A verdadeira felicidade... escrita por ForeverAlone31


Capítulo 1
Onne-shot


Notas iniciais do capítulo

Hehe, olá terráqueos.
Esse é meu primeiro Yuri, então peguem levem comigo se tiver ficado péssimo.
Tudo o que está aqui me pertence, menos a capa e a foto do cap.
O enredo se passa no ano de 2015



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“Talvez a vida seja injusta,

ou talvez eu seja uma panaca.

Mas, prefiro acreditar que eu seja uma panaca...

Como pude me apaixonar por uma garota? E pior, minha melhor amiga ? Argh, que problema grave eu tenho ?! Pelo pau relampejante de Zeus, eu realmente devo ter alguma coisa.

Ah, desculpe. Vocês devem estar querendo saber quem sou eu que tanto falo... Eu também não sei muito bem quem eu sou de verdade. Mas vou dizer o que sei. Me chamo Alexia Ribeiro Gomes, leonina, tenho 11 anos ( idade pequena para uma garota que tem um amor platônico, você deve imaginar), estou no 7º ano, colégio público, namorando um garoto que nem gosto. Ah, e sou uma otaku. Não vivo sem doce, Yaoi e ler. Amo ler, tanto livro quanto fanfics.
Ah, e também acho que não vivo sem uma pessoa. Uma garota, da mesma idade que eu, mais velha por alguns meses, seis meses para ser exata. Lívia Antunes, pisciana, negra, magra, mesmo que não admita, ainda gosta de um panaca que esta pouco se fudendo para ela. Odeio ele. Um toco de arvore, 14 anos, 9° ano, aquariano, se chama Erick, Erick Guerreiro Gonçalves. Que na verdade, se fosse para a guerra só viveria um pouco porque ninguém o vê, e morreria pelo mesmo motivo pois seria pisoteado facilmente. ( Não sou exagerada, só impressão).

Estou no momento a procura de algo para fazer. O que vai ser difícil....

Fiz uma exploração pela casa a procura do meu celular, e finalmente encontrei. Adivinha aonde ? Na pilha -gigantesca– de roupa suja... Fui para meu quarto, ou melhor o meu quarto e o quarto do meu irmão. Pulei na cama de cima da beliche, uns dos únicos lugares privilegiados da casa onde pegava a wi-fi da vizinha. Entrei no whatsapp, cheio de mensagens não lidas. Mas uma conversa me chamou atenção. Um número desconhecido, com a foto de perfil de uma garota bonita, ruiva, que aparentava ser uns anos mais velha que eu. A mensagem era recente. E eu, que não sou boba nem nada, respondi. Sou bissexual, não me matem...

(N/A: O que está em negrito serão as mensagens trocadas)

Oi

Oiieee, deculpe a demora. – Respondi.

Ah, que nada.

Err... Eu te conheço ? – Vai ver que eu conheço a moça e não me lembro...?

Eu já fiz parte de um grupo contigo, mas nunca te vi falar nele.

É um dos grupos de Lorena ? – Vadia da minha sala que me coloca em um monte de grupos que não conheço ninguém...

É...

Ah, eu ñ gosto muito de grupos. Posso saber seu nome ?

Ah, ta. É mesmo, que cabeça a minha. É Nathália.

Eu gosto desse nome

Obg, e o seu?

É Alexia, estranho né ?

Ñ, acho um nome comum.

Vc é a 1ª que alguém diz isso..

Uau.. – Prevejo falta de assunto...

Err.. Então, vc é aqui do Rio ?

Sou, vc também né ?

Ss, sou de São Gonçalo

Ah, Niterói...

Uau, quase aqui..

É... namora ?

Sim, um garoto que não gosto. Pq a pessoa que amo ñ me corresponde...

Que profundo...

Nd a ver, é só a vdd. E vc namora ?

Não, to procurando uma que preste.

Lésbica ?

Ss, preconceito ?

Não, sou bi

Ahhh, deixa eu adivinhar. A pessoa que gosta é uma garota ?

É... Ela é religiosa, nunca ficaria cmg

Hmm... Mas vc já ficou com alguma menina ?

Não. Mas tenho curiosidade de saber como é... – Fui tirada dos meus devaneios com meu irmão me chamando para jogar queimada com os vizinhos. E eu aceitei. – Tchau vou ter q sair.

Ah ta, tchau então. Bom te conhecer.

Faço das suas palavras as minhas. – Coloquei uma carinha envergonhada e bloqueei o celular. Desci da cama e calcei as sandálias. Avisei as meus pais que sairia para ficar junto de meu irmão, Hertz. Não, não é mal de família esses nomes estranhos.

Sai de casa e me encontrei com o resto do grupo. Meu irmão, e meus vizinhos; Bruno e Ruan.

– Já chamaram Vitória ? – Perguntei. E eles fizeram que não com a cabeça. – Vou chama-la então. – Fui até a sua casa e a gritei, poucos minutos depois a vi sair do portão. Com seu cabelo castanho pintado de verde nas pontas com seu habitual coque acima da cabeça. Linda...

– Oi. – Ela sorriu, tinha olheiras abaixo dos olhos, demostrando que havia dormido pouco.

