Acordei na sala de sala.

"Beth Corcoran?", senti algum me puxando.

Olhei para trás. Era a Valerie. Como? Valerie era mais velha que eu.

"Responda á chamada."

Olhei para frente, era uma mulher de meia idade, bem-vestida.

"Pre-presente."

"Corcoran, algum problema?", perguntou me olhando.

"Co- o quê?", a sala riu.

"Querer ir para diretoria, Sra.Corcoran?"

"Mas meu sobrenome não é Corcoran...", resmunguei baixo.

A aula foi estranha. O mais estranho foi na hora da saída quando Valerie veio ao meu lado.

"Vamos?", pegou minha mão.

"Para onde?"

Ela sorriu.

"Para o paraíso, baby."

.

Chegámos a casa dos Lopez.

"Cadê Santana?", perguntei. "Ou, Britt?"

"Você está bem, Liz?"

"Liz?", Valerie riu.

"Seu apelido."

"Não. Meu apelido é Beth. Ou Bee. Odeio Liz."

Valerie se assustou.

"Você está blefando, Liz. Sério. Você está bem?"

"Isto é insano."

"Sente-se aqui.", ela guiou-me até o sofá. "Já sei como te relaxar."

Sentei, tudo aquilo era insano. Liz? Corcoran?

Joguei meu pescoço para trás. Algo estava acontecendo. E eu iria descobrir.

Sentir alguém sentar em meu colo, levantei minha cabeça. Era Valerie, ela sorria sem mostrar os dentes, elas sentadas em cima de mim de lado, ela me encarava.

"O que está acontecendo?”, perguntei.

Ela sorriu mostrando os dentes, se aproximou e me beijou. Na boca.

.

Por ter duas mães lésbicas e ser uma menina qualquer idiota pensa que sou lésbica, mas eu sei de duas coisas. Primeira, eu não sou lésbica. Nenhuma sentir nenhuma atração por garotas. E, acredite, por ser uma Berry-Fabray garotas muito lindas tentaram algo comigo.

Segundo, graça a Quinn e, de alguma forma, Santana, aprendi me defender de otários e lésbicas engraçadinhas.

Mas beijar Valerie Lopez me fez questionar seriamente o primeiro item.

Quando voltei a mim empurrei ela.

“Uh, porquê?”, perguntou.

“Porque? Porque eu te odeio e você me odeia.”, expliquei. “Sem falar que você é uma Lopez e eu, uma Fabray, nossas mãe nunca aceitariam isso.”

Ela franziu a testa.

“Desde quanto você é uma Fabray, Liz? Você odeia os Fabray.”

“Beth.”, pedi.

“Você está bem? Você odeia esse apelido e agora essa se chamando de Fabray.”, disse Valerie se levantando. “Cê tá estranha hoje...”

“Você que está! E porque diabos você estuda comigo? Você é mais velha e...”

“Opa. Opa. Opa!”, disse alto. “Calma, lá, Corcoran. Você é mais velha aqui.”

“Sou?”, Valerie era mais velha que eu, uns dois anos.

“É. Quatro ano. E eu não sou uma Lopez. Eu sou uma Pierce.”

“E como eu estou na sua sala, então?”

“Você é tapada.”, explicou.

“O quê?”

“Mas que porra, Liz, hoje cê está mais tapada que o normal!”

Revirei os olhos.

“Digamos que...”, eu tive uma ideia. “, ontem, depois de seja-lá-o-quê, eu tenha batido a cabeça muito, mas muito forte mesmo e não estou lembrando das coisa, que tal você me dizer?”

Ela cruzou os braços. Depois de alguns segundos começou a dizer.

Eu era Beth Corcoran (sem o Elizabeth), fruto de uma tradição entre dois jovens de 16 anos: Quinn Fabray e o melhor amigo, Puck (credo, ele era meu vô) do seu namorado, Finn Hudson. Quinn me colocou na adoção e Shelby Corcoran, mãe biológica de Rachel, me adotou. Quando eu descobri a verdade, segundo Valerie, eu pirei, fui até o trabalho de Quinn, ela trabalhava com funcionaria publica (que vergonha, mamãe Q., a grande cinestrada de New Yry reduzida a isso...), fiz maior barraco – coisa que Valerie deixou muito bem claro – e eu odiava o nome Beth por ter sido escolhido por eles, Puck (...) e Quinn. Quinn, no momento, estava casada com Finn Hudson (pessoa que eu não faço ideia quem seja, mamãe Q. e Rach nunca falaram dele).

Rachel Berry, segundo fonte próximas, era uma qualquer da Broadway que voltou para Lima depois do fracasso em New York, eu quase vomitei nessa hora. Valeria disse que ainda: ela trabalha em um coral com ajuda desse Finn Hudson (que deixou uma possível traição).

