Eternal Bonds – Interativa escrita por Nessa Nightowl


Capítulo 6
Knowing The Selecteds – Chapter Four ♕


Notas iniciais do capítulo

Desculpa pela demora, corujinhas. Semana passada, na terça, fiquei de férias, mas passei o resto da semana fora. Não deu pra escrever. Sábado saí pra uma festa de São João (moro no Nordeste, aqui é uma festa enorme, mesmo que eu não seja uma grande fã) e só voltei de madrugada. Domingo acordei tarde e de noite eu vomitei umas 5 vezes.
Na segunda, eu continuei mal. Na terça eu fiquei com uma cólica monstro. Aí quarta eu fui pra fora da cidade e ontem comecei a escrever para postar hoje. Desculpa.
Mas tenho novidade! Agora temos um blog, mas ele não tem muitas coisas ainda. Quando estiver totalmente pronto, eu mando o link aqui. Agora deixando de enrolar, vamos ao capítulo.



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Se apenas eu pudesse encontrar a resposta para levar tudo isso embora...”

Save You – Simple Plan

P.O.V. Ninally Elizabeth Morrison

Vi, de longe, um carro destruído. Dele, bombeiros tiraram o corpo de uma bela mulher. Era jovem, com seus 30 anos, tinha cabelos loiros e lindos olhos azuis. Minha mãe, com uma vida toda pela frente. Morta.

Logo depois, vi 3 criancinhas abraçadas, chorando num canto de um quarto. Tentei me aproximar para acalmá-las, mas algo me impedia. Era possível ouvir-se gritos. Desci as escadas da bela casa e vi um homem. Ele seria bonito, mas estava com roupas velhas, fedendo e com os olhos vermelhos devido à bebedeira.

A cena mudou para um velório. Meu pai, eu e Matt víamos um caixão marrom descer e ser coberto, enquanto chorávamos abraçados. Sabia muito bem de quem era. Nico.

Lizzie, acorde fui despertada pela voz de Matt.

– Nico… Cadê ele? – fiquei olhando para os lados, assustada com o pequeno pesadelo

– Dormindo, no quarto. O que foi, Liz?

–Eu…Ele morreu, Matt. Eu vi o caixão. Vi a morte da mamãe... – senti algumas lágrimas.

–Está tudo bem, foi só um pesadelo – ele me abraçou e me confortei em seus braços.

–Notícias de John? – parei de chama-lo de pai muito antes.

–Ainda naqueles lugares imundos. Vai, vamos dormer que amanhã você acorda cedo pra o laboratório e eu pra faculdade.

–Fica aqui? – pedi e fiz carinha de cachorrinho abandonado.

–Tudo bem – ele se deitou e me abraçou, logo voltei a dormir. As vezes nem parecia que eu era mais velha que ele.

Acordei, como sempre, cedo no outro dia. Acordei o loiro que dormia comigo e fui tomar banho. Vesti um jeans, uma blusa vermelha social e sapatilhas, deixando o jaleco na bolsa. Logo fui ao quarto do meu irmão mais novo.

–Nico, acorda. – o balancei um pouco – Você tem que ir ao hospital. – o moreno levantou-se a contragosto, reclamando.

–Odeio ir pra lá. Você sabe, Nina.

–Pense pelo lado bom. Vai ver a Can... – vi um sorriso no rosto do garoto de 15 anos.

–Verdade. Vamos pra eu não me atrasar. – ri com seu entusiasmo. Can era uma garota que frequentava o mesmo hospital que ele, pois sua irmã mais nova tinha leucemia e a ruiva acompanhava.

– Vou fazer o café. Se vista e fique bonito, senão a Candice não vai querer saber de você. – o garoto me deu língua e saí do quarto, indo para a cozinha da pequena casa que dividíamos.

Fiz torradas e suco de laranja. Deixei na mesa, junto com geleia de morango, a preferida dos três. Logo os dois chegaram e começamos a comer, conversando e rindo. Mesmo com as dificuldades financeiras, era muito feliz.

Ao terminar, entrei no carro que era de John (pelo menos ele deixou aqui) e Nicolas se sentou ao meu lado. Ao ligar o rádio, liguei o rádio e tocava uma música animada. Começamos a dançar até chegar no St. Claire.

Desci do carro e fomos caminhando até a ala dedicada a pessoas com câncer. Logo vi Josh, o médico responsável pela maioria dos pacientes. Nos cumprimentamos com aqueles beijinhos na bochecha. Conversamos um pouco e logo fui para o trabalho.

Algumas horas depois...

