Fix me. escrita por Sherry


Capítulo 18
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

Voltei, rapidinho dessa vez!

Queria avisar que a fanfic está chegando na reta final. Sem mais, boa leitura sz'



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/619684/chapter/18

Bom, as pessoas em geral não pareceram muito chocadas ao verem Lucy junto comigo; Lysandre acenou com sua taça de vinho pra gente, com Natalie do lado, de alguma forma, acho que ele já suspeitava.

A parte problemática mesmo, que surpreendeu total, foi a Li.  

— Pessoal, vocês vão mesmo ficar abraçados aqui? — ela já se aproximou da gente perguntando.

Olhava pra todos os lados, como se estivesse procurando alguma coisa. Acho que a ‘ coisa ’, era a Ambre.

— Qual problema? Casais não podem se abraçar aqui? — Rosalya perguntou, agarrando Leigh pelo pescoço.
— O problema, é que a Lucy é amiga da Ambre, e não é muito ‘amigável’ ficar agarrada com o boy da amiga! — a Japa, lançou o veneno, arregalando os olhos puxados, acusatoriamente para Lucy.

Eu só olhei pra cara dela, sinceramente não tenho mais disposição pra dizer que não sou nada da Ambre. Essa discussão não me cabe. Me da gastura.

Lucy por sua vez, deu um passo para o lado, se afastando um pouco de mim, e cruzou os braços para Li. Ela fez uma expressão que até então, eu ainda não tinha visto. Era de um desprezo tão grande, que tava vergonha alheia só de olhar.

— Que sorte pra mim, que Ambre não tá aqui pra me ver com ele, né?! — Lucy começou, em um tom irônico, tinha até uma sobrancelha arqueada — Será porquê, que ela não ta aqui agora, hein?! — completou, lançando um olhar incisivo pra Japa.

A pose arrogante de Li titubeou por alguns segundos, e então ela estufou o peito e levantou a mão para Lucy.

— Eu avisei pra Ambre que se misturar com uma pobretona como você, não era boa coisa... — Li começou, meio nervosa — Mas, ela resolveu dar uma chance, afinal o Nathaniel tava meio estressado... Ele tava precisando de distração, sabe?! — completou, voltando para a pose totalmente arrogante.

Ouvir falar do Nathaniel e da Lucy me deixou meio alucinado, não consegui não defende-la.

— Ei ei, vamos com calma magrela. — falei, entrando na frente da Lucy — Antes de falar de alguém, você deveria voltar pra sua tumba demoníaca no oriente, e passar mais alguns mil anos por lá. — completei, estressado.

Li me encarou meio desnorteada. Ahá, então quer dizer que ela não gostava de ser humilhada?

— Não aceito que você fale comigo desse jeito na minha casa Castiel. — ela se defendeu, visivelmente sensibilizada.
— E você pode falar com a minha mulher assim? Nada disso! — ah, foi ótimo dizer que Lucy era minha mulher. —  Você pode enfiar essa sua casa cheia de bugigangas no seu... — eu ia falar, juro que iria.

Ia falar, e sair andando, arrastando Lucy comigo, mas ela me cortou, entrando na minha frente.
Lucy esticou o braço pra mim, me colocando para trás dela, de uma forma... meio protetora. Foi estranho, e ao mesmo tempo emocionante; Afinal, ninguém nunca havia tentado me poupar de nada, eu era sempre quem poupava as pessoas.

— Não se suja Castiel, você não ta vendo oque ela ta fazendo? — Lucy começou, em um tom cortante de tão frio — Ela ta tentando mudar de assunto. — completou, virando-se rapidamente para mim.

Eu entendi o recado e assenti. Li estava querendo acobertar Ambre de alguma coisa, e tava enrolando a gente.

— Por que você ta querendo mudar de assunto, garota? — perguntei, cruzando os braços automaticamente.
— Eu não! Quer saber? Os dois estão desconvidados de ficarem aqui! — decretou, em voz alta, virando-se para sair.

Mas é claro, que todos da festa se viraram para olhar a confusão que se formava com a anfitriã. Se a confusão fosse por mim, eu já teria ido embora, porque detesto brigar na casa dos outros, mas eu ficaria até o fim pela Lucy.

