– Gente, podemos pesquisar algumas coisas no Júpiter, não ira ter reunião, mais isso não quer dizer que nossa vinda até aqui, tinha sido em vão, portanto patrulheiros, ao trabalho! – Pronunciou-se Daniel, se portando como um verdadeiro líder....

– Olha, eu e o Cirilo podemos pesquisar algo no Júpiter... – Dizeres de Maria Joaquina, na mesma hora, o garoto vibra e solta um sorriso bobo apaixonado.

– Enquanto eu e Mário coletamos algo no laboratório... – Continuou Daniel, todos observavam Jaime, que ainda continuava á espirrar.

– Gente eu acho... – Maria se aproxima, e coloca sua mão pela testa do garoto. – Ele tá com febre... – Palavras dela num tom de preocupação...

– Jaime, porque venho se estava assim? – Brigou Cirilo, também preocupado com o amigo.

– Aí gente, relaxa, eu posso... – Ele espirra novamente – Ajudar.... Vocês... – Terminou á frase com um espirro.

Antes que alguns dos patrulheiros falassem algo, um forte vento se dá, mais não era como o dá outra vez, era frio, gélido.

– Era só oque me faltava. – O gordinho murmura.

Algo mais estranho e medonho do que na vez anterior, aconteceu.

Júpiter desligara novamente, e tudo de vidro que tinha no QJ, começou a explodir.

Todos colocaram as mãos em seus rostos, e pegaram algo para se proteger. Vendo que nada estavam em seus alcances, Daniel e Mário, se esconderam atrás das cadeiras, Maria Joaquina, Cirilo e Jaime pegaram tudo de grande que encontraram e colocaram em frente de seus rostos.

– Oque é isso, Daniel? – Perguntou Cirilo ao líder assustado, a ventania fica mais forte, e todos se encolheram...

– Eu não sei Cirilo... – Respondeu ele no mesmo tom, e como num passe de mágica, o vento para e fica tudo escuro.

Todos se mantinham em seus cantos, quando Júpiter liga novamente iluminando o lugar com sua tela. Os patrulheiros agradeceram mentalmente, pela explosão das luzes, o ambiente ficara escuro.

– Tá todo mundo bem? – Perguntou Daniel muito preocupado, todos balançam a cabeça negativamente, e Daniel suspirou derrotado.

– Ainda bem que deixei o Rabito em casa... – Afirmou Mário, o garoto observa o ambiente, e vê que está um caos.

– Isso já está passando os limites, temos que encontrar esse vilão rápido, antes que alguém mais se machuque... – Palavras de Daniel, os demais concordaram ainda muito assustados.

“Isso é só o começo Patrulheiros, só o começo.”

......

Luana notando que sua família já avia se ido, pegou seu livro e começou a ler sobre lendas de mistérios, sorriu, era uns dos seus temas preferidos.

Um frio começou a abitar o lugar, e se encolheu, no modo que o frio aumentava mais, mais á garota se encolhia.

De repente, aquilo passou... Ficara assustada, sabia que Rio de Janeiro não era propriamente chegado ao inverno, morava lá desde que nasceu...

......

– Eu estou com medo, Daniel... Essa missão é muito perigosa... – Afirma Cirilo, suas mãos tremiam. Após os patrulheiros dá um pequeno jeito no QJ, que ainda estava muito bagunçado e com vidros pra todo quanto, começaram a discutir por tal assunto fatídico.

– A gente sabe Cirilo, mais é nessa hora que temos dê agir... – Maria respondeu, o líder apenas balançou a cabeça, em sinal de concordância.

– Gente... – Falou Jaime, e atenção de todos voltaram á ele. – Vocês já perceberam que essa chuva tá muito forte né?!

– Nossa Jaime! Essa é sua grande observação? – Maria perguntou ironicamente.

– Deixa de ser chata, Maria Chatonilda... – Ele retrucou.

– Ei Jaime, não fala assim com ela... – Cirilo rebateu.

– Cirilo, não preciso que ninguém me defenda, tá?! Sei muito bem me defender sozinha. – Reclamou Maria Joaquina.

– SILENCIO!!! – Gritou Daniel, perdendo a pouca paciência que lhe restava, todos se calaram de olhos arregalados, pela atitude de Daniel. – Parece que esqueceram tudo oque aconteceu poucos minutos atrás?!

– Desculpe... – Murmurou Maria Joaquina.

– Então Jaime, oque você queria falar sobre a chuva? – Continuou, num tom mais calmo.

– É que tipo, todos sabem que numa chuva como essa, tem trovões né?! Só que até agora, não teve nenhum.

– Agora que você falou... – Mário pôs suas mãos, no seu queixo.

– Aí Jaime, isso se chama NATUREZA... Tem vezes que tem, outras tem vezes que não. – Comentou Maria Joaquina.

– Não, ele tá certo Maria Joaquina. Isso tá muito esquisito... – Fala Daniel.

– ISSO! – Exclamou Cirilo, pulando de sua cadeira, dando um baita susto nos patrulheiros ali presentes.

– Que nos mata de susto garoto?! – Gritou Maria Joaquina.

– Desculpa gente. – Ele falou, sem graça.

– Não precisar trata o garoto assim também, né? – Jaime fala, diretamente pra Maria, que deu de ombros.

– Não tem problema, fala Cirilo. – Daniel pediu.

– Tipo... Não tem aquela mulher que apareceu aqui ontem? Se ela for mesmo um espírito como Alicia falou, podemos pesquisar algo sobre ela, vai que não tem alguma coisa sobre ela, em livros?! – O garoto opina.

