Adeus, Dumbledore escrita por Dracule Mihawk


Capítulo 1
Adeus, Dumbledore - Capítulo único


Notas iniciais do capítulo

Véio, eu não me lembro o que acontece com a varinha do Voldemort, mas, ainda bem!, por se tratar de uma fanfic, eu meio que posso deixar isso em segundo plano. Ufa!

Espero que gostem!



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O manto negro deslizava por sobre a relva bem aparada. À frente, um belíssimo túmulo branco, digno de guarnecer o corpo do que foi um dos maiores, se não o maior, bruxo de todos os tempos, Alvo Dumbledore.

Naquela noite de céu nublado ele estava ali, diante do sepulcro. Havia estudado a linha, e todas as pistas, todos aqueles que a tiveram em posse, todos aqueles os quais ele matou o levaram àquele lugar.

Hogwarts, o único lugar que considerou um lar.

Era irônico. Estava ali depois de tanto tempo, pisando naquele solo, sentindo o cheiro da grama umedecida, escutando os ruídos vindos da saudosa Floresta Proibida... Por muitos anos fizera parte de tudo aquilo e, agora, estava dando mais um passo para destruir tal passado.

Não, Hogwarts era uma resquício, um grão de poeira. Ele era seu próprio passado, presente e futuro. Ele, e apenas ele.

— Wingardium Leviosa. — A voz gelada e ofídica ressoou quando a varinha fez subir a tampa do mausoléu, fazendo-a tombar consecutivamente ao lado. Agora, o corpo do ex-diretor de Hogwarts estava exposto, como uma atração a ser apreciada.

E ele gostava do que via.

— Olhe só para você... Tão podre, tão ínfimo. Onde está seu poder agora, Dumbledore?

Os olhos vermelhos de Lorde Voldemort foram de encontro às mãos do cadáver sepultado. Soltou uma baixa e seca risada, deliciando-se com o que encontrara. De fato estava certo; ela estava ali, desperdiçada nas mãos de um corpo morto e inútil.

A Varinha das Varinhas.

— Minha. Finalmente a encontrei. — Os dedos alongados enlaçaram-se à madeira de sabugueiro. Poderia ser apenas ilusão de sua própria mente, ou talvez fosse realmente que, apenas ao tocar a varinha, Voldemort senti o poder absoluto da arma mais poderosa já criada percorrer-lhe, mesclar-se a ele.

— A varinha mais poderosa para o bruxo mais poderoso. Uma arma digna de Lorde Voldemort, não acha... Dumbledore? — Os olhos ainda estava admirando cada curvatura na haste da varinha.

Conduziu a mão para dentro do manto, retirando da cintura um objeto branco e longo: sua própria varinha, aquela que o acompanhou durante toda a vida de bruxo.

— Agora que possuo a melhor varinha, qual a finalidade desta outra? De que me serve o descartável? — Espatifou a varinha com núcleo de pena de fênix, a gêmea da de Harry Potter. — Agora não será um enfadonho contratempo de núcleos gêmeos que me impedirá de matar seu menino, Dumbledore. Nada me impedirá de matá-lo.

Olhou para o corpo jazido do velho professor outra vez. Na alma de Voldemort, nada além de desprezo e de um saboroso e interminável gosto de vitória. Aproximou o rosto ofídico do de Dumbledore, fitando-o.

— E pensar que um dia você foi muito melhor do que isso — disse. — Mas e agora? Você foi traído e assassinado por aquele que acreditava ser seu seguidor quando na verdade era meu. Sua preciosa escola está sob minha jurisdição, pois seu assassino e meu fiel Comensal da Morte, Severo Snape, tomou o seu lugar. O segredo de minha imortalidade ainda é inalcançável... E o menino, seu último depósito de esperança, tornou-se a pessoa mais procurada do mundo mágico. Encontrá-lo é apenas uma questão de tempo. E mais, quando eu o reencontrar — Voldemort tateou a Varinha das Varinhas triunfante —, o que acha que vai acontecer? Seu plano falhou, Dumbledore. Você falhou. Achou mesmo que aquela criança seria capaz de sobrepujar todo o poder de Lorde Voldemort?

As copas das árvores balançavam ao longe. O vento frio soprava.

— Iludiu-se quando acreditou que o menino que sobreviveu por um acaso teria paridade em um confronto comigo, Dumbledore. Foi o mais estúpido erro de sua vida. Morreu acreditando em uma vã esperança. Harry Potter vai morrer, e serei eu a matá-lo.

Voldemort encurtou ainda mais a distância que separava o próprio rosto do de Dumbledore. O sorriso sarcástico nos lábios secos.

— Eu queria que pudesse me ouvir nesta hora. Velho, suas convicções murcharam no instante em que as toquei. Diante de mim, você é tão pequeno. Entre você e eu nada mais precisa ser dito. Adeus, Dumbledore.

Com um aceno da Varinha das Varinhas, relâmpagos rasgaram o ar, destruindo o corpo de Alvo Dumbledore, bem como o magnífico túmulo. Nada fugiu do poder de Voldemort.

— Eis o poder do Lorde das Trevas. Eis o poder de Lorde Voldemort.

Com a Varinha das Varinhas empunhada, Voldemort caminhou novamente a passos calmos pelos domínios de Hogwarts antes de erguer-se do solo e ascender aos céus noturnos.


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Notas finais do capítulo

Obrigado por ler!

Enfim, esta foi a última one-shot a ser postada das que escrevi em meu período offline; partiu betar.

Até mais o/



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