Capítulo 18 ~*

"N: Estou apaixonada por um peão, acredita?
Dinho riu, saiu de cima e beijou deliciosamente o pescoço dela.
D: Esse é o seu segredo? – mordendo os lábios. – então eu tenho um segredo pra contar pra senhora também.
Ela sentou na cama, puxando um lençol pra cima dela.
N: (sorrindo) Ah é!? Qual?
D: Eu já sabia!"

~*

Dona Neuta olha pra ele com um biquinho discreto e fazendo que “não” novamente com a cabeça.
N: (sorrindo) Que peão metido...
Dinho chegou sua boca bem próxima à boca de Neuta, olhou nos olhos dela.
D: Esse peão aqui ama muito a senhora, sabia dona Neuta!? – e a beijou.
Ele foi se inclinando sobre ela, mas ela rapidamente se esquivou, puxando o lençol que cobria seu corpo.
N: Não Dinho, eu preciso ir embora.
D: Por que?
N: (rindo) O pessoal lá em casa vai ficar preocupado comigo. Eu nem deveria estar aqui!
D: Ué por que não?
Neuta olha pra ele, franzindo a testa, um pouco pensativa. Não sabia direito o que responder, só sabia que não deveria ficar mais, por motivos óbvios! Não havia avisado nada! Não tinha inventado nenhuma desculpa antes de sair.
D: Além do que, a roupa da senhora nem deu tempo de secar.
N: (sorrindo) Ham.. não?
Dinho balançou a cabeça com um sorriso maroto nos lábios.
D: O que é uma pena, não é!? ... Mas fazer o que!? ... Eu (beijinho no ombro dela) não vou (beijo no colo dela) deixar (beijo no pescoço dela) a senhora sair daqui com a roupa toda molhada. (um beijo delicioso e rápido na boca dela) ... Vai que senhora pega um resfriado... (olhando nos olhos dela) Não quero minha viúva doente!
N: Ain.. Meu Deus, e não é que você tem razão... Eu espero então...!
Ela sorri pra ele, que retribuiu o sorriso e avançou em sua boca com um beijo esfregado. Neuta não queria ficar inventando desculpas, mas amava essa sensação de "proibido" e na verdade, ela queria realmente ficar! Até porque, era dona de seu nariz, poderia fazer o que quisesse!
D: Só um minuto dona Neuta, já volto. A senhora fique à vontade, por favor!
Neuta se levanta da cama rapidamente e vai direto pro banheiro caçar pelo menos sua calcinha e sutiã, estava toda descomposta por baixo do lençol. Ela viu que não estavam mais tão molhados e colocou. Voltando pro quarto viu pendurada na cabeceira da cama uma camisa branca do Dinho. Ela olhou pra porta e correu pra colocar a camisa, nessa hora viu que pendurada, embaixo da camisa, estava uma velha conhecida sua. Neuta sorriu. Era a sua calcinha que Dinho havia roubado no baile. Ela fechou os olhos sorrindo e balançou a cabeça.
Dinho vinha chegando com duas taças de vinho nas mãos, vestindo apenas uma calça jeans, ele parou quando viu sua viúva alí na sua frente parada, com sua camisa jogada por cima daquele corpo escultural, e vestindo apenas sua calcinha e sutiã vermelhos. Deixando Dinho crayzin ao ver aquela cena. Ainda por cima, segurava em sua mão a sua calcinha que ele tinha pegado pra ele. Dinho naquele momento já não sabia distinguir entre sonho e realidade. Ele passava horas ali naquele lugar sonhando com sua viúva. Começou a tremer e se aproximou dela pra tentar descobrir se era real. Ele olhava para os seios dela com muito desejo. Desejava aquela mulher com todas as suas forças. Viu aos poucos começar a escorrer um líquido vermelho, parecido com sangue sobre o colo dela, escorregando pelos seios dela, deixando Dinho extremamente excitado e definitivamente convencido que estava sonhando mesmo! Não tinha dúvida que era sonho e resolveu se aproveitar!
Foi quando um “CRACK” em seu pé fez Dinho acordar do transe, olhando imediatamente pra baixo.
N: Dinho! – O copo de vinho que ele estava segurando estava no chão, deixando o piso todo arroxeado.
Neuta não sabia se ria ou se corria para socorrer.
D: (põe a mão na cabeça) Meu deus do céu! – Com uma cara um pouco de espanto, direcionou seus olhos para dona Neuta, que retribuiu séria e sorriu em seguida.
D: (rindo) Cuidado dona Neuta. A senhora vai se cortar! – ele pegou ela no colo e a jogou em cima da cama. Voltou o olhar pra ela, com a maior cara de safado da face da terra e abriu a camisa, beijando seu corpo com todo amor do mundo.
D: A senhora me deixa louco dona Neuta. – Ela também correspondeu com um sorriso safado.
Ele se voltou contra o pescoço dela, sentindo aquele cheiro maravilhoso da sua pele, misturado com o que restou do cheiro do sexo que haviam feito há pouco tempo.
