Um mês de desespero escrita por Leon Yorunaki


Capítulo 3
II: Telekinesis


Notas iniciais do capítulo

Bem... estou de volta como prometido.
Himiko finalmente saiu de casa. Mas só o tempo irá dizer se ela terá capacidade de enfrentar o mundo. E o primeiro passo dessa jornada será essa batalha contra Brendan. Ou será que ela irá ignorá-lo e seguir seu próprio caminho?
O capítulo novo está aqui, e irá responder pelo menos essa última pergunta!



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Aquele babaca vai ver só!

As pernas de Himiko doíam apesar dos poucos minutos de caminhada, consequência da falta de hábito. A raiva acumulada não era uma boa companheira de viagem, o que acentuava a fadiga. Para sua sorte, nenhum pokémon selvagem apareceu durante o percurso. Considerando que o Ralts se encontrava aprisionado em sua pokébola, o mais provável era que Himiko decidisse atacar por conta própria para descontar sua agressividade antes de pedir ajuda para o pokémon.

A visão do vilarejo a sua frente coincidiu com o momento em que sua fúria se dissipava. Oldale era outra vila nas redondezas, mais desenvolvida que Littleroot. Ao contrário do anterior, esta se assemelhava mais a uma comunidade de fato, por mais que fosse pequena o suficiente a ponto de ser impossível se perder. O mais importante no ponto de vista de Himiko era permitir que pudesse descansar um pouco antes de seguir para a convenientemente próxima rota 103, local em que Brendan esperava por sua chegada.

A jovem teve como destino o Centro Pokémon, um luxo inexistente em Littleroot, no qual esperava aprender um pouco mais sobre o Ralts que carregava em sua pokébola. Apesar das diferenças em sua construção comparado ao equivalente de sua cidade natal, duvidava que houvessem muitas disparidades nas características do local; esperava encontrar algum treinador com paciência o suficiente para lhe dar algumas dicas. E se não houvesse nenhum, poderia conversar com uma das enfermeiras, como o fazia em Mahogany quando tinha algum tempo livre.

Aquele centro em especial, talvez por se situar em local tão afastado, não utilizava um sistema de senhas, motivo pelo qual os treinadores ali presentes se posicionavam em uma fila para o atendimento. Sem estar completamente à vontade para se aproximar, visto que seu pokémon não necessitava de cuidados especiais, acabou por se sentar, afastada da ocupada enfermeira e dos jovens que se enfileiravam diante dela. Enquanto aguardava, decidiu por libertar o Ralts de sua pokébola, permitindo que ele sentasse em seu colo.

Menos de um minuto se passou em completo silêncio até a garota ouvir uma voz como que sussurrando a seu ouvido:

— Está tudo bem?

Ela virou-se para o lado de súbito, assustada, mas não encontrou ninguém. Surpreenderia-se da mesma forma se houvesse uma pessoa ali, sem ter percebido qualquer aproximação. O Ralts estava tão inquieto quanto a própria treinadora, mexendo-se enquanto a voz suave tornava a soar:

— Calma, Himiko.

A garota se levantou, assustada, segurando o pokémon nos braços para que não caísse. Uma jovem que se encontrava aguardando na fila se virou para olhar o motivo da agitação. Não pode ser ela, a voz é masc…

— Sou eu, o Ralts!

Não seria errado dizer que Himiko caiu de volta na cadeira, tamanho o espanto. Por muito pouco não saiu correndo naquele momento por reflexo. Seu coração estava em disparada ao ponto de lhe incomodar, possivelmente tanto quanto o do Pokémon em seu colo.

— V-v-você fala? — Himiko perguntou, em um tom esganiçado, a voz saindo com dificuldade.

— É como se fosse. Só você pode me ouvir.

— O quê? Como assim?

— Alguma coisa aconteceu quando você pegou na pokébola. É como se eu tivesse uma parte de você em mim. — a confusão de Himiko era evidente, ao que o Pokémon completou. — Não sei se pode me entender…

Aos poucos a garota foi recuperando a fala, até que conseguiu responder:

— Você me assustou! Eu não imaginava que… — não conseguiu nem mesmo completar a frase, sem saber exatamente o que dizer.

