Eternidade Irreal - Klaus e Caroline escrita por Olivers Lestrange


Capítulo 1
Último Capitulo da 1ªTemporada de Surreal --- Cometi um erro idiota---


Notas iniciais do capítulo

Gente eu fiz uma mega mega mega mega mega burrada!!!
Esse era pra ser o ultimo capitulo da Surreal mas acabei postando em outra e finalizando aquela, agora não posso mais postar capitulos nela buaaaaaaaaaaah
Então por favor entendam esse capitulo como o ultimo da primeira temporada



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Pov. Elijah Mikaelson

Quando vi Klaus colocar Caroline desacordada no carro já sabia a decisão que ele havia tomado, creio que fez a decisão correta. Ele não foi egoísta e isso mostra que meu irmão mudou e muito.

Confesso que tenho receio do que está por vir, a única coisa que mantinha Klaus nos trilhos eram os sentimentos que ele supria por Caroline.

Subi ao meu quarto tomar um banho e fiquei lá por um bom tempo até ouvir a porta de entrada se abrir, desci calmamente e vi que Klaus nem foi para perto dos wiskes como sempre e sim para seu quarto onde se trancou.

– O que houve dessa vez? – Rebekah apareceu atrás de mim questionando.

– Ele protegeu Caroline. – respondi dando de ombros e fui até a porta do quarto dele, Rebekah ainda confusa me seguiu. – Klaus! – eu o chamei uma vez e dei três batidas na porta, ele não respondeu.

– O que aconteceu Elijah!? – Rebekah perguntou impaciente.

– Caroline é humana agora e Klaus seria uma bomba relógio para ela, que a qualquer descuido explodisse e a matasse. Claro que não ele, mas os diversos inimigos que ele tem.

– Nick me deixe entrar. – Rebekah bateu na porta, ela estava preocupada. Confesso que eu também estava.

– Preciso ficar sozinho. – ele vociferou lá de dentro.

– Você que cobrou essa escolha dele não é? – Rebekah me acusou – Você não entende que ela é a coisa mais importante para ele nesse momento? Eu vou atrás dela!

– Não você não vai! – a porta havia sido aberta bruscamente e Klaus estava prensando Rebekah na parede com uma adaga mirada no coração dela.

– Não faça isso Nick... Você não viverá sem ela. – Rebekah implorou com lagrimas nos olhos, não sabia se eram de medo ou porque ela realmente sentia por ele.

– Niklaus solte Rebekah! – ordenei e ele a soltou, mas não que eu mandasse nele. Ele só sabia que ela estava certa.

– Bekah entenda que... – ele respirou fundo para bloquear as lagrimas – Se eu a hipnotizei para me esquecer é porque eu realmente quero que ela me esqueça!

– Eu sei que não quer! – ela rebateu.

– E não quero mesmo! – ele berrou com ela que se encolheu por um momento – Você acha que eu quero viver toda a eternidade longe dela? Nós tínhamos um futuro juntos, mas isso tudo acabou quando ela se tornou humana novamente! Ela escolheu ser humana novamente, e por isso eu prefiro que ela encontre a felicidade sozinha, longe de mim e do perigo que eu carrego, longe de mim que não consegue manter vivo aquilo que não é para sempre! Eu prometi a ela que eu a protegeria e eu vou cumprir! – ele olhou nos fundos dos olhos de Rebekah, que por pena do irmão derramou algumas lagrimas.

Ele se virou e entrou no quarto novamente, o trancou e ligou o som com uma musica digna de velório, depois de tudo o que ele disse me pergunto se realmente fiz a coisa certa dizendo para ele escolher.

Pov. Caroline

O sol iluminava totalmente o banheiro de minha casa agora sem cortinas, terminava de me vestir para retornar a Mystic Falls lá fora fazia frio e como não sou mais vampira vesti calça jeans, um sobretudo preto e botas de salto bem confortáveis. Fiz uma maquiagem leve e dei uma ultima olhada no espelho.

– Apresentável. – falei para mim mesma e sai do banheiro, por todo o apartamento havia diversas caixas com meus moveis e diversos utensílios dentro.

