Um mês de desespero escrita por Leon Yorunaki


Capítulo 35
XXXIV: Hyper Voice


Notas iniciais do capítulo

Gente, passando pra avisar aqui: eu não morri, tá?
Inúmeros fatores pessoais me impediram de postar esse capítulo antes. Um deles continua a me assombrar, chamado auto-sabotagem. Eu me programo para escrever, mas na hora de sentar e colocar a mão na massa eu consigo fazer qualquer coisa exceto ser produtivo. E isso em um momento crítico da história.
Não sei se é o medo de transformar esse capítulo em um infodump, se sou eu desmotivado com a narrativa, se são as releituras dos capítulos iniciais mostrando o quanto eu era um escritor pior do que sou hoje, enfim, me sinto lutando contra mim mesmo para escrever. E o pior disso tudo é que antes de escrever para os outros eu escrevo para mim mesmo, pois essa história PRECISA ser contada.
Eu simplesmente não sei mais o que pensar...

Do mesmo modo, talvez eu leve mais algumas semanas para continuar a partir daqui. Provavelmente eu irei (re)revisar o início da fic, corrigir os erros que eu encontrar (mas não se preocupem em reler a menos que desejem, pois não irei alterar nada referente a plot. Até porque seria trapaça)

No mais... Vocês (ainda tem alguém lendo em dia essa fic?) não esperaram tanto para me ouvir reclamar, então vamos ao capítulo!



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Himiko paralisou-se ao ouvir a última frase, sem exatamente compreender a mensagem recebida, porém assimilando cada palavra. Alguém planejava matá-la.

— Preste atenção, só vou falar uma vez. — continuou a voz, menos firme após o recado inicial. — Consegue me ouvir bem?

— Sim. — a resposta veio fraca, um claro sinal de sua insegurança.

— Certo. Arrume suas coisas, pegue seus pokémon, faça o que tiver que fazer, mas saia daí o quanto antes. É importante que você abandone seu PokéNav aí no centro. Se eu consegui lhe rastrear, eles também vão conseguir.

— Entendi. E depois?

— Procure pela saída oeste da cidade. Indo pela rota 118 você verá uma enseada, depois de atravessá-la você verá a entrada de uma caverna, eu estarei lhe esperando lá.

— Tudo bem.

— Mais uma coisa, tome cuidado com qualquer pessoa que se aproximar no percurso, não sabemos quem é amigo ou inimigo. Mantenha seu Kirlia por perto. Nos vemos em… vinte e dois minutos.

— Espere, quem…

Não houve tempo para perguntar qualquer coisa; o tom do final da chamada ecoava pelos ouvidos da jovem tanto quanto as palavras do homem, mesmo após ela fechar o aparelho em sua mão. Depois do que acabara de ouvir, teve absoluta certeza do risco que corria. Restava-lhe apenas uma dúvida, a respeito de quem seria o seu algoz. Estaria ele escondido no centro pokémon, ou iria aguardá-la em frente à caverna na rota 118?

— Tu estás estranha. — Rejane comentou, sendo óbvia a inquietação de sua treinadora. — Quem era?

Não recebeu resposta, contudo, Himiko mal notava sua presença, com tanto a pensar e pouco tempo para tal, talvez insuficiente.

A instrução para deixar o PokéNav para trás era a que mais lhe incomodava. Qual motivo ela deveria ter para confiar tão cegamente nas palavras do homem? Era seu único meio de se comunicar com pelo menos duas pessoas que considerava importantes, seu único meio de pedir ajuda caso houvesse uma emergência. Sua utilidade enquanto mapa e localizador de pokémon selvagens faria igual falta, por mais que já tenha falhado mais de uma vez neste aspecto.

Se este pedido depunha contra as palavras do desconhecido, outros tantos fatos lhe favoreciam. Em especial, ele sabia sobre a existência de Futa, apesar de se mostrar desatualizado quanto a seu estado atual. Sua afirmação apresentou confiança tal a não demonstrar medo do pokémon psíquico, polarizando sua posição como uma pessoa que inspirava confiança, ou alguém tão poderoso a ponto de não temer seus poderes. Algo naquela voz rouca lhe causava uma sensação familiar, por mais que tivesse certeza de não ser nenhum conhecido, o que direcionava os pensamentos da treinadora para a primeira das duas possibilidades.

