A Cruzada escrita por DemonKingley


Capítulo 7
Miguel & Erika - Sentimentos e Desejos


Notas iniciais do capítulo

Acho que alguém finalmente foi sincera nesse capítulo kkkk
Espero de coração que gostem, tenham uma boa leitura.



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— Ele é apenas um humano — disse Miguel para minha surpresa.

— Não é possível, digo, toda aquela velocidade e poder descomunal, ele sequer usou sua magia, como ele pode ser um simples humano? — eu falei a ele onde o mesmo desviou o olhar e olhou para Mikaela. O Rei nesse momento se levantou e foi na direção da mesma que fez uma rosa em sua mão e a deu para o Rei.

— Faz um bom tempo Rei — Mikaela disse e em seguida ajudou Miguel a se levantar o segurando pelo ombro. — Desde aquela batalha.

— É verdade, fico feliz que não esteja contra nós.

— Jamais ficaria contra Miguel, se me der licença, o levarei ao quarto mais próximo.

Miguel se foi sem responder minha pergunta. Elaine e Julie foram logo em seguida conversar com a mesma pedindo para que ela as treinasse. Mikaela a começo ficou sem intender, mas concordou.

O dia passou rápido e rapidamente a noite chegou. Elaine e Julie ainda estavam focadas no treinamento e eu estava sentada perto da porta de nossa moradia em Arucaro observando ambas em seu treinamento. Genbu apareceu atrás de mim e colocou sua mão gelada em meu pescoço me arrepiando toda pelo frio que eu senti.

— O que você quer? — eu perguntei a ele que se sentou ao meu lado.

— Você parece perdida, o que aconteceu?

— Não aconteceu nada, apenas estou pensando um pouco. Mikaela é perfeita, cabelos azuis que eu jamais vi antes, além de um corpo perfeito — eu disse a ele e novamente encarei Mikaela. Ela estava usando uma faixa branca que cobria seus seios e uma calça preta e larga para não atrapalhar seus movimentos durante os treinos. Olhando os olhos dela mais atentamente, percebi que era parecido com os olhos de Miguel, eram de vidro, olhos opacos, sem brilho, sem vida, embora que o de Miguel as vezes brilhe muito durante a noite. Seu corpo era lindo e continha belas curvas, sua boca era fina, porem junto a seu olhar opaco a deixava encantadora, seu sorriso era lindo, porem seu corpo é o mais destacável.

— Você deve estar perguntando se Miguel ainda sente algo por ela, você esta com medo de perder ele e também esta com medo de não conseguir ser melhor que ela correto? — disse Genbu botando a mão sobre meus cabelos e me encarando com seus olhos próximos aos meus. — Você ama Miguel, ama ele mais do que qualquer coisa, devia conversar com sua rival do amor e pedir conselhos.

— Esta louco? Por que eu pediria conselhos para ela? Até parece que ela me ajudaria.

— Mikaela é do tipo que faria de tudo para ver Miguel feliz, não importa com quem seja, eu a conheci há dez anos, ela não era tão bela como é hoje, mas ainda assim entendo como ela se sente em relação a Miguel.

— Como assim? — eu perguntei a ele, onde o mesmo se levantou e apenas acenou de costas. — Merda, é a segunda vez que fico no vácuo hoje.

Eu tomei coragem e caminhei na direção de Mikaela que estava treinando com Elaine e Julie. Peguei impulso e saltei na direção dela que mesmo de costas segurou meu braço e me jogou de costas no chão.

— Muito lenta princesa — ela disse e em seguida me deu a mão para que eu pudesse me levantar.

— Preciso conversar com você a sós.

— Tudo bem, daremos uma pausa garotas.

Elaine e Julie assentiram com sua cabeça e foram embora.

— Preciso de conselhos.

— Conselhos? Sobre o quê?

— Miguel um dia namorou você correto? Quero que me diga: como posso fazer para ele me notar e não me ver como uma simples criança?

— Entendo esta preocupada... Eu também ficaria — ela disse seguida de uma risada e me atacou usando golpes normais.

