Disastrous Marriage escrita por Mrs Padfoot


Capítulo 30
Tattoo?


Notas iniciais do capítulo

Olá, morangas e morangos! Tudo bem?

Estava pensando em criar um grupo no Whats, pra gente poder falar sobre DM, fanfics, a vida, sobre como eu sou uma autora má que se esquece de atualizar...
Hahahaah, enfim, se quiserem participar, mandem seus números por mensagem privada. Eu juro que não sou uma sociopata, apenas uma autora que gosta muito de conversar.

Enfim, enjoy *.*



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Pov. Jazmyn

Mais um dia ordinário em minha vida. Há uma semana, eu e James estávamos surfando nos mares australianos, e agora estávamos de volta a nossa monótona vida americana. Eu estava, nesse momento, jogada em meu maravilhoso sofá, olhando a maratona de Bob Esponja. Eu amo Bob Esponja. E então, James aparece.

– Vou sair, Jaz. – ele fala pegando as chaves de Sophia.

– Vai aonde, Jay? – falo o olhando.

– Sair, quer ir junto? – ele pergunta sorrindo para mim.

– Você espera eu trocar de roupa?

– Quando eu não espero? – ele me dá um beijo na testa e eu saio correndo escada à cima.

Arrumei-me rapidamente e logo desci correndo, encontrando James em frente à Sophia. Ele me ajudou a subir e logo nós estávamos andando pelas ruas de New Jersey. James foi por caminhos que eu nunca havia visto, e isto me fez perceber que ele conhece a cidade melhor do que eu, de algum jeito. E então nós paramos em frente a um estúdio de tatuagens.

– Sério? Tatuagens? – pergunto erguendo uma sobrancelha, enquanto ele me ajudava a descer.

– Sim, Jaz. Tatuagens. – ele responde sorrindo e dando a mão.

Entramos no estabelecimento, e notei que ele era totalmente o contrário do que eu esperava. Era simplesmente muito lindo. Tinha desenhos nas paredes, uma grande sala de espera e três portas que levavam às salas de tatuagens.

– Hey, eu marquei uma hora com Bones. – James fala se dirigindo ao balcão.

O lugar estava calmo, com apenas duas pessoas sentadas nas cadeiras da sala de espera. Provavelmente, ficava mais cheio pelo final da tarde, e não logo após o almoço.

– James, certo? – um homem tatuado aparece ao lado do balconista. Ele era, em minha opinião, meio amedrontador. Suas tatuagens fechavam seus braços e ele era enorme.

– Sim. – James responde e cumprimenta o cara.

– Já pensou no que quer fazer? Temos livros aqui, se precisar de ajuda.

– Não, eu já sei exatamente o que fazer. – ele fala sorrindo e me olha de lado.

– James... O que você vai aprontar? – pergunto suspeita.

Ele apenas dá um beijo em minha testa e começa a conversar com Bones. O balconista, também coberto de tatuagens, me dá um sorriso amigável. Correspondo-o e então vejo que o livro de tatuagens estava em cima da mesa. Peguei-o e começo a olha-lo. Tinha tanta tatuagem bonita que eu fiquei encantada. E ao final, eu havia feito uma decisão. Apenas esperava que não me arrependesse.

– Jay. – chamo o loiro que imediatamente para de falar com Bones e me olha. Essa era outra característica que eu amava no loiro. Quando eu o chamava, ele imediatamente colocava sua atenção em mim, como se eu fosse a coisa mais importante do mundo. – Eu quero fazer uma tatuagem.

– O que? Não, definitivamente não. – ele fala me olhando incrédulo.

– Na verdade, é mais de uma. – eu respondo dando de ombros.

– Jaz, não.

– James, sim. – falo o olhando e então me viro para Bones. – Você tem horário depois que atender ele?

– Tenho a tarde toda. – Bones fala dando de ombros e James o encara raivoso.

– Jazmyn... – ele me repreende, mas eu não o deixo terminar.

– Você tem mais de vinte tatuagens. E vai fazer outra hoje!

– Bom, mas... Eu... Você não vai querer. É doloroso, Jaz. – ele fala, implorando com os olhos que eu desista.

