Sobre Humanos e Deuses - Ragnarök escrita por S Laufeyson


Capítulo 6
Capítulo 5 - O Início de Tudo


Notas iniciais do capítulo

Vamos para mais um capítulo difícil de ser escrito.

Loki + Pai = Inconcebível para mim.

Sendo assim, eu espero que tenha ficado minimamente bom!! Divirtam-se!!



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O chocar das espadas se alastrava pelas planícies geladas de Jotunheim e mesclava-se aos gritos dos soldados de Asgard. Os gigantes de gelo ajudavam no combate a força dos Badoon a pedido de Loki, que era um deles. Mesmo tendo um passado com aquela raça, o combinado foi liderar as tropas através dos nove reinos e Jotunheim era um deles.

O deus do trovão havia acabado de aterrissar no meio de um grupo de soldados inimigos e usou o martelo para chocar-se ao chão. Todas as criaturas que o cercava foram arremessadas a dezenas de metros de distância. Porém, não percebeu que uma daquelas coisas lhe arremessou uma faca que, prontamente, Loki desviou com magia.

— Por nada — debochou quando Thor o encarou surpreso.

Roxie batalhava mais a frente ao lado das "seis": as mulheres mais corajosas e habilidosas que toda a Asgard já viu. Nenhuma delas era fraca, nenhuma delas desejava menos que a vitória. Todas devidamente protegida pelas suas armaduras reluzentes, davam o seu melhor para destruir quantas daquelas criaturas fosse necessário.

Sif e Warla atacaram, ao mesmo tempo, uma daquelas coisas de metal que surgiu do centro da terra. A deusa da guerra usava sua espada, que podia se alongar, enquanto que Warla era muito boa com o arco e flecha. As duas organizaram um golpe conjunto e não demorou muito para que aquela coisa estivesse no chão, com a espada de Sif atravessando um lado a outro do pescoço dele.

Dirta acompanhava Vahel numa luta pesada contra dez inimigos que as cercaram. As duas mestras em lanças duelavam formidavelmente como se aquelas armas fossem extensões de si próprias. Atacavam — com precisão — pontos fatais nas criaturas que rapidamente iam caindo um a um, mas quantos mais morriam, mais apareciam.

Elas foram cercadas por outras dezenas, mas antes que pudessem se desesperar, Roxie e Axe se aproximaram correndo. Axe portando seus inseparáveis machado e escudo e Roxie com suas adagas mortais. Sif e Warla chegaram segundos depois. As seis emplacaram em uma luta incansável, tendo como desfecho todas aquelas coisas caídas a seus pés.

Quando finalmente acharam que haviam conseguido limpar aquele quadrante, uma daquelas criaturas se levantou por entre os mortos e correu em direção às garotas. A lança em riste era para qualquer uma que estivesse mais próximo. Se todos os seus companheiros foram mortos por aquelas deusas, ele levaria nem que fosse uma consigo. Desviou de todos os corpos caídos no chão, mas antes que pudesse atacar aquela que estava em sua mira, outra se colocou na frente. A lança lhe atravessou o tronco, antes que Sif cortasse a cabeça do guerreiro Badoon.

Roxie arregalou os olhos ao perceber a ponta da arma saindo pelo peito de Axe. A loira a havia empurrado antes que sua princesa fosse atingida. A ruiva deixou um grito de dor deixar sua alma a medida que se arrastava até Axe e a colocava apoiada em seu colo. Havia muita dor não apenas nela. Os gritos e choros chamaram a atenção de Loki que se distraiu. Ele lutava contra um guerreiro Badoon bem maior que os habituais e recebeu um corte superficial no rosto por causa dessa distração. Isso, claro, antes que empalasse a criatura.

...

A ruiva acordou aos gritos quando aquela memória lhe tomou os sonhos e a aterrorizou. Ela suava bastante e tinha suas mãos tremendo descontroladamente, bem como as bochechas ensopadas de lágrimas que chorou enquanto dormia.

