Casamento de Interesses escrita por AmStark


Capítulo 8
Festa Beneficente


Notas iniciais do capítulo

Gente, não vou dar detalhes da Lene no colégio,o foco tá na empresa e no James , Boa leitura , meus anjos



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Pov Lene

Admito que para um primeiro dia de trabalho tive muitas emoções. Conquistei a simpatia da Mary, me envolvi naquela pequena confusão com aquele velho tarado da cafeteria, mas acabou tudo bem. Admito que fiquei meio abalada quando James mencionou meus pais na conversa, mas, afastei a tristeza por que mesmo que não ter os conhecido tenho certeza que eles estariam orgulhosos de mim.

Cheguei em casa e como sempre só tive tempo de tomar um rápido banho e começar minhas tarefas diárias. Estava lá esfregando o chão, minhas mão já estava ficando ardidas com a força que eu manuseava a escova, então ouço aquela voz que tanto me dá nojo

– Marlene, quero que amanhã falte aula - disse Dominique

– Posso saber o por que - não que eu ligasse pra isso, minhas notas eram excelentes, já estava formada, praticamente

– Amanhã darei uma Festa Beneficente e vou precisar dessa casa brilhando então você só poderá sair quando for para seu trabalhinho - terminou e eu não aguentei e gargalhei como raro faço na vida

– DO QUE VOCÊ ESTÁ RINDO, LIXO!? - exclamou ela, vermelha de raiva

– Você dando uma festa beneficente. ajudando os outros além de si própria? - continuei rindo e com uma sobrancelha arqueada

– Olha aqui sua coisa nojenta, eu estou sendo mal vista na sociedade como dondoca fria - seguro riso pensando que ela é exatamente isso - então preciso dessa festa para melhorar a minha imagem

– ok, deixarei a casa brilhando como purpurina - digo

– Não me provoque garota você sabe do que eu sou capaz - diz com sua voz sombria

– Sim senhora - respondo e logo ela se vai

Suspiro cansada e continuo a faxina, que só acaba lá pras 2h da manhã. Acordo as 5:30 pois preciso começar a limpar a casa e quando termino ela está perfeita, com tudo em seu lugar, preparo o almoço da dondoca que se senta a mesa sozinha e vou almoçar na cozinha que é onde faço minhas refeições e que também é o "lugar onde os empregados ficam" lembro de minha tia me dizendo isso.

Quando olho no relógio e já são 11:00 hrs, droga!, preciso pegar um táxi correndo pois de ônibus vai demorar mais e moro longe, e começo as 12:00 na empresa. Passa-se uns 40 minutos e já avisto o grande prédio da empresa. Desço do táxi e vou entrando pela porta principal quando vejo que o senhor Black está descendo de seu luxoso carro mas ele não me viu. E vejo a Mary na recepção concentrada em seu computador com sua cara séria de sempre, me alegro em vê- la, minha primeira amiga da vida é uma senhora de 50 anos, hahaha, graças a Deus Dominique não me vigia aqui então ela não pode machucar a Mary. Ando em sua direção mas ela ainda não levantou os olhos do computador

– Bom dia, Mary - digo o mais alegre possível, posso estar cansada da faxina de hoje cedo mas aquela bruxa não vai conseguir mudar a minha personalidade

– Bom dia, Lene - ela diz com um sorriso fraco, deve estar se acostumando a sorrir de novo, fico contente com isso

– Mary posso falar com você um instante? - pergunto

– Claro, querida, vamos lá - nos direcionamos para perto do elevador, e com isso percebo olhares sobre nós, inclusive de James que estava falando com um homem alto e vestido de terno preto, deve ser segurança, mas ele nos encarava levemente

E fiz o que queria fazer desde ontem, dei um abraço apertado nela que estranhou, assim como as outras pessoas , o que esse povo tem hein!?

– Me contaram sobre o seu marido, sinto muito Mary, eu sei como é perder alguém que você ame - disse sussurrando , meio que mentira isso pois eu não conheci os meus pais para literalmente perdê - los, mas eu os amo mesmo assim. Ela retribui o abraço

– Obrigado Lene - diz com os olhos marejados - você é uma menina muito especial

– De nada, bem, eu tenho que ir, tchau, e desculpe ter atrapalhado seu trabalho - digo

– que nada, querida - diz voltando para seu lugar e fuzilando as pessoa que a olham surpresa, e essa logo voltam a suas atividades normais

E quando estou adentrando no elevador , James entra rapidamente

– Olá senhor - digo

– Oi - responde seco, porém dou uma risadinha que não passa despercebido por ele

– Que foi? - pergunta ainda no tom seco dele

– Nada não senhor - digo rapidamente

– Ok - ela finaliza a conversa, e subimos em silêncio para o andar da presidência e as vezes sinto seu olhar em mim, já estava começando a ficar tensa com aquelas pedras cinzas me olhando quando finalmente o elevador para e seguimos em direção a seu escritório

Vou direto para minha mesa e começo meu trabalho mas toda vez que vou até a mesa dele ele não para me encarar com curiosidade enquanto espero ele assinar os papéis, até que não me aguento e me pronuncio

– Algum problema senhor? - pergunto

– Não, Lene, por que pergunta? - responde e dou um sorriso feliz por ele ter me chamado pelo nome que eu gosto

– Por que .. sem querer ser grossa .. mas percebo que o senhor está me encarando algumas vezes com uma feição estranha .. como se quisesse me perguntar algo - respondo

Pov James

– Algum problema senhor? - diz ela

– Não, Lene, por que pergunta? - minto e a vejo sorrir, acho que gostou de eu ter a chamado pelo apelido

– Por que .. sem querer ser grossa .. mas percebo que o senhor está me encarando algumas vezes com uma feição estranha .. como se quisesse me perguntar algo - diz um pouco nervosa

Agora ela me pegou, mas por que estou assim, é só eu mandar ela responder que ela terá que fazer, mas ela é diferente. Mas minha curiosidade está me matando. Quando entrei na empresa e vi ela conversando com aquela velha rabugenta, não me surpreendi pois elas parecem se dar bem, e pelo o que a Lene me disse chamado a velha de simpática, pareceu achar uma nova amiga, mas quando a Lene a abraçou minha reação foi como os outros, surpresa, até o segurança que estava conversando comigo e que nunca muda de expressão, sempre aquela cara séria, ficou boquiaberto, e vi a velha com os olhos marejados, essa garota é o que? uma fada? , mas quero saber o que conversavam

– Queria saber o que você disse para aquela velha que a deixou emocionada - disse na cara dura

– Aaah isso, eu só disso ela que sentia muito e que entendia sua dor, pois perdi alguém que eu amava também - disse normalmente e voltando para sua mesa

– Tudo bem - e fui em sua direção - mas .. Lene, quem foi a pessoa que você perdeu? - pergunto e veja ela ficar com os olhos marejados igual a velha mas logo se recompõe, dá um suspiro grande e me dá a resposta que a primeira vez me faz ficar sem fala

– Meus pais - responde normalmente


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