— Temos que ir, Rejane! — ordenou em um quase sussurro, finalmente se dando conta de estar no saguão do centro pokémon após ter a perna agarrada pela Lombre.

— Mas já? Não íamos procurar a Lari?

— Desculpe, mas surgiu uma situação urgente!

Talvez pelo estado de Himiko após a ligação, sua pokémon acabou cedendo. Sabia ser uma oportunidade única de rever sua antiga treinadora, porém conhecia o suficiente sobre a garota ao seu lado para saber que os planos haviam mudado completamente. Mesmo assim, não houve como não se magoar.

— Mais urgente do que procurarmos a Lari?

— Você não tem ideia. — resumiu Himiko, um único calafrio passando por seu corpo. Não queria imaginar o desfecho dessa situação caso estivesse enganada, motivo pelo qual apressou-se em direção ao quarto para recolher seus pertences antes da fuga.

— Tem a ver com o cara da caverna, não tem?

A treinadora congelou. Tanto odiava admitir a realidade para si a ponto de preferir alimentar a errada hipótese de que os pokémon em sua maioria tinham vidas mais simples, preocupações mais rasas, enfim, não eram tão mentalmente desenvolvidos quanto os humanos.

O que Himiko negava para si mesma era o fato de Rejane ser mais inteligente e sensata do que ela própria. E a Lombre estava esfregando esse fato na sua cara com aquela pergunta.

— Tu estás sempre fugindo, o que tu andas fazendo de errado?

As ações da treinadora precisavam ser rápidas. Guardar seus pertences na mochila. Procurar algum objeto que pudesse ter se perdido no quarto. Abandonar sutilmente o PokéNav. Pensar, contudo, não era uma dessas ações, e preferia não o fazer naquele momento.

— Eu não sei, depois a gente conversa!

— Pode me dizer, não vou te julgar! Qual foi a cagada que tu aprontaste?

Himiko prometera a si mesma que tentaria ser mais legal com os pokémon de sua equipe desde o desastre emocional que fora sua visita a Dewford. Ocorrera havia tanto tempo, por mais que poucos dias tivessem se passado desde então. Contudo, a adrenalina daquele momento, o estresse pela falta de um sono adequado e os questionamentos incessantes de Rejane fizeram com que a treinadora quebrasse sua própria promessa.

— Já chega, Rejane! Eu disse que depois te explico, agora volta pra pokébola que você tá me atrap…

— Eu não acho que s…

— AGORA!!!

Definitivamente, o tom de voz usado por ela havia sido um erro grosseiro para quem planejava sair desapercebida do centro pokémon. O grito, facilmente comparável a um golpe de hiper-voz, seria o bastante para acordar qualquer treinador que ainda dormisse, bem como chamar a atenção de todos já acordados.

E se por um lado atingiu seu objetivo em fazer com que Rejane se recolhesse, por outro seu plano de fuga terminou frustrado, algo que somente se deu conta no momento em que um menino abriu a porta do quarto em que ela estava.

— Está tudo bem? O que aconteceu?

— Não foi nada! — respondeu ela, seu nervosismo e sua voz esganiçada em um tom mais agudo do que o normal denunciando sua mentira. Deu em seguida um olhar sério ao garoto, atirando sua mochila sobre as costas e saindo do cômodo de forma súbita.

— Ei, não precisa ser grossa assim, eu só quis ajudar… Ei, espere!

Merda, pensou ela. Depois dos erros cometidos, somente lhe restava uma opção para sair do centro sem maiores complicações. Correr. Seu efeito imediato era, claro, atrair mais atenção para si, o extremo oposto do que desejava.

— Você esqueceu…

Olhou de relance para trás após cruzar a porta de saída, percebendo que todos os rostos no saguão estavam voltados para ela, a exceção de talvez um ou dois dos presentes que achavam graça do menino usando um pijama listrado em sua fútil tentativa de devolver o PokéNav esquecido.

