Whole Lotta Love 3 escrita por mlleariane


Capítulo 5
Fantasmas do passado


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Ok, talvez eu tenha sido um pouco (muito?) maldosa com aquele final. A curiosidade foi tanta que choveram comentários revoltosos hahaha
Então eu fiz o possível para esse capítulo sair hoje. Mas olha, o final de hoje está tão intrigante quanto o de ontem. Depois não digam que não avisei heim rs

Muito obrigada à Gabi e Caroline que favoritaram :)

Beijo, Ari ;)



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Quinta-feira, 6h da manhã.

Kate acordou com o despertador do celular. Assim que o pegou para finalizar o barulho irritante, viu uma mensagem de Castle e sorriu instintivamente.

A programação de Castle na Espanha o mantinha ocupado em tempo integral. Como passaria menos tempo naquele país, os compromissos ocupavam os dias e as noites também. Fazia dois dias que eles não se viam pelo computador, nas longas conversas a que as crianças já estavam acostumadas. Claro que Castle não deixava de telefonar, mas era sempre com muita pressa, o que os deixava com mais saudade ainda.

“Cheguei às 23h, não quis te acordar. O embaixador da Espanha é um cara chato, e eu preferia mil vezes ter ficado com o celular ligado olhando você dormir. Pena que você não aceitou minha ideia :/ Te amo com todo o meu coração. Rick.”

Kate respondeu imediatamente.

“Eu estava acordada, não tenho dormido direito. Sofro de um mal chamado saudade, e só há um remédio que cure. Pena ele estar a quilômetros de distância, e provavelmente dormindo agora :/ Te amo mais do que ontem e menos do que amanhã. Sempre sua, Kate.”

Mensagem enviada, Kate acordou as crianças. Enquanto preparava o café da manhã, seu telefone já tocava insistentemente. Era da delegacia, com um caso logo cedo. Kate se apressou ainda mais, como se fosse possível, e minutos depois ela corria com as crianças rumo à escola.

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Às 13h, Kate estava assistindo a um interrogatório feito por Ryan e Esposito quando seu telefone tocou. Era o número da escola, e isso por si só já a intrigou. As crianças só saíam às 15h, e era Martha ou Jack quem as buscavam todos os dias. Depois de uma rápida conversa com a diretora, Kate pegou o carro e saiu.

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Quando chegou, Kate foi diretamente à sala da diretora. Assim que apareceu na porta, Alexander correu ao encontro dela. Os olhos vermelhos de choro demonstravam que algo estava errado. Kate agachou-se, abraçando o filho.

Kate: Que foi meu amor?

Alex: Mamãe, o papai vai voltar, não vai?

Kate: Claro que vai! – Kate sorriu e enxugou as lágrimas do filho.

Alex: Então por que ele não volta logo?

Kate: Porque ele precisa trabalhar, assim com a mamãe também precisa às vezes, lembra?

Alex: Johnny disse que o pai dele saiu de casa e nunca mais voltou.

A diretora, que até então só observava, interferiu, se dirigindo à Kate.

Diretora: Os pais de Johnny se divorciaram no ano passado.

Kate: Filho, olhe para a mamãe – Kate segurou o rostinho de Alex – Eu e o papai não vamos nos separar, ok? E ele não vai nos abandonar. Daqui uns dias ele vem, e tudo voltará ao normal. Você acredita em mim?

Alexander fez que sim.

Kate: Então vem cá – Kate abraçou o filho forte.

Alex: Nós podemos ligar para o papai?

Kate: Agora?

Alex: Agora.

Kate: Sim, nós podemos.

Alexander não sorriu. Ele ainda parecia preocupado.

Kate: E Johanna? – Kate voltou os olhos para a diretora.

Diretora: Está na sala.

Kate: Meu amor, por que você não vai chamar sua irmã? Para nós ligarmos para o papai, ham?

Alexander fez que sim, e saiu.

Kate: Como foi que aconteceu?

