Cenas Cortadas - Neuta e Dinho - Novela América escrita por EliG52


Capítulo 30
Cap.30 Neuta volta do Rio




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Capítulo 30 ~*

Neuta foi para o Rio resolver o assunto dos mandados de prisão contra Sinval.
Ô traste viu! Até depois de morto vem me aparecer acusação contra aquela aberração. Espero que tenha morrido mesmo. Só o que me faltava, à essa altura, Sinval me aparecer vivinho da silva na minha frente.
To até me arrependendo de não ter ido no enterro desse salafrário. Devia ter ido só pra ter certeza da passagem daquele cafageste. Nem que fosse pra chutar o caixão, cuspir no túmulo... Ai dele se me aparecer vivo! Vai voltar pra onde veio o infeliz, ah isso vai!
Enquanto Neuta se preocupava em deixar Sinval bem enterrado, Dinho estava preocupado em perder a viúva para o falecido marido.
Justo agora que ele estava começando a achar que a viúva o amava de verdade, ela some?
Ele estava morrendo de medo de perdê-la. E também não queria ter que dividí-la com ninguém. Queria tanto aquela mulher! Não podia mais se imaginar vivendo sem ela. E até então, Dinho nem estava contando com a concorrência do próprio finado da viúva. Vai que o homem tá vivo!
Minha nossa senhora, pensava Dinho. Se o marido falecido de dona Neuta estiver mesmo vivo, perdido por aí, o que seria dele?
Neuta, que sempre fez questão de propagar a imagem de marido de ouro do finado, iria trocar Dinho pelo ressuscitado na mesma hora!
A cada instante que Neuta se demorava no Rio de janeiro, Dinho ficava mais aflito, imaginando Neuta toda feliz, reencontrando o marido que havia perdido.
Dinho já estava ficando doido, a imaginava voltando com o finado vivo, ali na frente dele, desconsiderando tudo o que viveram juntos.
Ele ficou bem desanimado com essa possibilidade. Estava até se sentindo um pouco estúpido por ter tentado colocá-la “contra a parede”. Tudo o que ela não queria, pelo visto.
Nesse dia estava rolando a maior festança em Boiadeiros com direito a show e tudo. Mas não teve jeito, Dinho não conseguia se animar de jeito nenhum.
Resolveu dar uma volta por ali, sem parar de pensar em Neuta um segundo sequer.
Passou por trás de tudo e caminhou pelo outro lado da cerca. Se apoiou ali e olhou para o gramadão escuro a sua frente, lembrando dos momentos com sua viúva.
Lembrou dos outros rodeios, de todos os lugares que esteve junto daquela mulher. Olhou mais ali a frente, próximo a cerca, um enorme palheiro na grama e pensou que talvez nunca mais tivesse uma chance com ela de novo. Dinho sempre esteve tão próximo de conquistá-la. Sentia que ela estava escapando pelos seus dedos. Sentiu um aperto no peito quase cortante: aquela sensação horrível de ter perdido algo que nunca chegou realmente a ter. Ele sabia muito bem que aquele amor que sentia por Neuta, não poderia jamais sentir por outra pessoa. Ele já estava até delirando, ouvindo Neuta chamando pelo seu nome.
Mas ela estava ali, procurando por ele, morrendo de saudade do seu peão!
Dinho sentiu um arrepio enorme percorrer pelo seu corpo todo e o seu coração pulou, batendo tão forte que ouvia as batidas sobressair ao som do show aos fundos.
Neuta foi surgindo no meio do escuro, se aproximando dele. Dinho nunca ficou tão feliz ao vê-la.
Ele a beijou da maneira mais apaixonada que pôde.
N: Eu nunca vou te deixar Dinho. Não seja bobo!
D: Mas dona Neuta, se o finado aparecesse, a senhora não ia pensar duas vezes em voltar pro seu marido não!
N: Magina Dinho, não faz essa cara! Eu não quero mais ver você assim triste!