No meu conhecimento, Valerie era filha da tia Tana e da tia Britt, era dois anos mais velha e, assim com minhas mães, as mães dela eram muito apaixonadas. No agora, Brittany Pierce tinha engravidado no início da faculdade de um cara que ela nem lembra mais.

Era impressão minha ou “essa versão” era a versão pobre de todos? Valerie disse que Santana as vezes aparece na casa dela para ‘comer’ a mãe dela, palavras dela.

Minha atual mãe, Shelby, estava em New York tentando a sorte com um rapaz bem mais jovem que ela (e nisso, quero dizer, obviamente, mais novo que Puck).

“Posso vomitar?”, perguntei olhando para Valerie, ela abriu a boca para falar algo, mas outra voz falou.

“Nananinão!”, olhei para voz, era uma garota loira sentada no outro sofá. Ela usava um vestido todo de babado branco. Seu cabelo estava solto e perfeitamente arrumado. Ela me lembrava quando pequena.

“Valerie.”, a menina a chamou. “Já pensou em viajar no passado?”

Valerie me olhou estranho. Eu dei os ombros.

“Quem é você, pequena?”

“Ah, claro, sempre esqueço de me apresentar!”, ela pulou do sofá e foi até Valerie, esticou a mão e disse: “Eu sou Elizabeth Berry-Fabray e estou aqui para garanti que tudo sai como deve sair.”

Não preciso dizer que Valerie pirou. Ela gritou, me chamou de louca, mandou eu ir a merda e etc. E eu e a, bem, e eu ficamos encarrando ela pirar. Mania Fabray. Digamos que a mamãe Rae era bastante temperamental, mamãe Q. ensinou desse de cedo a sentar e murmurou uma música aleatória por pensamento. Pena que isso não funciona com a mamãe Q.

“Elizabeth Berry-Fabray não ouse cantar!”, Rachel sempre olhava em dúvida para Quinn depois dessa fala, eu também acharia estranho, afinal, na cena era uma mãe brava dando sermão na filha quieta. Quinn nunca explicou qual é a frase, se explicasse geraria a terceira guerra mundial Berry-Fabray.

“LIZ!”, Valerie gritou. Eu e Beth Dois piscamos.

“Oi?”

Ela me olhou com cara de indignada, merda, mamãe Q. sempre faz essa cara quando descobre que eu estava cantando.

“Você nem estava ouvindo!”, me acusou.

“Claro que estava.”

“Se estava, então, porque ainda não mandou essa pirralha a merda?”

Revirei os olhos.

“Escuta. E preste atenção: Eu não sou Beth Corcoran. Não de onde venho. Eu sou Elizabeth Berry-Fabray.”, disse. “E com muito orgulho de carregar o Berry e o Fabray. Afinal, quem não teria...”

Ela estava me encarrando.

“Além do mais, Valerie, eu sou hetero de onde venho”, continuei. “E você estava preste a fazer meu namorado, Dave, me trair....”

“Dave?”, concordei. Ela riu. “Ele é um idiota, sua tapada! Um idiota de primeira classe, devo acrescentar.”

Meu sangue ferveu, Beth veio até na minha frente.

“Problemas a parte.”, me disse. “Precisamos ajudar as mães.”

“Porque?”, perguntei. “E como?”

“Seu desejo foi realizado. E essa seria a realidade causo a mamãe Q. não se apaixonei pela mamãe no primeiro ano.”, me explicou. “Você e a Valerie precisam voltar para o passado e arrumar tudo. Caso ao contrário....”, ela suspirou. “Quinn será apenas uma esposa frustrada com um esposo que a trai e Rachel mais uma fracassada de Lima e, er, ‘nós’ seriamos nada. Apenas mais um “Puck” da vida. E ser um Puck da vida não é legal.”

“E como a gente faz isso?”

“Gente, não. Você e a Valerie.”

“Não. Me recuso. Tudo isso aconteceu por causa dela”, apontei para ruiva. “Dela e do Dave!”

“Tanto faz. Eu não posso ajudar mais do que isso: mandar vocês para o futuro.”, olhou para Valerie. “Não se preocupe, ao chegar no passado, você iria entender tudo e, para o futuro momento, a amizade vocês é importante.”, ela deu outro longo suspirou. Atitude Berry. Tsc. “Entendam, algumas coisas vão acontecer de qualquer jeito, para eu do futuro, trate bem Valerie desse mundo e do seu, após o fim disso.”, ela sorriu. “Em mais nada a dizer...”, bateu palma. “De volta a 2008!”