— Você quer esconder o fato da Ambre ta se agarrando com o Dakota em um dos quartos da sua maravilhosa e vazia mansão, não é? — Lucy falou, alto o suficiente para metade da sala ouvir.

Eita.

— Você só pode ta ficando louca, sua caipira pobre. — rebateu, virando-se nos saltos para colocar o dedo na cara de Lucy.
—Tenho orgulho de ser a responsável pelo meu sustento.Tenho a dignidade de falar que meu suor é meu dinheiro. — Lucy rebateu, firme. 

De repente me senti meio bundão por viver de herança.

Charlotte surgiu do nada, entrando entre as duas.
— Meninas... — a terceira tentou. 

— Posso ser do interior, mas não sou burra. Eu sei que a Ambre mandou o Dakota dar em cima de mim, pra ver se eu era mesmo um ‘bom partido’ pro Nathaniel. — Lucy anunciou, sem rodeios.

Li manteve a pose, mas pela cara de choque que a Charlotte fez, deu pra ver que oque a Lucy tinha falado, era verdade.

— Sei também, que como pagamento,  ela ta agora em um dos quartos da sua enorme mansão vazia e solitária, se agarrando com ele. — completou, colocando as mãos nos quadris.

A maioria das pessoas na festa arfaram. Inclusive eu.

— Que sujeira... Tsc, tsc, tsc. — falei, achando graça de toda a hipocrisia.

Charlotte saiu do meio das duas, e se afastou três passos.

— Lucy... Como você descobriu? — a loira perguntou, encarando Lucy com certo constrangimento.
— Charlotte! — Li tentou repreender, mas ninguém tava dando ideia pra ela.

Todos esperavam a resposta de Lucy.

— Eu posso conhecer vocês a pouco tempo, mas tive vida social no interior. Conheci garotas como vocês e a Ambre. Aliás, garotas desse tipo são sempre iguais, sempre repetem padrões, sempre precisam reafirmar sua existência insegura em cima dos outros...  — explicou, gesticulando com uma mão, como se estivesse cansada — E também, o fato do Dakota ter aparecido no meu trabalho, pra me contar o planinho da Ambre, na tentativa de se aproximar de mim, ajudou bastante. — completou.

Um silêncio macabro se passou pela sala. O som baixo da musica ambiente se tornou alto. Por alguns segundos tremi de raiva. Queria espancar Dakota. Maldito! Mas então, me ocorreu outra coisa... Encarei Lucy com outros olhos. Ela não era uma garotinha que precisava ser salva, ela sabia se cuidar, e também, sabia ser um pouco má quando necessário. Gostei disso, detesto mulheres lesadas.

Como se tivesse sido invocada dos infernos, Ambre surgiu, descendo as escadas da mansão, vindo do segundo andar, onde ficavam os quartos. Isso só fez as pessoas cochicharem entre si, provavelmente cogitando se oque Lucy dissera sobre ela estar com Dake era verdade.

Iai gente? Oque houve? — a loira falou, assim que se aproximou.

Ela olhou ao redor notando o clima estranho, e parou bem ao lado de Li, que parecia que iria explodir a qualquer momento.

Mais um minuto de silêncio. Ninguém teve coragem de falar nada, e Charlotte acabou saindo da sala.

— Ei, Charlotte?! — Ambre chamou, meio perdida.

Nathaniel se aproximou, sorrateiramente, cochichou no ouvido da irmã e tentou afasta-la; Mas, como já deve-se imaginar, a loira surtou de vez.

— Por que eu tenho que sair agora? — ela perguntou em voz alta — Oque foi? — completou, em um grito histérico olhando ao redor — Por que todo mundo ta me olhando com essa cara? — insistiu, em um tom quase desesperado.

Essa reação da Ambre, me lembrou de quando nós éramos crianças e ela chorava, pedindo pra eu resolver algum problema dela com Nathaniel. Ambre adorava se fazer de forte, mas era muito sensível ; Ela sempre teve problemas para lidar com a opinião dos outros, por isso preferiu se enfiar no mundo da futilidade.

— Fala pra ela Lucy! Fala que você ta ficando com o garoto que sua amiga é apaixonada. — Li acusou, em um sibilo alto e enfurecido.

