Simplesmente Acontece escrita por Steh


Capítulo 21
Capítulo 3- Isis ?


Notas iniciais do capítulo

Capítulo com os mesmos acontecimentos da novela. Como já disse várias vezes, a minha fic era apenas um complemento para a novela.



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João Lucas estava cada vez mais distante, Du precisava implorar para que ele a ajudasse com os bebês, e mesmo assim o comportamento dele estava deixando a desejar.
JL não aguenta vê os bebes chorando e Du desesperada, mais uma vez ele sai do quarto e deixa o caos de choro, mamadeiras, chupetas, fraudas, para trás.
Em um momento de fraqueza e sem pensar no que estava fazendo, pega o celular e liga para Isis, deixa chamar umas três vezes...
Quando se dá conta do que está fazendo, desliga.
Ele desce até a sala, e chama a mãe para conversar.
Maria Marta o acalma e diz que tudo vai ficar bem. Ele então vai tomar café, e esquece o celular na sala.
Quando os bebes dormem, Du também desce encontrando Maria Marta na sala, que pede para que ela vá tomar café junto com João Lucas.
Maria Marta sai da sala, e Du escuta o celular de JL, que estava no sofá, tocar.
Quando ela pega o aparelho e percebe que é Isis, ela atende fingindo ser a empregada, e escuta de Isis, que JL ligou para ela.
Du fica em estado de choque, lágrimas escorrem pelo seu rosto, ela joga o celular no sofá,
vai em direção a porta, dá uma olhada para dentro de casa, e sai para a rua.
Du começa a caminhar sem rumo, não consegue acreditar que JL estava fazendo isso com ela.
Ela acreditou que ele realmente a amava, ela acreditou que ele iria ajudá-la a cuidar dos bebês, mas naquele momento, ela sentia que tudo era mentira, que JL ainda estava apaixonado por Isis, e que só tinha ficado com ela por causa dos filhos.
Du se lembrava dos momentos bons que teve com JL, e sentiu como se aquele sonho estivesse tendo um fim.
Ela continuava caminhando sem rumo, chorando, sentindo uma dor, ao qual, ela nunca tinha Foi até a Lagoa, encostou em uma parede falou baixinho :
Leki, seu filho da mãe, eu não merecia passar por isso.
Depois seu corpo foi perdendo a força, e ela foi caindo.
De repente escuta um choro de bebe
Du: Lekinho? Lekinhos?
É como se tivesse voltado para o mundo real,
ela olha em sua volta e se dá conta de que deixou seus filhos em casa, e saiu sem rumo.
Du: Meus filhos.
Ela se levanta e começa a caminhar de volta para casa.
Apesar de estar muito magoada com João Lucas, ela sabia que não podia fugir, sumir, como fazia na época que eram amigos. Agora ela tinha que pensar em seus filhos, afinal não tinha para onde ir, muito menos como cuidar de dois bebes sozinhas.
Ela respirava fundo, buscava força no amor que ela sentia por aquelas duas criaturinhas que agora eram a sua vida, e continuava a caminhar.
Quando chegou ao apartamento dos Medeiros sentiu o clima pesado, e o olhar de desaprovação dos empregados e das babás.
Silviano todo preocupado questionou:
Onde estava Senhorita Eduarda, os gêmeos não param de chorar.
Du: Fui só tomar um ar – diz subindo para o quarto, e secando as lágrimas.
Silviano percebe que algo aconteceu afinal Du nunca saia de casa.
Martinha e Ze Alfredinho estavam chorando muito, e as babás não estavam conta.
Ela pegou Zé Alfredinho no colo, que era o mais manhoso,
ele percebendo que estava no colo de sua mãe, se acalma, e diminui o choro.
Ela se senta na cadeira, para amamenta-lo.
Assim que chegam à empresa, os Medeiros dão de cara com Cora, que os esperava para falar mais uma vez que o Comendador está vivo.
Maria Marta a chama para conversar em sua sala.
João Lucas percebe que seu dia não vai ser fácil, quando recebe uma ligação de Silviano avisando que Du tinha sumido, e os bebes não paravam de chorar.
João Lucas entra em desespero, fala pra Silviano que está indo imediatamente para casa.
Ele vai para o estacionamento, quando está dando ré, não percebe que tinha um carro passando atrás, e acaba batendo. Ele apenas entrega um cartão dele para o motorista e diz que vai pagar o prejuízo.
Depois começa a dirigir como um louco pelas ruas do Rio de Janeiro, para tentar chegar logo em casa.
Ele não consegue acreditar no sumiço de Du, seu coração dói, e as lembranças de quando ela desapareceu depois da primeira vez volta a sua cabeça, o medo dela fazer a mesma coisa toma conta dele.
Como ele iria cuidar de duas crianças sozinho? Como ele ia viver sem sua mulher?
Perguntas que estavam em sua mente.
Preso no transito, ele colocava a cabeça pra fora, e xingava os outros motoristas, passou alguns sinais vermelhos.
Ele não estava se importando com mais nada, a não ser, ter sua mulher de volta.
Onde Du poderia estar? Na casa dos pais? Ela não voltaria para lá, depois da última briga. Será que ela tinha ido para a casa da Xana, ou procurar aquele amigo?
Quando pensou na possibilidade de Du ter ido procurar outro cara, João Lucas surtou,
começou a se sentir culpado, ela sabia que tinha quebrado a promessa de que iria ajuda lá com os bebes.
Ele estava distante, frio, não aguentava ouvir os choros dos gêmeos e simplesmente deixava Du sozinha.
Como ele tinha deixado às coisas chegar nesse ponto?
O que tinha acontecido para Du sair de casa?
Tantas perguntas que não tinham respostas. A única coisa que ela tinha certeza naquele momento, é que ele iria até o fim do mundo para encontrar Du.


