Simplesmente Acontece escrita por Steh


Capítulo 35
Capítulo 6 - Sogra




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/615673/chapter/35

E mais um dia na casa dos Medeiros...
João Lucas acordou cedo e foi para a Império.
Antes de descer para tomar café da manhã Du trocava os gêmeos, quando Isis entra no quarto dos bebês, e começa a paparicar os netos do comendador.
As duas conversam amigavelmente, trocam algumas risadas e até mesmo elogios.
Maria Marta que estava passando pelo corredor, ouvindo as risadas parou para escutar a conversa, como era de costume naquela casa.
Depois de mais alguns minutos Isis se despede de Du, e sai para trabalhar.
Maria Marta disfarça, e logo após a saída de Isis, volta para trás da porta, para continuar espiando Du.
Martinha já estava no berço, Du estava trocando Alfredinho, ela sai do lado dele por um momento para pegar a pomada, e se distrai por um instante...
Alfredinho, se vira de lado, jogando seu corpinho para a direita, e quase cai de cima do trocador.
Du percebe imediatamente que Alfredinho estava prestes a cair, e corre para o seu lado evitando um tombo.
Du: Meu Deus! Que susto você me deu filho, não posso te deixar sozinha um instante? Faz isso não, você mata a mamãe.
Maria Marta entra no quarto, aumentando o tom de voz
Maria Marta: Não é ele que vai te matar, e sim você que vai mata-lo sua irresponsável, onde já se viu sair de perto da criança enquanto a troca.
Du: Você? Você estava me espionando?
Maria Marta: Não, eu estava apenas passando e vi essa cena lamentável.
Du: Lamentável é essa mania que vocês tem de ouvir atrás da porta.
Maria Marta: Olha, me respeita menina.
Du termina de trocar Alfredinho, que se assusta com o tom de voz de Marta e começa a chorar.
Du o pega no colo, e anda de um lado para o outro tentando acalma-lo.
Maria Marta: Você e o João Lucas são dois irresponsáveis, pensam que estão brincando de boneca?
Du: Irresponsáveis ? Seu filho não sai mais daquela empresa, é ele que tá segurando as pontas por lá, que eu já tou ligada.
Maria Marta: Não faz mais que a obrigação já que colocou mais duas bocas para alimentar, no mundo. Para vocês a vida é fácil né? Tem tudo o que querem, babas a disposição para cuidar dos bebês. Eu me pergunto meu Deus, quando vocês vão crescer?
Du: E Eu me pergunta, quando vocês vão deixar vivermos a nossa vida em paz?
Maria Marta: Que isso menina? Tá sendo ingrata? Viver em paz? É o nosso dinheiro que sustenta vocês. E digo mais, assim que essas crianças crescerem mais um pouco vão para um bom colégio na suíça, quem sabe longe de vocês elas tem salvação.
Du olha para Maria Marta chocada, um ódio toma conta de si, e ela tem vontade de voar no pescoço da sogra, mas respira fundo e tenta se acalmar, pois estava com o filho nos braços.
Du: Eu não tou ouvindo isso pow.
Maria Marta: Tá ouvindo sim, e tome isso como um aviso, se não tomarem juízo, eu falo com o advogado, tomo a guarda dessas crianças de vocês, e as mando para um colégio interno, tá me ouvindo?
Lágrimas de ódio começam a escorrer pelo rosto de Du, Alfredinho também sente a tensão que estava naquele ambiente e começa a berrar, Martinha ouvindo o choro do irmão, também abre o berreiro.
Du: A Senhora só pode tá maluca, só pode não, tá maluca. Os filhos são meus, e nem a senhora nem ninguém vai tira-los de mim, muito menos mandar para um colégio nos quintos dos....
Maria Marta: Olha !!!
Du: Sai, sai daqui.
Maria Marta: Tá me expulsando da minha própria casa?
Du: Tou te expulsando do quarto dos meus filhos. Agora me dá licença.
Du caminha em direção a Maria Marta, com Alfredinho nos braços.
Maria Marta sai do quarto, e Du bate à porta.
Os dois bebes choram desesperadamente, e Du também se acaba em lágrimas,
aos poucos, com algumas palavras de carinho, ambos se acalmam, e pegam no sono.
Mas Du continua uma pilha de nervos, ela anda de um lado para o outro sem saber o que fazer.
As babás chegam, e percebem a aflição de Du;
Zezé: Dona Du, o que aconteceu?
Du: O mesmo de sempre Zezé, essa família. Essa família... Onde eu fui me meter hein?
Du pega uma mala, e começa a arrumar as coisas das crianças.
Zezé se surpreende com a atitude, e disfarçadamente vai contar a Silviano o que estava acontecendo.
Enquanto as crianças dormiam, Du deixa eles com as babás e segue para seu quarto, pegando outra mala e agora colocando suas coisas nela.
Depois de alguns instantes ela se senta na cama derrotada, com as mãos em seu rosto, continua se acabando em lágrimas.
Ela não aguentava mais viver naquele inferno, não aguentava mais aquele clima, todo mundo querendo se meter na criação dos gêmeos. E a ameaça de Maria Marta tinha sido a gota d’agua.
Du tinha agido por impulso, agora um pouco mais calma, tentava achar uma saída.
Para onde ela ia com dois filhos pequenos? Agora tudo era mais complicado, afinal, tinha que pensar em primeiro lugar nos bebes.
Ela sentia falta de ter um porto seguro, de ter para onde correr. Ela não podia voltar para sua casa, pois tinha certeza de que não seria bem recebida lá.
Mas para onde ela iria?
Ela não sabia, só tinha a certeza de que não ficava nem mais um dia naquela casa.

