Overcome escrita por Majuh


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Hey, então, como o prometido, estamos aqui com mais uma fic! Bem, devo os créditos á Marina, ela que teve basicamente toda a ideia da fic e tudo o mais, contudo, e ideia surgiu da musica Overcome do Creed. Pode não ter muito sentindo, todavia, a ideia surgiu dela. Por isso o nome, uma simples homenagem para não esquecermos!
Espero que gostem dessa nova fic! Eu estou gostando de escrevê-la!
Musica do capítulo: Overcome- Creed.
Julia.



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- Deixe me voltar! – implorava aflita, mirando pela enésima vez a cena.

Rachel estava caída no chão frio e molhado de um beco escuro. A bala disparada de uma pistola calibre 38, encontrava-se alojada abaixo de seu seio esquerdo e sangue, muito sangue ao lado de seu corpo. E ninguém estava ali. Ninguém presenciou o ocorrido. A rua era completamente deserta, passava da uma e meia da manhã, o único som que se ouvia era o das grossas gotas de chuva que caiam sobre os telhados das casas, dos comércios, nos carros e no asfalto. O vento cantava uma melodia fúnebre.

Era uma noite fria em NY. E Quinn Fabray nunca se sentiu tão gelada em toda sua existência.

- Me deixe voltar! – pediu mais uma vez, soluçando.

Então era assim que os humanos classificavam a palavra “dor”? Quinn sentia como se uma adaga estivesse sendo cravada em si e, vagarosamente, sendo puxada para baixo, rasgando toda a extensão de seu peito. Levando um pedaço de sua alma. Ardia. Queimava. Era dilacerante.

- O relógio não anda para trás, minha filha.

O homem, loiro e alto, respondeu. Em seu rosto, uma expressão carregada, cansada. Russel olhou mais uma vez para a filha, em seguida, virou-se, se pondo a caminhar até um grande ponto luminoso. O portal.

- Mas você pode fazer isso, pai! – suplicou em voz alta.

O homem estacou e num movimento calmo e gracioso, virou-se.

- Eu não irei infringir as regras. Lide com sua irresponsabilidade. Você fracassou na sua missão. – replicou sereno.

- Então me diga o que eu posso fazer!- refutou ainda mais nervosa. – Por favor.

Russel franziu o cenho, ele podia sentir a dor da filha. Respirou fundo e disse, num tom grave:

- O relógio não anda para trás, mas você pode acelerar o tempo.

- Mas isso também é contra as regras.

- Você a ama. Quem sabe eles te perdoem por esse motivo.

Dito isso, o portal se abriu e Russel entrou dentro dele. Aquilo era uma despedida. Russel não pediu para ela acompanhá-lo.

Quinn saltou de cima do prédio, caindo graciosamente ao lado de Rachel. Como um anjo. Abaixou-se e mediu o pulso da morena. Seu coração ainda batia. Fraco, mas ainda permanecia lutando.

- Vai ficar tudo bem. Eu vou voltar a ser seu anjo.

(Flashback on)

- Não, não, não! Você não passa de um fruto da minha própria imaginação. Não há nada que você possa fazer para me impedir de ir! Só porque você supostamente me ama? – cuspiu as palavras irônica, andando de um lado para o outro, nervosa. – Você não quer me deixar ir, porque sabe que Finn vai estar lá e também sabe que ele gosta de mim. Eu acertei, não acertei? Você não quer ninguém comigo! – parou de andar, encarando a loira que estava encostada na janela de seu quarto, aparentemente alheia ao que Rachel falava. Sua expressão era serena e as crianças que brincavam na calçada pareciam entreter mais a loira do que a morena. – Eu não acredito mais em você... – murmurou, deixando uma lágrima escapar, em seguida, secando-a bruscamente.

Quinn se virou rapidamente e fitou a morena. Rachel viu nos olhos da loira o quanto ela estava magoada.

- Nós já conversamos sobre isso. Eu não sou irreal, eu existo. Mas se você não acreditar em mim, eu enfraqueço. Perco a luz. – disse calma, porém, em seu tom de voz era perceptível a mágoa.

- Então por que eu não posso ir?

- Porque se você for, algo ruim acontecerá. Eu sei. Já vi. Por favor, Rachel. Será que essa explicação não basta? Eu estou aqui há três horas, mas não consigo fazer nada, além de te ouvir falar sobre esse Finn e o quanto ele é bonito e gostoso.

- E você está com ciúmes! Inventando essas mentiras só para eu ficar aqui, presa! Não é isso o que você quer?

- Não. O que custa você acreditar no que eu digo?

- Sabe o que você é? Uma idiota! Isso o que você é? Desde que eu nasci você vive no meu pé, me colocou em milhares de situações ruins e...

- E do que adiantou? Você continua a mesma. Nunca mudou. – seu tom era frio. Quinn lançou um olhar gélido para a morena que recuou um passo. – Mas você tem escolha.

- Você é uma idiota! Já que eu posso escolher, por que você não vai embora?

- Já chega! – alterou seu tom de voz, a raiva estava estampada em seu olhar e gestos. – Faça o que você quiser, Rachel! Quer ir vá?! Sou seu anjo da guarda, mas não babá de uma mulher mimada!

- Vá embora, Quinn! Vá embora! Eu não acredito mais em você. Eu odeio você! Suma da minha vida para sempre!

Rachel não viu ou ouviu mais nada. Quinn a olhou pela última vez, agora, seu olhar não continha mais raiva. Apenas dor. Doía tanto em Quinn quanto em Rachel.

"Fui designado a superar

Bastante surpreso

Estou paralisado

Me derrube

Me derrube no chão

Não há dor

Já não sinto mais

Fui designado a superar

Superar

Superar".


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Notas finais do capítulo

E então? O que acharam? Confesso que estou meia insegura, haha! Contudo, quem sabe alguém goste...
Bem, comente até se não gostou, assim nós daremos um jeito na história!
Espero vê-los nos reviews!
Talvez o próximo saia na quinta-feira com a atualização do Bar da Esquina!
Abraço!