Make me Smile escrita por Fanny


Capítulo 24
Capítulo 23 - Um Mar De Rosas


Notas iniciais do capítulo

Quem demorou dez séculos para voltar a postar? EU!

Sinto muito gente, de verdade. É que minha vida ficou tão corrida essas últimas semanas. Minha mãe internou e tive que acompanhar ela essa semana inteira, estou morrendo de cansaço.

Mas cá estou eu, não é? Ah, quero agradecer a todos minhas leitoras que comentaram capítulo passado. Fiquei muito feliz mesmo, são todas umas lindas!

Enfim, notei que a fic já está ficando chata sem adrenalina, emoção e ODEIO realmente quando o casal já está perfeitinho e toda essa melação. Se eu gosto de ferrar bastante com os personagens? ADORO! Por isso, acho - é eu acho, não sei - que esse é o último capítulo da fic.

Desculpe por não ter avisado aaushuashuashuash No entanto, eu estou escrevendo o epílogo. Por que, - SPOILER - esse meu final ficou chatinho demais. Então, o epílogo - MAIS SPOILER - terá um suspense. Esperem por esse capítulo, não me abandonem, nem a fic amores ♥

E leia pelo amor de Thor, as notas finais, okay? Boa leitura ^^



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Seus olhos pousaram em Steve. Os olhos azuis límpidos brilhavam de maneira extraordinária. Todos poderiam estar naquela mansão, porém sua mente vagueava apenas no loiro. Lila curvou os lábios em um sorriso sincero, caminhou tão rapidamente até o Capitão, lhe jogando em seus braços rígidos que retornou o abraço na mesma intensidade. Ela aspirou seu perfume por alguns segundos. Soltou dele, sorrindo.

— Cara, não acredito que perdi meu posto para o Capitão América. – resmungou Nate. Lila olhou seu amigo que considerava irmão, soltando um riso. – Isso é sério, Delilah. Eu estava sofrendo aqui depois que duas semanas e meia sem suas notícias, okay? – a moça não disse nada, além de caminhar até o mesmo e abraça-lo – Ah, ótimo. Agora mereço abraço, não é?

— Nate, cala a boca. Aproveita que estou muito calma e boazinha hoje. – alegou Lila.

— EU DISSE! LÉGOLAS ME PASSA CINQUENTA PRATAS. - Tony acusou Clint, que apenas revirou os olhos. – Eu sabia que iriam ficar juntos, que lindos os dois pombinhos. Aliás, desde quando usa vestido?

— Desde que acordei em Asgard. – Lila refletiu aquilo, balançando a cabeça em seguida. – Sentiram saudades? Que bom. Delilah Rockwell voltou, em carne e osso. Não precisam mais chorar.

— A humildade ficou em Asgard? – Clint questionou abertamente zombeteiro.

— Talvez.

Delilah foi recebida com trilhões de perguntas em sua mente. Thor, tentava de alguma maneira ajudá-la nos questões. Ela retirou algumas partes como: dançar com Loki ou até mesmo de quando ficava sozinha no mesmo local que ele. Já passavam das duas da manhã. Steve ficaria no quarto de hóspedes que tinha no apartamento debaixo, do Clint. Natasha ofereceu um dos quartos também do seu apartamento, para Nate. Tony e Lila trocaram um olhar estranho, como se dissessem mentalmente que havia algo entre os dois agentes. Thor ficou num dos quartos ao lado de Delilah como era de costume, e Bruce desceu para seu apartamento.

Rockwell se despediu, dando uma boa noite. Entrou no seu quarto, tomou um belo banho demorado. Ali, lembrou-se de Ágda e sentiu a falta da sua dama. Vestiu um short de malha e uma camiseta simples. Guardou o vestido negro, sabendo que seria uma imensa recordação de Asgard. Por mais que soubesse, que aquele não seria sua primeira e última visita. Virou para o lado da cama, adormecendo-o.

[...]

Nova Iorque| Torre Stark - 10:17 AM

Uma coisa que Tony Stark adorava sobre ter hóspedes em sua torre, era poder acordá-los da maneira mais sutil possível. Pediu a JARVIS para que acordasse todos seus velhos amigos com uma música alta do AC/DC, Black in Black. Enquanto bebia uma xícara de café, Tony batia os dedos na mesa. Pepper lhe lançou um olhar ameaçador, porém o bilionário, deu de ombros.

