Make me Smile escrita por Fanny


Capítulo 2
Capítulo 1 - Meus demônios


Notas iniciais do capítulo

Hey guys
Pessoal, muito obrigada mesmo pelos comentários! Vocês não sabem o quanto estou pulando de alegria. Pois então, eu iria postar ontem, mas acabei tendo imprevisto e ter ''viajado'' com meus pais. Porém, aqui está um capítulo fresquinho. Leiam notas finais, boa leitura ^^



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/618277/chapter/2

 

Demons - Imagine Dragons

When you feel my heat
Look into my eyes
It’s where my demons hide
It’s where my demons hide
Don’t get too close
It’s dark inside
It’s where my demons hide
It’s where my demons hide

~♥~

Após descer do helicóptero, mais duas horas de carro. Lila começava a ficar impaciente, batia o pé insistentemente. Estava impressionada por Steve não ter falado quase nada, sua última frase com ela foi a duas horas atrás quando perguntou ‘’ Quer que levo sua mala até o carro?’’, Lila rezou para que continuasse assim. Steve já estava intrigado, Natasha lhe havia avisado para a agente não gostava de contato e conversa. Admitia que se encontrou encantado pela beleza da mulher. Era magra, porém com belas curvas que a valorizava. Os cabelos negros longos e os olhos verdes esmeralda.

Assim que chegaram a casa, Steve estacionou o carro na garagem – um carro alugado da SHIELD, óbvio – Lila desceu quase que pulando de alegria internamente, pegou a chave da casa, abrindo-a. Não negava que era um ótimo lugar, bem aconchegante. Ambos apanharam suas malas, entrando no interior do imóvel. Como era de dois andares, subiram as escadas. Delilah optou por escolher o quarto da esquerda, bem simples. Rogers ficou com o da direita.

A agente abriu a mala, encontrando seu uniforme negro. Suas armas de calibre 15 e 9 também permaneciam lá. Havia também alguns comunicadores prontos para serem usados e um notebook. Havia cartões de crédito para emergência e dinheiro. Estranhou ali não ter uma peça de roupa qualquer. Abriu o armário do quarto, encontrando diversas peças. Desde vestido de festas, até peças íntimas.

Assim que arrumou as coisas, desceu as escadas encontrando Steve na cozinha. Sua careta de surpresa deve ter ficado engraçado, pois o loiro riu.

— Fome? – perguntou a ela, um pouco tímido.

— É – respondeu apenas, ainda o observando-o – Cozinha?

— É – repetiu ele, dando um sorriso – Porque está surpresa?

Lila forçou um sorriso de lado.

— Tecnicamente os homens desse século não são muito de cozinhar.

— Eu não pertenço muito há este século. Aliás, obviamente que acabei de chegar nesse mundo – brincou. Steve fazia o molho da macarronada.

— Conseguiu se acostumar? – ela apoiou-se na bancada da pia, observando o molho vermelho borbulhar.

— Na verdade, estou me adaptando. A vida de hoje é bem diferente de 1943, talvez mais tecnológica. Acredite o doutor Banner e Barton, conseguiram perder a paciência tentando em explicar como usar um celular – Steve apontou para o aparelho que se materializava no em cima da mesa de jantar. Lila deu um sorriso mínimo. – Mas e você? Vamos ficar juntos até pelo menos conseguirmos informações e prender o tal de Zachary, me fale mais sobre sua vida.

— Não a muito de interessante sobre mim, Rogers. – insistiu ela, não querendo tocar no assunto vida. Era bem doloroso.

— Há quanto tempo está na SHIELD?

— Nick me trouxe para a SHIELD desde os 15 anos, hoje tenho 21. Então faz basicamente seis anos.

— Um passarinho me contou que Clint é seu melhor amigo – Afirmou, encarando-a.

— Natasha - Lila balançou a cabeça, rindo um pouco. - Sim, ele é. Desde quando cheguei Barton me ajudou muito, me treinou, tenho um carinho especial sobre ele. Como um irmão mais velho, talvez. – suspirou cansada – Se importa se me retirar para um banho? Estou acabada.

—À vontade - respondeu Steve – Posso chamá-la quando tudo estiver pronto.

— Obrigada, Capitão. – a morena, que tentava ser simpática ao possível, sorriu sem mostrar os dentes.

— Apenas Steve, por favor.

— Delilah – assentiu a cabeça.

Rogers ficou curioso sobre a Agente. Era enigmática e falava pouco. Descobriria isso mais tarde, simpatizou-se com Delilah. Continuou fazendo sua macarronada impecável, criando planos de como seria a missão daqui para frente. Lila subia as escadas, confiante de que seria difícil esconder coisas do seu parceiro de missão. Steve era bonito, um completo cavalheiro, no entanto curioso demais. Negou com a cabeça, no instinto de livrar-se daqueles pensamentos. Era apenas uma missão, passaria mais rápido do que pensava. Uma pena que Lila não sabia de nada.

[...]

Delilah’s P.O.V

A água morna escorria pelo corpo desnudo. Passei a mão pelo meu rosto, fechando os olhos. Sentia-me como num flashback, tinha pânico que a porta do banheiro fosse esmurrada, entrando um homem já de meia idade, com o odor do álcool puro em seu corpo. Abri os olhos exasperada, não deveria me lembrar daquilo. Desliguei o chuveiro, enxugando-me em seguida. Havia cicatrizes por todo o corpo. Vesti as roupas íntimas, peguei um kit de primeiro socorros, colocando band-aids nos cortes profundos e mais recentes. Sinceramente, sentia repulso a fazer isso. Nojo de mim mesma.

