Existence escrita por FranMary


Capítulo 11
Enquanto a escuridão não vier




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Era um dia cinza, chovia bastante. As gotas de chuva batiam contra a janela de vidro quebrado, enquanto um grupo de jovens e adultos se escondia com armas em mãos. Uma explosão acontecera próxima do local em que estavam, fazendo com que eles saíssem apressados para um ataque suicida.

A torre estava logo em frente, eles tinham que alcançar. Não havia mais tempo sobrando. Um garoto de cabelos escuros ficou na mira de um dos inimigos. Um tiro foi ouvido. Todos olharam para trás. Cabelos voavam à medida que o corpo caía.

...

Na cama de uma enfermaria uma criança jazia-se deitada, inconsciente. Umas pessoas de preto entraram no quarto onde ele dormia. Conversaram um pouco antes de irem embora. Uma misteriosa mulher ficara no quarto a encarar com olhos tristes o garoto de cabelos negros.

— Queria que você... Pelo menos você tivesse uma vida normal – dissera a mulher de preto. — Ela deve estar preocupada contigo.

— Katja... – disse o garoto, em voz baixa e com os olhos fechados. — O que aconteceu depois...

— Vocês venceram – disse Katja, aliviada.

— Entendo.

— Melhore logo, Alex – disse Katja, dando um beijo em sua testa.

— Meu nome será alterado novamente, não é?

— Creio que sim - disse Katja, com um olhar triste.

— Estou com sono, obrigado Katja.

...

— O que você tem? – disse uma jovem menina, de cabelos ondulados e prateados, mais não mostrara seu rosto. Via-se só sua boca gesticulando palavras. — Porque está deitado nesta cama?

— Porque minha saúde é frágil.

— Entendo. Você não acha triste ficar aqui trancado neste quarto o dia inteiro? Quer sair?

— Sair?

— Posso te libertar, é só querer.

— Eu não posso.

— Porque?

— Estou esperando alguém retornar.

— Alguém? Quem é? Pode me apresentar?

— Não lembro.

— Como assim não se lembra? – disse a menina, olhando-o. Com o dedo do indicador tocando seu lábio inferior, ela olhara para as nuvens. — Quando lembrar apresente-o. Ok?

— Sim – disse o garoto, soltando um doce sorriso.

— É uma promessa – disse a menina, jurando com os dedos mindinhos.

...

Alguns dias se passaram, quando Alex acordou. Katja estava arrumando seu quarto, ao olhar para trás se deparou com ele acordado. Mais não parecia normal, estava assustado. Ela tentou chegar até ele mais fora parada com uma pergunta.

— Quem é você? Onde estou? Quem sou eu?

— O que aconteceu? – disse Katja, com os olhos arregalados, cheia de preocupação. — Irei chamar um médico! – disse Katja, nervosa, saindo do quarto logo em seguida.

Mais tarde, o médico o examinou, fez alguns exames e dentro deles uma tomografia. Depois que toda a equipe soube disso, todos eles ficaram preocupados sobre o que aconteceria com seu time depois de tudo o que já passaram.

— Viraremos uma lenda! – disse a jovem de cabelos prateados para os seus companheiros. — O time de basquete negro mais forte de toda a história. Vamos fazer isso por ele! Por nós!


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