Apesar de ser um trabalho bem legal e... diferente, ser cientista forense era cansativo. Mas nada diminui o carinho pela profissão. Naquele dia, tínhamos pego um corpo de uma garota encontrada morta num beco de um bairro pobre. Com o trabalho feito, tínhamos que esperar a polícia. Me sentia importante.

– Até amanhã, Nina! – Kyle, um colega de trabalho falou, me tirando dos pensamentos. Retribuí o aceno e entrei no carro.

Dirigi até minha casa ao som de músicas animadas. Só isso para distrair do trânsito que temos aqui. Assim que cheguei, coloquei minha bolsa e o jaleco no sofá da sala. Tirei a sapatilha e fui até a cozinha. Prendi os fios loiros e comecei a fazer o jantar. No caso, peguei a lasanha congelada e coloquei no forno.

– Chegamos! – ouvi a porta fechar.

– Estou na cozinha – falei um pouco mais alto e coloquei a lasanha na mesa de 4 lugares – Como foi o dia?

– Normal. Faculdade e depois busquei Nico no hospital. Demos uma volta. – começamos a comer – Temos uma novidade, Lizzie.

– Fala – vi o envelope vermelho claro ser colocado na minha frente. – Sério? – falei animada e sorri. Me levantei e abracei os dois loiros.

– E tem mais. – Nico tirou do bolso uma caixinha. Nela havia um pingente prateado de árvore. – Achamos nas coisas da mamãe e achamos que gostaria – meu olho se encheu de água. Limpei, mas sorrindo e depois deixei um beijo na bochecha de cada um. Depois do jantar, fomos dormir.

“Seus olhos brilham tanto... Eu quero salvar essa luz. Não posso escapar agora, a não ser que me mostre como”

Demons – Imagine Dragons

P.O.V. Dalilah Owen Peterson

Bufei depois de outro bloqueio mental. Quis jogar algo na parede, mas me controlei. Não que eu tenha uma data de entrega, mas quero terminar meu livro. A saga Alone tem 3 livros e estou escrevendo o 4º . Me levantei e troquei de roupa, colocando uma calça jeans e uma blusa de mangas. Tranquei a casa e fui para a padaria que tinha ali perto.

Não, não fui parada por alguma garotinha ou algo do tipo. Mesmo tendo um monte delas naquele lugar e uma delas segurava um dos meus livros na mão. Aquela garota me chamou atenção. Ao invés de todas as pessoas ali, a loira de óculos estava sozinha numa mesa, com a cabeça encostada na parede e uma cara concentrada. Acho que tinha uns 17 anos.

Depois de comprar alguns doces, tive vontade de chegar perto e saber o que ela achava do livro. Mas provavelmente eu seria acusada de doida. Ninguém sabe que sou eu quem escreve. Dalilah Owen Peterson é somente a nerd invisível que fica encolhida num canto e mal é notada pelos próprios professores. Já S. J. Peterson era mundialmente conhecida pela série que virou best-seller. Exatamente, escrevia com um pseudônimo. Essa era a abreviatura do nome da minha mãe: Sonya Jane Peterson. Mesmo nunca tendo a conhecido, sabia que era uma mulher admirável. Que mesmo engravidando após um pequeno caso de uma noite, decidiu criar a filha e estava feliz com isso, mas morreu no parto.

– Moça – a mesma garota chamou – Está tudo bem?

– Está sim. Obrigada – dei um leve sorriso – Estava somente pensando um pouco. Meu nome é Dalilah – estendi a mão e vi a menina fazer o mesmo, meio tímida.

– Meu nome é Jessica.

– Você gosta desse livro? – apontei para o objeto que ela carregava.

– Sim. Amo. – falou sorrindo – O jeito que ela retratou uma época distante, 2008, me fascinou.

– Também gosto bastante. O que acha da autora?

– A S. J. escreve muito bem. Gosto bastante. Só seria mais legal se ela mostrasse quem é. Tem pessoas que tem raiva dela por isso. Mas acho que ela só não quer ter uma vida anormal por isso.

– Verdade... Desculpa, mas tenho que ir. Não quero atrapalhar sua leitura.

– Adeus, Dalilah.

– Adeus, Jessica – dei um pequeno sorriso e saí do lugar. Amava descobrir que alguém gostava das coisas que faço. E com um sorriso meio idiota, saí do local.

Ao chegar em casa, vi uma loira me esperando na porta, segurando um envelope lilás nas mãos e bem animada. A abracei e abri a porta.

– Oi, Zoey. Que é isso na sua mão? Por que parece tão feliz e está com esse sorriso? – falei estranhando a reação da minha amiga e sua aparição repentina. Deixei a sacola e as chaves na mesinha da sala.