— Desculpa, eu não quis te assustar… Está tudo bem?

— Eu acho que sim…

Himiko parou, pensativa após aquela mentira que proferia mais para si mesma que para o Ralts. Era óbvio que não estava nada bem. Ela, que nunca  teve um contato tão próximo com Pokémon, estava então em um lugar desconhecido, sem qualquer tipo de licença, depois de ter fugido de casa, e prestes a batalhar com um rapaz que havia conhecido pouco mais de uma hora antes.

— Você está preocupada. — disse ele. — Eu quero te ajudar.

Ela desabou no choro. Finalmente compreendera o que o impulso lhe levou a fazer. Ela tremia tanto quanto o Pokémon em seu colo, ignorando os olhares de reprovação que recebia.

— Por favor, pare de chorar… Isso me machuca!

Himiko olhou novamente para o Ralts. Sua pele branco-acinzentada assumia uma tonalidade próxima ao púrpura. Assustada, ela teve vontade de se levantar e furar a fila em seu desespero, mas foi ouvindo a voz do pokémon que ela se conteve:

— Eu sinto tudo o que você sente.

Ela respirou fundo. Calma, Himiko. Não deixe as coisas piores do que já estão!

— Se acalme, tudo vai ficar bem.

Enquanto a garota se controlava e a coloração anormal do Ralts voltava lentamente ao tom de cinza habitual, tornou a conversar com o pokémon:

— O que eu posso fazer?

— Apenas relaxe. Tudo vai se resolver.

Ela persistia respirando com força, lentamente, em uma tentativa de se recompor. O Pokémon continuou:

— Eu tenho certeza que o menino não vai lhe fazer mal.

— Hã? Qual menino?

— Aquele que brigou com você mais cedo.

— Brendan?

— Ele parecia irritado, mas não seria capaz de machucar alguém.

Himiko lembrou-se do momento em que o conhecera, quando trombaram na frente da casa dele. Recordou-se do olhar de Brendan enquanto ele lhe estendia a mão, e percebeu que o Pokémon poderia ter razão em sua hipótese.

— Ele só quer batalhar. — O Ralts continuou. — Mas eu sinto que você está insegura demais para ir.

— É que… eu nunca fiz isso antes… — Himiko surpreendia-se com o quão preciso ele estava sendo em seus comentários. Até parece que ele está lendo a minha mente…

— Não pode ser tão difícil. Você me controlou bem contra os pássaros.

— Eu? O que foi que eu fiz?

— Você me guiou com os seus gritos!

A garota estava cada vez mais confusa. Eu não tinha a menor noção… Eu só queria proteger o professor…

— Você consegue ver o que eu estou pensando? — perguntou ela, sabendo que iria se incomodar qualquer fosse a resposta do pokémon.

— Só quando você se abre pra mim, como está fazendo agora.

Himiko jogou o corpo para trás, levantando os pés da cadeira, de fato incomodada com o que ouvia. Será que ele pode ver literalmente o que eu penso?

— Você precisa praticar. — disse o Ralts. — Não é difícil, logo vai ser mais natural.

Ela parou por um instante.

— Todo esse tempo conversando… Você tem um nome?

— Pode me chamar de Futa. — disse o Pokémon.

— Bem… meu nome é Himiko eu acho que você já sabia, mas

— — —

O Centro Pokémon não demorou a se esvaziar, mas Himiko não estava mais lá quando se decorreu. Ela não se sentiria tranquila enquanto não resolvesse o que a atormentava e, por isso, decidiu sair em direção a rota 103 após ter conversado um pouco com Futa. Sabia não estar preparada para batalhar com Brendan, mas pelo menos se convencera de que não poderia ser tão ruim como ela estava imaginando.

