Aqueles olhos... ( Em Revisão) escrita por Amy Holly


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Tá desculpa de novo pela demora.



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Vou em uma loja de criança, compro umas coisinhas pra minha irmã, levo pra casa e vou pro Pata-choca e já encontro problemas. O Primo fez besteira e eu tenho que ir atrás desse vacilão. Vou atrás dele, passo pelo campinho e vejo ele lá, o chamo e vou o levando até o escritório, até que eu o empurro e ele pega o celular.

— Me dá isso aqui, você não vai ligar pra ninguém! - Pego o celular da mão dele.

— Não vou ligar pra ninguém, olha as fotos ai – Abro a galeria e vou passado as fotos e acho umas minhas de vestido e de lingerie.

Caraca, como que esse idiota conseguiu essas fotos? E o maior problema ainda é que vou ter que ficar com esse moleque na minha casa.

 Resolvo voltar pro escritório do Grego, já me preparando para levar uma bronca dele quando falar que não achei o moleque.

E como disse o Grego me deu uam pequena bronca, mas tivemos que vir no Jardim Colombo, não gosto desse lugar e tenho que vir por causa do vazilão do Máximo Somos recebidos com aplausos pelo Jávai e pelos seus capangas.

— Que prazer receber aqui o moleque piloto, Bazunga, Grego e a mulher macho.

— Mulher macho é a tua mãe - Vou pra cima dele, mas Grego me segura. Ele me defendeu e eles acabaram tento uma pequena discussão e tudo isso por culpa do Máximo.

 Nós voltamos para o Pata-choca, e eu e ele ficamos no camarote do bar por um tempo.

— Grego, falou - Me despeço.

— Falou - Ele fala e eu saio

 Fui buscar minha irmã, ainda bem que não encontrei a Marizete. Já tava indo pra casa quando Máximo me liga querendo pizza, compro e vou pra casa.

— Que demora - Ele fala quando eu entro.

— Sai da minha cama - Falo ao ver ele na minha cama, colo a pizza em cima da mesa - Sai, Máximo - Ele se levanta e eu sento a Maria na cama - Maria, que pizza?

— Quero, tia - Pego um prato, coloco a pizza e me sento ao seu lado.

— Onde essa pirralha vai dormir? - Ele fala de boca cheia.

— Pirralha é a... - Penso em não falar besteira perto dela - Na minha cama comigo.

— E eu? Pensei que a gente ia dormir junto, ai na cama.

Era pra ser uma piada?

— Você pensou o que? - Começo a rir - Ai, socorro - Digo entre gargalhadas e respiro fundo para falar - Dorme no sofá.

— Mas ele é minúsculo.

— Tem o chão também, é só escolher - Acabamos de comer e vamos dormir.

No outro dia:

Estou no escritório do Grego, ele está colocando pressão pra mim achar o cozido do Máximo.

— Ximena? - Danda aparece com a Maria no colo - A minha mãe teve que sair e deixou a Maria comigo, mas eu também tenho que sair.

— Ah tá, valeu - Pego a Maria no colo.

— Ximena... - Sereno entra no desmanche

— Que?

— Cadê aquele... - Ele para de falar ao ver a Maria - O que essa menina faz aqui?

— Não tem ninguém pra ficar com ela – a coloco em cima da mesa.

— O Grego não vai gostar nada disso.

— Ximena, o Grego tá te chamando – Bazunga me avisa.

— Fica aqui, tá? Não mexe em nada – falo com Maria.

— Tu vai deixar a mina aqui? – Sereno me olha estranho.

— Fica de olho nela - Subo pro escritório

— Meu, e o primo?

A primeira e a última coisa que o Grego me pergunta no dia é desse vacilão do primo dele.

— O mino sumiu, mas eu vou achar ele, é só ter mais um pouco de calma.

— Tá, mas olha se o Javaí achar ele primeiro... Já era.

Ele passa a mão pelos cabelos.

— To ligada - Saio do escritório e ele vem atrás de mim.

— Titia - Maria vem até mim e fica do meu lado.

— O que foi, Maria?

Convivo com ela a tão pouco tempo mas já sei quando tem alguma coisa errada com minha irmão.

— Esse animal bligou comigo - Ela aponta pra Sereno.

E agora o que faço? Rio dela ou bato nele?

— A mina queria mexer em tudo e eu não deixei, foi só isso.

— Espero que ter só isso mesmo, Sereno.

— Tu não tava deixando ela com a Dona Eva?

Grego chama minha atenção de volta pra ele.

— Tava, mas ela teve um compromisso e outra, ela não é parente nem nada pra ficar todo dia com a Maria Helena. Eu sei que não da pra ficar trazendo ela pra cá, mas eu vou dar um jeito.

— Se ela não te atrapalhar e você trazer o cuzido do Máximo... Pode trazer ela.

Sorrio pra ele.

— Tia tô com fome.

— Finalmente, né?! Grego vou no posto tirar isso - Levanto a mão para mostrar o gesso - E alimentar essa coisa- apronto pra Maria.

— Deixa ela ai, mano, os cachorro olha ela - Ele aponta pra Sereno e Bazunga - Vai lá

— Não conta comigo – Sereno diz puto.

— Tu faz o que eu mandar - O silêncio reina.

— Valeu, mas é melhor levar ela.

— Para de graça, tu tá de moto, como vai levar a mina?... Vai logo.

Me abaixo na altura de Maria.

— Se comporta, já volto com tua comida, quer alguma coisa, Grego?

— O bolo da tia Paulucha.

— Tu sabe que a tua tia não gosta que a gente vá lá.

Porque fui ser educada? Viu acaba nisso.

— Então não trás – diz emburrado já.

— Não falei que não vou, falei que ela não gosta.

— Eu quero ir com você- Maria abraça minha perna.

— Não vai, você vai ficar com o chefão aqui, mano- falou e deu um tapinha no peito.

Por Grego:

Depois que a Ximena saiu, eu subi com a criança.

— Senta aí - Aponto pro sofá e ela senta e vou para minha mesa- Qual foi? - Pergunto porque não aguentava mas ela me olhando.

— Você é algum parente meu?

Ué do nada mesmo?

— Não

— Você é namorado da Ximena?

Essa menina é fofoqueira pra caralho.

— Não. Qual seu nome mesmo?

— Maria Helena

— É grande demais... Leninha? Você gosta de Leninha?

— Mas Leninha é quase do mesmo tamanho que Maria Helena. Por que não me chama de Maria?

— Maria é muito comum, vou te chamar de Leninha.


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