— O que posso fazer? — eu disse me desviando, porem um soco dela acertou sorrateiramente meu braço esquerdo me afastando um pouco.

— Primeiramente deve mostrar que tem atitude, em outras palavras; deve deixar claro aquilo que você sente por ele e também mostrar que não é apenas uma criança. Miguel como qualquer pessoa da Anarquia, tem mania de olhar as pessoas como se fosse inferior a ele, nesse caso, você deveria mostrar a ele que na verdade não é bem assim.

— Ter uma atitude correto? — eu disse enquanto começava a atacar ela usando a técnica que aprendi enquanto observava o treinamento dela com as garotas.

— Sim, não tenha medo ou vergonha, parta para o ataque! — ela gritou e em seguida tentou me acertar um soco, porem eu me agaixei e dei um mortal para trás. Quando cai no chão peguei impulso e saltei na direção dela e tentei acertar um chute, porem passou de raspou e apenas tirou alguns fios de cabelo.

— Obrigado, Mikaela — eu disse enquanto abaixava minha cabeça em uma forma de agradecimento. Ela sorrateiramente deu um sorriso e pegou uma garrafa de agua e partiu. Em direção ao meu quarto tive que passar por um grande corredor, onde eu comecei a ter conflitos internos, comecei a falar sozinha no corredor. — Espera, se eu pedi conselhos para ela, quer dizer que eu realmente amo ele e sendo assim eu me apaixonei por aquele retardado, não, isso está errado — eu disse e botei minha cabeça na parede e comecei a bater a mesma. — Como cheguei a esse ponto? Como me apaixonei por ele? Quando? Não é possível...

— Tem algo errado Erika? — disse meu pai aparecendo atrás de mim. Ele parecia jovem, pois estava com um novo visual e utilizava uma prótese em seu braço. — Nunca a vi tão nervosa antes.

— Só preciso tomar um banho, onde fica meu quarto mesmo? — eu perguntei a ele onde uma pequena gota de sangue caiu no chão, acho que no momento bati com muita força na parede.

— Bem, segue reto esse corretor e vire à direita, acompanharei você — ele falou botando sua mão sobre meu ombro e me acompanhando.

Caminhamos pelo trajeto e chegamos ao meu quarto. Eu rapidamente avistei uma cama enorme coberta por um véu que parecia de noiva. Um enorme lustre estava no topo e uma foto minha criança com minha mãe pendurada mais a frente. Eu me joguei na cama, foi quando me deparei com algo inusitado.

— Sai de cima de mim garota! — disse Miguel deitado em minha cama. — Você está louca?

— Hei, o que você esta fazendo aqui? Digo, é meu quarto!

— Na verdade essa casa não tem quarto suficiente para todos, pois temos muitos convidados sendo assim vocês terão que dividir esse — disse meu pai com um sorriso malicioso. — Só pra lembrar, eu tenho um grande desejo em ser avô, mas só pra lembrar.

— Ei velho, o que você quis dizer com isso? — perguntou Miguel franzindo sua sobrancelha e piscando seu olho direito em forma de ironia. — Pretende me fazer dormir com ela?

— São noivos, não vejo problema... Bem, ai vou eu.

— Espero velho! — gritou Miguel, porem não recebeu uma resposta. — Droga, que se dane, irei dormir no chão. — Ele disse e ia sair da cama, porem eu o segurei pela camisa.

— Não vá, digo, a cama é bem grande, você merece dormir bem depois de tudo pelo que passou.

— Não me diga que esta com pena de seu querido noivo? — ele olhou para mim e colocou a mão sobre meu cabelo. — Obrigado.

— Isso é injusto! — eu olhei sorrateiramente para ele corada. — Boa noite.

— O que é injusto?

— Nada, vou me trocar, não posso dormir com essa roupa — eu disse e fui ao banheiro que tem em nosso quarto me trocar. Peguei meu pijama rosa claro. Removi meu sutiã, pois dormi com aquilo é horrível, e também peguei soltei meu cabelo. Passei um creme que ganhei anos antes de minha mãe, e lavei meu rosto em seguida, quando sai de meu quarto Miguel já estava dormindo.