Diretora: Foi logo após o intervalo do almoço. Como eu disse, o Johnny, um aluno da sala dele, vivenciou uma separação dos pais no ano passado. Eles estavam juntos brincando, e o assunto deve ter surgido. Depois, quando voltaram à sala de aula, a professora encontrou Alexander chorando baixinho na carteira. Johanna quis sair também, mas achamos melhor que ela continuasse lá até averiguarmos o que estava acontecendo – a diretora parou de falar ao observar a expressão desolada de Kate – Sra. Castle, isso é normal. As crianças refletem qualquer mudança que tenham.

Kate: Estamos numa fase difícil. Castle está viajando há quase duas semanas, eles sentem muita falta do pai. E também tem sido uma correria para eu dar conta de tudo sozinha, nossa rotina tem sido diferente. Eu e Castle costumamos ir a parques, brincar com eles, para e ver um filme juntos, mas sozinha eu não consigo lidar com tudo. Eu administro a casa e uma delegacia sozinha.

Diretora: Eu compreendo. Mas se a senhora puder tirar um tempinho maior, ficar mais com eles... Pelo menos por um dia. Para que eles saibam que tudo está bem, entende?

Kate: Sim, eu farei isso. Eles não virão amanhã. E, obrigada por tudo.

Diretora: A senhora não precisa agradecer, nós fazemos o que podemos.

Apesar das palavras da diretora, Kate agradeceu mais uma vez antes de sair. Quando voltou para o grande corredor, avistou os filhos vindo em sua direção, arrastando as mochilas de rodinhas. Johanna abriu um grande sorriso e correu para a mãe.

Jo: Mamãe! Você veio hoje!

Kate: Sim minha princesa, eu vim!

Alex: Nós vamos ligar para o papai, não vamos?

Kate: Vamos, agora mesmo.

Kate pegou o telefone e discou. Os três se sentaram em um banco, ainda dentro do colégio.

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Quando o telefone tocou, Castle o retirou do bolso e olhou para o visor. Ele não atendia chamadas enquanto atendia as fãs, com exceção apenas da família. E se o nome no visor fosse “Kate”, ele atendia imediatamente. Ainda mais quando era uma ligação fora de hora, como aquela.

Castle: Você aguarda só um minutinho? – Castle se levantou e sorriu. A garota, que esperava com um livro nas mãos, tremia diante do charmoso escritor. Ela assentiu rapidamente, vendo-o sair para um lugar mais reservado.

Castle: Amor?

Kate: Oi babe.

Castle: Aconteceu alguma coisa?

Kate: Sim. Tem alguém que não aguenta até à noite para falar com você – Kate entregou o telefone para Alexander sorrindo.

Alex: OI PAPAI!

Castle: Oi filhão!

Alex: Você já está voltando?

Castle sentiu a pressa na voz do filho. Ele sabia que, para que Kate estivesse na escola a uma hora daquelas fazendo isso, algo tinha acontecido. Castle não tinha dúvida de que as crianças estariam sentindo muita falta dele, e isso doeu nele próprio.

Castle: Só mais uns dias filho, eu prometo.

Alex: Mas você vai voltar, não vai papai?

Castle: Claro que sim! E quando eu chegar nós vamos jogar juntos aquela fase difícil, lembra?

Alex: Sim! E nós vamos ganhar!

Castle: Vamos mesmo, porque nós somos os melhores!

Alex: Os melhores!

Castle: Alex, eu te amo muito. Nunca se esqueça disso.

Alex: Eu também te amo, papai. Muitão!

Jo: Eu também quero falar!

Alex: Papai, a Jo vai falar com você um pouquinho ta?

Alexander passando o telefone amigavelmente para a irmã? Aquilo estava mesmo muito estranho, Castle pensou.

Jo: Oi papai!

Castle: Oi meu docinho!

Jo: Você está com saudade de mim?

Castle: Eu estou morrendo de saudade de você!

Jo: Eu também, papai. Volta logo por favor.

Castle: Eu vou, eu prometo.