Olhei as horas no meus celular e faltavam duas horas para o meu vôo, até chegar no aeroporto eu levaria meia hora, porém eu passaria na boutique de Marie para me despedir.

Dei uma ultima olhada no apartamento e desci com minha única mala, o taxi que eu havia chamado já estava a minha espera e em poucos minutos ele parou em frente a boutique.

– O que vai ser hoje senhorita Forbes? – Marie veio ao meu encontro com seu tom de deboche, pois ela bem sabia que eu odiava quando me chamavam de Forbes.

– Quero um abraço de despedida. – falei sorrindo a ela que ficou séria.

– Não – ela falou como se eu estivesse mentindo – está falando sério Car?

– Sim, acho que Nova York não é meu lugar. – suspirei estendendo meus braços para que ela me abraçasse.

– Vou sentir sua falta. – ela me abraçou apertado.

– Eu também vou sentir a sua. – e então eu a soltei, e disse meu ultimo adeus saindo pela porta. Quando sai dei uma ultima olhada na rua onde eu mais andei em Nova York e suspirei numa mistura de saudades e ansiedade em voltar logo pra casa.

– Pra onde quer ir agora senhorita? – o taxista me perguntou assim que eu entrei.

– Pra casa. – eu disse a mim mesma, mas percebendo que ele não entendeu reformulei a resposta. – Para o aeroporto por favor.

Pov. Rebekah Mikaelson

Era bem cedo quando eu praticamente cai da cama com o barulho de algo se colidindo com a parede, sei que não fui a única a acordar porém sei que fui a única a ter coragem de ir ao quarto de Klaus e arrombar a porta.

– Sai daqui Rebekah... Eu só quero... – Klaus disse ofegante porque ele jogo muitas coisas na parede.

– Descontar a raiva em objetos acordando a vizinhança toda? – eu falei brava com ele – Você não pode ficar assim!

– Eu não só posso como vou! – ele jogou agora seu wisky favorito na parede e o cheiro dele inundou o quarto.

– Olha pra mim! – eu gritei fazendo com que ele cravasse aqueles olhos azuis em mim.

– Você não pode dizer nada que me convença.

– Mas vou tentar – respirei fundo – Olha eu não gosto daquela loirinha, nem de nenhum amigo dela! Mas eu sei que ela faz muito bem para você! Ela foi a melhor coisa que aconteceu com você, ela te amou como ninguém nunca, ela morreria por você mil vezes se fosse necessário. Não deixe ela sair de sua vida Nick, não a deixe ir e levar a única parte boa que restou em você!

– Eu preciso protege - lá! – ele rebateu repetindo a mesma coisa de antes.

– O lugar que ela será mais segura é ao seu lado! Me diga se você irá proteger ela de um atropelamento, um acidente, uma doença ou até mesmo a velhice. Ela irá morrer de um jeito ou de outro Klaus! E você não perguntou a ela se ela queria se transformar de novo por você.

Ele me olhava atônito, parecia em transe, mas ele sabia que aquilo tudo que eu disse fazia sentido. Eu sei que ele me ouviu porque, só senti um vento balançar meus cabelos e então eu estava sozinha naquele quarto que ainda cheirava wisky.

Pov. Caroline

Depois de pegar minha mala paguei o taxista e entrei no aeroporto, aquilo sempre parecia um formigueiro cheio de gente andando de um lado pro outro, atrasado ou não.

Vi que faltavam 40 minutos para o meu vôo então resolvi ir em um lanchonete tomar café, afinal eu não havia comido nada pela manhã.

Fui a uma cafeteria chamada “Delicias da Manhã” e me sentei em uma mesa qualquer, logo chamando a garçonete.

– O que vai querer senhora? – ela me perguntou.

– Me traga um café puro e pode ser um mini croissant. – pedi a ela que assentiu e logo saiu.

– Caroline? – um homem alto e negro veio em minha direção.

– Olá? – franzi o cenho indicando que eu não reconhecia a pessoa.

– Não se lembra de mim? – ele parecia espantado pelo fato de eu não me lembrar dele. – Sou Marcel, Marcel Gerard.

– Desculpe acho que está me confundindo com outra pessoa. – falei olhando a garçonete se aproximar com o meu pedido.

