Meant to be escrita por lgbellamyt


Capítulo 1
Vocês já sabem o que está acontecendo.




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Olivia não conseguia deixar o seu corpo seguir sua natureza e levar o ar até seus pulmões, ela estava parada, estática, esperando o que quer que fosse acontecer naquele momento. Como um ato de defesa, nós sempre esperamos o pior das pessoas, sempre esperamos que elas vão nos deixar ou nos ferrar, porque no final de tudo, é isso que elas fazem. E o nosso cérebro, como um mecanismo de defesa, nos faz não ter esperanças sobre aquilo, porque se o pior vier você poderá ter um plano para lidar com aquilo, e se o melhor vier seria a mesma coisa. A espera até a juíza dizer o que seria decidido estava fazendo-a passar mal. Foram segundos que pareciam longos minutos e até horas, até a juíza dizer o que ela tanto esperou ouvir.

‘Parabéns, Olivia. E para você também Noah Porter Benson.’ A mais velha disse para o alívio de Olivia e até do próprio Noah que teria sua mamãe para sempre.

O ar finalmente estava seguindo sua natureza pelo corpo de Olivia e o seu coração parecia a buzina de um carro em meio ao trânsito congestionado; batia cada vez mais forte, até ela encontrar o olhar do seu pequeno que lhe olhava curioso esperando ela lhe explicar o que estava acontecendo, mesmo que ele não fosse capaz de entender.

‘Nós conseguimos, meu amor.’ Ela o encarou sorrindo e as lágrimas pingaram de seus olhos. Ela finalmente olhou para Lagan que estava ao lado dela e depois para a juíza e sorriu para eles em agradecimento. ‘Obrigada!’ Disse, com a voz embargada pelo choro. Noah entrelaçou seus bracinhos no pescoço dela e com certeza, se pudesse entender aquela situação, ele diria algo para a consolar a sua mamãe. Mal sabia a criança que aquelas lágrimas eram de felicidades e não de tristeza.

Era hora de ir para casa.

xXx

A pequena festa rolava na casa de Olivia. Ela já estava ciente sobre a saída de Nick, sabia que era o melhor para ele, mas ainda assim estava triste por ele e por outras coisas que ela preferia guardar para ela. Vez ou outra ela pegava-se olhando para a porta, esperando, esperando, esperando... E nada!

Amanda já tinha lhe perguntado se ela estava esperando alguém, e ela mentiu dizendo que não. Mas ela sabia que não havia sido tão convincente assim, uma mulher conhece a outra e ela sabia que Lucy também desconfiava de algo.

Noah estava sentado no chão da sala brincando, e nos sofás estavam Amanda, Nick, Fin, Carisi, Barba, Lucy e Olivia. Todos estavam felizes, conversavam animados sobre assuntos diversos.

Até que a campainha tocou. Olivia demorou tanto para decidir se abria a porta ou não, que Lucy até se ofereceu para abrir a porta. O som não cessava fazendo-a concluir que a pessoa do outro lado da porta estava bastante impaciente, ela levantou-se do sofá, ajeitou o vestido azul bebê e seguiu até a porta.

A mão na maçaneta queria abrir a porta, ao mesmo tempo que não queria. Se fosse quem ela estava pensando, ela estava muito brava com a tal pessoa para sequer olhar para sua cara. Respirou fundo antes de rodar a maçaneta da porta e puxá-la para dentro, revelando a pessoa a qual ela estava esperando: Hank Voight.

‘Eu tentei chegar a tempo mas eu não consegui, tiveram uns imprevistos e...’ Só então ele se deu conta de que a babá e todo o esquadrão de vítimas especiais estava os encarando, Noah ainda estava entretido nos seus brinquedos e provavelmente não notou o silêncio, até que Voight deu um “Oi” para as pessoas que lhe olhavam curiosas e formando teorias em suas pequenas cabeças.

Noah o olhou, com um pedaço de lego na mão o menino correu até a porta, em seus passos curtos, mas rápidos. A voz mais fofa que eles já ouviram em suas vidas falando “Papa”, até encostar nas pernas de Voight e esticar os braços pedindo colo.

Hank Voight paralisou.

Olivia Benson paralisou.

E todas as outras pessoas na sala também.

Hank pegou o menino no colo. ‘Ei, garotão.’

Olivia finalmente “desparalizou” e abriu caminho para que ele entrasse, o silencio incomodava todo mundo mas ninguém ousaria perguntar o que estava acontecendo. Exceto Amanda.

‘Ok... O que diabos está acontecendo aqui?’ O sorrisinho no rosto e o olhar para Lucy esperavam uma resposta.