Johanna e Alexander queriam conversar mais, mas Kate disse que papai estava trabalhando, e ligaria mais tarde. As crianças entenderam, elas já estavam um pouco mais felizes. Antes de desligar, Alex ainda falou com o pai mais uma vez. Depois, passou o telefone para a mãe.

Castle: Kate, o que está acontecendo?

Kate: Saudade, amor. Está acontecendo saudade. Me desculpa interromper seus compromissos.

Castle: Eu tenho todo o tempo do mundo para vocês.

Kate: Nós nos falamos mais tarde, tudo bem? Aí eu te explico melhor.

Castle: Tudo bem. Eu te amo.

Kate: Eu também te amo.

Kate desligou. Olhou para os filhotes, que sorriam. Ela sorriu também.

Kate: Vamos?

Jo: Pra delegacia?

Kate: É. Mamãe ainda tem coisa para fazer hoje.

As crianças fizeram que sim. Elas gostavam, afinal.

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Johanna e Alexander falavam sem parar enquanto caminhavam pelo estacionamento à procura do carro da mãe. Assim que chegaram até ele, Kate desativou o alarme e guardou a mochila dos filhos. Jo e Alex ainda esperavam fora do carro quando Kate ouviu uma voz conhecida.

Bracken: Katherine Beckett.

Kate sentiu seu corpo estremecer. Ela se virou e encarou o homem. Bracken sorriu. Sem conseguir mexer as pernas do lugar, a única reação de Kate foi puxar os filhos pelos braços e escondê-los atrás dela.

Bracken: Nossa, parece que você viu um fantasma. Mas eu sou real. Você sabe que eu sou real, não sabe?

Jo e Alex continuavam parados atrás da mãe, assustados. Kate procurou as palavras.

Kate: Crianças, en... entrem no carro.

Alex, que estava mais próximo à porta, obedeceu. Jo ainda se virou e olhou para o desconhecido.

Jo: Quem é você?

Kate: Johanna, entra no carro agora!

Quando viu, Kate já tinha falado. A menina obedeceu a mãe assustada. Kate fechou a porta, e olhou novamente para Bracken, que tinha um sorriso no rosto.

Bracken: Sério? Você estava inspirada ham?

Kate: O que você quer?

Bracken: É assim que você recebe um velho amigo?

Kate: Você está muito longe de ser um amigo. Assassino, mentiroso, corrupto. Um verme, é isso que você é.

Bracken: Cuidado com o que fala, menina.

Kate: Eu não sou uma menina! – a voz de Kate saiu alta.

Bracken: É, você tem razão. Você evoluiu bem, Kate. Se casou, é capitã da sua própria delegacia, teve dois rebentos... não, espera. Primeiro você teve os rebentos, depois se tornou capitã. Parece que alguém andou pesquisando...

Kate: Tem certeza que você quer ameaçar uma capitã da NYPD?

Bracken: Hahaha. Eu to me lixando para a NYPD! Você se acha muito esperta, não é Kate Beckett? Ah é, agora você assina o Castle também. Você quer ser esperta? Estão seja – Bracken se aproximou – Não se meta comigo, ca-pi-tã – ele ressaltou a última palavra – Senão dessa vez, não será em você que eu mandarei colocar uma bala.

Os dois se encararam. Era impossível dizer em quais olhos havia mais raiva.

Kate: Eu não tenho medo de você.

Bracken: Mas devia.

Bracken se virou, dando as costas. Deu apenas um passo e voltou a ela de novo.

Bracken: Lindas crianças, a propósito.

Num impulso, Kate puxou-o pela gola da camisa, jogando-o contra o carro. Ela segurava firme, quase o sufocando.

Kate: Se você pensar em chegar perto dos meus filhos eu acabo com você, está me ouvindo? Eu enfio não uma, mas muitas balas em você.

Kate o soltou. Bracken respirou e sorriu.

Bracken: Você é uma boa mãe, Kate – ele foi se afastando – Veremos até quando.

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Kate entrou no carro respirando ofegantemente. Olhou para os filhos, assustados no banco de trás. Ela não disse nada, ligou o carro e saiu.