Estava sem camisa e usava somente uma cueca preta, eu já o vi assim antes, porem dessa vez me senti envergonhada e de certo modo me recusei a dormir do lado dele. Sentei-me em uma poltrona próxima da cama e ali fiquei por um tempo.

— Droga, o que eu faço? Digo, é só deitar na cama e dormir, mas por que eu não consigo? Ah! Por que minha cabeça está doendo tanto?

Miguel se virou para mim e mostrou um rosto relaxado, estava dormindo bem, talvez sonhando, ele mordeu a fronha do travesseiro e abraçou o mesmo logo em seguida.

— O que diabos eu estou pensando? Miguel não é um monstro que vai abusar de mim enquanto eu durmo... Digo, ah! Vou dormir logo.

Deitei-me atrás de Miguel com a esperança de dormimos de costas um para o outro. Ele não roncava, dormia sutilmente, eu me virei para me posicionar melhor na cama que foi onde percebi que fiquei muito próxima a ele, pois a boca do mesmo estava próxima a minha. Minha cabeça esquentou e eu rapidamente me virei com vergonha.

Dormi perfeitamente bem, não tive problemas com o dividir à coberta, muito menos o espaço da cama, pois Miguel dorme estático e pouco se move durante o sono.

Vejo que está indo tudo bem com você — disse o arco em meu sonho. — Seus pensamentos são bem aleatórios.

— Por que está aqui — eu disse. Meu corpo parecia flutuar em uma agua, porem eu estava em pé, foi bem estranho. — Estou sonhando mesmo?

Eu estou ligado a você, em seus sonhos e pensamentos, basicamente sei tudo sobre você agora.

— Que invasão de privacidade.

Você deveria acordar.

Eu sutilmente abri meus olhos e percebi que estava dormindo sobre o corpo de Miguel que pareceu não se importar. Eu fiquei com vergonha, mas o cheiro de Miguel, escutar as batidas do coração do mesmo e o calor dele era algo que eu não consegui negar. Levantei-me e me sentei sobre o mesmo. Meu pijama estava desabotoado, porem não mostrava nada de mim. Tirei a franja de Miguel onde os olhos do mesmo estavam fechados o deixando com uma aparência indefesa, algo novo pra mim, pois era muito fofo. Eu passei a mão sobre minha orelha para arrumar o cabelo que estava na frente e fiquei mais próxima do rosto dele, fiquei ali, encarando. Miguel abriu seus olhos e me encarou, seus olhos não estavam opacos, estavam calmos e me olhava atentamente.

Um vento frio entrou pela janela, já era de manhã. Naquela manhã, o frio bateu em nosso corpos, o primeiro raio de sol bateu em nossos rostos, naquela manhã percebi meus reais sentimentos por ele, sua beleza, sua grandiosidade, tudo chegou a mim como uma brisa repentina. Um suspiro eu ouvi. Arrisco-me um pouco e encosto meus lábios aos dele, naquela manhã, meu primeiro beijo aconteceu, justamente com o homem que eu jurava odiar, quando na verdade, eu o amava. Fechei meus olhos e todos meus pensamentos desapareceram. Miguel também fechou seus olhos. Aquela manhã, eu percebi que fui sincera pela primeira vez.

Abri meus olhos e ele fez o mesmo em seguida. Franzimos nossa testa. Corri ao banheiro e ele também.

— Que nojo! Você está com bafo idiota! — gritou Miguel passando sabão em sua língua. — Sua tarada, abusiva, estupradora! Molestadora de homens!

— Olha quem fala! Você também está com bafo imbecil! Sem falar que foi você que fechou os olhos primeiros! — eu retruquei enquanto escovava meus dentes e em seguida passei sabão em minha boca.

— Eu não tenho culpa de nada ok? Foi instinto masculino!