João Lucas: Eu vim para cá a jato, pensando que tinha acontecido alguma coisa, que que tá rolando Eduarda, que que tá rolando?
Du respondia sem ao menos olhar pra ele,
ela estava concentrada em Alfredinho, que estava rindo em seu colo.
Du: Eu só fui dar uma volta, respirar um pouco de ar, aqui na lagoa só.
João Lucas: E você deixou os filhos aqui?
Du responde seca :
Mas eu já tou aqui não tou? To dando de mama pra eles. Zezé, pega o Alfredinho que ele já mamou e me da Martinha por favor?
A outra baba caminha até Du, e pega Alfredinho, Zezé lhe entrega Martinha.
João Lucas a olha nervoso, tentando entender porque Du tinha saído sem avisa.
Du: Eu não sou uma mãe desnaturada, eu sai, mas eu deixei eles alimentados, de banho tomado, com duas babás. E se não fosse assim, eu não ia sair.
João Lucas: Eduarda, tá tudo bem mermo?
Du: Tá, eu já dei de mamar para um, agora eu vou dar pra outra. Tá tudo ótimo.
João Lucas conhecia aquela carinha, tinha algo acontecendo, e ele precisava descobrir o que era. Du estava fria e distante, com o rosto um pouco vermelho, com cara de quem tinha chorado.
Silviano chama Lucas em um canto.
Infelizmente aconteceu alguma coisa sim Lucas. Dona Eduarda, nunca sai sem avisar
João Lucas: Obrigada Silviano, pode deixar que eu vou descobrir o que tá acontecendo. Silviano sai do quarto e deixa João Lucas, Du, os Lekinhos e as babas no quarto.
João Lucas observa Du dando amamentando Martinha, tão linda e cuidadosa com a filha,
mesmo com aquele olhar triste, não deixava de sorrir olhando para a pequena menininha.
Martinha acaba de ser alimentada, Du se levanta e troca a frauda dela, Alfredinho dome no colo da babá, que o coloca no berço.
Du pega Martinha no colo novamente, ela ainda estava elétrica, queria brincar .
Du: Seu irmãozinho já dormiu, tá na hora de você dormir também meu amor.
Du anda de um lado para o outro do quarto, evitando olhar para João Lucas.
João Lucas: Quer ajuda? Quer que eu faço ela dormir?
Du: Não.
Quando a menina está quase dormindo, ela entrega para Zezé, e vai terminar de guardar algumas roupinhas das crianças.
Martinha logo pega no sono, e Zezé e a outra babá vão almoçar.
Du se senta na cama, com o pensamento distante, ainda sem vontade de encarar JL.
João Lucas caminha até o berço de Marinha, olha a filha dormindo e fala sorrindo:
Dormindo parece dois anjinhos.
Ele olha para Du, e percebe que ela ainda evita olhar pra ele,
caminha para perto da cama, e ainda sério resolve perguntar:
O que tá pegando Leki? Hein?
Du não responde, muito menos olha pra ele.
João Lucas: Fala.
Ele senta na cama, e a encara perguntando:
Porque você não tá olhando na minha cara direito?
Du: É porque eu tenho duas carinhas ali ó, mais urgentes para olhar.
Ela se levanta, ainda sem olhar para ele, e caminha até o berço de Martinha, virando a filha de lado
Du: Oh meu amor, vamos ficar de ladinho aqui para evitar o refluxo.
João Lucas caminha até ela e questiona mais uma vez:
Porque você saiu de casa sem avisar as babas e o Silviano?
Pela primeira vez Du o encara, João Lucas percebe a cara de choro de Du.
Du: Vocês estão fazendo tempestade em um copo de água, só fui dar uma volta ali em baixo. Também eu fico trancada nessa casa o dia todo.
João Lucas: Mas bem que você podia levar os bebes para passear, né.
Du: Mas eu queria sair sozinha, e também foi 5 minutos, não precisava ninguém...
João Lucas a interrompe um pouco alterado:
O Silviano me ligou tá, e eu vim pra cá correndo pra saber como você tá, e você só ta me dando patada.
Eduarda tenta mentir :
Impressão sua. E que eu, acho que tou cansada, também vou aproveitar que eles dormiram para vê se eu descanso um pouco. – Ela caminha até a cama e se senta.
Du: Você devia ir para a empresa, devem estar precisando de você lá – João Lucas sente o tom de tristeza na voz de Du, ele gostaria de entender o que estava acontecendo, mas realmente precisava voltar para a Império.
João Lucas: É, tenho que ir porque eu deixei algumas coisas para fazer lá. Mas eu vou, e vou tentar sair mais cedo, pra ficar um pouco com você e com os Lekinhos – Ele se aproxima de Du, e tenta fazer um carinho de leve em sua cabeça. Mas ela se esquiva, virando a cabeça e respondendo:
Não precisa, que...
Ele a interrompe: Precisa sim, segura as pontas aqui que eu já volto.
Ele então sai do quarto, sem entender muito bem o que tinha acontecido ali.
Assim que JL sai, Du não consegue se segurar, e cai no choro.
Quando JL volta da Império, Du continua o tratando com frieza, ele então resolve perguntar mais uma vez o que está acontecendo.
Du não aguenta, e nervosa conta que Isis ligou para o celular dele.
João Lucas tenta se justificar, mas ela não quer ouvir, depois de mandar ele ligar para a Isis, o deixa sozinho no quarto e vai para a cozinha.
João Lucas sabe da besteira que fez, em um momento de desespero.
Ele vai correndo, e pede perdão pra Du, no começo ela continua firme, mas JL se justifica, diz que pensou em Isis, apenas um momento, e que ele não trocaria seus filhos e sua mulher por ninguém nesse mundo.
Du chora muito, diz que também não está aguentando, mas ela é a pessoa que mais conhece JL nesse mundo, ela sabia que ele estava sendo sincero.
João Lucas a beija na testa, e quando vai finalmente beijar sua boca, os gêmeos começam a chorar. Eles acabam rindo da situação, e juntos, abraçadinhos sobem para o quarto.