Dinho fechou os olho e beijou seu pescoço, descendo, e foi de encontro ao seu decote. Ele começou a lamber o que restou do vinho escorrido no corpo dela.
Ela se apoiou nos cotovelos e Dinho rapidamente tirou seu sutiã, passando a beijar seus seios com mais fervor, passando a língua desesperadamente sobre a pele dela.
Dinho estremeceu ao sentir sua viúva arrepiando. Aquilo deixava Dinho mais louquinho ainda, taí uma coisa que ele sabia que ela não conseguia disfarçar, ela não tinha esse controle.
Seu corpo arrepiado mostrava sua reação às carícias dele, e ele via que ela amava aquilo, amava seus movimentos.
Dinho passou o polegar rodeando o seio dela, enquanto beijava e passava a língua no outro. E cada vez mais Neuta perdia o controle e saía de si.
Extremamente excitada naquele momento, ela o puxou pra cima e o beijou, um beijo forte com muita paixão.
Dinho correspondeu, estava amando, completamente nas nuvens!
Ele abaixou um pouco e tirou a calcinha dela.
Naquele momento começaram mais uma rodada de pegada forte. Dinho tirou rapidinho a calça que vestia. Novamente ele levou dona Neuta à loucura.
Era incrível como ele conseguia dominá-la totalmente, como ele tinha poder sobre seu corpo e o que é pior, sobre seu coração! Aquele viúva arretada que dizia “NÃO É NÃO” sumia entre quatro paredes, nos braços do seu peão. Neuta se deitou ao seu lado e fechou os olhos para absorver todo aquele momento de prazer que havia sentido. Eles acabaram cochilando por alguns minutos, até que Dinho acordou.
Ficou admirando sua amada alí, dormindo, por um tempinho.
Ele deu um leve selinho nela e se levantou, varreu e limpou o chão sem fazer barulho e depois foi pra cozinha preparar um jantarzinho rápido.
Apanhou uma rosa no pátio vizinho e colocou, junto do prato que havia feito em uma bandeja para levar para o quarto.
Ele apoiou a bandeja na cama e acordou Neuta com todo carinho, beijando seu rosto.
D: Acorda (beijo) meu amor (beijo)... – Ela vai despertando aos poucos, olha pra Dinho e sorri.
N: Ai que delícia amor, mas eu tenho que... – Dinho arregalava os olhos de espanto – O que foi?
D: O que a senhora acabou de falar?
N: Estava falando que está tarde né... E que eu... – Dinho a beija prontamente.
D: Não! ... A senhora fez eu me sentir o homem mais feliz do mundo, me chamando de amor! – Dando um imenso sorriso.
N: E não é o que você é? O meu amor, meu peão?
Os olhos de Dinho brilhavam, ele novamente a beijou, um beijo demorado e apertado.
D: Eu amo demais a senhora dona Neuta! ... Olha só o que fiz! – Pegando a bandeja, coloca perto dela e dá um selinho.
N: (abrindo um enorme sorriso) Ai!! Que lindo Dinho!!! – Ela pega a rosa na mão e cheira, fechando os olhos. – Ai, adorei Dinho!
D: Magina!
Neuta com toda a felicidade do mundo começa a comer, achando tudo uma delícia, estava se sentindo a mulher mais especial da face da terra.
Aquele tempo que passou alí na casa dele só se confirmou o que ela sentia por ele. Cada dia mais ela se pegava pensando nele e fazendo de tudo para ficar com ele.
N: Nossa Dinho, você está super-aprovado! Quem diria (selinho) que esse meu peão entre tantas qualidades ainda cozinha bem!
D: Eu faço isso por você, minha viúva, meu amor.. – Ele segura em seu rosto e deposita um doce beijo em sua boca.
N: Dinho, tá tudo muito ótimo, mas eu realmente preciso ir agora! – Ela pega suas roupas que Dinho havia deixado sobre a cama e vai colocando, enquanto Dinho senta na cama pra olhar pra ela se arrumando.
N: Amei passar esse tempo aqui. Você vem comigo até o carro Dinho?
Dinho a acompanhou até o carro, que ela havia estacionado no centro e dá um beijo nela, que vai embora.
Ao chegar em casa.
J: Mãe!!! Nossa, aonde a senhora estava?!
N: Ué Junior, não falei que ia no leilão lá... – falando um pouco baixo, andando em direção ao seu quarto, desconversando...
J: Não, não falou, falou Elis?
E: Ah, não to lembrada Junior...
N: (falando mais alto) Vocês deveriam ficar aliviados de me ver, perguntar se eu to bem.... não é verdade!? Não parece que tavam preocupados comigo!!
J: Claro que tava né mãe! Por isso to per...
N: Ai!! Até chuva eu peguei!!
E: Ah, chuva né!?
N: Horrível....
E: Hm, to vendo....
N: Boa noite pra vocês! Estou cansadíssima!
J: Sei.... Boa noite mãe....
E: Boa noite madrinha...

~* Gabi