Finalmente, férias. Hoje, é o primeiro dia das férias de verão. Eu amo férias. Eu amo não ter que me matar para entender e acompanhar as aulas, o que é uma dificuldade para mim, já que eu tenho dislexia e TDA. Bem, deixem- me me apresentar.

Eu sou Helena Grace. Sou filha de Piper e Jason Grace. Tenho 16 anos, sou morena como a minha mãe, mas tenho os olhos azuis elétricos do meu pai. Tenho estatura média. Gosto de ouvir música, cantar, dançar, e moda. Não sou muito vaidosa, mas gosto de me cuidar. Não tenho muitos amigos, até porque vivo mudando de escolas. Vivo com os meus pais em um apartamento em Nova York. Então, essa sou eu.

Acordei de bom humor, porque hoje é o primeiro dia de liberdade daquela prisão que chamavam de escola. E, logo sinto o cheiro de panquecas, que a minha mãe sempre faz nas férias. Salto da cama, pego um vestido branco com flores rosas, uma rasteira branca, e vou para o banheiro que tem no meu quarto. Tomo banho, me visto, e faço uma maquiagem básica, um rímel, e um gloss rosa. E corro para a cozinha, onde encontro o meu pai e a minha mãe tomando café na mesa. Sento ao lado do meu pai, de frente para a minha mãe.

–Bom dia, anjo- diz o meu pai com um sorriso, eu lhe retribuo o sorriso e lhe beijo a bochecha.

Pego uma panqueca, e me sirvo de suco de limão.

–Bom dia, filha- minha mãe diz com um sorriso e vem me abraçar, também a abraço, e começo a comer as minhas panquecas.

–Filha, sua mãe e eu vamos viajar amanhã para a França, e queremos saber se você poderia ficar com os seus avós enquanto estamos ausentes- meu pai diz um pouco inseguro e minha mãe me olha atentamente.

"Eles vão para a França sem mim?" penso. E olho para a minha mãe, que está com um brilho de insegurança e esperança naqueles olhos singulares. Eu seria egoísta por não aceitar, afinal, os meus pais vem trabalhando tanto esses anos, e sempre ficam comigo. Seria legal eles ficarem um tempo sozinhos, aproveitando o romance que a França emanava. "Eu ia ficar com os meus avós de acordo com o papai, mas como?" O pai da minha mãe morreu, assim como a mãe do meu pai. E eu não via os meus outros avós desde os meus 9 anos. Sorri para os meus pais.

–Acho super legal vocês irem para a França. Mas, como eu posso ficar com os meus avós se eles estão mortos, e os outros eu não vejo desde os meu 9 anos?- questionei.

– Os seus avós Zeus e Afrodite, querem passar um tempo com você, eles querem te conhecer melhor.- disse sua mãe meio nervosa.

Pelo o que eu me lembro dos meu avô Zeus e avó Afrodite é que eles sempre foram gentis e carinhosos comigo, e sumiram de repente, e nunca mais falaram comigo de novo, mas sempre mandavam cartões de aniversário. Que mal tem em ficar com meu avós? pensei.

–Quando vocês viajam?- perguntei.

– Era para ser amanhã, mas a companhia trocou o dia, e bem será hoje, ás 21:00 horas. disse-me meu pai inseguro.

Nossa! Hoje? Mais cedo do que eu esperava. Mas, não custava nada, eu aceitar, pelo meus pais.Então, terminei meu suco e minhas panquecas, e sorri á minha família, que estavam me olhando inseguros.

– Bem, acho melhor arrumar as coisa, então- levantei da mesa e dei um beijo no meus pais e segui em direção ao quarto.

Meu pai estava colocando as muitas malas da minha mãe e minha. Não julgue, eu iria passar um mês inteiro e tinha que estar prevenida para qualquer ocasião, assim como a minha mãe. Meu pai, já ofegante de tanto arrumar as malas pesadas, sentou ao lado da minha mãe no assento do motorista e deu um beijo rápido nela. Eu sorri com esse gesto tão comum deles. Após 17 anos de casados meus pais ainda eram apaixonados, e formavam um casal muito bonito. Eu sempre fui uma romântica, assim como a minha mãe. E sonho em me apaixonar e achar um grande amor, assim como os meus pais. Estava tão perdida nos meus pensamentos, que nem notei quando chegamos ao Empire State Building, onde, de acordo com a minha mãe, meu avós moravam. Meu pai, minha mãe e eu entramos no prédio carregando as minhas malas brancas. Eu e a minha mãe fomos direto ao elevador, meu pai foi falar com o porteiro e foi ao nosso elevador e apertou algum botão. E logo, estávamos todos no elevador com uma música irritante, indo até os meu avós. De repente, o elevador para e quando eu vejo onde estou eu fico abismada.