Quando chegam no quarto, Martinha e Zé Alfredinho choram muito, JL vai na direção do berço de Alfredinho, mas Du fala :
Pega a Martinha, ela é mais calma, você vai conseguir acalmar ela. Zé Alfredinho, é mais Rebelde, como o pai.
João Lucas: Festival de choro!!! E agora Du? Como vamo faze para eles parerem?
Du: Calma. Só precisamos dar banho, e depois eu tenho que dar mama. Faz assim, enquanto eu dou banho no Alfredinho, tu fica ai com a Martinha.
Martinha ainda chora por mais um tempo, depois se acalma.
Du da banho em Zé Alfredinho, logo em seguida em Martinha, depois começa a amamentar Martinha, e depois Zé Alfredinho, enfim troca as fraudas, e as crianças estavam de banho tomado e alimentadas.
João Lucas, com seu jeito meio atrapalhado, tenta ajudar Du.
E ele fica encantado em ver como a sua mulher se tornou uma mãe tão dedicada, que cuida de cada detalhe.
Du: Que cara é essa Lucas?
João Lucas: Nada, tou aí te observando. Nossa Du, você já se tornou uma ótima mãe.
Du: Menos Leki.
João Lucas: É sério pow, você presta atenção em cada detalhe. Eu tou orgulhoso de você.
Du apenas sorri.
Du: Tá na hora de dormir.
João Lucas < com voz de bebe> Ainda não mamãe.
Ele coloca Alfredinho na cama, e pede pra Du colocar Martinha também, pega alguns brinquedinhos, e eles ficam ali com os filhos, brincando e se divertindo, com aqueles dois anjinhos, que sorriam a cada gracinha feita pelo pai bobão.
Algumas horas se passaram e as crianças acabaram dormindo, Du também pegou no sono.
Então João Lucas com muito cuidado colocou as crianças no berço, e deitou ao lado de Du, a abraçou por trás, e também pegou no sono.


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