Você me faz tão bem escrita por Kathy, Sarah


Capítulo 9
O encontro


Notas iniciais do capítulo

Espero que vocês gostem!
thais oliveira e Seddieforever, muito obrigada pelo comentário.



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Prov. Freddie 

Já estava escurecendo quando meu telefone toca, olhei para a tela e percebo que estou atrasado para minha consulta, hoje tinha sido uma loucura, com o design da nova empresa e a ansiedade para mudar, enfim acabei esquecendo da consulta. Mas logo atendo a ligação. 

—Senhor Benson, aqui é Laís a secretaria do doutor Fábio, estou ligando para avisar sobre a sua consulta das 19:00 horas. 

—Obrigada Laís, já estou indo para o consultório. 

Após desligar a ligação peguei para elevador, este que era todo de vidro e dava pra ver o movimento da rua, chegando no terraço corri pra rua em busca de um taxi, não uso app concorrente. Por sorte, consegui pegar um rápido. Chego no consultório a atrasado, devido ao trânsito caótico de Nova York, peço desculpa, assim entrando na sala com o doutor. 

—Oi Freddie, tudo bem? -pergunto o doutor de forma educada. 

—Tudo sim, mas me diga como foram os exames? -Já perguntei, pois queria saber logo como estava minha situação. 

—Bem primeiro, devo informar que todos seus exames deram tudo bem, porém recomendo atividades físicas e uma boa alimentação, para fortalecer seu sistema imunológico. -Doutor, tinha ração faz bom tempo que não vou em uma academia, senti até saudade. -Nem segundo, fiz uma análise dos seus antigos exames eles são adulterados. Freddie, você estava tomando remédio sem precisar, esse assunto é sério, você pode fazer uma denúncia. 

—É claro que eu vou, mas o que eu preciso pra formalizar toda essa situação. -Fábio, me explicou todo o processo de denúncia, sempre pedi para me mandarem uma cópia dos exames para meu e-mail. Graças a dona Marissa, sei que ela sempre foi super protetora, mas foi ela que me ensinou a guardar exames, estranhos, mas que agora vai fazer toda diferença. Em falando nela, assim que ela voltar da lua de mel com Eric Lange, devo ir visita-los em Las Vegas. 

Saindo do prédio do doutor, me xingo mentalmente por não ter reparado que estava sendo enganado e por ainda não ter arrumado um carro, pois não consegui achar um taxi disponível no momento. Chegando no hotel depois de um tempo de caminhada, estava tão aero nas merdas da vida, que nem me liguei no tempo. 

Decido ligar para Brad, contar a novidade sobre o médico que Miranda, tinha me apresentado, pois aposto que ela sabia de tudo, se não foi ela mesmo que mandou adulterar meus exames, menos de alguns toques ele atende. 

—Oi Brad, como vão as coisas por aí? 

—Fred, a empresa vai super bem, logo vamos lançar aquele app, do jogo da manteiga. -Fala ele segurando o riso, era obvio que esse app de jogo foi pensando na minha loira. -Cara, a Miranda sumiu, já avisei a polícia e promotoria.  

—Brad, vou fazer uma denúncia sobre o médico que me atendia, exames são adulterados. 

—Cara, sempre falei que achava isso suspeito! -Brad fala exaltado. -Miranda, é manipuladora ela sempre faz as coisas pensando só nela. Quando ela apresentou esse medico, minha intuição gritava perigo. 

—Eu sei Brad, fui um idiota em não te ouvir. -Fala sincero. 

—Aquela mulher foi afastando todos seus amigos, quantas vezes chegamos a brigar por causa dela.- Brad, fica em silencio, não tenho mais coragem de falar, estou cansado de mais. Porem ele finaliza. -Freddie, vou contratar um detetive particular pra investigar todo esse rolo, foca na Sam e no seu filho. 

—Muito obrigado, estou focando todas minhas energias nisso, até Brad. -Desligo celular, sem muito animo para mais nada deito na cama me deixo levar pelo cansaço. 

 

Prov. Sam 

Sabe aquele dia em que você acordou com o pé esquerdo, hoje é esse dia, pois simplesmente está acontecendo tudo, primeiro meu carro não quis pegar no estacionamento do prédio tive que chamar um Uber, fazendo chegar atrasada na escolinha, aí descubro que uma das políticas dessa escola é não perdoar atraso o que me deu vontade de xingar um monte. Lucas me olhava com carinha triste de perder a aulinha, eu só tinha uma solução. 

—Nona. -falei suplicante no celular quando ela atendeu. 

—O que aconteceu Sam? Lucas está bem? -ouço sua voz com tom preocupado, sinto até culpada.  

—Estamos bem! Nona, meu carro quebrou e por isso perdi a hora na escolinha do Lucas, tem como você ficar com ele hoje? Por favor! -fala tudo de uma vez, pois não posso levar ele para escritório, ainda mais hoje que tenho uma reunião importante. 

—Tudo bem Sam, pode trazer ele, assim já mato a saudade do meu bebê. -Nona sempre carinhoso, como sou grata. 

—Obrigada Nona. -Não perco tempo, já chamo outro carro, e em minutos estamos no apê de Cat. Apesar a carinha de triste de Lucas por perder a aulinha, seu rosto ganhou um semblante feliz quando viu sua madrinha Cat e sua Vovó Nona, meu filho amavas e eu também. 