— Ah cala boca! Você colocou a mão na minha cintura naquele momento! — eu disse e em seguida corei, pois percebi que falei demais. — Ah esquece, vou me trocar.

Miguel se virou, pegou sua calça e se vestiu, logo em seguida saiu do corpo com uma toalha em sua cabeça ainda bocejando. Ele pareceu incomodado com o beijo, mas ao mesmo tempo pareceu não se importar, pois como ele mesmo disse ‘’Foi o instinto’’.

— Acho que depois de agora ficou meio obvio que não tem como dar certo, eu estou apaixonada por ele, mas acho que não tem como... Ah, que frustração. Não sei o que fazer agora, aliás, por que diabos eu beijei ele? Sou retardada? Vou tomar um banho pra ver se esqueço.

Tirei minha roupa que estava com o cheiro de Miguel e a joguei no canto, coloquei uma toalha e fui para a ducha que fica na parte de trás da casa. Lá existe uma cachoeira que leva agua diretamente e forma uma bela piscina artificial, combinado com uma magia de fogo, da pra tomar um belo banho.

— Princesa, como foi sua noite? — perguntou Julie com sua cabeça estendida sobre uma pedra com um rosto cansado. Seu corpo tinha vários hematomas e cortes, o treinamento parecia ter sido bem rígido.

— A julgar pelo cheiro dela, da pra dizer que dormiu agarrada no Miguel — disse Elaine boiando a minha frente. — Miguel tem um cheiro bom, porem é solitário, igual à Dama da noite.

— Aquela flor que se usa nos enterros? Agora que você disse... — Eu percebi que era verdade, Miguel tem um cheiro realmente parecido. — De qualquer jeito não pensem besteiras, não fizemos nada.

— O Rei tem uma missão nova para a gente — disse Miguel acima de uma pedra próximo da cachoeira nos olhando descaradamente. — Ele quer que visitemos uma cidade-estado que parece ter se aliado a Unya.

— Não olhe seu idiota — eu disse jogando uma toalha no rosto dele.

— Devemos destruir a cidade? — perguntou Julie colocando uma toalha. — Se for só isso será difícil.

— Não, devemos derrubar o líder da cidade. É um velho que ultimamente sequestrando crianças e mulheres. É um monstro — Miguel se sentou e tirou a toalha de sua cara. — Eu fiz alguns presentes para vocês, estará na sala de reunião.

— Presentes? — eu me levantei e coloquei a toalha. — Que presentes? — acrescentei saindo do banho.

— Vá ver sua molestadora.

— Como é? Espera! Ah, ele me irrita! — Eu gritei, porem Miguel deu as costas e saiu do local. Me vesti rapidamente colocando um vestido preto com bordas brancas e um colarinho vermelho e fui para a sala ao lado de Elaine e Julie. Abri a porta onde vi Miguel de costas trajando uma armadura que cobria parte de seu ombro e chegava ao seu umbigo. Era azul com detalhes vermelhos. Ao seu lado estava Mikaela com uma pequena armadura que cobria seus seios e um cetro magico em suas costas.

— Eu andei por ai e percebi que estávamos pouco protegidos, iremos enfrentar a Anarquia então por nossa vez devemos nos vestir direito. Eu fiz essas armas e armaduras pensando muito no estilo de cada uma de vocês, então espero que gostem.

Minha roupa era bastante detalhada, consistia em uma armadura parecida com a de Mikaela e uma parte em minha cintura, botas grandes e uma proteção em meu braço direito.

— Ual, isso é incrível, digo, as armas também — disse Julie pegando uma foice. — Obrigado.

Miguel se aproximou de mim e colocou uma pequena corda cinza em meus cabelos com um circulo magico desenhado em um pedaço de aço.

— Eu sempre pensei que ficasse bom em você — ele disse seguido de um sorriso verdadeiro e nada irônico. — Irei contatar Rafael, quando voltar poderemos partir, já que estamos prontos.

— Não! — eu gritei. — Hoje é seu aniversario seu imbecil, digo, vinte e um de outubro é hoje.