Ela havia sonhado com a morte de uma das pessoas mais importantes para ela e aquela havia sido a primeira vez. Achou que já havia conseguido superar e internalizar a partida da amiga, mas ao que parece o seu subconsciente não achava o mesmo. Ainda era possível sentir o calor do sangue em suas mãos e conseguia ouvir o barulho da respiração rascante de Axe se fechasse os olhos. Aquilo ficaria fora de controle se não tomasse uma atitude imediata.

Respirou de maneira profunda uma e outra vez, sentindo o tremor indo embora cada vez que o ar entrava e saia de seus pulmões. Assim, aos poucos, Roxie foi tomando o controle de seu corpo, ao passo que a respiração seguia ficando cada vez mais tranquila e sua mente relaxava.

Desviou sua atenção para um dos cantos do imenso quarto e percebeu que o sol já estava alto no céu. Entrava majestoso pelas janelas douradas do palácio e dava o ar de sua graça já próximo da cama. Acordar daquela maneira nunca seria cansativo para a deusa, embora não quisesse ter aquele sonho de maneira recorrente. Isso acabava com qualquer espetáculo da natureza.

O quarto de Loki sempre havia sido mais iluminado que o de Roxie. Claro que a deusa preferia mil vezes aquele escuro um pouco antes de se levantar, mas ali também estava de bom tamanho. Desde que os boatos do casamento deles se espalharam, muitas pessoas acreditaram que aquilo era apenas um plano para que Sigyn não fosse obrigada a casar com o Balder. Por isso, Roxie achou por bem que eles unissem de vez os quartos. Não para mostrar para alguém que de fato eram marido e mulher, mas porque ela não conseguia mais passar a noite longe do deus. Se acostumou a dormir nos braços de Loki e aquele era um caminho sem volta.

E ao pensar nele, o buscou pelo quarto, mas não o encontrou. Pensou que provavelmente havia descido para tomar café e não quis acordá-la. Agradeceu por isso, porque naquele dia ela estava se sentindo muito bem. Precisava, de fato, dormir até que seu corpo estivesse completamente descansado e foi exatamente o que aconteceu. Sabe-se lá Deus o que aconteceria se ela continuasse em ritmo de guerra por muito tempo.

Era difícil dormir com a iminência de ataque. As tendas que Loki havia proporcionado para seu exército cumpria bem o papel de mantê-los aquecidos no inverno ou frescos no verão, também conseguia proporcionar o conforto necessário para aqueles que precisavam descansar, mas não era seguro o suficiente se fossem atacados durante a noite. Por isso ninguém dormia mais do que duas ou três horas por noite. E essa rotina já levavam por três anos. O corpo não aguenta e pode acontecer problemas graves como desmaios ou devaneios.

Foi então que começou a se lembrar da noite anterior. Aos poucos as memórias foram tomando o lugar do sono e ela recordou de ter passado mal nas escadarias e que foi o trapaceiro que a amparou. Possivelmente ele havia levado ela até lá e ela teria que agradecer quando o visse.

Se jogou na cama outra vez e fechou os olhos enquanto respirava profundamente. Não tinha muitas coisas para fazer naquele dia, mas havia se comprometido com Sif e os três guerreiros de encontrá-los mais tarde. Então começou a formular em sua cabeça como seria seu dia e constatou que ele precisava começar com um banho quente. Se levantou rapidamente da cama e procurou por uma de suas servas que estava no corredor. Pediu para que a tina fosse colocada em seu quarto, bem como trouxessem água quente.

Odiava essa ideia de "atraso" de Asgard, quando se falava de tomar um banho. Iria sugerir que banheiras fossem instaladas em cada quarto, para assim o antigo dar o lugar a praticidade e conforto. Ao menos, quando ela e Loki resolvessem que seria o momento de ter uma casa só para eles, iria pedir isso a ele.