– Olha isso! Olha isso. – jogou o envelope na minha cara. Logo peguei e o abri.

Ao contrário do imaginado, as letras douradas não diziam o nome da minha amiga, e sim o meu. Dizia que eu poderia me tornar a rainha inglesa.

– Uau! Não esperava por isso.

– Mas você está na Seleção querida. Por que não escolheu o Axel? Ele é o nosso príncipe...

– Sei lá. Só não quis ficar com ele...

Passamos o resto do dia comemorando. Isso quer dizer comer doces e assistir filmes. Logo depois, uma noite das garotas. No dia seguinte contaria a novidade para Carter, que não estava na cidade.

“Você ficaria rico se boa aparência fosse profissão. Acho que estou apaixonada, pois você é tão sexy. Garoto, não estou falando de você, e sim do meu reflexo”

Reflection – Fifth Harmony

P.O.V. Gale Iwan

Estava batendo no saco com a maior força possível. Soube que as cartas da Seleção começavam a chegar. Meu maior temor era que o envelope rosa claro invadisse meu apartamento. Mesmo sendo de Gales, me inscrevi para o príncipe dinamarquês. Amo aquele país, então se fosse para concorrer a algum, que fosse pra ele.

Interrompi o exercício ao ouvir o barulho do meu celular tocando. Tirei as luvas e atendi.

– Alô? – falei um pouco ofegante.

– Olá, Galie. – reconheci a voz feminina.

– Oi, mãe. Está tudo bem com a senhora? E com o Carter?

– Estamos bem. Só quero saber quando a senhorita vem nos visitar. Já faz mais de um mês que não dá notícias.

– Mãe, é por causa do meu trabalho. Sabe como é.

– Não sei o que te deu para entrar nisso, Gale.

– A senhora sabe sim. Tenho que desligar. Depois passo aí. – não esperei e desliguei.

Claro que a Máfia Inglesa não é o trabalho que toda mãe sonha para a filha, mas ela tem que entender. Entrei lá para vingar meu pai. Ele morreu por causa daqueles inúteis da família real. Mas depois, me arrependi. De qualquer forma, teria que permanecer lá.

Fui para o meu quarto. Vesti uma calça moletom e uma regata, após tomar banho. Me deitei na cama e comecei a escrever coisas aleatórias num papel. No final, saiu uma poesia. Sorri satisfeita e ouvi o toque do meu celular de novo.

– Alô?

– Galie, o chefe tá te chamando para o galpão. Agora. – ouvi a voz tensa de meu melhor amigo.

– O que aconteceu, Matt?

– Não sei. Só venha. E rápido. Não seria nada bom o Arthen com raiva.

– Claro. Só vou me vestir e saio. – coloquei uma calça jeans e uma jaqueta vermelha. Peguei meu carro e saí.

Chegando no grande galpão que servia de tudo para a máfia, fui até a sala do meu chefe, o sério William Arthen.

– Chamou?

– Sim. Lembra que pedi para você se inscrever na Seleção? Para se infiltrar e etc?

– Claro – tentei não soar raivosa.

– Você foi aceita, Iwan. Competirá pelo coração do querido príncipe – falo irônico – Mandarei as informações para seu email. Vê se tem algo aí – jogou o envelope na minha mão – Pode ir. Considere os dias até lá como férias para se organizar

– Ok. Tchau – fui embora dali e voltei para casa, com o envelope rosa claro na mão.

“Não acredito que o mundo esteja vendido... Apenas estou fazendo o que mandaram”

Counting Stars – One Republic

P.O.V Audria Lenoy Morin

Tocava uma melodia calma no piano, colocando as emoções que me restavam ali. Logo cansei, pois ele me lembrava o tempo que tocava o instrumento com Petit, meu antigo namorado. Com algumas lágrimas, me levantei e fechei o piano. Mesmo depois do que ele fez e de sua morte, continuava o amando. Seu sobrenome intruso entre Audria e Morin era a maior prova.

Decidi me deitar. Não estava com cabeça para fazer qualquer coisa. Fiquei encarando o teto por alguns minutos, enquanto tentava segurar o choro e me repreendia por aquilo.

– Você é mais que isso, Audria. – me repreendi e senti meus olhos pesarem. Já era madrugada, 2:00, para ser exata. Flashbacks daquela noite vieram na minha cabeça.

Petit abrindo a porta, me deixando entrar, o jantar perfeito em comemoração do meu aniversário, ele pegando a faca, eu gritando e tentando me defender, eu pegando o talher e o matando. Acordei suada, como sempre acontecia.