Encontrar o garoto não foi tarefa difícil; o local era mais como um campo aberto, com árvores bem espaçadas no trecho inicial; um morro íngreme se mostrava ao norte, com a floresta mais espessa a medida que se afastava do vilarejo, mas não seria necessário explorá-la. O jovem estava próximo ao rio situado à leste, fazendo anotações em uma prancheta enquanto checava os arbustos. Ela parou ao notar a presença de Brendan, insegura demais para se aproximar.

— Fique calma, Himiko! — Futa notou que a garota tremia sem precisar olhar para ela, consequência dos calafrios que sentia. — Vai dar tudo certo!

Ela ficou parada por quase um minuto, sem coragem de seguir adiante. Levou esse tempo para que o garoto notasse a presença dela, entretido com a tarefa a lhe ocupar. O tempo que passara sozinho devia ter feito bem a ele, visto o breve sorriso dado a ela, um claro sinal para que se aproximasse.

— Você demorou. — comentou ele, animado. Nem parecia o mesmo garoto que estava tão irritado no laboratório do pai. — Teve alguma dificuldade pra chegar?

Himiko não conseguiu responder por causa do nervosismo, mas sorriu de volta.

— Espero que esteja pronta para batalhar — continuou ele, causando um novo calafrio na garota. — Quero ver se você é tão boa quanto o meu pai diz.

Ela olhou para o Ralts. Ele se mostrava de certa forma confiante, ao contrário dela.

— Temos um bom espaço aqui, não acho que vamos ter problemas. — Brendan afastou-se, o suficiente para dar liberdade aos Pokémon. Em seguida, olhou para o cinto por alguns instantes, até que decidiu por uma das pokébolas e a atirou. — Samuel, hora de se exercitar!

Himiko olhou para o espécime escolhido por Brendan, também desconhecido. Ele possuía uma forma arredondada, se assemelhando a uma semente em tons de marrom e bege. Era ligeiramente maior que Futa, e possuía olhos bem destacados pelas pupilas negras. Ele parecia não muito à vontade com a batalha que se aproximava, e logo se sentou.

— Deixa de preguiça, Samuel, é hora de uma batalha! — Brendan virou-se então para Himiko. — Faça o primeiro movimento.

Himiko olhou para o Ralts a sua frente. Não tinha a menor ideia de que tipo de adversário estava enfrentando, quanto mais de como proceder em uma batalha, jamais tendo presenciado uma pessoalmente. O que tanto você pode fazer, Futa?

Ele, em resposta ao pensamento dela, começou a agitar os pequenos braços, como se estivesse lutando. Era o que ela precisava para tomar uma decisão.

— Futa, vá lá e dê uns tapas naquele Pokémon!

— Ele está vindo, Samuel! Tome cuidado!

Não que houvesse muita escolha para ela; tentava recordar-se de como os treinadores agiam naquele tipo de situação para imitá-los. Era mais fácil falar do que fazer, algo que se mostrava claro na prática. O adversário não parecia muito preocupado em se defender, mas quando Futa se aproximou para acertá-lo, o outro pokémon começou a brilhar. Possivelmente era seu mecanismo de defesa, visto que sua expressão não mudou mesmo enquanto estava apanhando.

— Isso não vai funcionar, Himiko. Seedots têm uma casca bem dura.

Seedot? Então é esse o nome dele... Ela tratou de fazer uma nota mental; mais uma espécie local que deveria pesquisar a respeito.

O Ralts, em contraponto, preocupava-se com a parte prática do comentário de Brendan, percebendo a informação em suas próprias mãos. Ele acreditava ter se machucado mais que o pokémon semente após golpeá-lo.

— Sua vez, Samuel. Hora de revidar!

Himiko começava a controlar seu nervosismo. Enquanto o Seedot andava na direção de Futa, ela se mostrava mais decidida, dando uma ordem direta ao invés de gritar desesperada:

— Futa, faça como na última luta!

O Ralts gritou, assim como havia feito mais cedo contra os Pidgeys. Ao contrário dos pássaros, contudo, o Seedot não foi impedido de avançar mesmo com a dificuldade. Ele conseguiu aproximar-se do adversário, ainda que com uma velocidade reduzida, e pulou dando uma cabeçada que jogou o pequeno pokémon para trás.