Como tinha pedido para carro me esperar cheguei rápido no trabalho, dois atrasos seguidos já fazia os funcionários cochichar o que me irritava, porém tinha que me preparar para próxima reunião, pois era caso de uma celebridade, e geraria muita polêmica, era uma ação de uma atriz que sofreu violência psicológica do seu produtor. 

Analisei todos os documentos não seria uma briga fácil, mas eu estava pronta para isso, desenvolvi uma amizade com atriz Jennette Mccurdy, ela também teve uma mãe narcisista, me vejo um pouco nela. Pouco tempo depois iniciamos a reunião, como esperado ela também estava confiante, mas o mais triste dessa história era sua aposentadoria, por mim ela estava certa amor próprio em primeiro lugar. Tinha certeza que seus fãs atenderiam. 

Já estava tarde quando sai do escritório, fiquei um pouco a mais para compensar os atrasos desses dias. Uma das notícias negativas era que amanhã estaria sem carro de novo segundo a seguradora, eles não tinham outro carro para me emprestar em quanto meu carro conserta, minha vontade era de processar eles, mas eu já estou tão cansada com isso que prefiro esperar mesmo. 

Quando chego no apê de Cat pra pegar o Lucas, ouço sua risada fofa, e sinto aquela sensação de felicidade. Mal entro, e Nona me arrasta para cozinha.  

—Sam, preciso te falar uma coisa. -Nona parecia agitada, dou um espiada na sala de tv de Cat, Lucas estava bem, então qual era o problema. 

—Fala Nona, não tenho uma bola de cristal pra adivinhar o que você quer falar. Ela já estava acostumada comigo, que nem ligou, porém ela olhou para Lucas e depois soltou. 

—Ele perguntou do pai hoje! Disse que todos tem pai menos ele. Sam, você tinha que ver a carinha dele. -meu mundo caiu, ele estava triste por causa disso, porque ele não falou nada. 

—Por que ele não me falou? -acabei soltando a pergunto dos meus pensamentos em voz alta, essa pergunta ficava se repetindo e repetindo. 

—Sam...Sam -Nona me chamava. 

—Oi –falei desaminada 

—Eu perguntei pra ele, mas disse que tem medo de você ficar triste. -Completou nona. -Desde então, Robbie está brincando com ele de papai e filhinho pra animar o garoto, mostrar que o padrinho também é pai. -Eu só queria chorar. 

—Por que agora, Nona? 

—Sam, ele foi pra escolinha onde muitas crianças vão com o pai, onde falam de pai. Eram previsto que ele ia pensar sobre o pai dele em qualquer momento. -Ela estava certa, mas como eu queria fugir desse assunto, ainda não me via preparada para falar disso, o que faço agora. 

—MAMÃE -ouço Lucas vindo ao meu encontro. 

—Oi meu bebê! Você se divertiu bastante com o padrinho, a madrinha e a vovó. 

—SIMMMM. -ele estava feliz, olhei para o Robbie agradecida. Me despedi dos dois não ia ficar esperando Cat sair do banho, agora grávida seu banho ficou mais demorado que já era. 

Como sentia falta do meu carro ficar dependendo de app, me incomodava, chegando nosso prédio, Lucas correu para elevador na minha frente, e isso me deixava louca de preocupada.  

—Lucas não faça mais isso, já falei que é perigoso. -Fala olhando para meu filho entrando pra dentro do elevador. Não notando que tinha mais uma pessoa dentro. 

—É seu filho? -ouço uma voz familiar, e que a muito tempo não ouvia. Quando olho para lado me seguro, aí estava todo meu ódio e meu ex-amor. Será que era uma ilusão devido ao que Nona me contou, só pode. 

—Ela minha mãe, e quem é você? -olho pra baixo e vejo Lucas respondendo. Só pode ser brincadeira, o que ele estava fazendo aqui, ele olha para Lucas com interesse e com carinho. 

—Eu sou o Freddie, como é seu nome meninão? - é antes de Lucas responder eu o corto. 

—Ele é um estranho Lucas. -fala quase gritando. Benson, fecha a cara olhando pra mim, mas depois ele volta para Lucas. 

—Acho que não sou um estranho, pelo menos não pra você, Sam. -ele fala olhando de novo pra mim. 

—Meu nome é Lucas. -o que? Por que? Lucas, tinha que responder. Estou tão chocada, já Benson está todo de risinho. Finalmente a porta do elevador abre, o que pareceu uma eternidade. Saio arrastando Lucas, sem nem ao menos olhar para trás, porém ouço que ele também sai do elevador, mas que ódio 

—Está me seguindo agora, Benson? -já estava sem paciência. 

—O que? Claro que não! Eu moro aqui. -ele falou apontando para a porta de frente para o meu apartamento, mas que merda é essa? Nem nos meus piores pesadelos imaginei uma situação dessa, agora vou ter que ver ele e a falsa amiga direto. Só por Deus mesmo. 

—Fique bem longe, ouviu Benson. -fala colocando Lucas pra dentro do apê e batendo a porta na sua cara. 


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Notas finais do capítulo

bjus ate a proxima.



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