It's You escrita por Malina


Capítulo 60
Man in the relationship


Notas iniciais do capítulo

Olá pequeninos leitores, tudo bom com vocês? Eu estou ótima, obrigada. Espero que gostem desse cap. Amei ler os comentários do capítulo anterior, rio muito com vocês ♥

Boa leitura :*



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   Os convidados chegaram rapidamente, e a conversa foi se desenrolando ao redor do casal recém casado. Eles transbordavam amor, podia-se ver de longe a paixão entre eles, Amy estava radiante com seu brilho da gravidez contando toda sua nova experiência de gravida. Toda vez que o casamento deles era tocado em assunto, minha mãe me lançava um olhar brilhante e cheio de expectativas, não demorou muito até todos perceberem é claro, mas ninguém questionou, obvio que eles já tinham uma ideia do que se tratava. Estava óbvio, os olhares que lançávamos uma para a outra, o brilho no olhar, o carinho demasiado, as mãos se tocando com mais frequência, estávamos infectadas com o amor excessivo pós pedido de casamento, isso era um filme repetido, vimos a mesma coisa acontecer com Frost e Amélia. Tudo parecia surreal, nunca me imaginei casando, claro, teve Casey, mas ele foi um breve lampejo de luz. Enquanto Maura era uma empresa elétrica inteira. Ela trouxe essa luz gigante na minha vida, com ela eu imagino o futuro, uma casa típica com um cercado de madeira, dois filhos, um cachorro e um cágado. Posso ver jantares de família aos domingos, posso ver nosso passar dos anos ao lado uma da outra a todo momento, posso ver aniversários de casamento, surpresas romântica, jantares, mil e uma noites juntas, posso nos ver tendo filhos, a bagunça perfeita, a confusão, as brigas terminadas em beijos. E tudo isso me passa um friozinho na barriga, uma ansiedade. Maura desperta coisas em mim que jamais pensei sentir, se o que eu tinha com Casey era amor, o que sinto por Maura não tem rótulo, pois vai além... Muito além.

Sou acordada dos meus devaneios por minha mãe me cutucando.

— Oi - digo ainda viajando.

— Eu acabei de colocar a sobremesa na mesa e você não mexeu um dedo. Ta tudo bem? Você está doente? - ela pergunta sinceramente preocupada.

— Muito engraçado. Eu não vi, me desculpe estava viajando aqui.

— Está aérea Jane? - Frost perguntou - tem alguma coisa a ver com o anel na sua mão?

Quando dito isso, minha mãe pareceu inquieta de felicidade em sua cadeira, ela batia as mãos rapidamente ansiosa ao se lembrar da notícia. Frost ri e me dá um tapinha no ombro.

— Então quer dizer que finalmente pediu a Maura em casamento?

— Na verdade foi eu quem propus - Maura se manifestou.

— Hum... Interessante - ele diz pensativo.

— Como assim? - pergunto.

— Sempre pensei que seria você a pedir ela em casamento.

— Por quê?

— Sei lá... só era de se esperar que você faria o pedido. 

— Eu entendo a confusão, afinal Jane é a mais... - ela pensa em algum adjetivo próprio - Masculina da relação, e a sociedade impõe que é sempre o homem quem deve fazer o pedido de casamento, como Jane é do jeito que é, todos assumiam que ela seria o "homem da relação" assim pensando que ela faria o pedido ou qualquer outra coisa que o homem em uma relação heterossexual faria. Mas lembrando que não há nenhum homem na relação, afinal somos duas mulheres.

— Realmente, Jane faz algumas coisas que o homem faria numa relação - ma diz maliciosamente e eu prontamente entendo como uma indireta para o que ela viu hoje de manhã, fazendo com que eu e Maura fiquemos vermelhas.

— Okay... - Frost disse meio desnorteado ao receber tanta informação ao mesmo tempo. - bom, meus parabéns. Estou muito feliz por vocês, agora já podemos fazer encontros duplos de casal.

— Frost, nós não fazíamos isso antes, e não é agora que iremos fazer – ele sorri brincalhão com a resposta recebida.

— Que lindas! - Amy gritou - Vocês são uns amorzinhos, mal posso esperar pra ajudar vocês a planejar o casamento. 

— Você quer dizer ajudar minha mãe e a Maura a planejar o casamento. Eu vou estar lindamente dando alguma das minhas opiniões como fiz no casamento de vocês.

— Não importa, estou muito ansiosa pra ajudar. 

Maura então trocou seu lugar e se sentou entre Amy e Angela pra discutirem algumas coisas do casamento, observo a conversa e tento acompanhar com muito esforço, mas desisto depois que as três começam a falar ao mesmo tempo.

— Já posso comer a sobremesa? - pergunto sem receber resposta - Aceito isso como um sim.

Eu e Frost começamos então a comer a torta de sorvete feita pela minha mãe, ficamos conversando sobre diversos assuntos por horas até percebermos que já estava tarde e que eles tinham de ir. Os acompanhamos até a porta e nos despedimos, nos parabenizando mais uma vez pelo noivado com um caloroso abraço.