— Está tudo bem, Futa? — Himiko perguntou, tendo por resposta um sinal de positivo feito pelo Ralts. Ele é muito mais forte que a gente, não vamos conseguir…

— Estratégia curiosa a sua, mas não vai funcionar. — Brendan comentou. — Fazer uma barreira de ar não é o bastante para impedir um Pokémon como o Seedot, que se apoia no chão.

Himiko analisou a situação por alguns segundos, tentando pensar em algo que pudesse lhe ajudar. O oponente estava parado, esperando para ver o que o Ralts iria fazer. Seria muito mais fácil se ela tivesse algum conhecimento quanto aos poderes de seu pokémon; mesmo assim não se intimidou, logo ordenando um novo ataque:

— Futa, use o ataque de cabeçada!

— Samuel, já sabe o que fazer!

Não era uma ideia inteligente de Himiko. O Ralts avançou e se jogou para cima do Seedot, que ficou aguardando para receber o golpe. Desta vez, Himiko conseguiu perceber o Pokémon semente emitindo um brilho prateado alguns décimos de segundo antes de ser atingido, neutralizando o efeito o golpe de Futa.

— Hora do contra-ataque, Samuel!

— Tente se esquivar, Futa!

O Seedot começou a correr na direção do Ralts. Mas mesmo estando próximo dele, não conseguiu atingi-lo a tempo, visto que Futa desviou-se rapidamente para o lado; não duvidava de que fosse uma espécie de teletransporte, tamanha a velocidade. O Pokémon semente acabou caindo no chão, rolando para se levantar novamente.

— Futa, é a nossa chance!

— Ele está vindo, Samuel! Defenda-se!

A agilidade de Futa não foi o bastante para pegar o Seedot desprevenido; Himiko notou o adversário brilhando mais uma vez momentos antes de receber o golpe, minimizando os danos.

Parece que é impossível pegar esse Pokémon de surpresa, pensou Himiko. A não ser que…

— Está se saindo bem para uma primeira vez! — Brendan comentou, distraindo a garota de seus pensamentos. — Mas o seu Ralts não tem como vencer essa luta.

Futa, está me ouvindo? Fique na defensiva, acho que tenho um plano.

— Só acaba quando termina, Brendan. — Himiko respondeu, subitamente confiante, para a surpresa do garoto.

— Seus golpes nem mesmo arranham a casca do Samuel, como você espera derrotá-lo?

Himiko observava a cena. Brendan tinha certa razão em dizer que o Seedot quase não havia sofrido danos. Mas quando notou que Futa havia se afastado do oponente, como quem esperava ser atacado, ela percebeu que havia uma chance.

— Futa, tente mais uma cabeçada!

— Não tem como funcionar! Samuel, ele está vindo de novo!

Futa, não ataque, pule por cima dele!

O plano tinha tudo para dar errado. Se errasse por mais uma vez, o Ralts ficaria aberto para um contra-ataque do Seedot, podendo realmente se machucar. Himiko, no entanto, tinha esperança de que seu pokémon entenderia a mensagem mentalizada. Foi um momento de nervosismo até perceber que Futa a havia compreendido, executando a ordem não pronunciada. A garota pôde perceber claramente que o Seedot brilhava por alguns instantes, no momento exato em que seria atingido caso o golpe não fosse cancelado no último momento, finalmente compreendendo como funcionava o mecanismo de defesa do adversário. Sua casca parecia muito mais grossa enquanto ele brilhava, momento no qual permanecia imóvel.

— Mas o quê? — Brendan se surpreendeu. — Samuel, atrás de você!

Ataque-o quando ele se virar!

Justamente por causa do endurecimento do pokémon esférico, ele demorou um instante a recuperar a noção do que ocorrera; tempo demais para que pudesse se proteger. Enquanto ele se virava para a direção aonde o Ralts havia pulado, este já estava o atacando, atingindo-o sem dar chance de reagir. O Seedot rolou para trás com o impacto, apesar de aparentemente não ter se machucado muito com o golpe.