– Ótima ideia Cirilo... – Daniel abriu um largo sorriso, mais logo se desmanchou – Mais pena que não dá pra sai nessa chuva. – O garoto lembrou, dando um suspiro triste. Faces cansadas se desenharam em cada um dos patrulheiros.

– Mais e o Júpiter? – Perguntou Mário, olhando para o computador.

– A Carmem me disse, que o Júpiter é muito inteligente, mais ele não consegue registrar alguns tipos de coisas, entendem?! – Explicou Daniel.

– Tipo, coisas que aconteceram á um bom tempo? – Jaime opina, e Daniel assente com á cabeça.

– Os Pecados Generais! – Maria exclamou, e todos á encaram sem entender – Aí Gente! Os Pecados Generais, eles nem eram espíritos, e nem eram pessoas, eles faziam parte do Jorge, mais mesmo assim o Júpiter conseguiu detectar fortes níveis de Pecados Capitais pela cidade. – Maria Joaquina fala, com um tom animado em sua voz.

– E.... ? – Jaime ainda estava sem entender, assim como Cirilo e Mário.

– Já sei oque você quis dizer, Maria Joaquina. – Sorriu Daniel – Se o Júpiter detectou os pecados capitais, além de outros vilões, então ele pode...

– Encontrar o próximo vilão... – Completou Mário, também sorrindo – Galera, como não pensamos nisso antes?

– Eu acho que estávamos tão preocupados em sentir medo, que esquecemos do mais importante . – Afirmou Cirilo, o garoto estava totalmente certo.

– Você tem toda razão, Cirilo... – Aponho Daniel...

Uma leve lembrança vem á mente de Jaime, quando Maria dissera aquilo.

– Gente, se lembra da aparição daquele espírito, fantasma, que teve no nosso QG? Então, o Júpiter ia falando algo, quando desligou. – Lembrou Jaime, logo aquela lembrança também vem á cabeça dos outros patrulheiros.

– É verdade Jaime. – Daniel falou, e logo após caminhou até Júpiter.

– Procurar por vilões na cidade. – Ele pediu.

– Não há vilões. – Respondeu ele, e todos ficaram confusos.

– Júpiter, procurar por espíritos, fantasmas, qualquer coisa. – Aproximou-se Maria Joaquina, e falou.

– Não há nada, Kausópolis está em perfeita ordem. – Respondeu ele novamente, e outra vez, os patrulheiros se entreolharam confusos.

– Como assim em perfeita ordem? – Maria explodiu, as palavras saíram de sua boca, como um dragão que cuspia fogo – Eu não acredito... – Ela voltou ao seu lugar, zangada.

– Calma Mar....

– Cala boca Cirilo! – Ela gritou, interrompendo o pobre garoto.

Nenhuma palavra era dita, até que escutaram o barulho da chuva se sessando.

– Eu acho que podemos saí para fazer buscas, ou alguma coisa. – Falou Daniel, cortando o clima pesado.

– Eu, o Jaime, e á Maria Joaquina podemos ir na biblioteca da cidade, enquanto você e o Cirilo ficam aqui, caso algo aconteça. – Mário propôs, Daniel assentiu.

Então, Maria Joaquina, Jaime e Mário, saíram do QG, caminhando em direção á biblioteca da cidade de Kausópolis.

– Ei Cirilo, não fica triste. – Falou o garoto, vendo a tristeza do amigo.

– Daniel.... – Cirilo arregalou os olhos, e ele não entendeu a reação de Cirilo... – Daniel! – Dessa vez gritou, e uma explosão ocorreu.

......

– Egito, Egito, Egito.... Achei! – Mário gritou animado vendo que encontrara o livro que queria, mais logo á animação passou vendo vários falando sobre “quase” o mesmo assunto que procurava.

– Isso vai dá muito trabalho. – Falou para Maria Joaquina e Jaime, que suspiraram negativamente.

– O trabalho pesado fica pra gente né?! – Reclamou Jaime.

– Você só sabe reclama garoto... – Maria Joaquina reclama.

– Parem vocês dois. – Mário quase grita – Caramba, não podem ficar sem brigar, por um minuto apenas?

– Tá, tá, desculpa. – Falou á garota, irritada.

– Gente, a chuva tá começando de novo. – Afirmou Jaime, observando á janela.

– Ótimo... Era tudo oque agente precisava. – Respondeu Maria, ironicamente.

– Então vamos aproveitar, e lê... – Afirma Mário, e logo voltasse pro seu livro, suspira e caminha em direção á mesa.

Maria Joaquina e Jaime se entreolham, e suspiram novamente, e repete o mesmo gesto de Mário...

......

Júpiter avia explodido.

Simplesmente avia explodido.

Pedaços dele estavam espalhados por todo o QG, que agora com isso, estava mais destruído do que nunca.

E o pior...

Daniel e Cirilo encontravam-se no chão, totalmente inconscientes.

– Daniel! Cirilo! – Gritou Carmem. Assim que á chuva se sessara, pensou que era melhor ir até o QG, afinal surpreendente era fato, por metade do dia ser coberto por uma chuva completamente intensa, e depois um sol com sua luz radiante a iluminar Kausópolis.

Mais oque mais surpreendeu á garota, foi ao vê Cirilo e Daniel jogados no chão, desmaiados, e se assustou ainda mais quando olhou pra onde o lugar onde Júpiter estava, e só encontrou restos dos mesmos, que era uma porção de fios, e algumas placas.

– Júpiter... – Ela murmurou, segurando ás lágrimas.