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Depois que eu quase revirar os nove reinos atrás da chave, a encontro e vou para o desmanche.

Sereno: Ainda bem que tu chegou.
Ximena: O que aconteceu?
Sereno: O Grego tá brigando com o doutor lá. - ele declara e eu subo correndo para o escritório, quanto entro vejo Bazunga e o Paletó, tentando separar os dois.
Ximena: Meu, o que é isso?! - me coloco no meio dos dois.
Grego: Volta pra casa, Ximena.
Gabo: Você não manda nela, seu marginal
Ximena: Chega! - grito. - O que levou vocês a fazer isso?
Gabo: Eu vim aqui... - ele para de falar olha para o Paletó, que ainda o segurava. – Me solta, imbecil! - o Raul solta ele e o Grego empurra o Bazunga, que também o segurava.

Gabo: Vim aqui com boas intenções; recontratar o meu funcionário.
Grego: Que agora é meu. - ele rosna.
Ximena: Na boa, Gabo, tu já não tinha chutado o Paletó?
Gabo: Sim. O problema é que ele deixou um trabalho incompleto, e não fez o que deveria fazer. - ele olha para o Paletó com raiva.
Raul: Gabo, é que... - ele tenta se explicar.
Grego: Cala a boca. - Grego interrompe. – Tu não tem que ficar se explicando pra esse...
Gabo: Esse o que? - ele desafia Grego a continuar com o insulto.
Ximena: Na moral, eu deixei minha menina em casa doente, pra vir aqui separar briga de galo?
Gabo: Sua irmã está doente?
Ximena: Sim, bronquite.
Gabo: Vamos... Eu a levo pra um hospital. - ele segura meu braço.
Grego: Tira a mão dela. - ele dá um soco em Gabo e me empurra pra perto do Bazunga, que me segura antes que eu caia. - Ninguém saí da minha área depois disso tudo, doutor. - ameaça.
Gabo: Não tenho medo de você, Gregório.

Grego vai até sua mesa e abre a gaveta.

Ximena: Grego, não. - eu vou até ele. - Por favor, se você fizer alguma coisa com o Gabo, não vai ser como um outro cara qualquer, tu vai parar em cana. - olho nos olhos dele.
Raul: Escuta a Ximena, Grego.
Ximena: Cala a boca Raul! Isso aqui também é culpa sua.
Raul: Minha? Não sei como. É você que seduz os dois. - ele aponta pra Grego e Gabo. - A ponto do doutor Gabriel Brenner apanhar de um marginal, e tudo por causa de uma favelada qualquer.
Bazunga: Tu já era, Paletó. - eu dou um murro em Raul, que cai no chão.
Ximena: Me respeita, seu...- Bazunga me segura. Não sei porque ele ainda insiste em me parar quanto tô com raiva. – Me solta Bazunga.
Grego: Não. Fica quieta ai. - ele olha pro Gabo. - Tu ainda quer esse lixo? - ele aponta para Raul.
Gabo: O que você vai fazer com ele?
Grego: Quer mesmo saber?
Gabo: Só não o mate, Grego. O que eu vou fazer é mais prazeroso de se presenciar.
Ximena: E o que você vai fazer?