Era uma vez um colégio. Era um colégio como outro qualquer, exceto por ter em seu corpo docente dois dos professores mais bonitos que se poderia desejar. Um deles, professor de educação física e treinador de basquete, chamava-se Brian Scott. Brian era forte, de cabelos e olhos castanhos e pele clara. Era alto também... Mas não tanto quando o segundo professor gato dessa história: Sam Winchester. Sam conseguia ser mais bonito que o primeiro, com seus olhos claros e seus cabelos macios e esvoaçantes. Sam Winchester are professor de teatro e arrancava suspiros das alunas por onde passasse. Era o muso de metade das meninas daquela escola. No dia da aula de teatro, as garotas estavam sempre mais bonitas e bem arrumadas tentando chamar atenção. O que elas demoraram a descobrir foi que Winchester não estava nem um pouco interessado...

– Professor, gostou do meu penteado? - perguntou uma das meninas, que, após perder horas se arrumando, novamente havia sido ignorada pelo homem.

Sam Winchester olhou Ruth de cima a baixo.

– Coque está fora de moda, fofa... Se quiser te dou um cartãozinho do meu cabeleireiro. - disse o moço, balançando sua farta cabeleira.

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– Por que ele não gosta de mim? - choramingava a bela Ruth.

A menina estava arrasada. Mas ela não era a única. Sam Winchester andava partindo o coração de cada uma que se aproximasse dele. Talvez fosse porque eram muito jovens, e Sam tinha medo de se comprometer com elas.

Certo dia, Ruth resolver tomar uma atitude. Precisava ter uma conversa séria com Sam Winchester. A garota acreditava que eles tinham sido feitos um para o outro, e a diferença de idade não deveria ser empecilho:

– Professor, eu posso ser novinha, mas sou muito madura! - Garantiu a menina.

Sam cruzou as pernas e riu. Pelo jeito precisava ser direto, ou nenhuma daquelas alunas jamais entenderia...

– Eu tenho namorado, desculpa...

Ruth olhou arregalada. A princípio não quis acreditar... Sam Winchester, gay? Quem diria?

O homem levantou-se, exibindo seu belo corpo através da calça e da camiseta justas. Em seguida soltou um gritinho e segurou os cabelos, pois o vento insistia em despenteá-los.

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Se nenhuma aluna desconfiara de Sam, imagina então de Brian? Ele era um homem de poucas palavras, que passava a maior parte do tempo no campo de basquete, prestando atenção aos meninos de seu time. Estava sempre disposto a lhes ajudar e dar-lhes conselhos.

Brian ficou escandalizado quando a notícia de que Sam era gay, e tinha namorado, espalhou-se pelo colégio.

– Você não pode sair espalhando essas coisas por aí! - reclamou Brian.

Sam riu. A verdade é que ele não tinha namorado coisa alguma... Só disse aquilo para se livrar das meninas, que precisavam logo descobrir sobre sua homossexualidade para deixá-lo em paz.

– Deixa de ser bobinho... Você sabe que não tenho ninguém... - sussurrou Winchester em resposta.

Brian corou. Por algum motivo ficava sem jeito quando Winchester jogava todo o seu charme. Mas ele não era gay... De jeito nenhum... Gostar de colecionar e usar calcinhas não significava nada. Aliás, significava que ele gostava tanto de mulheres que apreciava seus acessórios também!

– Não te quero dando mal exemplo pros garotos do meu time... - Scott respondeu então, entre dentes.

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A partir desse dia, Brian parecia reparar muito em Sam, e implicava com ele por tudo. Não gostava que usasse roupas justas, nem que deixasse os cabelos esvoaçantes, usasse joias, ou desse gritinhos afrescalhados. Tudo isso em nome da integridade de seus meninos, ainda muito jovens e influenciáveis.

Winchester já estava de saco cheio daquela lenga-lenga. Certa vez, ao receber mais uma crítica, perdeu a paciência.

– Se quer me importunar, e acha que me comporto mal, que pelo menos tenha um bom motivo pra isso! - exclamou, agarrando Brian pela cintura e jogando-o com força em cima da mesa.

Estavam na sala de reuniões, e todos os outros professores já haviam se retirado. Eram só eles dois...
Sam era tão forte... E era bonito também! Nervoso daquele jeito, parecia perigoso e... Brian sentiu-se exitado, seu membro pulsando, desejoso por contato. Queria se desvencilhar, e, ao mesmo tempo, não tinha forças para reagir. A boca de Winchester colou-se à dele, e brincou de pique-pega. As mãos de Winchester exploraram seu corpo, e Brian, já sem fôlego, não impediu que suas roupas fossem lançadas no chão, pouco a pouco. Nem mesmo se importou que outro visse a calcinha vermelha e rendada que usava por baixo da cueca.

Sentiu quando Sam sugou seu pescoço, como um vampiro nervoso, faminto, e terrivelmente sensual, enquanto ambos se esfregavam com luxúria. Brian não conseguiu se controlar, e sugou o pescoço do outro, com igual voracidade. Em pouco tempo estavam ambos pelados, dentro da sala trancada, transando como dois animais, vorazes, desesperados, e cheios de tesão...