The New and Indifferent Natsu escrita por Larissa Dayelle
Notas iniciais do capítulo
CUIDADO CONTÉM SPOILERS DO MANGÁ!
Não havia como negar, Natsu parecia outra pessoa. Ele e Happy estavam juntos desde sempre e o neko nunca o havia visto assim. Apesar de já fazer quase suas semanas desde a morte de Yumi, os olhos de Natsu continuavam opacos e gélidos, e parecia que não iriam mudar tão cedo. Eles caminhavam em direção a Magnólia, o que era estranho para Happy. Ele jurava que o amigo iria até a sede do Conselho e destruiria tudo, e possivelmente mataria todos também.
— Ei Natsu, por que estamos indo em direção da guilda? – Pergunta Happy.
— Não estamos indo para a Magnólia, estamos indo mais para o sul da cidade.
— Mas não tem nada lá. – Responde Happy pensativo.
— Tem uma coisa muito importante lá. – Explica Natsu. – Eu não queria manter em segredo, apenas não sabia como contar. Eu venho conversando com minha “outra alma” desde a morte da Yumi. Eu tive uma ideia e ele me disse como torna-la realidade.
— E o que seria essa ideia?
— Você verá em breve. – Diz encerrando o assunto.
Horas depois.
— Chegamos. – Diz Natsu.
— M-Mas aqui são... – Diz Happy arrepiado.
— As ruínas da Tártaros. Irei trazê-los de volta a vida. – Explica Natsu. – Mesmo que Zeref tenha destruído seus livros eu ainda posso fazer com que voltem, afinal sou o “mestre” da guilda.
— E com qual propósito irá usá-los? Vingança?
— Irão batalhar comigo no Festival do Rei Dragão. A vingança eu posso executar sozinho. – Respondeu friamente.
Natsu se aproximou das ruínas e começou a se concentrar. Mesmo já tendo passado quase dois anos desde a batalha, o lugar ainda devia estar cheio de ethernano dos demônios. Pouco tempo depois, Natsu foi capaz de encontrar o ethernano de cada membro da guilda.
— Agora é só recriar e eles voltarão. – Disse.
Levou aproximadamente meio dia para que recriasse precisamente os Nove Portões Demoníacos, não precisa de piões fracos e inúteis. Com tudo pronto, ele colocou os novos livros lado a lado e recitou uma magia antiga em uma língua totalmente desconhecida por Happy. Pouco a pouco, os livros começaram a brilhar e deram lugar aos demônios, até mesmo Silver que era um cadáver controlado pela magia de Keith estava ali devido a sua magia estar presente no ar também, fazendo com que fosse possível que Natsu o revivesse, porém agora como um ser vivo.
— Você é o cara do fogo, o que faz aqui? Ou melhor, que nós fazemos aqui? Vocês nos derrotaram e Zeref destruiu nossos livros. – Pergunta Jackal.
– Eu os trouxesse de volta. Preciso da sua ajuda. – Responde Natsu.
— Parece que conheceu o lado ruim dos humanos, filho de Igneel. Posso dizer isso apenas ao olhar seus olhos e seu coração. Está ferido e busca vingança. – Diz Mard Geer.
– Não preciso de vocês para uma vingança, preciso de vocês para uma guerra. Sabe do que estou falando Rei do Submundo, você vinha se preparando para ela a um bom tempo.
— Então a hora do massacre chegou. – Respondeu friamente.
— Como está o Gray? Vocês são amigos não é? – Pergunta Silver.
— Éramos. No momento ele deve estar bem, mas não sei como ficará depois que me encontrar.
— E por que deveríamos lhe seguir? Você é apenas um humano que já foi nosso inimigo. – Pergunta Sayla.
— Vocês querem trazer E.N.D e eu posso ajuda-los. Precisarão enfrentar Zeref e seu exército se quiserem o livro novamente e eu preciso dele morto. É um bom acordo, ambas as partes saem ganhando. – Explica Natsu se virando, fazendo com que no movimento brusco as faixas se soltassem um pouco e aparecessem um pouco as marcas negras.
Mard Geer sentiu que aquele braço emanava um poder igual ao que emanava do livro. Sendo muito inteligente ele já havia descoberto o segredo. Finalmente, depois de décadas de procura, seu mestre estava diante dele. Incompleto, mas ainda sim era ele.
– Nos juntaremos a você. E ninguém abrirá a boca para reclamar. – Disse o Rei do Submundo assustadoramente.
— Nos dirigiremos para a fronteira, algo me diz que a guerra não demorará muito. Pensando nisso recriei o livro do Plutogrim também.
— E quando partimos? – Pergunta Kyouka.
— Amanhã pela manhã. Levará aproximadamente três dias até a fronteira se formos normalmente e isso é mais que o suficiente. Tenho certeza que cada um está movendo está movendo seus exércitos. Essa será a tão esperada Batalha Final, entre os humanos, o dragão, o imortal e os demônios. – Diz Natsu sombriamente.
Esse era o prelúdio para a batalha final, onde nenhum lado sairia ileso. Ia ser, definitivamente, um massacre em uma escala gigantesca.
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