O primeiro a aparecer foi Thor. O loiro estava meio atordoado e a testa enrugada, mas ao ver Tony, soube imediatamente de quem foi a culpa de tê-lo acordado. O segundo foi Nate, acompanhado com Natasha e Bruce. Dos três, o agente hacker estava murmurando coisas inexpressivas, tal como xingar o Homem de Ferro. A terceira pessoa estava quase jogando uma cadeira em cima de Stark. Lila, com apenas um aceno de mão, fez a xícara de Tony se virar e cair o conteúdo em sua roupa.

— Ah, não brinca. Droga, até eu me acostumar que tem uma bruxa na minha torre, vai ser drástico. – resmungou Tony, olhando sua camisa. – Onde está o Picolé?

— Steve foi embora ainda de manhã. – Barton apareceu, bocejando. Já vestia seu uniforme da S.H.I.E.L.D. – E estou sendo chamado para uma missão, não sei ainda.

Lila deu um bom dia a Pepper, que logo se retirou para o trabalho. Como era costume, pegou seu café amargo. Logo, apenas restara ela, Nate e Natasha.

— O que acham de eu cortar o cabelo? – Lila perguntou de repente. – Sabe, mudar um pouco.

— Uma nova Delilah? É quem sabe. – Nate balançou a cabeça. – Vai colocar piercings e fazer uma tatuagem também? – o homem se calou ao ver o olhar ameaçador de Lila.

— Às vezes é uma boa ideia mudar, Lila. – a ruiva concordou. – Você descobriu quem você é, talvez queira deixar a velha Delilah Rockwell no passado. Quer que eu vá com você?

— Agradeço, Nat. – a morena assentiu. – Vamos pela primeira vez deixar missões, armas e agentes da HIDRA, para sair como mulheres normais?

Natasha Romanoff sorriu maliciosa.

— Umas férias é sempre bem vinda.

Nate foi completamente ignorado, mas se sua irmã de coração estava feliz, ele também estava. Recebeu uma notificação de uma chamada de missão de S.H.I.E.L.D, então desceu para pegar seu cão George e ir até a base – pegou carona com Barton. Lila subiu para se trocar, colocar uma roupa formal. Vestiu um short jeans, uma camiseta cinza estampados com pérolas e uma jaqueta. Calçou uma rasteirinha gladiadora. Encontrou-se com Natasha na portaria, que já estava no seu Corvette Stingray.

Lila entrou no carro, que deu partida. Ela sabia que a ruiva corria, buzinava e acelerava até quanto podia. Logo, pode ver uma placa acima de sua cabeça. Era um salão de beleza. Ficou com um aperto no coração, mas desceu no carro, adentrando o local. Romanoff aproveitou a deixa para alisar seu cabelo ruivo cacheado, que já estava um pouco grande.

— Seu cabelo é incrível, garota! – berrou o cabeleireiro, com a voz afeminada. Insistia que não deveria cortar. – Tem certeza?

— Eu tenho. Na altura dos ombros. – alegou Lila, sorrindo diante o espelho. – Tem como doar?

— Sim, sim. Irei colocá-lo como doação, é bem gentil da sua parte. – disse Noah, o cabeleireiro.

Noah amarrou seu cabelo em um rabo de cavalo baixo, cortando-o sem dó. Assim que o elástico foi retirado, Lila viu seus fios negros baterem na altura dos ombros. O profissional ajeitou-o, dando volume, com o penteado repicado. A morena não se reconhecia. Como Natasha iria demorar consideravelmente algum tempo, decidiu passear pelas ruas até dar o tempo que a amiga precisava.

Quando estavam no carro de volta para a Torre, Natasha – já com o cabelo ruivo liso, também na altura dos ombros-, lhe disse algo relevante.

— Lila, havia alguém no estádio, naquele dia, além de você e Hector? – foi uma pergunta de surpresa. A morena mordeu o lábio.

— Natasha lembra quando você foi atacada na Rússia, há alguns anos atrás? Um soldado soviético. – a ruiva assentiu, esperando que continuasse. – E se eu disser que ele está vivo?

— Eu sempre soube que não era uma história de fantasma. – Romanoff curvou os lábios. – Você o viu?

