Voltei para dentro de casa com um sorriso no rosto, que contagiou a todos, Peter sorria como se escondesse algo, e eu quis logo saber o que era, mas como era de se imaginar, ele não deu nenhuma pista.

— Vamos jantar? Não me olhe assim Maria, eu estou com fome. — Jeremy falou quebrando o silêncio e todos gargalharam, exceto Peter que o estudava, acho que ele nunca deixaria de ser um pai assim tão protetor.

— Eu também estou com fome! — Exclamei e fui andando para a cozinha.

Foi aí que reparei que Peter não havia me dado parabéns pelo meu aniversário nem nada assim, talvez ele estivesse esquecido, mas algo me dizia que ele havia feito de propósito.

Eu sentia o cheiro de comida vindo da cozinha e me perguntei quem estava cozinhando esse tempo todo, cheguei á cozinha e me deparei com uma mesa completamente ornamentada com flores brancas e azuis, e vários pratos de porcelana brancos, mas eu não liguei para nada disso quando olhei para ela, a lasanha que estava no centro da mesa, aquilo parecia tão gostoso.

Todos se sentaram e logicamente eu fui a primeira, me sentei ao lado de Peter e de Maria e estava me sentindo completa, o meu amor e a minha amiga, ambos ao meu lado e não tendo que escolher apenas um.

Meus pais também estavam ali e eu me sentia feliz por isso, mesmo a minha mãe tendo sido uma mulher terrível comigo, eu ainda a amava demais.

E Jeremy? Eu havia o conhecido há tão pouco tempo e ele já significava tanto para mim que era difícil me imaginar sem ele ali naquela mesa.

Lauren era a única que parecia desconfortável, talvez um dia ela se acostumasse com tudo isso, ou não, eu prefiro acreditar que sim.

Todos já comiam quando Peter bateu com o garfo em sua taça e todos o olharam inclusive eu, aquilo estava sendo confuso.

— Eu gostaria de aproveitar a presença de todos... Para fazer um grande pedido... — Ele começou e meu coração começou a palpitar, eu não tinha dúvida de que pedido ele iria fazer, eu não esperava, mas já havia visto muitos romances água com açúcar para saber como as coisas aconteciam.

— Eu sei que o aniversário é seu, e eu também sei que nem ao menos lhe dei parabéns, me desculpe, estava nervoso demais e me esqueci, mas mesmo o aniversário sendo seu, eu é que vou pedir um presente. — Ele disse e eu me levantei.

Peter se ajoelhou e retirou de seu bolso uma caixinha que continha um anel sem pedra alguma, era claramente uma aliança, meu coração disparou ainda mais quando eu vi aquele objeto, o objeto que nos ligaria para sempre.

— Jadeline Clarckson... Você aceita me aturar para o resto da sua vida? Ops, quer dizer, aceita se casar comigo? — Ele falou divertido e eu pus minhas mãos em minha boca em um típico gesto de choque.

Eu comecei a enrolar uma mecha de meus cabelos em meus dedos, fingindo estar pensativa e Maria e Jeremy caíram na gargalhada, meus pais pareciam estar felizes e Lauren não esboçava reação alguma.

— Acho que isso vai ser bem difícil visto que você é um homem muito malvado, senhor Guire, mas eu prometo que vou tentar! — Eu respondi e todos gritaram um ufa, eu ri e Peter se levantou.

Ele me puxou para si de uma forma bruta ignorando a presença de todos e me beijou de forma desesperada, como não me beijava há muito tempo, eu sorri entre beijos e suas mãos desceram para o meu quadril, em seguida ele parou o beijo com um selinho demorado.

Jeremy então tirou as mãos dos olhos de Maria e sorriu, ela o socou com força e eu não pude deixar de rir, Peter me puxou e me colou ao seu corpo, eu pude sentir o que ele queria naquele momento, e eu queria muito dar o que ele queria receber.

— Dá um jeito de tirar essa gente daqui... — Ele pediu e eu assenti.

— Gente, eu estou tão cansada... Acho que preciso ir dormir, se me dão licença... — Eu falei fingindo um sono desumano e Maria riu maliciosa.

Eu pisquei um olho para ela e em seguida puxei Jeremy pelo braço e subi as escadas, Peter disfarçava conversando sobre qualquer assunto com meu pai.

— Me conta agora, você e a Maria? Estão namorando? Ficando? Ou o quê!? — Perguntei exigindo respostas e Jeremy coçou a cabeça confuso.

— Olha... A Maria é muito legal e muito gata, põe gata nisso, mas eu tenho medo de magoá-la sabe? Ela parece ser tão pura, sério, não ria, estou falando sério... — Ele falava e eu prestava atenção em cada palavra que ele dizia.

— E eu tenho medo da Alice voltar e sei lá... — Ele continuou falando e dessa vez eu perdi a paciência, o soquei com toda força e ele gemeu de dor.