D: Ainda bem que a senhora voltou, eu tava sentindo muita falta da senhora.
N: Eu também tava. - Ela deu um selinho nele e passou a mão pelo seu rosto, tentando limpar o resquício das lágrimas que estavam ali.
Dinho segura o rosto da viúva, olhando bem em seus belos olhos.
D: Dona Neuta, eu sou completamente apaixonado pela senhora. Eu morro de medo de perder a senhora.
N: Mas não vai perder Dinho.
D: Um dia a senhora acorda virada de mal jeito e decide que não quer mais nada comigo. Que eu vou fazer?
N: Dinho, isso nunca vai acontecer!
D: Olha dona Neuta, eu faço de tudo pela senhora! O que a senhora quiser eu faço pra ter a senhora!
Neuta direciona seu olhar para a boca dele e volta para o olhos, revezando de um para outro...
N: Dinho, não sei como você ainda não percebeu que você já me tem! Eu sou sua Dinho! Eu amo você e eu não trocaria meu peão por... – Dinho interrompe Neuta afoito, com um beijo de tirar o fôlego.
D: Dona Neuta, eu tava morrendo de saudade da senhora, da sua boca, do seu cheiro...
N: Eu também tava morrendo de saudade de você Dinho.
Ele segue com os beijos, passando as mãos pelo seu corpo, segurando firme. Ele pega na bunda dela, puxando-a de encontro a ele o máximo que pudesse, ele vai indo pra trás sem deixar de segurá-la, investindo seus beijos molhados e quentes na boca dela deliciosamente. Dinho continuou dando passos pra trás.
D: A senhora lembra aonde a gente parou?
Ele puxou Neuta com força pela cintura, fazendo ela cair junto com ele no monte de mato seco e palha que havia ali. Ela deita em cima dele achando graça, rindo com a queda, mas quando ameaça se levantar ele a puxa novamente.
Ele passa por cima dela e a beija sem parar, não conseguia se controlar.
N: Calma Di...
Ele a beijou impedindo que ela contestasse. Ele passou a mão por baixo da blusa dela, acariciando seus seios. Suas mãos estavam quentes, mas não evitou que ela se arrepiasse por inteiro. Ele a preenchia por completo com sua pegada.
O corpo dela ficou mole, mas ele segurou ainda mais forte, arrancando um leve gemido da boca dela.
Ele segurou em um de seus pulsos e passou a outra mão pela extensão da coxa dela até chegar nas costas por debaixo da saia. Ela tremeu, estava se sentindo nua naquele momento. Ficava perdida e um pouco zonza com a pegada dele.
Ela transitou entre o desespero e o prazer quando Dinho a tocou por cima da calcinha deixando-a sem reação. Se ela ainda não tinha entendido, naquele momento entendeu a intenção dele.
Dinho desabotou sua calça, afastou a calcinha dela para o lado e com um movimento rápido, antes dela perceber o que estava acontecendo, ele a penetrou. Ela gritou de prazer. Dinho tapou a boca dela com um beijo e a abraçou continuando seus movimentos de vai-e-vem.
Foi tão rápido que só restou à ela aproveitar aquele momento. E foi exatamente o fez. Ela jogou a cabeça pra trás e fechou os olhos. Estava completamente excitada e desejando aquilo tanto quanto ele. Ele continuava com movimentos forte ao mesmo tempo que o corpo dela amolecia. Ela segurou seus lábios com os dentes se esforçando pra não gritar.
Dinho olhou pra cara de tesão que ela fazia e não resistiu. Pouco tempo depois gozou dentro dela. Ela abriu a boca surpresa, sorrindo, com um enorme brilho no olhar. Ele se afastou um pouco e deu um beijo no rosto dela. Depois falou em seu ouvido.
D: Quero mais.
Ela sorriu e o empurrou pro lado delicadamente.
N: Quanto você quiser Dinho, mas daqui a pouco, no meu quarto.
Ela se levantou e saiu andando.

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