— Aniversario? — ele disse e pôs sua mão sobre o queixo e começou a andar de um lado pro outro. — Não me importo, agora tenho vinte e quatro anos, isso me deixa mal por ter que me casar com uma criança.

— Não sou criança!

— É apenas uma molestadora de pessoas que dormem — ele disse me deixando muito vermelha. O sangue subiu por assim dizer, mas não disse nada, apenas peguei a roupa e sai.

Entrei em meu quarto e me despi para poder usar o uniforme que recebi. A armadura era gelada, então coloquei vestimentas grossas por baixo. O laço que ele me deu, eu acabei mantendo por achar que combinou. E por fim coloquei uma espada em minhas costas.

— Aquele idiota, fica me fazendo passar vergonha.

— Não fiz por mal, e então gostou da roupa? — disse Miguel entrando no quarto e fechando a porta.

— Sai do meu quarto, estou me arrumando.

— O quarto também é meu, e basicamente sou seu noivo, qual o problema?

— O Problema é que eu quero você longe? Por que diabos eu fui me apaixonar por você.

— Acho que é porque eu sou encantador — ele colocou sua mão em minha cabeça. — Me desculpa não poder retribuir agora, não sei como agir em determinadas situações, mas eu juro que quando isso acabar serei um ótimo marido. — colocou as mãos em meu queixo e o levantou um pouco. — Por favor, aguarde. — ele sutilmente encostou seus lábios aos meus, mas recuou e se virou. Não foi um beijo, mas eu fiquei feliz por isso.

— Seu idiota... — falei com uma voz baixa e tremula e uma pequena gota caiu de meu olho escorrendo pelo tapa-olho. — Eu juro que mato você.

Ele estava de costas, mas consegui ver um sorriso no rosto dele. Ele saiu e fechou a porta.

É garota, acho que ele te comprou — disse o arco em minha cama. — Parece que você está caidinha por ele.

— As coisas não saíram como eu planejei, mas não tem problema, devemos nos focar na missão.

Não sei se você sabe, mas Mikaela vai com vocês. Parece que Miguel pediu assistência dela para alguma coisa.

— Arco, eu deveria dar esse presente a ele? Digo, ele já tem duas espadas e eu acho que uma terceira iria atrapalhar, mas mesmo assim...

É uma espada bonita, de a ele sim.

— Eu a forjei ano passado com a intenção de dar a ele no aniversario, pois no meu ele sempre me deu algo.

Você é igual a ela, digo Anya. Seu jeito de falar é idêntico, espero que não se mate igual a ela.

— Não se preocupe, não farei isso.

Coloquei o arco em minha cintura e levei a espada para Miguel. Era algo em torno das doze horas, tinha um forte sol batendo, além de uma brisa de vento, conhecendo Miguel, estará lá em cima da casa. Peguei as escadas e subi, chegando lá, ele estava deitado ao lado de Mikaela olhando para as nuvens. Pareciam estar conversando calmamente. Eu então dei meia volta, porem Miguel gritou:

— Eu aceito! Me da logo essa espada que você tem guardado.

— Como você sabia? — eu perguntei a ele.

— É mesmo uma idiota, me traga aqui, usarei ela como minha espada principal.

— Tão fofa — disse Mikaela sorrindo. — Mais uma alma pro Miguel destruir — acrescentou seguido de uma risada.

Ele pegou a espada e a tirou da bainha e apontou para as nuvens. Ele encarou a espada por um tempo sobre a luz solar.

— É linda, obrigado. Será minha primeira espada.

— Certo! — eu disse feliz por ele ter gostado.

— Não muda o fato que é uma molestadora.

— Cala boca!


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Notas finais do capítulo

Sim, fiz essas imagens no Rinmaru e eu achei maravilhoso. Espero que tenham gostado e aproveito pra dizer que SIM, farei de todos os importantes (Ouviu Elaine, IMPORTANTES)
Bye Bye, espero vcs no próximo cap.



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