Can You Save Me? escrita por Whispers Of Hope


Capítulo 9
The Way That I've Been Holding


Notas iniciais do capítulo

Ooi seus lindos!
Aqui estou com mais um capítulo para vocês,desculpem a demora.
A festa do Diego será no próximo capítulo pois se eu colocasse nesse ficaria muito grande e muito obrigada pelos comentários, continuem comentando pois isso me motiva e me inspira demais.
Até lá embaixo *-*



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Escrito nessas paredes estão as histórias

Que eu não consigo explicar

Deixo o meu coração aberto

Mas ele fica bem aqui, vazio por dias.

– Story Of My Life (One Direction)

POV´S Violetta

Já se faziam alguns dias desde que León havia vindo até minha casa e que tive aquele sonho. Depois da reconfortante visão que tive de meus familiares, decidi que não iria ser mais a garota que se escondia em casa, com medo de lutar, com medo de viver. Despertei de meus pensamentos quando uma morena chegou invadindo meu quarto.

– Oii Violetta! – Fran disse pulando em cima de mim, quase me esmagando toda.

– Oi, ai Francesca você está me machucando- foi o suficiente para fazê-la sair de cima de mim e sentar ao meu lado na cama- Qual é o tão importante motivo para você, minha querida amiga, vir aqui me acordar tão cedo assim?

– Bem, como uma amiga boa de memória você deve lembrar que hoje é o aniversário do Diego e eu vim aqui para nós ir comprar o presente dele e decidir que roupa vamos usar hoje à noite na festa. E eu tenho que estar perfeitamente linda e...- ela ia continuar mas eu tive que a interromper.

– Eu até entendo o fato de decidir a roupa e comprar o presente mas, por que você TEM que estar “perfeitamente linda”? – perguntei dando ênfase no “tem”.

– Ah é porque...porque é uma festa e eu não quero estar mal vestida- ela disse e deu de ombros, tentando me convencer, o que era em vão.

– Ah claro, se eu não tivesse mesmo de ir agora me arrumar eu diria que tudo isso é porque você quer ficar bonita para uma pessoa em especial, que por acaso ou não, é o aniversariante – falei e saí dali o mais rápido que pude indo até o banheiro, porque o fato de um travesseiro voar em mim era bem provável.

Ouvi Fran resmungando algo que não consegui entender, provavelmente era sobre ela não estar a fim do garoto de cabelos pretos que assim que chegou na escola há alguns anos, tornou-se um de nossos melhores amigos. Coloquei uma roupa confortável que parecia ser perfeita para aquele sábado de sol que se iniciava, escovei os cabelos e os deixei caírem suavemente sobre meus ombros e passei apenas um batom claro em meus lábios. Olhei-me no espelho e ele refletia uma imagem diferente da de um tempo atrás, antes era a imagem de uma garota triste e solitária, agora era de uma garota forte e frágil ao mesmo tempo mas que não deixava de viver e lutar a cada instante contra o que a vida havia reservado para ela.

– Vilu! Nós vamos apenas ir comprar o presente e ver o que iremos vestir, ainda não é o dia de seu casamento com o León! – Fran disse e sim, ela não tinha medo de morrer.

Saí do banheiro e pus minhas mãos em minha cintura, encarando a garota de longos cabelos pretos que estava com um sorriso divertido nos lábios, minha expressão era de uma pessoa levemente irritada.

– Brincadeirinha- sorriu forçado- Ah mas vai dizer que vocês dois nunca sentiram algo mais forte que amizade um pelo outro? – deixou a pergunta no ar e saiu correndo escada a baixo.

De alguma forma, ela estava certa. Eu senti e ainda sinto algo pelo León mas não sei se é recíproco. Andamos um bom tempo pelo centro de Buenos Aires, vendo vitrines e lojas até que achamos o que comprar, o que certamente iria agradar Diego. Depois fomos em busca da roupa ideal, para mim foi fácil, comprei um vestido preto com alguns detalhes e um sapato dourado que, pela opinião de minha melhor amiga e da vendedora, havia ficado muito bonito em mim.

As horas seguintes foi a vez de Francesca escolher, nada parecia ficar bom para ela, até que depois de tanto tempo ela finalmente decidiu ficar com o terceiro vestido que havia provado. Era um vestido florido que tinha as cores perfeitas que combinavam com o sapato azul que Fran decidiu comprar depois de mais de vinte pares que provou.

Depois de mais ou menos três horas, vim para casa e larguei as sacolas em cima da cama. Ouvi o som de meu celular e desci as escadas correndo, peguei o celular e desbloqueei o mesmo, era uma mensagem de minha vó que dizia se eu podia ir para lá naquele instante, pensei ser algo ruim e já fiquei preocupada, olhei para o relógio da parede e vi que eram 11:00, nem liguei para a hora e peguei as chaves do carro e sem pensar, fui rapidamente para a casa de Angélica.

Passou- se uns minutos e eu já estava na porta da casa dela, esperando que ela viesse abrir logo. Não demorou muito e a porta se abriu, a imagem de minha avó ali me olhando com seu sorriso calmo e suave, me fez sentir-me mais aliviada ao ver que não havia nada errado com ela.

– Bom dia Vovó- eu falei a abraçando, as vezes era aquele abraço o antídoto para minhas dores.

– Bom dia querida, como está? – sorriu fraco ao me ouvir falar que eu estava bem- Bem, te chamei aqui por um motivo, o que irei te entregar agora mudará sua vida e talvez explicará coisas que você nunca entendeu nesses anos. É uma carta que seu pai, há cinco anos, pediu para que eu guardasse e entregasse somente a você caso coisas ruins acontecessem- olhei para sua mão estendida e lá estava o envelope branco, que parecia estar em boas condições- Querida, eu apenas lhe peço que a leia em um momento que seja o certo para você, de preferência quando estiver sozinha. Não a leia agora e nem à noite, aproveite o resto do dia e a festa de seu amigo, e antes que pergunte, eu sei da festa por que a última vez que Francesca esteve aqui com você, lembro que ela mencionara a tal festa.

Peguei a carta e guardei- a em minha bolsa, Vovó me convidou para almoçar com ela. Como eu sentia muita saudade disso, aceitei o convite. Depois do almoço, ajudei ela a arrumar tudo e por um momento, me peguei olhando as fotos penduradas na parede, eram fotos minhas, de minha mãe quando era mais nova, da família toda reunida. Olhar para aquilo, me fazia fechar os olhos e repassar cada momento em minha mente. O que fez uma lágrima silenciosa e solitária escorrer de meu olho, mas eu também estava sorrindo, estava sorrindo porque de alguma forma, eu sabia que tudo foi real.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, não deixem de comentar e favoritar.
Amo vocês e até o próximo capítulo!



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