‘Nada!’ Olivia e Hank responderam em uníssono.

‘Eu não sei de nada.’ A jovem Lucy respondeu.

‘Não tem nada para saber.’ Olivia respondeu com as duas sobrancelhas arqueadas, encarando a babá.

‘Você está muito nervosa para quem não tem nada para dizer.’ Disse Amanda, disposta a descobrir o que estava acontecendo.

O riso de Voight encheu a sala, Olivia o fuzilava de rabo de olho. ‘Ok, pessoal. Vocês já sabem o que está acontecendo.’ Hank disse, enquanto colocava Noah de volta no chão e o pequeno brincava novamente.

‘Henry Voight!’ Benson bateu o pé e colocou as mãos na cintura; típico dela. Voight apenas riu, levantando as mãos em forma de rendição. Todo mundo já sabia, não adiantava mais esconder.

‘Eu sabia!’ Todos da sala gritaram em uníssono, em meio a sorrisos.

A sargento puxou ele pelo braço até a primeira porta que viu na sua frente, jogando ele ali dentro e entrando logo em seguida.

Olivia começou a andar de um lado para o outro enquanto fazia gestos com as mãos e brigava com ele. ‘Você está ficando maluco? Você chega aqui e fala para eles sobre nós sem ao menos ter falado algo comigo. Quem você pensa que é? Você não veio para o batizado do meu filho, que a propósito, começou a chamar você de papai. Você nem mesmo esteve comigo na hora que eu mais precisei e agora você chega aqui, como se nada tivesse acontecido e ainda fala sobre nós para o MEU esquadrão. Eu sou a chefe deles, não você! Você não tinha esse direito!’ Ela apontou o dedo para o seu rosto, posicionada em sua frente e com a outra mão em sua cintura.

‘Você fica linda toda estressada, você sabia disso?’ Ele tocou seu rosto de leve, e ela suspirou com o toque. Mas depois lembrou-se da situação em que estava, e de que precisaria descontar sua raiva. Deu um tapa na mão dele e a retirou do seu rosto.

‘Não me venha com essa. Eu estou muito brava com você, eu nem deveria ter deixado você entrar aqui. Deveria mandar você de volta pra Chicago.’ A voz dela era mais baixa agora.

‘Erin levou um tiro.’ Justificou-se.

‘O QUÊ?’ Começou a gritar de novo.

‘Pare de gritar." Voight disse uma palavra por vez, dando uma pausa entre elas enquanto aproximava seu rosto do dela.

‘Não!’ Ela quebrou o resto de distância que sobrava. Sua testa encostada na dele, seu nariz encostado no dele, e as bocas quase se encontrando. Os olhos fixados um no outro, ele rodeou a cintura dela com seus braços e andava fazendo-a andar para trás até suas costas baterem no que seria uma cômoda. As mãos grandes passeando na lateral do corpo dela, levantando o vestido dela até a cintura. Revelando sua calcinha branca de renda que entrava em contraste com a pele morena de Olivia, ele passou a mão pelas coxas dela, em seguida indo até a sua bunda e a apertando. A boca no pescoço dela, beijando e chupando o local e ela tentava se segurar para não gemer. Ele apertava a bunda dela com as duas mãos.

‘Você é linda.’

As mãos ainda passeando na lateral do corpo dela.

‘Gostosa.’ Ele apertou a sua cintura e fez ela sentir, em sua coxa, a ereção dele.

‘Pare com isso.’ Ela pediu sussurrando, implorando para que ele parasse pois sabia que se não parasse ela não iria se controlar.

Voight passou as duas mãos novamente pela bunda de Benson, percebendo então quão pequena era sua calcinha. ‘E safada. Você está de fio dental porque sabia que eu viria.’

 ‘Eu estou de fio dental para não marcar o vestido.’ Tentou soar convincente o suficiente mas sabia que não tinha sido. Voight riu e sentou ela sobre a cômoda.

‘Admita, Olivia.’ Ele apertou sua intimidade por cima da calcinha, ela gemeu baixo. ‘Admita e eu paro.’ Propôs.

‘Então eu não vou admitir porque eu não quero que você pare, mas eu preciso que você pare. Nós temos visita e a qualquer momento alguém vai entrar por essa porta e não seria nada legal ver sua chefe transando em cima de uma cômoda.’ Ela pôs-se de pé, ajeitou o vestido e foi saindo do quarto. ‘A propósito, estou de greve. A partir de agora.’ Sorriu antes de sair do quarto, deixando um Voight muito excitado e descontente lá dentro.


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Notas finais do capítulo

Devo continuar? Reviews sempre são bem vindos!