— — —

Eu sou uma idiota mesmo…

As mãos iam aos joelhos, enfatizando o cansaço já denunciado pela respiração ofegante, uma fadiga indesejável para quem tinha um longo caminho a percorrer e tão pouco tempo para tal. Vários minutos haviam passado desde que a chamada se encerrara, mas ela sequer conseguira sair de Mauville.

Olhando pelo lado positivo, ninguém lhe seguira na saída do centro pokémon, lhe evitando assim um atraso maior.

Mas para seguir viagem, ela deveria primeiro se localizar, rumando então para a saída leste como o homem lhe instruíra, seguindo enfim a seu encontro. A decisão, talvez arriscada, continuava a lhe consumir, mesmo sendo um caminho sem volta. Ao menos esperava que ele lhe pudesse responder muitas de suas dúvidas.

E quando já se encontrava no rumo certo, já visualizando a enseada descrita ao percorrer uma área em que as casas já davam lugar à vegetação, paralisou-se com o grito que ouviu.

Ao contrário daquele que proferira minutos antes, este era um golpe de hiper-voz em sua forma literal.

Em reflexo, a treinadora olhou para o lado, logo identificando o autor do golpe. Ele lhe lembrava Rejane de certo modo, por mais que as semelhanças se limitassem à cor esverdeada e altura. O pokémon possuía uma pele verrugosa, denunciando seu caráter anfíbio; os dedos de suas quatro patas eram arredondados, com prováveis ventosas que usava para se prender a um muro próximo, mesclando-se ao musgo que a cobria. O Politoed a encarava, sem demonstrar intenção de se mover de sua posição aparentemente pouco confortável, sabendo ter cumprido seu papel em denunciar a presença da garota.

— Com licença, suponho que você seja uma treinadora…

Pulando para trás com o susto, logo notou a jovem que se aproximara sorrateiramente após aquela distração perfeitamente orquestrada. Possuía cabelos castanhos e possivelmente curtos, parcialmente ocultados por uma boina esverdeada; tanto sua voz quanto sua expressão eram joviais, claramente adultos, porém sem abandonar a ternura da adolescência que passara.

— Meu nome é Gabrielle Ribitta, — continuou a outra, sem se deixar intimidar com a expressão séria da treinadora. — eu trabalho para a Mauville TV, você poderia nos dar uma rápida entrevista sobre…

— Estou com pressa, hoje não.

A resposta de Himiko desconcertou a repórter, cortando-lhe a ação em um primeiro momento no qual ela lhe dava as costas. O nível de tensão, já elevado, aumentava com a aproximação de quem supôs ser o cameraman pela direção oposta, uma pequena filmadora em mãos. Não era o tipo de contratempo que a preocupava, tendo sido contornado em poucos segundos. Ou assim ela pensava, até ouvir do rapaz aquelas duas palavras que dirigiu a sua colega de trabalho em um sussurro que falhou em seu papel de ser discreto.

— É ela!

Sem saber de onde conseguiu tirar forças, Himiko tornou a correr. Sua mão foi imediatamente ao cinto, logo localizando a pokébola de Futa. Ele poderia ou não ser necessário, a treinadora desejando que não o fosse.

— Detenha-a, Gianluigi! Réquiem!

A ordem da jornalista chegou um instante atrasada; o canto do Politoed reverberava, paralisando quem o ouvisse com sua melodia tenebrosa, porém a adrenalina de Himiko era o suficiente para ensurdecê-la, a voz grave do pokémon incapaz de lhe amedrontar enquanto seguia em disparada contornando a orla sob os olhares das poucas pessoas que ali transitavam, irrelevantes pescadores retornando outra vez com suas redes vazias.

A jovem olhou para trás apenas para ter certeza de que poderia desabar em sua exaustão, atirando-se à relva ao latejar de seus músculos sem precisar se preocupar com a dupla de jornalistas que lhe abordara. Mais uma vez, contrariando a lógica, escapou por muito pouco do que considerava serem problemas. Contornando atrasos que lhe prenderiam na cidade, ela finalmente alcançou o local combinado, por mais que não tivesse se dado conta do quão próxima estava da entrada da caverna que lhe fora indicada pelo homem no PokéNav.

