P.O.V Ally( N/L: senti tanta falta de escrever isso szsz)

“– Ally? – Ele sorriu pra mim e correu pra me abraçar.”

Essa foi a última vez que Austin falou comigo. Há semanas ele não fala comigo. Não responde minhas mensagens, eu estou muito preocupada com ele. Ele até esqueceu a história do namoro falso. Isso está muito estranho. Algo de errado não está certo (N/L: Avá;ps:foi só pra descontrair), e eu vou descobrir o que é.

[...]

O sinal estronda pela sala de aula barulhenta – todos conversando, como sempre –, sou uma das primeiras a sair da sala. Como esperado, Austin foi o último a sair. Coloca o capuz sobre sua cabeça e sai em direção do portão. Ele passa por mim, mas nem sequer diz um “oi”.

Vejo que ele está quase saindo e o acompanho, sem deixá-lo me ver, logicamente. Ele andava lentamente pela calçada. Mãos nos bolsos. Cabeça baixa.

Para minha surpresa, ele vai pelo caminho contrário de sua casa, e como estava decidida a falar com ele e descobrir o que estava acontecendo, o segui.

Quando ele finalmente parou, observei o local. Um beco escuro, meio comprido, com um caminho estreito e malcheiroso. No final, podia-se ver que o beco terminava em uma casa, mas estava à uns 5 km de distância de onde estávamos.

Nunca havia vindo num lugar com este antes. Acho que essa deve ser a parte “obscura” de Miami.

Vi uma pessoa se aproximando, então rapidamente me escondi atrás de algumas tábuas apodrecidas que haviam ali.

Daquele ponto, pude ouvir claramente a conversa dos dois.

– E aí playboyzinho, conseguiu nossa grana? – Quê? Grana? Do que diabos esse cara tá falando?

– Ainda não, mas até quarta eu consigo, me dê mais alguns dias.

– Tá playboyzinho. Mas se até quarta você não trouxer o dinheiro, quem vai sofrer não vai ser você, mas sim, aquela sua amiga, moreninha, Allyson é seu nome, eu acho.

– Olha, você pode fazer tudo, só não mexe com meus amigos e com minha família. Pode me bater, espancar, até me matar, mas deixe-os fora disso. Isso é entre você e eu. Eles são inocentes. Não tem nada a ver com isso.

– Pensarei no seu caso. Até que é uma boa oferta. Até quarta, playboyzinho.

Ainda estava em choque. Austin devia dinheiro àquele cara? E de que era aquele dinheiro? Vou tentar descobrir agora. Respiro fundo e saio de meu esconderijo.

– Austin?

– Allyson, você está me seguindo?

– Sim, estou preocupada com você. E por que está me chamando de Allyson? Você sabe bem que eu ODEIO esse nome.

– Esse não é seu nome? Allyson? – Assenti – Então deve ser chamada assim. E PARE DE ME SEGUIR!

– Mas, Aus..

– Mas nada! Fique na sua e não vai se machucar.

E assim ele saiu. Primeira vez que conversamos naquele mês e já brigamos. E eu continuo sem respostas.

Vai ser difícil, mas terei meu melhor amigo de volta! E conseguirei todas as respostas que preciso!

Continua...