Talvez eu estivesse louca e devesse procurar um psicólogo ou qualquer coisa do tipo, mas preferia pensar que aquilo era uma fase e iria acabar. De qualquer jeito, não tinha muitas pessoas para se importarem além da minha melhor amiga e companheira de casa.

Desci as escadas da enorme casa e fui até a cozinha. Por causa do horário, tudo estava escuro e vazio, mas não me incomodava. Comi qualquer coisa que tinha na geladeira e decidi trabalhar para esquecer aquilo e me concentrar em algo.

Acabei indo para o ateliê que mantinha em casa. Tentei fazer igual ao que minha mãe tinha. Dei um pequeno sorriso e me sentei na mesa. Comecei a desenhar alguns vestidos enquanto cantarolava qualquer coisa. Não que me gabasse ou fosse convencida, mas amava meu trabalho e era talentosa.

Guardei os desenhos numa gaveta e voltei ao meu quarto, dessa vez não demorei para dormir, estava exausta.

Acordei quase de tarde. Desci com meus pijamas mesmo, encontrando a minha melhor amiga na cozinha.

– Bom dia, Mey – falei enquanto pegava uma maçã na fruteira.

– Bom dia, Addy. Vai ficar em casa hoje?

– Não. Tô indo pra faculdade. Eugene já está chegando – sorriu ao falar do namorado.

– Vou visitar minha mãe... e o Petit. – a garota bufou

– Não sei por qual motivo você continua fazendo isso, mas tudo bem. Se cuida – ouvimos uma buzina. – Beijos. Fui.

– Tchau.

Subi e tomei um banho, pensando no que vestiria. Coloquei um vestido preto com golas brancas, um salto preto e prendi meus cabelos ruivos num coque. Coloquei um sobretudo, pois o clima estava um pouco frio em Paris.

Primeiro passei numa floricultura e comprei dois buquês simples. Me dirigi ao cemitério e coloquei o primeiro buquê na lápide de minha mãe. Logo depois fui até o túmulo do meu ex. Podem achar doentio eu ainda amá-lo, mas sim, eu o amava. Muito.

Voltei a minha casa quando já havia escurecido. Mey já estava lá e avisou que tinha uma carta para mim na mesinha da sala. Estranhamente a garota estava bastante empolgada.

Logo vi e abri o envelope rosa claro. O texto dizia que eu poderia me tornar a rainha dinamarquesa. Só havia me inscrito por causa da loira. Ela disse que para curar um antigo amor, somente um novo. Sabia que provavelmente não daria certo.

– Então? – vi os olhos azuis claros dela brilharem.

– É, estou lá – Mey deu um de seus gritinhos.

– Sabia que ia entrar, Addy. Você vai ver. Vai esquecer o seu ex rapidinho.

– Quem sabe...

“Mas você sempre pensa que somos algo que não somos”

Something That We’re Not – Demi Lovato

P.O.V. Annelise Ella Milch

– Char? Onde você está? – ouvi as risadinhas da garota de 8 anos – Acho que ela não está aqui no quarto. Vou descansar um pouco. Estou tão cansada... – fiz voz de sono e me deitei na cama.

– Sai de cima de mim, Anne. Você está gorda – a loirinha saiu de baixo dos lençóis após eu levantar.

– Estou? Não quero mais falar com você – fiz uma voz triste e virei o rosto, cruzando os braços.

– Desculpa. Você é linda. – Charlotte me abraçou e eu ri da atitude da garotinha.

– Está perdoada dessa vez. Vamos descer? Lembra que é hoje que o Theodor chega.

– É mesmo?

– É sim. Depois do café, a gente se arruma.

– Vai pentear meu cabelo?

– Sim.

Descemos as escadas e fomos para a cozinha mesmo. Ninguém usa a sala de jantar mesmo. Peguei torradas e suco e minha irmã mais nova, waffles e achocolatado. Quando estávamos na metade, Alana chegou na cozinha, arrumada como sempre.

– Bom dia, Al – falamos juntas.

– Bom dia Anne e Char – ela sentou e terminamos o café. Logo colocamos os pratos na pia e subimos. A morena de 14 anos foi para seu quarto. Eu e a pimentinha fomos para seu quarto.

– Tome banho e se arrume. Daqui a pouco ele chega. Vou me arrumar.

A garotinha assentiu e fui para meu quarto. Tirei o pijama e tomei banho na suíte. Coloquei uma saia preta, um cropped listrado preto e branco e uma sapatilha vermelha, imaginando que iríamos sair. Deixei uma jaqueta em cima da cama e me dirigi ao quarto do meu lado.