Silviano tinha ligado para João Lucas, contando o que aconteceu. E ele imediatamente deixou tudo o que estava fazendo na empresa para trás, e correu para casa.

Du ainda estava sentada na cama pensando no que fazer,
quando João Lucas entra aflito no quarto.
João Lucas: Du, Du. O que aconteceu? O Silviano me ligou e disse que você estava fazendo as malas.
Du corre para os braços de João Lucas, e o abraça forte.
Du: Sua mãe, Sua mãe Lucas. Ela disse que vai tirar nossos filhos da gente, e vai mandar eles para um colégio interno.
João Lucas se solta do abraço de Du, andando para o outro lado do quarto, chocado :
O QUE? MINHA MÃE DISSE ISSO?
Du: Com todas as letras.
João Lucas: Ela tá loca, só pode ter pirado. Eu sabia, sabia que isso do meu pai trazer a Isis para morar nessa casa ia dar nisso. Dona Marta atirando para todo lado.
Du caminha até João Lucas, e o segura pelo braço, fazendo ele parar de andar.
Du: Escuta Leki, eu tou com medo, ela pode mesmo fazer isso?
João Lucas: Mas é claro que não Eduarda. Não cai nesse pilha errada, minha mãe tá loca, só pode, ela nunca ia ter coragem de fazer isso.
Du: Mas ela tava muito certa do que tava dizendo. Além do mais, ela tem dinheiro e pode comprar tudo.
João Lucas: Foda-se ela e o dinheiro dela, os filhos são nossos Du.
Du: Mas dependemos desse dinheiro dela para criar nossos filhos, moramos no mesmo teto que ela. Lucas, escuta, eu não fico mais um dia nessa casa, eu não aguento mais esse inferno.
João Lucas a abraça forte.

Zezé bate na porta do quarto.
João Lucas: Entra.
Zezé: Com licença, Dona Du, Seu Lucas, já está quase na hora do pediatra dos gêmeos.
Du: Ptz, é mesmo, eles têm consulta marcada com o Dr. Carlos.
João Lucas: Vamos, eu levo vocês.
Du: Mas e a Império?
João Lucas: Vocês!
Ele acaricia o rosto dela de leve e rouba um selinho.