Escolheu um vestido de cor amarelo claro, com detalhes bordados com pedrarias, embora todos esperavam que ela assumisse as cores de seu marido. Tanto que antes do seu quase casamento com Balder, a mãe dele encomendou vários vestidos azuis para a deusa. Então não era atoa que em seu guarda-roupas haviam vários vestidos em cores distintas de verde: a cor de Loki.

Após o banho, fez todo aquele "ritual" que fazia antes de ir para a terra: amarrar as partes da armadura por cima do vestido, pentear os cabelos - agora bem mais curtos - de maneira elaborada e enfeitá-lo com alguns adereços de ouro. Suas damas perguntaram se ela precisava de ajuda e ela prontamente negou. Por incrível que pareça ela se sentia bem e disposta, mesmo tendo tido aquele pesadelo.

Assim que finalizou sua maquiagem, Loki passou pela porta do quarto. Usava a roupa verde e preta simples, mas ainda assim com os detalhes dourados.

— Bom dia — ela desejou enquanto se levantava e se aproximava do deus. Deu um singelo beijo em seus lábios. — Já tomou café?

— Já — respondeu secamente. Roxie estranhou. Conhecia Loki suficientemente bem para saber quando ele estava aborrecido ou preocupado com algo. Pensou se tratar de alguma provocação que Odin havia feito. O deus da mentira lhe contou o que o Pai de todos disse no dia em que partiram para Vanaheim e era óbvio que ele, mais cedo ou mais tarde, iria novamente atacar Loki daquela maneira.

— Aconteceu alguma coisa no café da manhã? Você não está sendo você — quis saber, enquanto voltava para a penteadeira e colocava os brincos.

— Você sabia?

— Depende do que você tem em mente. Eu sei de muitas coisas — retrucou divertida, piscando um olho para ele através do espelho. A expressão no rosto do deus não mudou nada. Era mais sério do que pensava.

— Depois que você se sentiu mal ontem, eu te levei até a sala de cura e você passou pela forja das almas — concluiu. Esperava que as feições de Roxie se modificasse e ele visse culpa nos olhos azuis, mas não foi o que aconteceu.

— E o que disseram? Estou doente? — Virou-se de súbito para olhá-lo. Estava séria, mas não pelos motivos que Loki achou.

— Não! — respondeu. A garota soltou o ar dos pulmões.

— Então era somente cansaço da guerra, como eu previ — Ela se olhou no espelho uma última vez e caminhou na direção do marido. Estava mais parecida com Sigyn do que com a própria Roxie. Aqueles vestidos, todos aqueles adornos dourados e armadura faziam isso com ela. A ruiva queria poder usar suas calças jeans e camisetas em Asgard, sem se sentir um extraterrestre. Passou os braços ao redor dele e se aproximou o máximo que pode de seu rosto. — Ainda assim, obrigada por me levar até lá. Me sinto bem melhor hoje e certamente foi por causa disso. — Finalizou a distância com um beijo, mas Loki não retribuiu como o esperado. Ao invés disso a separou gentilmente e se afastou. Roxie franziu o cenho. — O que está acontecendo?

— Você realmente não sabe.

— Para de fazer enigmas e me diga de uma vez. O que eu não sei?

— Você está grávida — despejou. A ruiva franziu o cenho antes de rir.

— Não estou não — respondeu fazendo sua mente lembrar da última vez que menstruou. Contou os dias até a próxima vez, para finalmente se dar conta de que estava atrasada duas semanas. Na verdade, isso não é algo que você se preocupa em meio à guerra. Você precisa se manter viva e proteger aqueles que ama ou que estão sob sua responsabilidade. Contar o tempo de atraso do período é o de menos. Sem contar que momentos estressantes podem afetar o ciclo. — Não posso estar. Como eu posso ter engravidado?

— Quer mesmo que eu responda como? — Perguntou erguendo suas sobrancelhas. 