– Aqui está senhorita. – ela me entregou o café e o croissant.

– Aqui esta o dinheiro e pode ficar com o troco. – falei me levantando e fugindo do maluco que saiu ao meu encalço.

– E Klaus? – ele perguntou se pondo em minha frente, no momento em que ele disse esse nome meu coração acelerou abruptadamente.

– Esse é só mais um inimigo dos meus amigos. O assassino da mãe do Tyler, de Jenna, ele até gostava de mim, mas eu nunca me envolveria com um tipo como aquele! – eu estava impaciente e apressei meu passo.

– Se lembre de Klaus. – ele disse olhando nos meus olhos, estávamos tão próximos que ele poderia me beijar.

– Eu não vou lembrar de ninguém! – eu gritei o empurrando – E fique bem, mas bem longe de mim seu maluco! – falei com raiva a ele e sai de perto dele o mais rápido que pude.

Minha sorte foi que o maluco não me seguiu, até porque se ele me seguisse eu começaria a gritar. Fiz meu checking e fui em direção ao portão de embarque entregando meu passaporte à aeromoça e passando pelo detector de metal.

Tive que voltar duas vezes, primeiro por causa do meu brinco e depois pelas minhas chaves mas enfim eu embarquei no avião que por sorte estava praticamente vazio. Só umas pessoas aqui e outras lá.

Sentei-me confortavelmente na poltrona da janela e fiquei a observar os outros tantos aviões que estavam lá fora, uns já decolando.

– Confortável senhorita? – aeromoça me disse gentilmente.

– Sim. – respondi.

– A senhorita aceita uma água? – ela me perguntou.

– Aceito. – respondi afinal minha garganta estava seca.

– Aqui está. – ela me deu uma garrafinha d’água e saiu novamente indo atender outra passageira. Ao observar a garrafa eu vi que no rótulo estava escrito “Água de Proteina”.

– Quem bebe isso? – franzi o cenho observando a garrafa.

– Senhores passageiros daqui a alguns minutos estaremos decolando com destino a Smartcity, uma boa viagem a vocês. – o piloto disse.

– Hora de voltar pra casa. – falei tomando um gole de água.

Pov. Klaus Mikaelson

O primeiro lugar onde fui foi a casa de Caroline, bati diversas vezes e ninguém atendeu quando eu estava indo embora uma vizinha dela me chamou.

– Você é o namorado da Caroline não é? – uma mulher que segurava uma criança me perguntou.

– Sim sou eu, por quê? – falei curioso.

– Se esta procurando ela se atrasou porque ela ia embora para a cidade dela hoje, acho que se você correr ainda a alcança.

– Obrigado. – eu falei andando até a esquina da rua porque sabia que a mulher ainda me observava, mas bastou eu virar a esquina e corri feito um louco chegando ao aeroporto em questão de minutos.

Vi no telão que o vôo de Caroline já iria sair e tratei de correr para impedir a decolagem, esbarrava nas pessoas e até mesmo fui ofendido. Quando cheguei a passagem que ia para o avião o segurança me barrou.

– O senhor não pode ir lá, é só para passageiros ou responsáveis pelos aviões.

– Minha namorada está naquele vôo e eu preciso impedi-lo.

– Mais um maluco dos “Preciso impedir aquele vôo” – ele fez um imitação péssima de alguém que espero não ser eu. – Não adianta o senhor ir lá.

– Você não é ninguém para me impedir. – olhei no fundo dos olhos do sujeito – Qual é o avião que vai para Smartcity?

– Aquele na ponta. – ele apontou e eu o larguei correndo em direção ao avião, mas não adiantou acabei errando o avião e quando percebi qual era o certo ele já estava a meio caminho do céu.

Droga! Aquela era a ultima esperança de eu ter ela de volta pra mim, claro que eu posso ir atrás dela mas acredito que seja melhor assim. Ela lá e eu aqui, mesmo que eu sofra por toda a eternidade.

Voltei para onde era o portão de embarque e o segurança já não estava mais lá, o que será que ele sairia falando por ai “Um cara olhou nos meus olhos e disse para mim mostrar o avião da namorada dele”. Ninguém acreditaria é claro, ninguém que não soubesse de vampiros.