– Voltei, Lotte. Posso pentear seu cabelo? – a garotinha já se encontrava vestida. Usava uma blusa branca, uma saia azul bebê e sapatilhas no mesmo tom. – Está linda.

– Obrigada – se sentou na penteadeira e peguei uma escova, começando a desembaraçar os longos cabelos. Coloquei uma tiara com um enfeite branco de renda que descia por um lado do cabelo.

– Está pronta. Vamos?

Nos sentamos na sala e começamos a ver desenhos. Logo minha outra irmã chegou. Usava um vestido lilás com um cinto preto de lacinho e sapatilhas. Juntou-se a nós e ficamos no tapete da sala até ouvir o barulho da campainha. Logo corremos até a porta.

– Theodor! – praticamente gritamos ao ver o moreno. Ele foi estudar fora após a morte de mamãe. Nos abraçamos e ele entrou.

– Estava com saudades, meninas. – voltamos a sentar no tapete – E nosso pai?

– Trabalhando... – Alana falou meio murchinha.

– Ei! Não fica triste – ele falou carinhoso e a abraçou. – O que acha de saírmos?

– Claro – falamos em conjunto.

Almoçamos num restaurante italiano e passamos a tarde no shopping da cidade. Quando voltamos já havia escurecido.

Vimos nosso pai na sala. Na sua frente se encontrava um envelope vermelho claro. Fiquei me perguntando como ele encontrou. Puxei na minha mente onde teria deixado.

– Quando ia contar, Annelise?

– Eu... Como achou isso?

– Fui te procurar no quarto e isso estava no chão. Mas isso não vem ao caso.

– Eu estava procurando um jeito de falar. Ok? Recebi essa semana.

– O que é isso? – meu irmão perguntou

– Minha carta de aceitação na Seleção do príncipe.

– Parabéns – Alana e ele falaram. – Vai ser fora daqui da Alemanha, né? Acho que na Inglaterra. Olha que legal – a garota continuou. Vi minha irmã mais nova subindo as escadas correndo e a segui.

– Lottie! – abri a porta do quarto e vi a menina deitada na cama, agarrada ao seu ursinho. – O que aconteceu?

– Você vai embora... Vai esquecer da gente – falou com lágrimas nos olhinhos verdes.

– Nunca, minha princesa. Pode deixar que eu volto – sorri e a abracei, acariciando seus cabelos.

– Promete?

– Prometo – beijei sua testa e passamos o resto da noite conversando e brincando. Imaginava o quanto seria difícil ficar longe da garotinha e de Alana. Mas era necessário. Talvez daquele jeito, meu pai voltasse a ficar próximo. Sinto que atrapalho por ser tão parecida com minha mãe.

Acabei dormindo com minha irmã, pensando em como seria no palácio e em casa.


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Notas finais do capítulo

Ninally - https://s-media-cache-ak0.pinimg.com/236x/93/ee/21/93ee210c548aa069e3296857753c9b81.jpg

Dalilah - http://static.tumblr.com/db4f5a23f4e1675bc2f7590f649c12a8/0ibjo7x/pkXnn6qhc/tumblr_static_4w2pkpe8lhgk8888c8gk00ogw.png

Gale - http://marieclaire.media.ipcdigital.co.uk/11116/000082355/f61e_orh100000w440/Lily-Collins-8.jpg

Audria - http://40.media.tumblr.com/tumblr_lwf0ckR9Ko1r4xmhyo1_500.jpg

Annelise - http://24.media.tumblr.com/tumblr_makkc7wTuy1rgqe8uo1_500.jpg

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Então corujinhas, espero que tenham gostado. Tenho uma má notícia. Não tenho mais fichas. Dessa maneira, próxima semana eu posto um bônus e se não houverem novas fichas e as vagas forem preenchidas, quem participa pode fazer outra personagem ou eu faço mesmo.
Em relação ao bônus, quero que decidam o tema. Eu vou escrever sexta pra postar sábado, por isso me digam até quinta.
1 - Chiard com flashbacks fofos.
2 - Chiard com explicação do lance do casamento.
3 - As dores de cabeça da rainha francesa
4 - Outros.
Avisem nos comentários.
Beijocas.

Obs: Eu tenho um blog e estou pretendendo retornar as atividades. Quem quiser dar sugestões ou dar uma olhada, o link é rainhadosarcasmoblog.blogspot.com
Obs 2: Eu abri um tumblr para capas e tô aceitando pedidos (preferencialmente MP). O link é nessacarstairs.tumblr.com.