Quando chegou na delegacia...

Espo: Hey! Olha quem está aqui!

Johanna e Alexander correram abraçar Ryan e Espo. Depois foi a vez de Tori, que estava próxima a eles. Kate vinha devagar, e assim que parou, Espo a encarou. Por mais que ela tentasse esconder, suas mãos tremiam insistentemente. Ryan também notou.

Ryan: Tori, por que você não leva as crianças pra jogar naquele computador novo ham?

Tori: Claro! Venham crianças!

Jo e Alex olharam para a mãe, e ela fez que sim. Eles então saíram.

Espo: Beckett, o que aconteceu?

Kate: Nada – Kate saiu em direção à sua sala. Espo e Ryan foram atrás.

Espo: Beckett, nós te conhecemos.

Kate: Não foi nada, eu já disse!

Kate tentou fechar a porta, mas Espo a impediu. Ryan segurou as mãos trêmulas dela, encarando-a.

Ryan: Isso, Kate, não é “nada”.

Espo fechou a porta, enquanto Kate foi estabilizando a respiração.

Kate: Bracken – ela enfim conseguiu dizer.

Espo e Ryan trocaram um olhar.

Espo: Bracken? O que ele fez?

Kate: Ele me abordou na escola das crianças, na frente delas... – a voz de Kate era de desespero.

Ryan: Agora?

Kate: Agora.

Espo: Você sabia que ele estava solto, não sabia?

Kate: Sim.

Ryan: Kate, nós te conhecemos, então eu tenho que perguntar. Você mexeu no caso?

Kate: Não.

Espo: Kate?

Kate: Não! Eu juro!

Espo: O que ele disse?

Kate: Ele sabe de tudo. Ele me odeia ainda mais. Ele me ameaçou, ameaçou meus filhos... – Kate segurou o choro.

Ryan: Calma, Kate, ele não vai fazer nada contra eles.

Kate: Como você sabe?

Espo: Porque se algo acontecesse agora com você ou qualquer um da sua família ele voltaria para a cadeia tão rápido quanto saiu.

Ryan: Bracken não pode fazer nada, Kate. Seria o primeiro suspeito.

Kate: Aquele homem é louco, para ele vale tudo, sempre valeu.

Ryan: Castle sabe?

Kate: Não, ainda não.

Ryan: Você sabe que tem que contar a ele, não sabe?

Kate: Sei. Eu só... estou pensando ainda como fazer isso.

Kate respirou devagar. Ela agora estava um pouco mais calma.

Ryan: Nós vamos te dar proteção.

Kate: Não, eu não preciso.

Ryan: Claro que você precisa.

Espo: Pelas crianças, Kate.

Kate: As crianças... – Kate se levantou, lembrando os olhinhos assustados dos filhos. Foi então em direção à sala de Tori. Quando chegou lá, fez um sinal e a garota entendeu. Kate então entrou e ficou a sós com Jo e Alex. Ela se sentou num sofá, e trouxe os dois para perto de si.

Kate: Meus amores, o que aconteceu hoje lá na escola... – Kate enroscou. Respirou fundo e continuou – A mamãe ficou brava daquele jeito porque... porque aquele homem é muito mal.

Jo: Ele é um bandido, mamãe?

Kate: O pior de todos. Eu não quero que ele chegue perto de vocês.

Alex: Eu e o papai podemos bater nele, mamãe. Nós somos bons de luta!

Kate sorriu e acariciou o filho.

Kate: Vocês são bons mesmo, mas não é tão fácil assim. – Kate olhou nos olhos dos filhos – Vocês me perdoam por eu ter gritado com vocês?

As crianças fizeram que sim.

Kate: Não precisam ficar com medo da mamãe, ta?

Jo: Nós não temos medo de você, mamãe.

Alex: Só quando nós quebramos alguma coisa sua.

Jo: É, aí nós ficamos com medo.

Kate sorriu e abraçou os dois.