E por não ter falhado em seguir suas instruções, acabou por encontrá-lo, por mais que não o reconhecesse imediatamente, consequência de seu estado deplorável. Suas vestes, apesar de formais, estavam cobertas de poeira e lama; seu rosto, sujo e inchado, bem como os cabelos desarrumados e igualmente sujos, não mais apresentavam a mesma beleza de quando os dois se encontraram em outra ocasião.

Steven não era nem sombra do homem tranquilo e capaz que vira em sua visita a Dewford; mais parecia um maltrapilho com feições envelhecidas. Mesmo assim, a visão do homem causou uma leve náusea a Himiko, consequência de todas as lembranças amargas do dia no qual se encontraram pela primeira vez.

— A entrada da caverna é mais pra lá… — comentou ele, a voz rouca quase idêntica à que ela ouvira pelo PokéNav, mais arrastada em comparação a suas recordações, tão desleixada quanto a própria aparência dele.

Himiko não pulou para trás, pelo simples fato de não haver como fazê-lo. Sua exaustão lhe impedia de se sobressaltar com a chegada súbita de Steven. Levantou-se sem pressa, sabendo ser inútil qualquer tentativa de fazê-lo de outro modo visto sua condição física.

— Pela sua cara imagino que tenha vindo correndo. — ele deu uma breve olhada em seu relógio de pulso antes de prosseguir. — E mesmo assim, está atrasada!

— Dá pra explicar o que tá acontecendo, afinal? — bufou a jovem em resposta, buscando ar para continuar. — Enquanto eu respiro um pouco…

— Depois de tudo isso… é, você não puxou em nada ao seu pai…

Os olhos inchados do homem fitavam a garota, analisando-a em sua respiração ofegante, procurando as palavras certas para continuar.

— Desaparecimentos, ginásios fechados, corpos pipocando aqui e ali. Para não falar nos boatos de uma extinção pokémon… Ah, deixa para lá, melhor eu ficar quieto. A ignorância é uma bênção, afinal…

— Espere! Eu quero saber mais! — Himiko estava prestes a explodir em raiva, e somente não o fez por não estar em condições para tal, sua irritação limitando-se ao grito esganiçado dado ao vê-lo dar as costas para ela. — Foi só por isso que eu vim aqui!

— Não, você não quer saber, não sobre essa confusão! Você só quer aliviar sua culpa, devia era ter fugido junto com seu pai!

— Você disse que querem me matar, como assim eu não quero saber?

— Então quer dizer que você não tinha percebido?

— Claro que sim, mas… quem e por quê?

— Eu não sei quem são, eles não têm nome nem face. Uma seita que vê os pokémon como uma praga e querem seu fim. Devem estar se cagando para treinadores comuns, mas não perderiam a oportunidade de atacar um líder de ginásio. Sendo você filha do Norman, eles podem e vão usá-la como isca se tiverem oportunidade.

Os suspiros da garota eram nada mais que uma tentativa de assimilar a mensagem. Não considerava as informações tão ameaçadoras, ou melhor, não entendia a gravidade da situação. O fato de Steven ter citado ela como alvo, e não April, era ao menos um sinal de que sua irmã estava mais segura que ela. Ou então… não, melhor nem pensar…

— Mas se o que os Chatot têm contado pelos ventos é verdade, há outro motivo para quererem sua cabeça…

— Hã?

— Rochard… me contou um pouco sobre você naquele dia em que me trouxe aquele pacote, ele meio que deixou escapar algo a respeito de uma batalha de ginásio. Uns três dias depois, acabei descobrindo que Bugynus estava ligado a essa seita que eu comentei…

Ela engasgou-se à menção do nome. Tentava, mas não conseguia se esquecer daquela batalha, em que os corpos se espalharam pela arena do ginásio de Rustboro, sendo um deles o do próprio Bugynus. Futa havia sido o responsável pelo assassinato do treinador; em legítima defesa, o que não tirava a sensação de culpa da jovem.

— Se algum dos outros membros sequer imaginar que você tem algum envolvimento nisso, bem, boa sorte…

As palavras de Steven morriam ao vento, sem resposta. Himiko terminava de recuperar as condições normais de respiração; os músculos iriam latejar por vários instantes mais. Um obstáculo maior se apresentava em absorver a informação recebida. Não estava pronta para isso, jamais estaria; motivo pelo qual mudou de assunto.