— Meu Deus, o que eu vou fazer? — A ruiva levou suas mãos até a cabeça e se sentou na cama pesadamente. Era claro que ela adoraria ser mãe novamente, já havia explanado esse desejo não apenas uma vez. Queria sentir o bebê crescendo dentro dela, já que não pode ter essa experiência com Nicola. Porém, não naquele momento. — Os nove reinos estão em guerra e eu preciso estar no campo de batalha com vocês. Thor precisa de mim, as "seis" precisam de mim, você precisa de mim. — Suspirou pesadamente. Não queria estar grávida naquele momento, porque isso significava mudar todos os seus planos a partir dali.

Estava tão apavorada com aquela ideia que nem sequer percebeu que Loki se sentou ao seu lado, tendo seus próprios problemas rodeando sua cabeça.

E se aquela criança fosse um gigante de gelo igual a ele? E se ele tivesse o tamanho de um bebê Jotun, Roxie aguentaria a gravidez e o parto? Aquele mero parasita crescendo dentro dela, poderia machucá-la ou até matá-la?

Olhou de soslaio para a garota, pegou sua mão que repousava sobre a coxa e ela o fitou com preocupação. Eles teriam que passar por aquilo juntos, como sempre passaram por todas as outras coisas.

...

Aos poucos, a notícia de que a princesa Sigyn estava grávida se espalhou por toda a Asgard. Frigga não podia se conter de felicidade e Odin se fechou ainda mais. Embora aquela criança fosse sua neta, seria também filha do caos. Não sabia o que esperar dela e temeu que os dias daquele reino estivessem contados. Temeu mais até do que a guerra que se seguiu após aquela semana fúnebre.

Loki não voltou para o campo de batalha. Tampouco Roxie.

Thor assumiu o comando do exército enquanto o deus da mentira não retornasse a seu posto. Ele havia decidido que esperaria o bebê nascer e que precisava ficar de olho naquela criatura na barriga de Roxie.

E conforme a notícia se espalhava, os boatos de que o casamento deles era uma farsa foram abafados. Logo o nome de Sigyn e Loki estava de novo nas rodas de conversa, como sendo os protagonistas do incesto que acontecia no palácio. Nem a fama de bom guerreiro que o trapaceiro havia adquirido foi capaz de abafar os comentários. Como Roxie sempre dizia: o povo de Asgard sabia ser cruel quando necessário.

Os meses se passaram e a barriga de Roxie cresceu mais do que era esperado para um bebê comum naquela idade gestacional. O que preocupou ainda mais Loki. Achava que suas suspeitas eram acertadas até ter a confirmação de que ao invés de um bebê, cresciam dois dentro da deusa da fidelidade.

Até que, por fim, chegou o dia do nascimento dos herdeiros do caos. Roxie gritava no quarto, enquanto Loki fingia tranquilidade do lado de fora, no corredor.

O certo era que ele estava desesperado e sua mente tentava formular uma estratégia que o ajudasse a esconder as suas origens, caso fosse descoberto. Qual desculpa daria se um de seus filhos nascesse gigante e azul? O povo já falava deles facilmente, imagina se nascesse um Jotun em Asgard? Pior ainda sendo filho da princesa e do príncipe. Descobririam sobre o passado de Loki se ligassem dois mais dois. Descobririam que ele era o monstro das histórias que os pais contavam para assustar seus filhos a noite. As suas chances como futuro rei de Asgard seriam completamente arruinadas se algo assim acontecesse. 

Ele não podia estar mais nervoso e as coisas pioraram quando a curandeira saiu do quarto com as mãos ensanguentadas. De quem era todo aquele sangue? De Roxie?

Frigga estava ao lado dele e tentava explicar que aquilo era normal, principalmente porque haviam dois bebês, mas nada adiantava. Até que os gritos da deusa pararam e foi possível escutar dois choros distintos: um mais forte e agitado e o outro mais comedido.