Eles dispensam as babás e seguem para o consultório do Dr. Carlos.
Na consulta tudo ocorre bem, os gêmeos estão crescendo forte e saudáveis,
só algumas recomendações de rotina, mas nada fora do previsto.
Depois da consulta eles resolvem almoçar e passar a tarde juntos.
Um passeio família.
Era engraçado, mesmo que tudo tivesse mudado, mesmo que agora eles fossem pais de dois filhos lindos, eles continuavam os mesmos “Lekis” de sempre.
Depois do almoço em um passeio no shopping, eles encontram Rafael e Marina, um casal de amigos da época que saiam todas as noites nos “roles”.
Ambos elogiaram muito os gêmeos.
Marina: Quem diria, vocês dois que diziam ser só amigos, tiveram filhos primeiro que a gente. São lindos, Parabéns.
João Lucas: Claro Mari, não sou um bobão que nem o Rafa, sou rápido, não perco tempo.
Du: Lucas!
João Lucas: Que foi? Só disse a verdade.
Rafael: Tô fora JL, ser pai agora, nem pensar. Mas parabéns pela coragem irmão, seus filhos são lindos.
João Lucas: Claro, puxaram o papai aqui.
Du: Olha o Marido convencido que fui arrumar.
Todos riram, e depois de conversaram mais um pouco. LucaDu segue o caminho para casa.

Du: Lucas, eu não quero mais morar naquela casa, não dá dando pra mim Leki.
João Lucas: Du, me escuta. Eu vou dar um jeito, confia em mim.
Du: Lucas vamo embora? Vamo arrumar um cantinho só pra gente e para os nossos filhos.
João Lucas: Du era tudo que eu mais queria, mas nesse momento não rola. A Império tá se reerguendo aos poucos, e eu, eu tou duro Du. Tu sabe, que a mesada que eu ganhava ia toda... Mas eu já tou juntando um dinheiro, assim que as coisas melhorarem eu prometo pra você Du, que eu vou arrumar um lugar para gente.
Du dá um sorrisinho meio de lado para João Lucas, e afirma que sim com a cabeça.

O Sinal Verde aparece, e eles seguem de volta para a casa.

Eles entram em casa, os Lekinhos estavam dormindo no carrinho.
Maria Marta, José Alfredo, Isis e Claraide estavam na sala.
João Lucas: Claraide leva os lekinhos lá pra cima por favor? Silviano Ajuda ela.
Claraide e Silviano pegam os bebes, e começam a subir as escadas, Du vai em direção a eles, mas Lucas a segura pelo braço:
João Lucas: Você Fica.
Du: Não Lucas.
João Lucas, aumenta o tom de voz, nitidamente nervoso: Você Fica.
Todos olham para ele surpreso, e ele continua:
O negócio é o seguinte eu já falei uma vez, e vou repetir pela última vez, não quero ninguém, vocês tão me ouvindo? Tá ouvindo dona Marta? Ninguém se metendo na criação dos meus filhos. Eu e minha mulher sabemos muito bem como cuidar de nossas crianças. -ele aperta forte a mão de Du-
Maria Marta imediatamente se levanta e começa a falar:
Você tá falando isso para mim João Lucas? Eu me preocupo com vocês, com meus netos. E eu...
João Lucas: Eu não quero saber! Eu não quero ninguém se metendo na nossa vida. Eu não aguento mais esse inferno, não aguento mais? E só não sai daqui com minha família porque a empresa tá no vermelho e ainda não tenho dinheiro para arrumar outro lugar, mas já tou avisando, assim que a império melhorar, nós vamos vazar daqui.
Maria Marta: Você tá ouvindo isso Zé? Tá vendo que filho ingrato que você tem?
João Lucas: E eu ainda não acabei, a próxima vez que alguém, ameaçar a colocar meus filhos em um colégio interno, vai parar em um asilo. Tá ouvindo bem Dona Marta? Tá ouvindo né? Um asilo.
João Lucas vira as costas, ainda segurando firme a mão de Du, e juntos caminham para o quarto, deixando Maria Marta falando sozinha.

