Aqueles olhos... ( Em Revisão) escrita por Amy Holly
Notas iniciais do capítulo
Tá desculpa de novo pela demora.
Vou em uma loja de criança, compro umas coisinhas pra minha irmã, levo pra casa e vou pro Pata-choca e já encontro problemas. O Primo fez besteira e eu tenho que ir atrás desse vacilão. Vou atrás dele, passo pelo campinho e vejo ele lá, o chamo e vou o levando até o escritório, até que eu o empurro e ele pega o celular.
— Me dá isso aqui, você não vai ligar pra ninguém! - Pego o celular da mão dele.
— Não vou ligar pra ninguém, olha as fotos ai – Abro a galeria e vou passado as fotos e acho umas minhas de vestido e de lingerie.
Caraca, como que esse idiota conseguiu essas fotos? E o maior problema ainda é que vou ter que ficar com esse moleque na minha casa.
Resolvo voltar pro escritório do Grego, já me preparando para levar uma bronca dele quando falar que não achei o moleque.
E como disse o Grego me deu uam pequena bronca, mas tivemos que vir no Jardim Colombo, não gosto desse lugar e tenho que vir por causa do vazilão do Máximo Somos recebidos com aplausos pelo Jávai e pelos seus capangas.
— Que prazer receber aqui o moleque piloto, Bazunga, Grego e a mulher macho.
— Mulher macho é a tua mãe - Vou pra cima dele, mas Grego me segura. Ele me defendeu e eles acabaram tento uma pequena discussão e tudo isso por culpa do Máximo.
Nós voltamos para o Pata-choca, e eu e ele ficamos no camarote do bar por um tempo.
— Grego, falou - Me despeço.
— Falou - Ele fala e eu saio
Fui buscar minha irmã, ainda bem que não encontrei a Marizete. Já tava indo pra casa quando Máximo me liga querendo pizza, compro e vou pra casa.
— Que demora - Ele fala quando eu entro.
— Sai da minha cama - Falo ao ver ele na minha cama, colo a pizza em cima da mesa - Sai, Máximo - Ele se levanta e eu sento a Maria na cama - Maria, que pizza?
— Quero, tia - Pego um prato, coloco a pizza e me sento ao seu lado.
— Onde essa pirralha vai dormir? - Ele fala de boca cheia.
— Pirralha é a... - Penso em não falar besteira perto dela - Na minha cama comigo.
— E eu? Pensei que a gente ia dormir junto, ai na cama.
Era pra ser uma piada?
— Você pensou o que? - Começo a rir - Ai, socorro - Digo entre gargalhadas e respiro fundo para falar - Dorme no sofá.
— Mas ele é minúsculo.
— Tem o chão também, é só escolher - Acabamos de comer e vamos dormir.
No outro dia:
Estou no escritório do Grego, ele está colocando pressão pra mim achar o cozido do Máximo.
— Ximena? - Danda aparece com a Maria no colo - A minha mãe teve que sair e deixou a Maria comigo, mas eu também tenho que sair.
— Ah tá, valeu - Pego a Maria no colo.
— Ximena... - Sereno entra no desmanche
— Que?
— Cadê aquele... - Ele para de falar ao ver a Maria - O que essa menina faz aqui?
— Não tem ninguém pra ficar com ela – a coloco em cima da mesa.
— O Grego não vai gostar nada disso.
— Ximena, o Grego tá te chamando – Bazunga me avisa.
— Fica aqui, tá? Não mexe em nada – falo com Maria.
— Tu vai deixar a mina aqui? – Sereno me olha estranho.
— Fica de olho nela - Subo pro escritório
— Meu, e o primo?
A primeira e a última coisa que o Grego me pergunta no dia é desse vacilão do primo dele.
— O mino sumiu, mas eu vou achar ele, é só ter mais um pouco de calma.
— Tá, mas olha se o Javaí achar ele primeiro... Já era.
Ele passa a mão pelos cabelos.
— To ligada - Saio do escritório e ele vem atrás de mim.
— Titia - Maria vem até mim e fica do meu lado.
— O que foi, Maria?
Convivo com ela a tão pouco tempo mas já sei quando tem alguma coisa errada com minha irmão.
— Esse animal bligou comigo - Ela aponta pra Sereno.
E agora o que faço? Rio dela ou bato nele?
— A mina queria mexer em tudo e eu não deixei, foi só isso.
— Espero que ter só isso mesmo, Sereno.
— Tu não tava deixando ela com a Dona Eva?
Grego chama minha atenção de volta pra ele.
— Tava, mas ela teve um compromisso e outra, ela não é parente nem nada pra ficar todo dia com a Maria Helena. Eu sei que não da pra ficar trazendo ela pra cá, mas eu vou dar um jeito.
— Se ela não te atrapalhar e você trazer o cuzido do Máximo... Pode trazer ela.
Sorrio pra ele.
— Tia tô com fome.
— Finalmente, né?! Grego vou no posto tirar isso - Levanto a mão para mostrar o gesso - E alimentar essa coisa- apronto pra Maria.
— Deixa ela ai, mano, os cachorro olha ela - Ele aponta pra Sereno e Bazunga - Vai lá
— Não conta comigo – Sereno diz puto.
— Tu faz o que eu mandar - O silêncio reina.
— Valeu, mas é melhor levar ela.
— Para de graça, tu tá de moto, como vai levar a mina?... Vai logo.
Me abaixo na altura de Maria.
— Se comporta, já volto com tua comida, quer alguma coisa, Grego?
— O bolo da tia Paulucha.
— Tu sabe que a tua tia não gosta que a gente vá lá.
Porque fui ser educada? Viu acaba nisso.
— Então não trás – diz emburrado já.
— Não falei que não vou, falei que ela não gosta.
— Eu quero ir com você- Maria abraça minha perna.
— Não vai, você vai ficar com o chefão aqui, mano- falou e deu um tapinha no peito.
Por Grego:
Depois que a Ximena saiu, eu subi com a criança.
— Senta aí - Aponto pro sofá e ela senta e vou para minha mesa- Qual foi? - Pergunto porque não aguentava mas ela me olhando.
— Você é algum parente meu?
Ué do nada mesmo?
— Não
— Você é namorado da Ximena?
Essa menina é fofoqueira pra caralho.
— Não. Qual seu nome mesmo?
— Maria Helena
— É grande demais... Leninha? Você gosta de Leninha?
— Mas Leninha é quase do mesmo tamanho que Maria Helena. Por que não me chama de Maria?
— Maria é muito comum, vou te chamar de Leninha.
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