– Você sentiu bastante dor, eu também aguento. – falo dando de ombros.

– Jazmyn, olha para mim. Por que você quer fazer uma tatuagem? – ele pergunta se aproximando de mim.

– Porque é importante para mim, Jay. – falo manhosa. – Por favor.

– Certo. – ele resmunga e se volta para Bones. – Eu já vou pagar as nossas.

– A boneca já escolheu as tatuagens? – Bones pergunta me olhando carinhosamente.

– Já. Posso ir primeiro?

– Não. Quem sabe você não desiste...

– Eu vou ir primeiro. – respondo a minha própria pergunta, fazendo James revirar os olhos.

– Ela é sempre assim? – Bones pergunta rindo.

– Fica pior. Não deixe a altura dela te enganar. – James responde balançado a cabeça negativamente.

O tatuador nos mostra sua sala e logo começa a arrumar os instrumentos. Sento-me na cadeira de couro, com o livro aberto em meu colo. Aquela sala era calmante, com cores coloridas nas paredes e desenhos em tudo que é lado. James se senta em um banquinho ao meu lado, me olhando irritado. Eu sabia que a ação de fazer uma tatuagem não era a razão dele estar assim, e sim que eu iria sentir dor. E isso me fez sorrir. O fato dele se importar tanto comigo me deixava feliz.

– Onde vai ser, pequena? – Bones pergunta se virando para mim, enquanto colocava as luvas.

– Não me chame de pequena. – falo, fazendo James rir. – E uma vai ser no braço, e a outra no ossinho do quadril.

– Jaz, isso dói. – James fala me olhando cuidadosamente.

– Jay, cala a boca. – peço revirando os olhos, fazendo o mesmo bufar.

– Ok, e o que vai ser primeiro? – o grandalhão fala se sentando ao meu lado.

– A do braço. Quero sete pássaros pequenos voando ‘’subindo’’. – falo o olhando. – No braço esquerdo.

– Pode deixar, boneca. – ele fala e pega um algodão com álcool, preparando o local.

– Por que sete pássaros? – James pergunta calmamente.

E então eu ouço o barulho da agulha e arregalo os olhos. Estico minha mão direita em direção a James, e ele a pega no mesmo instante. A agulha entra em contato com a minha pele e eu fico estática. Até que não doía tanto quanto eu pensei que fosse doer. A ansiedade era o meu maior defeito, e foi isso que me fez achar que fosse doer tanto. Isso, e o meu terror por agulhas.

– Odeio agulhas. – murmuro o olhando. – Quando eu era pequena, precisavam trancar as janelas e portas do local onde davam vacinas em mim e minhas irmãs, se não eu saia correndo. Na verdade, eu saia correndo pelo quarto, se a porta estava fechada. Só me acalmava no colo do meu pai.

– E mesmo assim você está fazendo uma tatuagem. – James fala sorrindo fraco.

– Você me acalma. – sussurro e ele me dá um beijo. – Meu pai, minha mãe, Dominique, Katherine, Abby, Ally e você.

– O que? – ele pergunta confuso com a troca de assunto.

– Você perguntou por que sete pássaros. São as sete pessoas mais importantes da minha vida. Meu pai, minha mãe, minhas irmãs, Abby, Ally e você.

James abre um grande sorriso e beija minha mão.

– Eu te amo.

– O sentimento é recíproco. – eu respondo, fazendo James e Bones rirem.

– O braço está terminado, boneca. –ele fala, preparando o curativo para colocar por cima da tatuagem.

Eu olhei rapidamente, e realmente tinha ficado linda. Os pássaros saiam do meu pulso, e iam subindo pelo meu antebraço.

– Agora, aqui no ossinho do quadril. – falo abaixando um pouco minha calça, e levantando um camiseta. – Uma coroa.

– Uma coroa? – James pergunta.

– Depois explico. – falo o olhando.

Desta vez foi ainda mais fácil. Bones fez em pouco tempo, e eu estava distraída conversando com James. E então, quando ele acabou, levantei-me e logo o loiro se sentou ali.

– E ai, cara? Vai ser o que? – Ele pergunta, e nessa hora, entra um outro cara na sala.