Maria Marta: Zé, você vai deixar seu filho falar assim comigo? Faz alguma coisa.
José Alfredo se levanta e vai em direção ao quarto de Lucas.
Zé Alfredo: Lucas.
JL olha para trás e se depara com Zé Alfredo.
Du entra no quarto e fecha a porta, deixando Lucas no corredor com o pai.
João Lucas: O que foi?
Zé Alfredo: Que cena foi aquela? Você tá loco moleque? Você não vai sair daqui, muito menos levando os meus netos.
João Lucas: Eu não aguento mais pai, e tudo isso é culpa sua, foi trazer a amante pra dentro de casa, agora Dona Marta desconta em todo mundo. Mas na minha família eu não admito, e aquilo que eu falei para ela, serve para o Senhor também. ASILO, se se meter com meus filhos, da vida deles cuido eu e minha mulher, agora me dá licença.
João Lucas entra no quarto deixando Zé Alfredo chocado com suas palavras.
Zé Alfredo desce para sala, rindo.
Maria Marta: O que aconteceu Zé? Falou com ele? Por que você tá rindo?
Zé Alfredo: Nosso filho tá virando um homem Marta, tá tomando as rédeas da sua vida, cuidando da família, defendendo a família. Ele tá virando um homem, deixa ele.
Vamos Isis.
Isis se levanta e sai com Zé Alfredo, deixando Marta com cara de boba na sala, sem saber o que fazer.
Silviano que observa tudo começa a rir.
Maria Marta: Até você não Silviano. Você não.

Du estava sentada na cama, quando João Lucas entra no quarto,
ele se senta ao lado dela, e percebe que seu rosto estava vermelho, ela havia chorado.
João Lucas: Du.
Ela continua de cabeça baixa.
João Lucas: Du, olha para mim.
Ela continua sem si quer se mexer.
João Lucas segura levemente o queixo dela, empurrando para que ela o olhe.
João Lucas: Por que você tá chorando meu amor?
Du: Eu, eu não queria ver você brigando com sua família, por minha, por nossa causa sabe.
João Lucas: Du....
Ele segura em sua mão, e percebe que ela ainda estava tremendo, com as mãos muito geladas.
João Lucas: Meu Deus, Du, você tá tremendo, suas mãos estão geladas. Por que tu tá assim?
Ela não diz nada, apenas o abraça com muita força.
Ele corresponde o abraço, dando um leve beijo em sua cabeça, segurando o mais forte que pode, tentando acalma-la.
João Lucas: Não fica assim meu amor, já passou, já passou.
Ela se desprende do abraço dele, e o encara:
Eu não queria ver você enfrentando sua família, brigando come eles por minha causa. Me sinto mal por isso. Mas é que tá tudo tão difícil Lucas, Eu não tou aguentando.
João Lucas: Shiiiiu, calma, calma,
ele pega sua mão, e dá um leve beijo nela, depois acaricia seu rosto, e sorri.
João Lucas: Du, a coisa mais importante na minha vida agora, são vocês. Você, nossos filhos. E eu vou defende-los de todo o mundo se for preciso. E digo mais, tu já me viu enfrentando eles, brigando com eles um milhão de vezes, porque ficar tão nervosa com isso agora. Eu brigar com meu pai e minha mãe é a coisa mais normal do mundo, tu sabe disso. Eu sou o filho Rebelde esqueceu?
Du começa a rir.
Du: É que eu nunca vi você assim Leki, tão decidido, tão, tão... Nem sei, o que dizer.
João Lucas: Eu cresci Du, por você, por nossos filhos. Vocês são o meu mundo agora, e apenas estou lutando pela nossa felicidade.
Du: Eu estou orgulhosa de você, do que você está se tornando Leki, eu nunca imaginei que ia te ver assim um dia.
João Lucas: Tu fez isso comigo Du, tu me fez crescer, tu me deu meus filhos que dependem de mim, tu é a mulher da minha vida, e eu sou grato a você.
Du sorri, e seus olhos enchem de lágrimas.
João Lucas aproxima seu rosto do dela, secando as lágrimas que estavam caindo, e aproximando mais ainda sua boca da dela, até começarem a se beijar.
Um beijo lento, e carinhoso...

Os dias se passaram, o clima ainda estava um pouco tenso, Du ficava o dia todo trancada no quarto com os Lekinhos e evitava transitar pela casa.
Maria Marta tentava se aproximar, mas Du estava irredutível, falava apenas o necessário com a sogra.
João Lucas estava preocupado, via nos olhos da mulher que ela não estava feliz. Mas ele a conhecia tão bem, e sabia que não era apenas a briga com Marta que tinha a deixado assim, ele sabia que ela ainda estava preocupada com o pai dela.