Agora todos estavam olhando pra mim. Me senti irritado e sem personalidade. Era como se eu fosse uma coisa qualquer que a Ambre tivesse ciúmes de dividir. Isso me irritava profundamente, mas eu não me sentia no direito de brigar com a Ambre, não quando ela parecia tão frágil e me lembrava da menininha inocente e chorona, que eu conheci.

— Lucy? — Ambre perguntou, em um fio de voz ofendido — Por que você ta tão perto do Castiel? — perguntou, aproximando-se perigosamente.

Lucy ergueu o queixo e puxou o ar para falar, mas eu resolvi que deveria fazer isso.

— Porque eu pedi a Lucy em namoro. — contei, dando um passo para ficar ao lado de Lucy. — E ela aceitou. — falei por fim.

Ambre piscou atordoada, e abriu a boca levemente. Chocada.

— Eu te disse que essa vadia do gueto não era de confiança! — Li coaxou, balançando o dedo no ar.

Tudo bem, a Japa tava enchendo o saco. Eu iria me meter, mas Lucy estava com uma expressão extremamente composta, e parecia verdadeiramente controlada. Não tremia, e nem estava vermelha. Resolvi deixar por conta dela, por enquanto.

— Eu achei que fossemos amigas! — Ambre acusou, quase pulando para cima de Lucy.

Me coloquei na frente da minha namorada ( como é bom dizer isso ), afim de defende-la, mas Nathaniel segurou Ambre prontamente.

Então, uma enxurrada de palavrões direcionados  a Lucy, saíram pela boca da loira.
Todos ouviram, e assistiram Ambre bater as asas pra cima de Lucy. 

E então, mais uma figura apareceu no desfecho! Dakota surgiu descendo as escadas que Ambre descera há pouco, com o cabelo meio molhado e o casaco amassado.

Aquilo foi a confirmação de que era verdade, oque a Lucy havia dito sobre Ambre e Dakota estarem se agarrando em um dos quartos.

— Eu  tentei fazer de você alguém! — Ambre gritava, com a voz arranhada de tanto prender o choro — Achei que valia a pena dar uma chance pra garota nerd pobre. Seus papos chatos eram parecidos com o do Nathaniel e eu pensei que talvez, você fosse fazer a diferença na vida do meu irmão. — completou, debatendo-se nos braços de Nathaniel.

Vendo a confusão, Dakota apenas se serviu de vinho e parou perto da enorme arvore de Natal, afim de assistir a confusão. Parasita miserável.

— Ambre, chega! — Nathaniel gritou com a irmã, tentando arrasta-la para longe.

Mas ela se debatia tanto, que era visível que ele tava com medo de machucar ela, então acabavam não saindo do lugar.

Lucy andou até ela, e parou em uma distancia perigosa. Se a loira levantasse as pernas, acertaria com o salto no olho de Lucy. Pensando nisso resolvi ir junto, pra evitar qualquer acidente.

— Ambre, você nunca foi minha amiga. — Lucy começou a falar, calando a loira surtada momentaneamente — Você acha que amigas “contratam” um cara, pra tentar seduzir a outra, pra ver se ela vai cair? — perguntou retoricamente — Esses joguinhos, essas baixarias, não cabem em uma amizade. — completou, seriamente.

Tive vontade de agarrar Lucy. Ela sabia lidar com uma treta.

— Eu só queria garantir o melhor pro meu irmão... — Ambre se defendeu, dando um soluço contrariado.
— Você acha que eu não posso arranjar uma namorada por mim mesmo? Obrigado! — Nathaniel falou baixo, só ouvi porque tava perto.
— É esse o conceito de amizade que eu tenho! — ela se defendeu, parando de se debater nos braços do irmão — Se não é bom o suficiente pra você, enfermeira perfeitinha, então foda-se. — completou, ácida.

Tava na cara que Ambre tentava não chorar, mas ela não dava o braço a torcer.

— Isso não é verdade. Você tem a Li. — falei sem pensar, só saiu.

Li me olhou com uma cara de choque tremenda. Alias, todo mundo parecia chocado comigo.