Kate: Eu amo vocês! Muito, muito!

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O resto do dia passou tranquilamente, exceto pelo fato de que não estava nada tranquilo. Pelo menos não na cabeça de Kate. Ela pensava em como diria para Castle o que tinha acontecido, mas não conseguia encontrar uma única forma sem que ele ficasse preocupado e bravo. Bravo sim, afinal, ela sabia que Bracken estava solto e não tinha dito nada. Definitivamente Castle ficaria muito, muito bravo.

Mas como não contá-lo? Como não dizer que seus filhos corriam perigo? Kate estava com medo. Muito medo. A teoria de Espo e Ryan fazia sentido, mas se ela tivesse sido dita por Castle, Kate colocaria mais fé. Como podia isso? Só Castle a fazia se sentir segura. Como ela precisava de seus braços, de seu corpo todo abraçando-a apertado e dizendo que ficaria tudo bem.

Kate olhou para o relógio. Faltavam dez minutos para as 18h. Disse então às crianças que era hora de irem para casa, e Ryan fez questão de acompanhá-los, garantindo que chegassem seguros.

Jantar feito, banho tomado, Kate chamou os filhos para perto de si.

Kate: Jo, Alex, vocês precisam fazer algo para a mamãe.

Jo: O que, mamãe?

Kate: Vocês não podem contar ao papai o que aconteceu hoje.

Alex: Por que não?

Kate: Porque sou eu que precisa contar, tudo bem?

As crianças assentiram, e a conversa com o pai foi tranquila. Elas contaram que passaram parte da tarde na delegacia jogando com Tori e rabiscando no quadro dos tios.

Enquanto observava o amor dos filhos com o pai, Kate pensava em Alexander chorando na escola, e em toda a saudade que ambos vinham sentindo. Kate pensou também em si mesma. Se já estava sendo difícil antes, agora com Bracken a rondando seria mil vezes pior. Porque era óbvio que ele a vinha seguindo. De que outra forma saberia que ela estaria no colégio aquela tarde, quando era Martha que busca as crianças todos os dias?

Bracken a observava, isso era fato. O pensamento fez o corpo de Kate estremecer. Ela nunca se sentira tão vulnerável. Onde estava aquela Kate corajosa, que enfrentava os perigos de frente? Kate olhou para as crianças rindo em sua cama e obteve a resposta. Aquela Kate não existia mais. A Kate de agora tinha muito a perder.

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Às 22h, Kate fez dois telefonemas. O primeiro, para um antigo conhecido. Ela precisava de um favor, e só ele conseguiria assim tão rápido. O segundo foi para a única pessoa que Kate tinha certeza que a apoiaria em qualquer decisão, por mais louca que parecesse.

Martha: Você tem certeza?

Kate: Sim.

Martha: Eu e Jack podemos ficar aqui com vocês, nós podemos... – Martha parou de falar ao fitar o olhar agoniado para a nora – Ok, me diga o que eu faço.

Kate abriu a porta do grande guarda-roupa branco.

Kate: O que você achar necessário.

Martha: Quantos dias?

Kate: Não sei... – Kate estava perdida – Mas tem que caber em uma única mala.

Martha: Meu Deus, isso vai ser mais difícil do que eu pensava.

Enquanto Martha selecionava peças de um lado, Kate estava em outro cômodo, pegando roupas também.

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Às 5h da manhã, Kate tirou duas crianças ensonadas da cama. Quando souberam o que fariam, abriram os olhos e ficaram elétricos. Isso facilitou muito para mamãe Kate, que ainda tinha uma mala para puxar.

Casa trancada, Kate respirou fundo. Tinha passado a noite em claro, pensando se tomara a decisão correta. Ainda não tinha a resposta, mas de uma coisa ela tinha certeza: seu coração pediu, e ela obedeceu.

Às 15h, Kate segurou nas mãos dos filhos e desceu do avião. Eles estavam em Paris.


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Notas finais do capítulo

E agora?
Pra quem será que Kate ligou?
E qual será a reação de Castle?



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