A janta tinha sido realmente aproveitada, a companhia principalmente, demos boas e altas risadas, acompanhadas com uma divertida conversa. Mas o melhor veio depois.

— Angela, pode deixar que eu lavo essas louças – Maura disse tentando convencer minha mãe.

— Que isso, é o mínimo que eu posso fazer.

— Deixa de ser boba, pode deixar que a Jane lava, ela está sem fazer nada mesmo.

— Quê? Ouvi meu nome – digo do sofá fingindo não ter ouvido.

— Diga pra sua mãe que ela não tem que se preocupar com a louça.

— Ma, não precisa se preocupar, eu e Maura damos um jeito nisso.

— Mesmo? – Angela pergunta ainda receosa.

— Mas é claro, eu e Jane cuidamos de tudo.

— Okay então. Boa noite meninas.

Ela então manda um beijo soprado para nós e sai da casa.

— E então senhorita... – digo me levantando e andando em direção a Maura – Se importa em explicar o “Jane lava, ela não está fazendo nada mesmo”?

— Não disse nenhuma mentira – ela diz me segurando pela cintura.

— Então tudo bem, mas você quem vai secar.

— Justo.

Tudo começou pacificamente, até que Maura por algum motivo, sentiu a necessidade de me bater com o pano. Eu sendo uma pessoa muito madura a molhei com a esponja que eu tinha em mãos, foi assim que uma mini guerrinha começou, e só acabou quando nossas barrigas doíam de tantas risadas, e quando percebemos que o chão estava encharcado assim como nossas roupas.

— Esse vestido é muito delicado Jane, tomara que não tenha danificado o tecido.

— A única coisa que aconteceu com seu vestido é que ele mudou de branco pra transparente – digo me aproximando.

— Nem ouse – ela disse se afastando, mas sendo impedida pelo balcão.

Começo distribuindo beijos pelo seu pescoço e sinto suas pernas fraquejarem.

— E se a sua mãe nos pegar de surpresa?

— Eu realmente não quero falar dela nesse momento.

Aceitando a derrota de argumentos, Maura me puxa para um beijo voraz, rapidamente tiro minha blusa e percorro minhas mãos por todo o seu corpo, a puxo pela coxa e a sento no balcão me posicionando entre suas pernas, minhas mãos automaticamente vão para suas coxas que aperto me deliciando. Era sempre novo com Maura, sempre intenso e perfeito, não importasse quantas vezes fizéssemos sexo. Eu sempre me impressionava com a beleza que era aquela mulher, ela é perfeita, suas feições, seu sorriso, sua voz, seu gemido, seu corpo, sua essência. Levanto seu vestido com certa dificuldade, o tecido estava completamente grudado na sua pele. Distribuo beijos por toda a sua pele exposta, mas logo desisto a tentação e desço para o meio de suas pernas. O jeito inacabado que ficou essa manhã me deixou frustrada, e quando vi seu vestido completamente transparente mostrando seu conjunto de lingerie bege, não pude me controlar, eu precisava terminar o que comecei. Dou beijos e mordidas em sua coxa, os gemidos sôfregos que saiam dos seus lábios apenas me estimulavam mais e mais; puxo sua calcinha delicada com não tanta delicadeza e ouço um gritinho delicioso escapar de seus lábios. Subo e a beijo com avidez, como uma necessidade para sobreviver. Minha mão desce a provocando, fazendo um caminho da sua virilha ao seu ventre, e do seu ventre a sua virilha, sinto Maura se contorcer, ela aperta com força meus cabelos e arranha meus ombros. Desço novamente e afundo meus lábios nos seus grandes. A estimulo lentamente com a língua, lhe causando gemidos ansiosos e suplicas por mais intensidade. Sugo seu clitóris com almejo, e seus gemidos se tornam mais altos, logo deslizo dois dedos por sua entrada lhe causando espanto e prazer, com um vai e vem lento eu começo as estocadas, mas o som da sua voz gemendo meu nome me deixava alucinada, intensifico as estocadas e os movimentos da minha língua, ela se reclina no balcão se apoiando nas mãos tentando encontrar controle do orgasmo que não estava muito longe. Com uma mão ela segura meus cabelos e me puxa para seus lábios, me beija abafando os sons que fazia, isso apenas me fez intensificar ainda mais as estocadas, só diminuindo quando senti o liquido delicioso descendo em meus dedos, e suas unhas enfincadas em minhas costas, me trazendo uma mistura de dor e prazer.

Maura descansa sua cabeça na curva do meu pescoço relaxando seu corpo dos espasmos. Retiro lentamente meus dedos de dentro dela e relaxo meu braço que clamava por descanso dos movimentos. Me surpreendo quando sinto uma mordida leve no lóbulo da minha orelha.

— Que tal deixarmos a cozinha pra amanhã e subirmos pro quarto? – ela sussurra em meu ouvido, depois provocando com sua língua e seus lábios no lóbulo.

Não respondo, apenas a puxo do balcão, ela enlaça minha cintura com suas pernas e faço nosso caminho até o quarto o mais breve que pude, ansiosa para um segundo round.


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Notas finais do capítulo

Até o próximo :')



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