— Para de pensar no amanhã! Vive o hoje porra! — Gritei e ele pareceu chocado com minha agressividade.

— Calminha aí tampinha! — Ele falou enquanto eu cruzava os braços sob meus seios.

— Presta bem atenção no que vou dizer, a Maria é tão gostosa, mas tão gostosa que até as mulheres querem ela, então se você realmente a deseja, pegue aquela garota, porque a fila anda e a dela é bem extensa! — Falei sem pensar e o deixei sozinho no corredor.

" You're gonna be all I've needed
You make me feel like a dream
Whoever you are
Baby you are
The one I'm waiting for

You're my ever everlasting love
My ever everlasting love
And I'm never ever giving up
'Til your laying next to me
I'm lookin for that ever everlasting love
Forever ever kind of touch
And I'll never ever get enough
Baby we were meant to be

Ain't no use in wastin' my time
On just anybody, baby
I want exceptional original
Someone I can't deny
I'm in love with you already
I know it sounds crazy
But I hope you save all you got for me
Cuz, baby, you're all mine. " Everlasting Love - Fifth Harmony.

Entrei para o meu quarto e me deitei na cama, eu estava muito no clima, e foi ali deitada que finalmente a minha ficha caiu, eu vou casar! E eu tenho dezoito anos! Eu sei que isso é completamente estranho, mas eu sinto que esse casamento me fará ainda mais feliz.

A porta se abriu e meu futuro marido adentrou o quarto, ele não quis saber de nada, assim que me viu deitada na cama se jogou nela também.

Em seguida me puxou para cima de si, e me beijou, suas mãos desceram para o meu bumbum e ele o apertou com força, eu gemi, aquilo era bom, ele então desceu suas mãos para embaixo da minha blusa e a arrancou, eu estava apenas de sutiã agora e um sutiã muito sem graça, me senti envergonhada, mas logo esqueci da vergonha, nossos lábios se colaram outra vez.

Minhas mãos foram para a sua camisa, e eu abri cada um dos botões, e cada vez que eu via mais um pedacinho da sua pele, depositava um beijinho ali, Peter sorria com o gesto, mas ele parecia desesperado por mais, então rapidamente se levantou e prendeu meu corpo debaixo do seu, eu podia sentir a sua ereção sobre sua calça, e aquilo me excitava mais do que deveria, seus olhos estavam nos meus e nossas respirações descompassadas.

Eu desci devagar até a calça de Peter e arranquei dele vagarosamente, eu sabia que aquilo estava o torturando, pois ele me desejava por inteiro e eu também o desejava, enfiei a minha mão dentro de sua cueca e senti seu membro, estava incrivelmente quente, ele suspirou com meu gesto e eu terminei de tirar a sua calça.

Agora poucas peças de roupa nos vestiam, ele me puxou para si e desabotoou meu sutiã que caiu na cama, me deitou e apertou um de meus seios, enquanto chupava o outro, por Deus como eu queria que ele não parasse de fazer aquilo nunca, eu suspirei e levantei meus quadris na altura dos seus, ele então me puxou para o seu colo e voltou a me beijar.

Logo arrancou a minha calça e nossos sexos que se tocavam, imploravam para se unir de verdade, eu mesma me livrei da minha calcinha e em seguida da cueca de Peter e sentei devagar em seu membro, em seguida o beijei e comecei a me mexer sem parar, Peter sorriu, ele estava claramente muito excitado e eu também, continuei fazendo a minha dança.

— Oh Jade! — Ele exclamou ofegante, eu sabia que aquilo estava causando um grande efeito nele, não transávamos haviam alguns dias.

Continuei me mexendo agora em um ritmo mais rápido, aquilo estava se tornando divertido, eu estava me sentindo uma profissional do sexo fazendo aquelas movimentos todos e ver que Peter estava gostando era um incentivo a mais para continuar.

Eu sabia que eu estava no meu limite e mesmo assim continuei me mexendo até que Peter enfiou os dedos nos meus cabelos e com um abafado gemido anunciou a sua libertação, depois de alguns minutos eu também tive a minha.

Deitados assim juntinhos naquela cama, eu pude ter certeza de que ele era o meu destino, ele era o meu amor e eu era o dele, e eu tinha plena convicção de que nosso amor seria eterno, e se não fosse como um grande escritor um dia disse: "Que seja eterno enquanto dure" e de uma coisa eu tinha certeza, depois de tantas tribulações e conhecendo assim tanto os defeitos um do outro, fazíamos um ótimo par, um ótimo casal, e claro ótimos futuros esposos.

— Já ia me esquecendo... — Ele disse me olhando sereno.

— Parabéns meu amor. — Ele sussurrou no meu ouvido e em seguida beijou minha testa.