— Conseguimos! — Himiko estava radiante. — Acho que podemos vencer essa!

— Volte, Samuel! — Brendan chamou seu Pokémon de volta. — Foi uma ótima batalha.

Himiko espantou-se. Olhou para Futa, igualmente surpreso. A luta estava só começando, por que...

— Eu já vi o bastante. — Brendan aproximou-se de Himiko. — Acho que entendo porque o meu pai insistiu pra lhe dar este Ralts. — Ele fez uma pausa, envergonhado, enquanto estendia a mão. — Estou te devendo um pedido de desculpas.

Ela olhou para o treinador, percebendo o incômodo da parte dele.

— Deixa disso, não foi nada…

— Ora, vamos. — disse ele. — Eu sei que não fui legal com você mais cedo, percebi que você ficou chateada…

Himiko acabou dando o braço a torcer. Sabia ficar remoendo a raiva não levaria a nada. Aliás, mal se lembrava do porquê deveria senti-la. Seria muito melhor colocar tudo em pratos limpos e começar tudo de novo.

— Desculpas aceitas.

— Você lutou muito bem, Himiko, não esperava…

Brendan parou subitamente; seu telefone começou a tocar, motivo pelo qual se afastou para ter um pouco de privacidade. A garota continuava com a batalha em sua mente, sem acreditar que se saíra tão bem. Revivendo aqueles momentos agradáveis, apenas voltou a realidade quando o colega retornou; a julgar pela expressão em sua face quando olhou para ela, não mais que dois minutos depois, ela percebeu que boas notícias estavam por vir.

— Vamos voltar, Himiko! Parece que papai já conseguiu sua licença.

Ela não pôde deixar de sorrir com a notícia. Não pensava que poderia se animar em retornar para casa. Pela primeira vez em muito tempo as coisas pareciam estar dando certo para ela. Tentava não se empolgar, contudo; as lembranças de seu último dia em Mahogany persistiam em lhe assombrar. Estava tão perto de conseguir seu pokémon com o pessoal da loja em que trabalhava, uma sorte após ter se esquivado de uma grande encrenca, esquecendo-se completamente que estava prestes a se mudar. Talvez se tivesse algumas horas a mais, teria conseguido.

Mas desta vez nada poderia dar errado. Talvez não tivesse feito as coisas de um modo correto até então, mas tudo se desenrolava da melhor maneira possível. Teria até mesmo uma licença para a posse de pokémon.

O percurso de volta para Littleroot estava sendo muito mais tranquilo, com certeza melhor do que havia sido a ida. Com sua mente perdida na empolgação e nas recordações recentes, Himiko ouviu muito mais do que falou. Brendan adorava contar sobre como trabalhava nas pesquisas com o pai, e o quanto ele sonhava em um dia ser um pesquisador igual a ele. Talvez se não estivesse tão fora de foco, teria gostado dos relatos do colega.

Mas a garota sabia a sorte que tinha. Estava tudo muito bem. Bem demais para ser verdade. Se o professor estava de fato com a licença dela, apenas aguardando para entregá-la, havia uma única pessoa que poderia se colocar entre Himiko e sua liberdade.

E como não podia deixar de ser, o professor Birch estava recebendo uma visita no trabalho. E a visitante era ninguém menos que Natsumi.


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Notas finais do capítulo

Uh-oh, prevejo problemas para nossa querida Himiko.
Quais são suas expectativas? O que está gostando na história? O que pode ser melhorado?
Permita-me descobrir com seus comentários!

Sobre a luta no in-game:
Blergh! Não bastasse o Seedot estar no Lv.6, ele estava batendo forte. Por sorte, ele não possuia nenhum golpe do tipo Noturno, ou haveriam problemas.
Ah, já mencionei que nessa versão modificada do jogo alguns pokémon sofreram mudanças? Uma delas é que Seedot agora é Noturno em vez de Planta. Não me perguntem o motivo, mas deve ter a ver com o tipo secundário das evoluções...

Status do time:
Pokémon: 1
Futa (Ralts) Lv. 8; Bold, Synchronize



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