Atribuição - Interativa escrita por Gusttavo Perez


Capítulo 4
Armadura da Princesa Branca


Notas iniciais do capítulo

Comente;
Favorite ;
Recomende;
BOA LEITURA!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/617022/chapter/4

Quem estava observando o momento de transição de Kyara – atrás dos arbustos daquela praia – eram Agnini Aljam e Lorin Sergius, ambos magos da Facção ‘Lamentação’, uma facção negra constituída por magos fugitivos da Prisão do Conselho de Gaetown.

Agnini Aljam tem um cabelo enorme e de, cor rosa, que chega ao quadril. Sempre teve a mesma roupa: um vestido branco que ganhou de sua mãe antes dela morrer. Esse vestido, feito de renda cara, foi a coisa mais preciosa que conseguiu manter quando foi para a prisão – por ter matado o seu irmão mais velho, e que por sinal, melhor amigo de Lorin Sergius; cabelo castanho claro e curto, olhos verdes e um manto preto.

Lorin Sergius, antes de ser preso pelo Conselho, tinha a mesma vida boa de Agnini. Também foi muito rico, mas quando uma enorme crise financeira chegou no continente, a empresa de seu pai faliu e a família recorreu ao tráfico. Nunca foi sua intenção e vontade participar de atividades criminosas, mas como toda criança segue os pais, não tinha escapatória. Lhe restou a rendição.

Lorin e Agnini também possuem o mesmo tipo de magia – fogo – e ambos não usam armas. Tão parecidos que são uma das duplas mais inseparáveis de sua facção:

– Ela ainda está ali, Lorin. – comentou ela, querendo a qualquer custo sair daquele arbusto e queimá-la viva.

– Fique quieta, Agnini. Se ela nos escutar, a facção toda virá contra a gente. Você sabe que não somos tão forte quanto eles.

– Você tem esse grave defeito de subestimar as facções negras.

– Mas é claro! As facções triviais são suportadas pelo governo. Eles fornecem todo o material de treinamento. Além disso, o governo faz de tudo para as Triviais ficarem cada vez mais forte. É como se o governo quisesse alguma coisa além, mas isso é assunto para outra hora.

– Você tem razão. O que devemos fazer agora?

– Precisamos pegar essa garota. Eu tenho um plano, mas como você tem sempre de estragar tudo. – criticou Lorin.

Agnini ignorou e saiu do arbusto, propositalmente, para irritar Lorin – o qual ficou surpreendido por tal feito. “Filha da puta!’, pensou ele.

– Quem é você? – gritou Kyara ao ver Agnini em chamas.

– A sua lamentação. Lamente para minha chama!

Agnini estendeu as mãos em direção à Kyara, mãos abertas:

Chama da Lamentação! – vários chicotes feitos de fogo prenderam Kyara.

Lorin chegou e citou uma magia de prisão:

Castelo de Fogo!!! – como o próprio nome da magia disse, um enorme castelo de fogo envolveu Kyara.

– Socorro! – gritou ela, cada vez mais sem ar e perdendo a consciência aos poucos.

– Soltem ela! – gritou Avolon.

Avolon empurrou Lorin com toda a sua força, o qual entrou na água. Depois fez Agnini comer areia com vários socos seguido do chute que a fez deslizar e ser coberta de areia molhada.

Os chicotes e o castelo de fogo sumiram e Kyara caiu no chão, fraca:

– Eles são... fortes. – lamentou ela.

Avolon ficou preocupado:

– Não. Você que é fraca. Eu posso sentir a magia deles. Eles sabem apenas Magia 1. Como eu disse anteriormente, você não vai ficar um dia sequer.

– Você não disse um dia. – retrucou ela.

– Isso não importa! Fique atrás de mim que eles estão vindo.

Agnini e Lorin pararam na frente de Avolon:

– Eu disse que você ia estragar tudo, Agnini.