— Aquele tiro que levei na Alemanha, foi dele. No estádio o desgraçado quase tentou me matar, quando consegui fugir, Hector atirou em mim. Depois disso, apaguei e acordei em Asgard. – explicou Delilah. – Ele deveria ter me matado, mas não o fez. Como me encontraram?

— Rogers te encontrou, não viu nada além de você quase morta em um corredor. – a mulher batucava os dedos no volante. – Aliás, como está você e o Cap? Bem íntimos pelo o que eu vi.

— Não é como está pensando, Natasha. – Lila soltou um riso. – Nem sei o que eu e Rogers somos.

— Vocês vão se resolver. Enquanto você passeava mandei uma mensagem para o Steve encontrar conosco no Central Park. – a russa olhou a amiga de soslaio, vendo sua expressão de indignada. – De nada.

Delilah não ousou dizer mais nada, até mesmo agradeceu mentalmente. Assim que colocou os pés no parque, Natasha correu com o carro. A mulher caminhou por alguns minutos, não sabia onde o Capitão se encontrava e pior ainda, o local era imenso.

— Lila!? – se virou para trás, vendo Steve se aproximar. Ele abriu um sorriso. – Oi. É, está diferente. Continua linda.

— Obrigada. – ela o encarou de forma divertida. – Eu era a vítima o tempo todo não era? Da Natasha dando uma de cupido. – ela viu o homem segurar uma risada. – Não! Não precisa responder. Já sei a resposta.

Steve riu, enquanto começavam a andar. Lila caminhava pisando nas folhas caídas, de maneira quase infantil. O silêncio os envolveu.

— Sabe, eu estava pensando. – começou Lila. – Acho que vou vender minha casa em Nova Jersey e me mudar definitivamente para cá.

— Seria melhor Washington. – disse o loiro. A moça arqueou a sobrancelha. – Nick quer que me mude para lá semana que vem. Trabalhar com a equipe da S.T.R.I.K.E, coisa do tipo.

— Isso é ótimo, Steve. Te ajudo com a mudança, se for preciso.

— Está querendo me despachar? – brincou o Capitão, fazendo-os rir.

— Não é isso, só acho que é bom para você, as vezes um pouco de adrenalina é preciso. Aliás, não quero me depender sempre a viver nas custas do Tony, por mais que seja meu amigo. Antes de eu ir para Asgard, Nate conversou comigo. Ele disse para ir morar com ele em Washington, numa casa simples. Ficar mais perto da Triskelion. – assegurou a agente. Delilah estalou os dedos. – Talvez eu me mude para lá. Ou não me quer por perto, Rogers? – ela sorriu zombeteira.

— Ficar longe de você, é a última coisa que eu quero, Lila – Steve disse aquilo com tanta calma, que fez a mulher abrir e fechar a boca variadas vezes, sem pronunciar qualquer som.

— Isso foi uma quase declaração? – Lila franziu o cenho. – Ótimo, só falta o buquê de rosas, alianças e o pedido de namoro. – alegou ironicamente.

— Acho que eu esqueci a parte do buquê. – brincou Rogers, fazendo a morena mais uma vez se calar, estudando-o seu rosto. O coração de Delilah tamborilou, quando o viu ficar de joelhos. Até o pessoal que estava comprando cachorro-quente, e as crianças se lambuzando de algodão doce, parou para olhar. Steve tirou uma caixa simples, cor vermelha aveludado, do bolso. Havia duas alianças de compromisso, prateado. Não, ele não vai fazer isso. Pensou Lila. – Delilah Rockwell, aceita oficialmente ser minha namorada?

— Ufa, pensei que iria me pedir em casamento. Sou muito nova ainda. – Lila mordeu o lábio, ainda negando com a cabeça. – Steve, você não está fazendo isso, meu deus. – ela o encarou, sorrindo. – Aceito, ser oficialmente sua namorada, Rogers.

Steve se levantou, pegou-a pela cintura e como se fosse uma criança a rodopiou. Delilah soltou um riso nasal. As pessoas que estavam no parque bateram palmas. Ele colocou o anel de prata no seu dedo anelar na mão direita. Ela fez o mesmo, em seguida o beijou.