Loki preocupou-se em investigar a expressão da parteira e curandeiras, conforme iam saindo do quarto, mas não achou nada além de alívio e alegria. Talvez suas suspeitas tivessem sido infundadas afinal.

— Parabéns, alteza. São dois meninos saudáveis — a parteira comunicou ao deixar o quarto. Frigga levou a mãos até a boca e sorriu em alívio. A feição do deus da trapaça ainda se mantinha séria.

— Sigyn?

— A princesa está bem. Perdeu bastante sangue, mas está estável agora — continuou a responder. Loki não se deu conta, mas respirou profundamente ao receber essa notícia. — Se vossa alteza quiser entrar, eles já podem receber visitas.

A mulher fez uma reverência que foi respondida por Loki de maneira simplória, apenas com um breve aceno de cabeça. Ela também saudou a rainha antes de seguir pelos corredores.

— Vai conhecer seus filhos. Eu vou depois — Frigga comentou. — Que você seja um excelente pai. 

— Com o exemplo que tive? — perguntou de uma maneira ferina.

— É a sua chance de não cometer os mesmos erros. — A deusa alisou-lhe o rosto e sorriu. — Vai! Certamente Sigyn está lhe esperando.

Loki fez um breve sinal com a cabeça, confirmando a ordem de sua mãe.

Entrou no quarto de maneira atenta, com as palavras de Frigga lhe fritando o cérebro. Disse para que ele fosse um bom pai, mas como? O exemplo que ele teve, de longe, havia sido o de pior pai dos nove reinos. Não apenas para ele, mas também para aquela mulher que estava deitada na cama. Ela segurava os dois bebes envoltos em mantas com as cores de Loki. Olhava para eles com os olhos brilhantes, antes que levasse sua atenção até o deus e deixasse o seu maior sorriso a mostra. Estava com a aparência cansada e com os cabelos vermelhos visivelmente sujos de suor, mas aquilo não diminuía em nada a sua beleza.

Ele caminhou até a cama e sentou-se ao lado dela.

— Você está bem? — perguntou com a voz mansa. Roxie apenas assentiu, deixando seu sorriso se estender ainda mais. Estava exultante e não media esforços para demonstrar isso. Ninava as duas crianças que a pouco haviam parado de chorar e emplacaram em um sono pesado nos braços de sua mãe. As vistas de Loki alternaram-se entre a ruiva e os pequenos em seus braços. — Como eles são?

— Perfeitos — ela respondeu, abaixando um pouco a manta para que o deus da trapaça pudesse observá-los também. — São só perfeitos. — Loki esticou-se para contemplar as crianças. Como a parteira havia dito, eram dois meninos: um tinha os cabelos bem pretos iguais aos do pai e o outro com o que parecia uma mescla entre Roxie e Loki, conferindo a ele os cabelos ruivos escuros.

— Já sabemos os nomes? — o deus perguntou. Roxie negou. Esperava que fosse ele a escolher. Loki se levantou da cama e deu uma volta pelo quarto, enquanto pensava, mas não conseguiu ter nenhuma ideia que o agradasse. Roxie sorriu vendo o esforço.

— Quer mais tempo? — comentou divertida. Loki a encarou seriamente, mas então relaxou ao vê-la brilhante daquela forma.

— Pode escolher você.

— A mãe já havia me dito dois nomes para eles, mas eu esperava que você tivesse algo em mente.

— Se Frigga os batizou, use os nomes que ela deu — rebatou se aproximando e sentando na cama outra vez.

— Então está bem. Ela me disse para chamá-los de Narfi e Valí.

— Narfi e Valí? Soa grande. Eu gostei — o deus concluiu. Eram, de fatos, nomes fortes. Eram dignos dos filhos do deus da mentira.

 


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!

Obs: Mesmo que eu não esteja recebendo comentários, eu estou feliz demais em ter você por aqui e lendo, mesmo depois de tanto tempo. Meus mais sinceros obrigada!
Um xero para vocês e até o próximo!!
Bye!

Flávia
05/11/2020



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