— Já que falou no Rochard… tem tido notícias dele?

Mais silêncio, pontuado pelo fraco vento balançando a relva. Apenas a respiração pesada de cada um deles continuava a permear a conversa, ambos tremendo por ocasionais calafrios.

— Foi por isso que eu te liguei. — respondeu ele, atropelando as palavras. — Ele… me pediu para te entregar uma coisa.

Somente então ela conseguiu notar que Steven não estava em um bom dia, e não era considerando sua aparência. Mesmo a camada de poeira ocultando sua face não a impedia de ver o quanto ele estava abatido, incapaz de esconder as olheiras e marcas de expressão, algumas delas acentuadas demais para a idade do homem. A julgar pela quantidade de garrafas vazias sendo retiradas da mochila dele, algumas delas exalando o aroma de algum uísque barato, ela podia suspeitar que Steven estava naquela caverna havia um bom tempo; talvez uns dois ou três dias sem ver a luz do sol.

Ele finalmente encontrou o objeto, um cubo de material plástico na cor preta, com talvez uns dez centímetros de lado, entregando-o a ela sem dizer nada. Apesar de sólido, mostrava-se leve para seu tamanho.

— O que é isso? — perguntou ela, procurando por alguma abertura.

— Não faço ideia.

— Sabe, eu não tou entendendo mais nada…

Steven apenas a encarou, imaginando o que viria a seguir e duvidando de tamanha ingenuidade da parte dela.

— Rochard me disse que precisava falar comigo, disse que era um assunto urgente. Daí ele não aparece, não atende minhas ligações, e agora manda você vir no lugar…

— Eu não quero falar sobre isso…

— O que tá acontecendo? — perguntou ela, irritando-se com a evasiva de Steven. Não contente, empurrou-o, mesmo sendo mais de um palmo mais baixa que ele. — Hein?

— Para com isso, por favor! — ele segurou as mãos dela, controlando-se para não cometer algum ato do qual se arrependeria depois.

— Não paro! — retrucou ela, tentando se soltar, sem qualquer chance de sucesso. — Não enquanto você ficar de frescura!

— Frescura? Rochard morreu! — Steven soltou os braços dela, empurrando-os para baixo com a mesma intensidade que soltava as palavras presas em sua garganta. — Eu sabia que você era lenta para entender as coisas, mas francamente…

Ela recuou em seguida, culpando-se por não ter percebido. Ao contrário do que ele afirmara, Himiko não achou nada óbvia a informação que recebia.

— Eu não sei o que ele viu em você para se importar tanto, mas está aí. Estamos quites.

O brilho de uma pokébola se ativando marcou o fim da conversa. Lágrimas escorriam pelo rosto de Steven no momento em que o pássaro metálico se materializou entre os dois. — Claudius, vamos para casa.

No instante em que ele montava no Skarmory, Himiko fez o que seria a última pergunta daquela conversa, levantando o cubo que lhe fora entregue.

— O que eu faço com isso?

— Francamente? — desdenhou Steven. — Eu não dou a mínima!

E partiu voando, deixando uma destroçada Himiko para trás.


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Notas finais do capítulo

Fazendo jus ao ditado popular, não existe nada tão ruim que não possa piorar. Ou existe?
A quem eu dei um spoiler de que haveria uma morte nesse capítulo... bem, em nenhum momento eu disse que seria de um pokémon. Mas se vier reclamar, eu mato um pokémon da Himiko no próximo, então xiu aê.

Notas do in-game:
Não lutei com ninguém do capítulo passado pra cá. Mas no próximo eu prometo que teremos novidades.


Status do time:
Pokémon: 4
Futakosei (Gardevoir) Lv. 49; Bold, Synchronize.
Ikazuchi (Manectric), Lv.48, Serious, Lightning Rod
Nagrev (Charizard), Lv.48, Naive, Blaze
Rejane (Lombre), Lv.49, Bold, Swift Swim

Mortes: 7 +0 = 7



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