A Garota da Ilha Deserta- Fedemila escrita por CRAZY
Notas iniciais do capítulo
Oi pessoas!!! Tudo bem? Esse provavelmente será o antipenúltimo capitulo da fic.
Boa leitura!!!3
(Por Federico)
Passei o dia nervoso, pensando nas melhores maneiras para dar tudo certo. Sabia que estava arriscando a vida das meninas, que se alguém descobrisse tudo, seria o fim.
O noite chegou e eu já estava arrumando tudo, esperava que as garotas já tenham arrumado as coisas delas também. Quando deu meia - noite eu e as garotas nos encontramos no mesmo lugar de antes.
– Bom, vocês sabem onde fica o pior calabouço não é mesmo?
– Passei uma parte da minha infância nele. - Disse Violetta.
– Eu soube do nobre e da serviçal. - Eu disse meio triste.
– Certo, sabemos sim. - Disse Natália.
– Bom, vamos lá então. A chave está dentro do bolso de um dos guardas, o da direita. Deixem ele comigo tá, o da esquerda é um idiota, tomem conta dele.
Bem devagar fomos até a entrada do subsolo, nos escondendo para que ninguém nos visse. Descemos as escadas e ao cehgar no meio delas havia dois guardas.
– Alteza já lhe dissemos que seu pai...
– Agora! - Eu disse.
Enquanto eu dava um jeito naquele guarda estúpido, as garotas foram ótimas com o outro guarda. Quando conseguimos fazer com que desmaiassem, peguei a chave do bolso de um deles com cuidado.
– Isso! - Disse Violetta comemorando.
– Ainda não acabou. - Eu falei descendo as escadas.
Descemos até o calabouço e vi Ludmila deitada no chão de novo.
– Ludmila, Ludmila!- Chamou Natália antes que eu pudesse falar qualquer coisa.
Ela se levantou bem devagar e correu até as grades.
– Garotas! O que fazem aqui?
– Viemos te tirar desse chiqueiro.- Disse Violetta.
Abri as grades e ela correu e me abraçou bem forte.
– Queria tanto fazer isso.- Disse Ludmila.
– Eu também. - Respondi.
– Bom Ludmila precisamos trocar sua roupa e você me emprestará a sua. - Disse Violetta.
– O que? - Perguntou Ludmila confusa.
– Eu vou ser levada em seu lugar. - Respondeu Violetta.
– Como? Não, não irá fazer isso! - Disse Ludmila preocupada.
– Não se preocupe dará tudo certo. Eu te explico. Vão me levar no seu lugar e vamos vestir a Natália de preto com um capuz, ela seria a pessoa que vai cortar a minha cabeça, mas como a Natalia é do bem, nada irá acontecer! - Disse Violetta sorrindo.
– Se é assim tudo bem. - Respondeu Ludmila.
– Vamos nos vestir aqui dentro, disse Violetta puxando Ludmila para dentro da sela novamente.
– Fique de costas! - Gritou Natália.
– Shhh! Tá certo, eu viro! - Eu disse rindo e me virando.
Depois de mais ou menos dez minutos Ludmila voltou com as roupas de Violetta. Violetta estava om o vestido de festa sujo e com um chapéu, para que os guardas não a possam ver direito e não percebem que ela não era a Ludmila.
– Fique de cabeça baixa toda vez que alguém se aproximar.- Alertei Violetta enquanto a trancava.
– Boa sorte!- Desejou Ludmila.
– Obrigado. Dará tudo certo.
Subimos de volta, os guardas ainda estavam desmaiados, coloquei a chave no bolsos deles de volta, subimos o resto da escada e, com muito cuidado, voltamos para o castelo.
Natália foi para o quarto dela e eu e Ludmila fomos para a passagem secreta. Chegamos no meu quarto secreto e Ludmila se sentou no sofá cansado. Me sentei ao seu lado e disse:
– E então, aliviada?
– Mais ou menos.
– O que foi?
– Estou preocupada com Violetta.
– Não se preocupe, já combinamos tudo.
– Bom, acho que vou tomar banho.
– Pode ir. Já deixei ele preparado pra você antes de irmos te buscar.
Ela sorriu, me abraçou e disse:
– Obrigado Federico.
– É o mínimo que eu poderia fazer por você.
Ela se levantou e foi em direção ao banheiro. Eu fui até o telescópio, fiquei observando o céu, as estrelas, constelações... Anotava tudo em meu diário. Dali á uns trinta minutos Ludmila me chamou.
– Federico.
Levei um susto, pois estava concentrado.
– Sim. - Eu disse me levantando da cadeira.
– Estou com fome. Tem alguma coisa pra comer?
– Acho que sim.
Fui até um armário, onde eu guardava várias frutas.
– Tenho isso. - Eu disse pegando uma maçã e a entregando a Ludmila.
Nos sentamos no sofá e ficamos olhando o céu pelo teto de vidro.
– Federico, tem certeza de que dará tudo certo?
– Não, mas espero que sim.
– Violetta não pode morrer.
– Não irá morrer! Amanhã estremos disfarçados e vamos acompanhar tudo. Natália nunca a mataria, são melhores amigas. São suas amigas também por isso estão me ajudando.
– Eu te amo Federico.
– Eu também.
Nos beijamos por um tempo, para acabar com a saudade. Quando nos separamos eu disse:
– Descanse Ludmila, amanhã será um dia longo e meio complicado.
Nos deitamos e Ludmila rapidamente adormeceu, já eu demorei um pouco, estava nervoso com o plano. Nada poderia dar errado.
...
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