Enquanto houver nós. escrita por sahendy


Capítulo 17
Eu não quero mais... Ou quero?


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Muito obrigada a todos que leram e comentaram. Eu amo vocês. Que Deus e a Virgem de Guadalupe as abençoe sempre!



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– Acho que eu e Carlos Daniel terminamos...

– Não pode ser amiga, entra e me conte!- Célia me diz. Pega a minha mala que não obtém quase nada, me sentei enquanto ela prepara o café. - Me conta tudo Paulina.

– Eu peguei Leda Duran sentada no colo de Carlos Daniel.

– O que? Como assim?! Me explica.

– Essa Leda foi visitar a Elizabeth, bom é o que eu acredito e quero acreditar, mas ela sempre foi bem atirada e dá em cima do Carlos Daniel, nisso num momento em que eu sai da sala e quando voltei encontrei ela no colo de Carlos Daniel, na hora quando pedi explicação ele me disse que ela havia sentado na hora em que cheguei e que aquilo não era nada...

– Então amiga...

– Porém, Leda se levantou vindo me dizer com toda a convicção do mundo que os dois sentiam atração um pelo outro.

– Vagabunda! - Célia me diz com ódio dela.

– Vagabunda é pouco... - Eu digo colocando a mão na boca.

– Meu Deus se você está xingando ela é porque deve ser mesmo. E aí o que você disse para ele?

– Bom, depois eu tive que ouvir os dois, e ela me disse que eu era a mais errada dali pelo simples fato de ser amante e morar dentro da casa do casal, e é verdade... Mas, eu estava tão irritada com ela e acabei dando uma bofetada nela.

– AAAAAAAH! - Ela grita. - Amiga... E aí como o gos... perdão, como o Carlos Daniel ficou?

– Ele achou que eu iria perdoa-lo. Mas, eu não posso ser amante dele mesmo, olhe bem para mim Célia, eu nunca faria isso, e nem me reconheço mais.

– Paulina, preste atenção... Eu sou a tua amiga desde que éramos crianças, eu conheço você. Você é a melhor pessoa do mundo, e a última vez que você se relacionou e amou mesmo um cara foi o Osvaldo. Mas, com Carlos Daniel é diferente, você anda nas nuvens, fala dele e seus olhos brilham, olha bem para você. Seu pé não para de bater e desde quando você iria bater em alguém ou xingar? Você sabe que o ama. E eu realmente boto fé nele, acho que ele não teve culpa e sim a Leda Duran. Pensa nisso boba, toma aqui o teu café.

Tomei o café e fiquei pensando naquilo que Célia me disse, depois de tomarmos café, sai em busca de um emprego nem guardei as malas, fui em empresas grandes com a esperança de pelo menos ser faxineira e nem assim me deixaram, fui em outras cafeterias e sem sorte, encontrei uma floricultura. Eu amo flores, e então para a minha surpresa eu conhecia a dona da floricultura, era a minha amiga de colégio Viviana, não nos víamos há uns 3 anos.

– Paulina Martins!!! - Ela diz meu nome num tom de felicidade vindo me abraçar.

– Viviana! Meu Deus, quanto tempo...

– Como você está? - Ela me pergunta.

– Estou bem e você?

– Bem. Me diga, o que você veio fazer aqui na floricultura? Quer dar flores a alguém? É só falar que eu ajudo.

– Bom, Viviana... Na verdade, eu vim te pedir um emprego.

– Sério? Bom, mas é claro amiga. Você pode trabalhar aqui.

– Muito obrigada Viviana. Posso começar agora se você quiser.

– Não amiga, pode voltar amanhã ás 9 horas da manhã, está bom para você?

– Está ótimo, mas o que eu devo fazer aqui?

– Você pode me ajudar nas contas e a preparar cada arranjo de flor.

– Viviana eu nem sei como te agradecer. Sério. Obrigada! Então, até amanhã que agora eu tenho outro compromisso.

– Tudo bem, beijos amiga. - Nos levantamos e nos despedimos. Sai da floricultura muito feliz pelo emprego novo e fui a procura de uma casa para eu morar, pois não poderia ficar com a Célia para sempre. Mas, não obtive sorte era tudo muito caro, e todo o dinheiro ainda da cafeteria estava guardado e só daria para pagar uns 5 meses de aluguel, e eu não saberia como organizar tudo para pagar água, luz, gás e o meu transporte para o trabalho. Como eu ia andando da minha casa até a cafeteria poderia fazer o mesmo. Porém, o bairro por lá era ruim e não dava mesmo para morar ali.

A noite volto para a casa de Célia louca para contar a novidade a ela sobre a floricultura, assim que entro e sento ao sofá, Carlos Daniel aparece do quarto de Célia.

– Precisamos conversar. - Ele me diz.

– Precisamos? - Eu pergunto. - Precisamos mesmo Carlos Daniel?

– Precisamos sim meu amor.

– Não me chame de meu amor, não podemos ter nada juntos, você sabe disso.

– Mas, eu não quero ter que ficar longe de você Paulina, não me deixe por favor.

– É complicado! Eu não quero ser amante, e nunca quis ser amante, mas eu sou porque você sabe que eu te amo muito, e isso dói muito. Eu moro na sua casa junto com a sua esposa, você tem noção disso.

– Eu sei. Eu sei. Eu sei disso. Mas, Paulina eu te amo muito. Muito! Dói ter que te perder, eu vou me divorciar da Elizabeth para ficar com você.

– Então quando você se divorciar da Elizabeth, você me procura Carlos Daniel, ai conversamos. Enquanto isso o melhor é ficarmos separados, por favor não torne isso mais difícil e vá embora.

– Não. - Ele se aproxima de mim e segura em minha cintura me puxando para perto dele, encaro a sua boca e ele encara a minha, sua mão toca o meu cabelo e então ele me beija. Ainda sinto o gosto do doce que ele sempre come. Ele morde o meu lábio inferior.

– Para, para, para. Por favor. Vai embora por favor meu a... Carlos Daniel.

– Tudo bem, eu vou. Mas, me diga uma coisa. Você vai continuar trabalhando na fábrica certo? Amanhã vou pedir para Pedro vir te buscar.

– Não! Não se incomode. Eu não vou mais para a fábrica, vou começar a trabalhar numa floricultura aqui perto.

– Floricultura? Bom... Tudo bem. Mas, ainda posso vir te visitar?

– Eu acho melhor não. Você tem a Elizabeth ainda.

– Por favor. Por favor. Se não eu vou ter que agarrar você de novo a força toda vez que eu te ver.

– Meu Deus! - Eu dei um sorriso. Droga, não era para eu dar risada. - Vamos ver.

– Paulina. Eu te amo, e vou me divorciar com ela e ficar com você! Somente com você.

– Vai logo seu bobo. - Ele volta e me dá mais um beijo, dessa vez um super beijão. Beija a minha mão, olha nos meus olhos e diz que me ama novamente.

– Eu te amo. - Eu respondo a ele.


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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam? Leiam e comentem por favor. Obrigada a todos!!!