— Que é? É verdade. — falei, passando a mão nos cabelos rapidamente — A Li ta te defendendo aqui com unhas e dentes, bem antes de você chegar, isso é uma coisa que amigos fazem. — completei, me sentindo meio estranho por me meter na discussão feminina.
— Ah, e você se sente no direito de falar alguma coisa comigo, porque? — Ambre falou, parecendo mais controlada.
— Por que você ta armando toda essa confusão por causa de mim. — falei de supetão.

Mais um minuto de silêncio.

Ta legal, ficou melhor quando eu pensei. Eu sei que oque eu falei era verídico, mas quando foi dito, pareceu bem prepotente. Isso que da falar sem pensar.

— Imagino como você não deve ta gostando disso. — Nathaniel falou, soltando a irmã pra me olhar com aquela enorme cara de bunda.

Ah  muito bom, muito bom mesmo! Virou combo! Agora eram os dois irmãos desvairados, era oque tava faltando.

— Era oque tava faltando. — verbalizei, perplexo.

Ambre levantou o dedo para afrontar Lucy, mas eu entrei na frente, e ignorando completamente Nathaniel, coloquei a mão no ombro da loira maluca; Ela parou oque pretendia fazer pelo meio do caminho, e me olhou com expectativa.

Procurei pensar nela como aquela menininha carente e medrosa que eu conheci; A garotinha chorona que era atormentada pelo irmão mais velho, e me esforcei pra esquecer daquele monte de gente na sala.

— Olha Ambre... Eu sei que a gente tem uma história... Crescemos todos praticamente juntos! Mesmo condomínio, mesma escola, mesmas festas... Eu entendo que existam vínculos entre a gente.  — comecei, atraindo a total atenção dela — Tentei prezar esses vínculos até onde deu, mas ta na hora dessa fixação acabar. Eu sou um homem adulto, e você é uma mulher adulta também, ta na hora de cair na real. Eu não sou seu, nunca fui. — completei, falando o mais baixo possível.

Nos encaramos. Eu tinha consciência de Lucy bem ao meu lado, atenta aos meus movimentos.

— Eu não preciso que você sinta pena de mim, não preciso de nada disso. — ela me empurrou, e se virou pra sair correndo.

Mas Nathaniel a segurou pelos ombros, e os dois ficaram cara a cara.
Eu não sei que tipo de conversa aconteceu entre os olhares dos irmãos, mas ela não aguentou segurar o choro, e ele a virou novamente pra mim, ficando na minha frente de cabeça baixa.

— Olha, ficar tentando afastar toda garota que aparece na minha vida, não vai te trazer pra mais perto de mim. — falei, tentando fazer as palavras parecerem o mais suáveis possíveis — Ouvir isso ta te machucando eu sei, mas você não me leva em consideração quando fica brigando por causa de mim, como se eu fosse um imbecil sem cérebro. Agindo como se eu fosse um brinquedo inanimado, que você tem ciúmes de dividir. — tomei fôlego pra falar, mas Nathaniel resolveu se meter.
— Castiel... Chega. — ele falou, em um bom baixo, porem firme.
— Cala boca. — rebati rapidamente, sem nem olhar pra ele —  Ambre, me desculpa. — falei por fim.

Ela levantou o rosto molhado lágrimas, e eu ouvi o arquejo da nossa maldita plateia.

— Vocês não tem porra nenhuma pra fazer? — gritei pro pessoal, tirando a mão do ombro da Ambre — Vocês não iriam gostar se tivesse um bando de gente assistindo vocês chorando, né? — completei, encarando-os um por um.

As pessoas começaram a virar de costas e alguns ate saíram da sala.

 — Dakota, se você não apagar esse vídeo que você ta gravando, vou enfiar esse celular no seu rabo. — ameacei, vendo que o loiro infeliz estava filmando — O mesmo vale pra qualquer um que tiver tido a mesma  ideia escrota de filmar. — avisei.

Lucy sorriu rapidamente, e segurou minha mão. Ela olhou para mim, me incentivando a continuar... Era como se ela estivesse me admirando naquele momento. Gostei de receber esse olhar, principalmente vindo dela.

— Ambre, me desculpa... — prossegui, dando um suspiro cansado — Desculpa por não poder corresponder você. — falei por fim, encerrando o expediente de desculpas.