— Só para não ficar dúvida, isso foi no improviso ou já estava ensaiado? – Lila enrugou a testa.

— Talvez já estivesse ensaiado, só não sabia como começar. Obrigado pela ajuda, você cooperou bastante nisso tudo. – o loiro curvou os lábios. – Antes que pergunte, apenas Natasha e Nate sabiam disso tudo. Não quero nem ver o que o Stark vai começar a dizer. – Steve colocou a mão na testa.

Delilah riu.

— Tony vai zombar de nós pelo resto de nossas vidas.

[...]

Washington, DC| 13:50, PM

Estava tudo perfeito para Delilah. Dois meses se passou desde o pedido de namoro de Steve. Agora ele morava em um apartamento simples no centro da cidade, que ficava alguns quilômetros longe de Lila. Pelo o que ela sabia, Natasha estava num apartamento também.

Quanto aos outros Vingadores que ficaram em Nova Iorque, bom, estão indo. Desde que Tony descobriu que Lila e Steve estavam namorando, não perdera tempo para zombar. Ás vezes Lila recebia algumas mensagens irrelevantes e idiotas do bilionário, e não fazia nada além de rir e mandá-lo para o inferno. Sobre Thor, ela não havia visto, nem tido contato desde sua ida para Washington, pelo o que soube o grandão havia retornado para Asgard. Bruce ainda se mantivera na Torre Stark, com sua lista de experiências e coisas de cientista. Clint estava por aí. Ás vezes desaparecia, ora voltava para dizer que estava vivo. Lila sabia onde ele realmente estava.

Se Delilah pensasse que sua vida seria assim, alguns anos atrás, não acreditaria. É como as pessoas dizem: passamos por dificuldades na vida, porque Deus tem um propósito melhor. Obviamente que Lila sabia que existiam deuses, tal como Loki e Thor. E infelizmente era cortejada como deusa em Asgard, mas nunca desacreditou no quesito Deus.

Todavia, uma vida num mar de rosas nunca é bom, devemos desconfiar dessa paz e calma. No momento, Delilah se encontrava numa cafeteria com Natasha. Não era tão próxima da ruiva; porém nesses últimos meses era como se fossem melhores amigas.

— E aquele cara da divisão ciência? Como é mesmo o nome dele? Elliott, Ethan... - começou Lila.

— Enzo. – disse Natasha. – É, até que é bonitinho. Cabelo castanho, olhos mel. Mas não, não faz meu tipo.

Lila levou à xícara de Cappuccino a boca. Logo seu celular começou a tocar. Atendeu.

— Oi Nick.

Preciso de você aqui na Triskelion, Delilah— disse o diretor. – Te dou uma hora.

— Chego ai em meia hora no máximo.

E encerrou. No mesmo segundo, avistou Steve estacionar a moto. Lila deixou o dinheiro na mesa, murmurou um até depois para a ruiva e saiu do lugar às pressas. Assim que viu o Capitão, deu-lhe um selinho demorado.

— Foi mal. – desculpou-se ela. – Nick me chamou. Me empresta a moto? Se eu não voltar, Nat te dá uma carona.

— Não corre. – Steve lhe entregou a chave. Lila não fez nada além de sorrir cinicamente.

— Relaxa, Rogers. Eu não corro. – Delilah apertou o acelerador, saindo em disparada.

Steve entrou na cafeteria, sentando no mesmo lugar que antes a mulher estava. Natasha curvou os lábios, sorrindo.

— Acredita que ela está dando uma de cupido para mim? Acho que o feitiço vira contra o feiticeiro. – comentou Romanoff. – Cuida bem dela, Rogers. Você foi o único capaz de conseguir o amor de Delilah Rockwell.

— Eu sei disso, Natasha. – Steve olhou para amiga e depois para o local onde sua mato já havia desaparecido. – Eu sei.


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Notas finais do capítulo

Final chatinho, certo? Fique sabendo disso ¬¬'

Então, como ACHO que é realmente o último capítulo e tem mais o epílogo, eu termino a fic. No epílogo vou colocar certinho a continuação de MMS, que se passará no filme Cap 2, com o famoso Bucky Barnes :3

Façam uma autora feliz amores. Recomende, favorite e acompanhe! Leitores fantasmas, apareçam para mim conhecê-los, okay?

Até os reviews! Beijão!



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