Bones, vou ter que sair mais cedo hoje, tudo bem? – o cara pergunta, com uma voz fina.

– Tá legal, Gus. – o homem responde lhe dando um ''legal'' com o dedão.

– Você fez uma tatuagem? – Gus pergunta para mim.

Mostrei com orgulho as duas tatuagens. Quando levantei a blusa para mostrar minha coroa, Gus fala:

– Meu deus, que corpão! Eu queria para mim! E com esse namorado, como não ter? Aposto que ele te pega de um jeito...

– De vários jeitos, na verdade. Depende do humor da ruiva. – James fala dando de ombros.

Chuto seu pé e ele pisca para mim. Gus vai embora e então eu vejo que Bones está passando álcool em uma parte da pele de James que ainda era possível tatuar, mesmo que ao redor estivesse fechado em tatuagens. Esse lugar era no antebraço do loiro, na parte de dentro.

– E ai, cara? – o tatuador pergunta, segurando a agulha.

– Quero escrever ''Lovebird''. – ele fala e logo aponta para a fonte de letra que queria que fosse usada.

– James, não. – falo arregalando os olhos.

– Jaz, eu faço o que eu quiser. Você é importante para mim, e eu tatuo sobre o que é importante para mim. – ele fala me olhando calmamente.

A agulha logo entra em contato com o antebraço do loiro e eu não tiro os olhos dele. Eu não conseguia acreditar que aquele idiota se importava tanto comigo, que iria fazer uma tatuagem com o apelido que ele inventara para mim. Ainda me lembro do quão brava fiquei quando ele inventou isso, afinal, estava me chamando de tagarela*!.

Logo terminamos e, depois de nos despedimos de Bones, fomos em direção à Sophie. Em poucos minutos estávamos em casa. James estacionou e subiu de mãos dadas comigo até nosso quarto. Sim, agora nós definitivamente dormíamos juntos todos os dias. Mas não em meu quarto, nem no dele. Desde que voltamos da Austrália, organizamos um dos quartos que pintamos para ser nosso. Compramos os móveis e agora aquele é nosso quarto. Porém, obviamente, a preguiça de mudar de lugar todas minhas roupas é muito grande, portanto que mando James pegá-las quando acordo de manhã. Ele erra bastante, porque para ele salmão é laranja e chumbo é cinza, mas tenho certeza que ele vai pegar o jeito.

Alfredo estava nos esperando deitado em nossa cama. Ele tinha crescido muito rápido, já estava enorme. Ele fez uma festa quando chegamos, e então se deitou no meio de nós.

– Então, por que da coroa?

– Porque é algo que eu vou usar, independente do quão eu odeie. Eu vou ser rainha. Eu vou governar um país, é parte de mim. Então eu não odeio mais isso, pois tenho você para me ajudar.

– Ahw, que linda. Até parece que é fofa. – fala James e eu começo a rir. – Ok, Alfredo, sai. Precisamos de privacidade.

– Coitadinho dele! – falo olhando para a carinha desolada dele.

– Eu não vou fazer amor com ele na cama.

– Alfredo, desce. – falo, e assim que o filhote obedece, pulo em cima de James.

– Oh, vossa alteza, tenha piedade. – ele fala, e eu rio.

– Nunca.

Ser uma ruiva louca e tatuada? Posso riscar da minha lista de ''o que fazer antes de morrer''.


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Notas finais do capítulo

* Lovebird significa papagaio.

HEY YO.

HEY
VOCÊ
SIM,
VOCÊ.
EU SEI QUE VOCÊ NÃO OLHA AS NOTAS ANTES DE MANDAR UM REVIEW.
OU QUE É FANTASMINHA
MAS ESCUTE: EU QUERIA CRIAR UM GRUPO NO WHATS, PARA FALAR DE ABSOLUTAMENTE TUDO (PQ EU SOU UMA AUTORA SOLITÁRIA QUE GOSTA DE CONVERSAR) ENTÃO SE QUISER PARTICIPAR, ME MANDE SEU NÚMERO POR MENSAGEM PRIVADA.
Obrigada pela atenção :)

XoXo, Mrs Padfoot.