Ela me olhou com o rosto vermelho de chorar, segurou um soluço e assentiu minimamente; Então, Li se aproximou para ampara-la, e saiu carregando ela escada a cima.

Então, sobrou Nathaniel de frente pra mim. Ele me olhou com aquela cara dele de bicha arrogante, e assentiu.

— Obrigado. — faltou tão baixo, que eu quase não ouvi.

Senti os dedinhos de Lucy na minha mão, e me senti calmo o suficiente pra não brigar com ele. Resolvi só assentir.

— Desculpa por fazer você passar por isso Lucy, eu não sabia desse... Esquema, da minha irmã. — ele falou, parecendo verdadeiramente constrangido.

Fiquei irritado. Ele achava mesmo que podia falar com ela, e ainda ficar sem graça?

— Tudo bem. — ela afirmou, abrindo um pequeno sorriso.

Lucy esticou o braço para ele, para darem um aperto de mão, mas Nathaniel não ofereceu mão nenhuma a ela, pelo contrário, ele deu um passo pra trás  e olhou pra mim em seguida. Sem entender muito bem, ela olhou pra mim também, e encontrou minha cara de “ Nada disso, nada de aperto de mão.

— Castiel... — ela sussurrou ultrajada.
— Lucy! — respondi, apertando a mão dela.

Ela franziu as sobrancelhas irritada, mas a risada de Rosalya cortou a tensão levemente.

— Ah, ela ainda não conhece o Castiel muito bem. — Rosalya falou, tentando evitar uma nova briga.
— Com certeza. — o loiro confirmou, com um sorrisinho duro no rosto — Você fez sua escolha Lucy,  melhor a gente não manter contato. — ele explicou seriamente — Com licença a todos, desculpem o transtorno. — falou como um grande viadinho, e se afastou, indo pra onde Li havia levado Ambre.

Bom, pelo menos ele mostrou alguma consideração por mim... Talvez tivesse entendido o recado.

Então, Lucy me encarou com aquela cara de diaba teimosa, como quem diz “ Você não manda em mim.” E eu olhei de volta, irritado.

— Vamos ver até onde essa sua teimosia vai te levar. —  murmurei para ela, com toda malicia que eu podia.

Ela ficou confusa nos primeiros segundos, e então abaixou a cabeça, constrangida. Sorri comigo mesmo, satisfeito.

— Você não sabe da treta que tem esses dois, melhor ficar de fora mesmo. — era a voz de Natalie.

Eu não vi exatamente quando ela se aproximou, mas estava atrás de nós, junto com Lysandre. Surpreendentemente, estavam de mãos dadas; Eu nunca vi Lysandre de mãos dadas com nenhuma de suas namoradas, ele geralmente oferecia o braço pra elas... Hm, estava havendo uma mudança no ciclo com eles dois?!

— Oque? — Lucy respondeu, virando-se para ela, visivelmente surpresa.
— Você precisa conversar com sua namorada, Castiel. — Leigh se pronunciou pela primeira vez.
 — Colocar ela a par do seu passado. — Lysandre confirmou, com um sorrisinho maroto.

Eu e meu melhor amigo idiota nos encaramos por alguns segundos. Pensei em todos os momentos que passamos juntos desde crianças até ali, e vi que minha insegurança em contar pra ele que eu estava afim da Lucy foi bobeira. Eles já haviam terminado, e eu não havia sido pivô de nada.

— A vida que segue. — ele confirmou meus pensamentos, e esticou a mão fechada pra mim, para eu bater, em forma de cumprimento de amigos.

Mais alguns segundos de silêncio, e os fogos começaram, anunciando que era Natal. 
E apesar dos pesares, eu poderia dizer, que era o primeiro Natal verdadeiramente feliz em anos... Eu não sentia nenhum peso nas costas. 

Então, no meio dos meus melhores amigos, eu levantei minha namorada do chão e demos nosso primeiro beijo de Natal...


O primeiro de muitos.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Desculpem pela historia ter ficado meio corrida, mas eu precisava adiantar a fanfic, já que ela não rendeu oque eu esperava e eu não queria simplesmente abandona-la.

Espero reviews



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Fix me." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.