Vesti uma legging preta, regata branca e um moletom cinza que ficara um pouco grande. Não sei quem colocou as roupas no gurda roupa, suspeitava que houvesse sido Natasha. O relógio do quarto marcava duas da tarde. Dois toques foram batidas na minha porta, juntamente com um chamado.

— Delilah? – ouviu-se uma voz masculina atrás a porta.

Ligeiramente abri-o, dando um espaço para que pudesse ver o rosto do loiro.

— Sim?

— O almoço das duas da tarde está pronto, senhorita – disse Steve, coçando a nuca.

— Certo. – rapidamente, sai do quarto. Acompanhei Steve até a cozinha, a macarronada na panela parecia apetitosa. – O cheiro está maravilhoso.

Pegamos nossos pratos, servindo-nos. Sentei na cadeira à frente do herói, começando a comer. Admitia de olhos fechados, Rogers era um ótimo cozinheiro. Beberiquei o copo de água, erguendo a sobrancelha em seguida.

— O que foi?

— Desculpe-me, estava apenas pensando e...

— Relaxa, Rogers. Somos colegas, não desconhecidos. Me diga, o que pensava?

— Missão. Zachary é um mafioso russo, correto? - assenti. – O que ele quer com a HYDRA?

Soltei um riso irônico.

— Não seria correto perguntar o que a HYDRA quer com Zachary? Seja inteligente, Steve. A HYDRA quer apenas comparsas para sua coleção. – mordi o lábio inferior – Obviamente que... Li algo sobre Zack durando nossa viajam até aqui, na pasta de informações que peguei na base, continha indícios que estava criando armas ilegais.

— Acha que a HYDRA quer as armas?

— Acho não, tenho total certeza. Mas vamos descobrir.

— Tem razão. Bom, vou lavar a louça, melhor você descansar. A noite será longa durante o cassino. – Steve pegara seu prato, levando a pia.

— Fico grata – agradeci, precisava descansar realmente.

Novamente voltei para o quarto. Normalmente teria insônia, mas hoje foi um dia longo de viagem. Fechei os olhos, esperando a sonolência me atingir.

[...]

3° pessoa

Steve fora informado que teria de um usar um daqueles ternos de linho que estava no seu armário. Não sabia o que era um cassino, afinal, nunca fora a nenhum. Arrumou o comunicador em seu ouvido, descendo as escadas. Era 20: 57. No mesmo instante, Delilah desceu. Vestia um maravilhoso vestido longo azul de cetim, o salto preto. Não estava tão maquiada, apenas o cabelo negro solto dava contraste com suas órbitas verdes. Ela remexeu o comunicador no seu ouvido, colocando-a no lugar. Pegou sua bolsa de mão, olhando em seguida para Rogers, que ficou meio rubro ao vê-la.

— Tentar ser tão chamativa não estava em meus planos, só para constar – resmungou a mulher, odiando mortalmente por vestir daquela maneira.

— Não está tão chamativa, quer dizer, não que eu acho que está chamativa, é só que... – Steve se enrolou nas palavras, fazendo Lila sorrir de canto – Está linda.

— Obrigada, não está nada mal no terno, Rogers.

Ambos entraram no carro que seriam deles durante a missão. Durou cerca de 7 minutos no máximo para chegar até o centro da cidade. O Cassino Palacy poderia se ver de longe. Las Vegas era uma cidade agitada, cheias de letreiros coloridos. Chamativa demais. Steve estacionou o carro, do outro lado da rua do local marcado. Delilah encarou as pessoas que entravam, a maioria eram homens de terno caríssimo, ou seja, milionários. Desceram do automóvel, parando em frente do lugar, podiam ver que era frequentado pelas pessoas mais importantes da cidade.

— Me dê a honra? – Steve estendeu a mão, fazendo Lila o encarar meio assustada.

O loiro pode ver a boca da jovem mulher se abrir, como se fosse entrar em pânico. Lila engoliu em seco, fitou a mão estendida de Rogers por alguns segundos. Uma pequena voz brotou em sua mente ‘’ Vamos, me dê a honra, garotinha. Vamos logo, levante-se, Delilah! Ou quer que seja da pior maneira possível?’’. Ela sentia seu coração bater mais rápido, tão rápido que parecia que iria pular para fora.

O medo e o pavor misturava-se em seus olhos, Lila desviou o olhar assim que Steve tentou distinguir aquele olhar. Viu que iria tocá-la, ou perguntar algo. Apenas fez o óbvio.

— Me desculpe – murmurou. Quase nem pode ouvir sua voz trêmula direito.

Delilah correu para dentro do cassino, sumindo em seguida aos olhos de Steve, que estava intrigado.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Se vocês estão achando que '' Nossa, eles já se conhecerem, mal se falam direito e já estão em missão'', estão enganadas. Sei que sou uma apressada, não será um fanfic longa, e sim uma short-fic, que terá uma série de continuação.

Só para lembrar tentarei postar pelos menos dois capítulos por semana, okay? Colegial é foda, as vezes fico totalmente sem tempo.

Leitores fantasmas, meus amores, se manifestem *-*

Espero que tenham gostado, essa semana mesmo, prometo postar. Mereço comentários? Ficarei grata! E novamente, agradeço as garotas que comentaram no prólogo.

Beijos!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Make me Smile" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.