João Lucas chegou da império e foi direto para o quarto dos Lekinhos.
Du estava sentada na cadeira, terminando de dar de mama para Alfredinho, Martinha já dormia tranquilamente em seu berço.
Ele entra devagar no quarto, dá um leve beijo em sua filha, e caminha até Du.
João Lucas: Tudo bem Du?
Du: Tudo sim Leki, pega ele aqui- Disse dando Alfredinho para João Lucas, e abaixando sua blusa.
João Lucas, leva o filho até o berço, e caminha de novo em direção a Eduarda, que se esquiva dele, levantando e indo até o berço do filho.
João Lucas ainda insiste, caminha até ela novamente, a abraçando por trás, colocando os cabelos ruivos dela de lado, e a beijando no pescoço, um beijo lento e molhado.
Depois ele fala em seu ouvido:
Vamos para nosso quarto amor.
Du: Tá na hora do jantar.
João Lucas: Então vamos descer.
Du: Não tou fome, vai você.
Du se desprende dos braços de João Lucas, e caminha até o berço de Martinha.
João Lucas a olha surpreso, mas decide descer para o jantar.

Quando ele retornou ao quarto, Du estava quase no mesmo lugar onde ele a tinha a deixado,
ao lado do berço de Alfredinho, ele segurava seu dedo, e dormia feito um anjinho. Du o olhava e seus pensamentos estavam longe.
João Lucas se aproxima, ele passa a mão de leve pelo rosto do menino.
João Lucas: Tão lindo né?
Du sorri.
João Lucas caminha até o berço de Martinha, e da um beijinho de leve na menina que também dormia.
João Lucas caminha novamente até Du, pegando em sua mão, e a puxando para si.
Ela fica de frente para ele, os corpos colados.
João Lucas: O que tá pegando hein Du?
Du: Nada Leki.
João Lucas: Me fala vai.
Du: Não tenho nada para falar.
João Lucas: Não é?
Du faz que não com a cabeça, João Lucas sorri, aproximando seu rosto do dela, colocando uma mexa de cabelo atrás da sua orelha, e enfim aproximando sua boca para dar-lhe um beijo.
As bocas se encontram, em um beijo que logo chega ao fim, pois Du logo se afasta.
João Lucas: Pow Du, me diz, o que tá pegando. Tu tá estranha, distante, não tá deixando nem eu te tocar.
Du: Já falei que não é nada João Lucas. Caramba, não tou afim, é tão difícil de entender?
João Lucas: Eu sei que tá difícil pra tu, Du, pra mim também tá, Mas ficar emburrada desse jeito não vai resolver as coisas.
Du: Tu tá vendo coisa onde não tem Leki.
João Lucas: Isso é tpm Du? Caramba, tou entanto fazer de tudo e só levo patada.
João Lucas sai do quarto chateado, e Du acaba se sentindo culpada por ter tratado Lucas daquele jeito.

Ela sai atrás dele, que já estava sentado na cama, com a cabeça baixa.
Du senta um pouco trás dele, e vai direto em seus ombros, fazendo aquela massagem que só ela sabe fazer.
Du: Me desculpa Leki, tu tem razão, peguei pesado contigo. Me perdoa?!
João Lucas vira de frente a encarando:
Me diz o que tá pegando Du?
Du: Eu não sei, acho que tou cansada, é só isso.
João Lucas: Minha mãe te fez mais alguma coisa?
Du: Não, ela até tá sendo legal, tá tentando se aproximar sabe? Mas, ainda não esqueci tudo o que ela me disse.
João Lucas fica olhando bem no fundo dos olhos dela, e sabe que tem mais coisas acontecendo.
Du: O que foi? Por que tá me olhando desse jeito?
João Lucas: Eu te conheço, e sei que tá rolando mais alguma coisa.
Du abaixa a cabeça.
Du: Tá rolando nada não Leki.
João Lucas: Du, olha para mim.
Ela faz o que ele pediu.
João Lucas: Tu confia em mim?
Du: Tu é a pessoa que eu mais confio nesse mundo, quer dizer, tu é a única pessoa que eu confio nesse mundo.
João Lucas: Então fica tranquila que eu vou resolver tudo, agora vem cá.
Ele a puxa para mais perto, encontrando sua boca em um beijo rápido e cheio de movimentos, Du não perde tempo, e vai logo tirando a camiseta de Lucas e jogando longe.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!