– Cala a boca! Você acha que ficar escondido vendo o alvo implica em pegá-lo? Nunca mais faço nenhuma missão com você.

– Não me importo. Trabalho melhor sozinho! – Lorin abriu um portal com uma carta de teletransporte (objeto mágico que as facções negras roubaram do conselho, multiplicaram e distribuíram entre si) e fez com que Agnini voltasse para a facção. – Sozinho eu fico mais a vontade.

– Agora é um contra um! – comentou Avolon, estalando os dedos.

– Dois contra um. – complementou Kyara.

Lorin riu. Seu corpo começou a pegar fogo. Um fogo denso que começou a fazer Avolon e Kyara suarem:

– Caramba! Sua magia... evoluiu? Magia 1 que nada. Isso já é Magia 2. – surpreendeu-se, Avolon.

Kyara, com dúvidas, perguntou:

– Magia 1? Magia 2? Do que está falando?

– É o nível de magia que cada um pode usar. Claro, dependendo do preparo e do conhecimento mágico de cada indivíduo e seu organismo. Algumas magias requer o conhecimento de Magia 1, Magia 2. Como se fosse requisitos em forma de conhecimento e capacidade de magia do corpo. Alguns não conseguem aprender a Magia 3, e quando realmente conseguem, morrem por não suportarem.

– E até qual vai? – perguntou ela.

– Magia 4. Apenas um até agora conseguiu atingir esse nível.

– Quem?

– Nosso mestre. Seu nome é Ethan Jeremias.

Lorin pulou para cima de Kyara:

– Você vai ser a primeira!

Avolon pegou Kyara e desviou da investida do adversário, citando a magia Resplandeça, criando uma muralha de luz que protege e ricocheteia ataques mágicos.

– Muralha criada com Magia 2. Nossa, você realmente me surpreendeu. Até que enfim uma luta de igual para igual.

Avolon olhou para Kyara e ordenou:

– Você vai ficar aqui!

– Não vou! Não vou deixar você lutar sozinho! – gritou ela.

Avolon encarou Kyara. Ela ficou quieta:

– Eu sei que você não sabe usar magia, Kyara.

– Quem falou que eu não sei?

– Magos sentem o nível de Magia do outro. Não sinto nem Magia 1 em você. Isso só pode significar uma coisa.

Kyara o interrompeu:

– Isso significa que você é muito ruim para sentir as coisas. – disse ela, quebrando a barreira de Avolon com um chute.

Avolon ficou surpreendido.

Lorin espantou-se.

– Eu sei Magia 1 e Magia 2! A diferença é o seguinte: eu não uso!

Uma lança em chamas (de cor branca) apareceu em suas mãos.

– Então a coisa realmente vai ficar interessante. – elogiou Lorin, emitindo mais calor de seu corpo.

– Vou mostrar meu valor para esta facção. – afirmou Kyara, apontando a lâmina para Lorin. – Preparado para sua redenção?

– Você vai lamentar por ter me aborrecido.

– Vamos ver quem lamenta primeiro.

Avolon sorriu e ficou orgulhoso:

– Eu não vou te impedir. Faça o que tem de ser feito! Não vou interferir. Considere isso um teste. Mostre para mim o seu poder.

– Você quer ver o meu poder? – perguntou ela à ele, segurando o cabo da lança com as duas mãos. – Armadura da Princesa Branca!

Lorin deu um passo para trás. Ficou um pouco surpreendido:

– Magia de customização? Eu achei que isso era lenda!

– V-Você? Você pode usar magia de customização? – Avolon ficou boquiaberto.

– É claro! Por isso você não sente minha magia. Ela não está em meu corpo. E sim em minha lança e em minha armadura.

– UAU! Você deve ter tantas armaduras legais e tal.

Kyara ficou vermelha de vergonha:

– Só tenho essa, mesmo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostou? Não deixe de avaliar nos comentários, sugerir, criticar/elogiar. Abraço!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Atribuição - Interativa" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.