– Oi, não dormiu bem ? – Ela bocejou.

– Da pra ver que não né... – Sorriu, sonolenta.

–Quer jogar queimada comigo e com os outros ?

– Claro. Espera um pouco, vou avisar minha mãe.

– Ta’.

*Quebra de Tempo*

– Vamos brincar de esconde-esconde ? Não aguento mais queimada... – Eu disse, e todos concordaram. Os meninos disseram que iriam beber água pois estavam com sede, e nós duas ficamos aqui, sozinhas. – Então, e o namoro como ele vai ?

– O namoro ? Já terminei com a um tempo. Ele era muito chato e ciumento. – Vitória fez uma careta, e eu ri um pouco. – E o seu ?

– Quero terminar, disseram que ele beijou uma menina no pátio da escola porque encheram a cabeça dele de abobrinhas. – Revirei os olhos.

– Que abobrinhas ?

– Que eu estava traindo ele com meu melhor amigo.

– Ele acreditou ? – Arqueou uma sobrancelha.

– Sei lá, estou pouco me queixando. Não gosto dele mesmo... – Dei de ombros. – Mas, mudando de assunto. Você já teve a curiosidade de saber como é beijar uma garota ? Eu sempre tive, mas eu não tenho uma amiga que tenha essa curiosidade e talvez descubra a resposta experimentando comigo.

– Uau, você é bem direta. – Ri um pouco concordando. – Bem... Sim, eu tenho curiosidade. E não, eu também nunca tive uma amiga assim.

– Então, vou ser bem direta outra vez. – Cocei a nuca nervosa, estava suando um pouco. E se ela me rejeitar ?

– Bom se for a pergunta que estou pensando. Sim eu aceito experimentar contigo. – Enrolou uma mecha do cabelo colorido no dedo, envergonhada.

– Hehe, bom então como a gente... Err..

– Bom eu também não sei.

– Ah, já sei ! Nós vamos brincar de esconde-esconde, então nos escondemos em um lugar onde ninguém vai nos encontrar, ou ver.

– É uma boa ideia. Shh, os meninos estão vindo! – Endireitamos nossa postura e nossa expressão envergonhada assim que eles se aproximaram.

– Demoraram hein, acabaram com a água do mundo ? – Perguntei brincalhona, de volta ao meu timbre habitual, ou seja, irônico/sarcástico. E todos riram com o comentário.

– É que a gente se empolgou e acabamos por fazer xixi também. – Ruan explicou. E eu e Vitória fizemos um “hmmm...” desconfiado em resposta.

– Sei não hein, vai que vocês estavam se pegando ? – Disse ela, entrando na brincadeira.

– Ta maluca ô garota ! – Gritou Bruno.

– Está bem, está bem. Vamos brincar logo, estou ansiosa. – Olhei para Vitória com um sorriso pervertido nos lábios, o que fez com que ela soltasse um risinho tímido.

Tudo saiu como planejado, quem acabou por contar foi meu irmão. Nos escondemos atrás de um Fiat branco, um pouco distante de todo mundo. Eu segurei o rosto dela e com cuidado a beijei, foi um beijo calmo delicado e looongo. Como o esperado. E, carambolas ! Foi o MELHOR beijo que já dei em toda a minha vida !!! e olha que não foram poucos os beijos que eu já troquei. Criança safada, não ? Quando nos separamos a procura de ar, e ela ia se levantar eu a puxei para outro beijo, que dessa vez foi mais curto, porém mais selvagem.

*Quebra de Tempo*

Um tempo depois, a mãe de Bruno e o pai de Ruan o chamaram para entrar, visto que, já havia anoitecido a um tempo. E meu irmão já tinha entrado a mais um tempo, já que tinha ralado o joelho e não queria mais brincar. Agora estávamos no quarto dela, a observar a parede, sem papo ou vontade de conversar. Levantei-me de sua cama e fui até a porta, trancando-a. Regressei até a cama, com passos ágeis e a puxei para um beijo apressado.

– Me promete uma coisa ? – Perguntei, arfando um pouco.

– O que ?

– Que vamos ficar para sempre juntas ? – Ela desviou o olhar, corada.

– E-está bem. – E selamos a promessa com um beijo rápido.

Desde aquele dia tudo mudou, junto dela consegui esquecer Lívia. Que ainda tentava conquistar Erick, que ainda não dava a mínima pra ela. Terminei o namoro, e agora namoro com Vitória escondido. E vai prevalecer assim, para sempre, de acordo com a nossa promessa.

Eu sei que alguns para sempre são menores do que os outros, mas “que seja bom enquanto durar”...

E essa é a verdadeira Alexia, que junto da minha amada. Consegui viver feliz, e verdade. Uma felicidade, não momentânea, mas duradoura.”


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Notas finais do capítulo

Olá, o que acharam ? Ficou uma bosta ? Sou um garoto então acho que não entendo muito como garotas reagem, mas se a personagem principal, a Alexia, ficou parecendo meio rebelde. Venho informar que a minha amiga na qual me inspirei é exatamente assim. E se não ficou, eu tentei... '-'
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