– Você seu idiota! – olhei para o lado e uma garota de cabelos loiros e sobretudo preto vinha em minha direção totalmente exasperada – Seu imbecil, babaca, retardado... – mas eu a calei com um beijo. Um beijo que tinha um ardor incomparável.

– Meu amor... – sussurrei ao separar o beijo, ela matinha seus olhos cemi serrados me observando.

– Porque você me fez esquecer seu tonto! – ela tentou se soltar de seus braços e eu a beijei novamente, ela se debateu no começo tentando se soltar e muito menos retribuiu o beijo mas a cada segundo seu corpo pedia para que ela se entregasse, e ela se entregou.

– Porque? – ela falou ofegante, afinal só nos separamos porque o ar nos faltou.

– Eu tinha que te proteger, você é tão frágil. – eu passei a mão pela extensão de sua face.

– Porque sou humana? – ela falou incrédula – Você achou mesmo que eu queria ser humana pra sempre? Só quero curtir uns dias sem sentir a imensurável sede de sangue.

– É sério?

– É claro – ela riu – Meu Deus pensei que você fosse o hibrido imortal que acabasse com tudo e todos e não que hipnotizasse pessoas para esquecer os sentimentos tidos por elas.

– Boba – eu falei lhe beijando mas então me lembrei de uma coisa – Espera porque você não embarcou?

– Na verdade eu embarquei e segundos antes do avião decolar eu bebi uma água esquisita água de proteina e recuperei minha memória. ( Gente na série isso realmente acontece, a Car bebe água de proteina e a boca dela foi queimada porque ela é parecida ou até mesmo tem verbena na composição :3 )

– Tinha gosto de verbena? – perguntei.

– Acredito que sim, mas quem me daria verbena? – ela perguntou e nesse mesmo segundo um vento passou por nós deixando um bilhete cair como uma pena até o chão, eu agachei e o peguei.

“Você me deve uma.

M.G”

– M.G? – Caroline perguntou confusa.

– Marcel Gerard. – respondi tão confuso quanto ela.

– Eu o encontrei hoje. – ela disse. – Quer saber vamos pensar nisso em um quarto com uma lareira, estou morrendo de frio.

– Antes preciso fazer uma coisa que eu já planejava a muito tempo.

– O que? – ela perguntou interessada.

– Isso aqui – eu tirei do meu bolso um anel de pedras brancas e me ajoelhei segurando a mão dela – estava mofando no meu bolso a muito tempo.

– Você ta louco, levanta daí agora! – ela odiava quando eu chamava a atenção de alguém, e bom algumas pessoas perceberam meu ato e pararam para observar.

– Você foi a única garota no mundo todo que conseguiu dominar meu coração, o que eu por muito tempo pensei ser indomável, é a mulher mais importante de toda a minha vida, repito novamente que te amarei por toda a eternidade – eu tratava de falar alto e cada vez mais pessoas se juntavam a nossa volta – Nunca mais quero que me esqueça – dei uma piscadinha a ela que entendeu – Prometo que aceitarei seus amigos do jeito que eles são, da sua mãe aquela mulher que me tira do sério falando coisas ruins ao meu respeito – alguns no local falaram “é mesmo sogras são horríveis” – Mas que também pôs no mundo a coisa que mais me fez feliz, prometo não só tentar mais cumprir a minha missão de te fazer feliz! Por toda a nossa eternidade e até mais... Porém...

– Porém? – Caroline repetiu, ela estava emotiva e já chorava uma lagrima escorria por seu olho direito o que me fez lembrar algo que vi em um livro “ Lagrimas que caem primeiramente do olho direito querem dizer felicidade”, ela chorava por felicidade.

– Preciso saber uma coisa... – falei apreensivo.

–Fala logo! – ela disse mandona.

– Você aceita se casar comigo?


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Notas finais do capítulo

Desculpem mesmo por esse erro, foi um erro muito idiota. desculpem.
MUAHAHAHA fiquem com a pulga atrás da orelha, vocês sabem que eu sempre mudo algo imagina se a Car não aceita?
E agora povo?
Obrigado mesmo por tudo e peço que acompanhem e favoritem essa fic.
Um beijo e até a próxima temporada :D