecer ali até que a pessoa que ela esperava viesse ao seu encontro. Não demorou muito para um par de olhos verdes escuros encarar seu olhos castanhos claro, ele sorriu para ela enquanto arrastava uma mala com a mão esquerda ele acenou para ela com a mão livre. Eles ficaram mais perto, Hank poderia sentir o cheiro de erva doce, que estava impregnado nela, adentrado suas narinas e lhe causando uma sensação de bem estar.

Voight não podia ajudar, ele sentiu tanto a falta dela como ela sentira a falta dele e tê-la ali tão perto estava causando-lhe arrepios pelo corpo e o cheiro doce dela embriagando-o deixava-o cada vez mais tentado a beija-lá na frente de todo mundo. 'Oi!'

'Oi!' Ela respondeu, ajeitando Noah em seu colo. 'Nem pense nisso!' Olivia avisou quando sentiu-o enfiar seus dedos na parte de trás dos seus cabelos e colar sua testa na dela, as bocas a pouco centímetros de distância.

'Eu não vou beijar você se você não quiser, mas eu sei que você quer, Liv.' Olivia nunca iria cansar de elogia-lo em sua cabeça, ele era tão respeitoso, nunca invadindo o espaço pessoal dela, sempre respeitando-a e demonstrando afeto. Hank Voight para Olivia Benson era completamente diferente do homem que ela tinha conhecido, o homem que lutava pelas vítimas de forma errada -pelo menos para ela, era errada- e sempre passando por cima da lei. Com Olivia, ele era sempre amoroso e respeitoso, nunca fez nada com ela que ela não quisesse e não consentisse. Eles estavam trocando mensagens e se vendo há meses e ainda não tinha rolado nada sexualmente e ele respeitava o tempo dela, o espaço que ela queria para recuperar-se de todos seus traumas. É claro que não faltaram chances deles fazerem amor, mas aos 45 do segundo tempo ela dizia "Não!" e ele parava, sem contesta-la, sem força-la a nada, ele sempre ficava lá para que ela sentisse a sua presença e saber que enquanto ele vivesse ela nunca mais iria viver sozinha, nunca mais iria ter que lidar com os problemas sozinha, dali pra frente eles iriam passar por tudo juntos. Hank Voight era o homem perfeito para ela e ela não podia fazer nada além de agradecer ao destino por ter posto aquele homem na sua vida, Deus sabe o quanto ela era grata por ter alguém pra dividir as dores, amores e felicidade agora. Alguns relacionamentos eram apenas destinados a ser e agora ela entendia que o relacionamento deles era obra do destino, todos os outros relacionamentos que ambos tiveram não valiam de mais nada porque agora eles eram um só.

Hank Voight tinha lhe dito que agora ela não era só, e que o coração dele batia por três em um só; Ela, Ele e Noah!

'Eu quero cinco corações!' Benson disse quando tirou o bolo do forno, colocando no balcão e sentindo Hank agarrar-lhe por trás e depositar beijos em seu pescoço. Ela virou para ele para estudar a sua reação.

'O quê?' Hank parecia confuso, a sua testa estava franzida e ele não estava entendendo nada do que ela queria dizer.

Olivia tratou-se de explicar. 'Uma vez você me disse que eu não era mais sozinha e que seu coração batia por mim, você e Noah. Agora nós temos Meredith, somos quatro. Mas eu quero mais um!' Os seus olhos estavam grudados um no outro, sua mão acariciando o rosto dele enrugado pelo tempo e agora ele parecia entender mais o que ela estava falando.

'Você quer um bebê?' Hank perguntou, só para ter certeza.

'Eu quero um bebê!' Olivia disse e tudo que ela pode sentir foi a boca dele na sua, a língua dele pedindo passagem para passar e ela entendeu aquilo como uma forma inusitada de dizer "Sim!"


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Notas finais do capítulo

Whaaaaat? Olivia quer um bebê, e agora, José? Ah é só pra lembrar que a personagem não tem a mesma idade que a Mariska, Olivia tem 48 (acho que é isso) anos então há uma -pequena-chance dela ficar grávida sim, mas não sei, vou pensar se ela e vocês estão merecendo essa felicidade hahaha. Deixem comentários, por favor!



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