O que você seria capaz de deixar por uma amizade? escrita por Anaju


Capítulo 42
Fase quatro - Recomeço


Notas iniciais do capítulo

Será que tudo ficará bem?



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Um ano e um pouco mais depois [férias]:

Maria Joaquina:

Eu estou muito animada, afinal amanhã todos os meus amigos e eu vamos passar vinte dias na ilha particular da minha família, não, nós não vamos acampar, lá tem uma casa linda e é nessa casa que nós vamos nos hospedar, como poderia ser mais perfeito?

E além disso, ainda tem a minha melhor amiga irmã a Vale que está morando aqui em casa há quase dois anos já, a gente faz uma brincadeira de vez em quando de nos chamarmos de irmãs, afinal somos quase isso, né.

Já ia me esquecendo o meu namoro com o Jorge está uma verdadeira droga, porque ele está bem mais fútil do que já era, e a Laura Emagreceu muito nesses últimos tempos, ela emagreceu tudo que ela precisava para ser totalmente saudável, já faz uns sete meses que ela emagreceu todos os quilos que ela queria, agora é só ela se controlar.

O Daniel continua namorando a chata da Margarida.

E adivinha só o Paulo e o Mário voltaram a ser melhores amigos, consequência do namoro entre o Mário e a Marce.

A nossa banda terminou, mas as vezes nós gostamos de cantar juntos.

Maria Joaquina off

Laura:

Eu não podia estar mais feliz, eu nem acredito que agora eu sou uma menina magra e linda[ como os meninos costumam achar], como eu sempre sonhei, eu ainda perdi mais quilos do que eu precisava, pois eu cresci um pouco.

Agora que eu emagreci, nem sou mais tímida.

Se não fosse essas brigas intermináveis com o Adriano, estaria tudo bem, depois que eu emagreci os meninos começaram a correr atrás de mim e o Adriano começou a ficar inseguro, mas também quem mandou ele continuar gordo.

Mas o menino que me interessa mesmo tem namorada, não, eu não estou falando do Mário com a Marcelina e sim de um casal mais recente.

Finalmente eu criei coragem para começar a minha vingança, mas algo pode me atrapalhar.

Paulo e Alícia ou simplesmente Paulícia, formam esse casalzinho novo que eu citei, mas esse namorinho ridículo não vai impedir a minha vingança.

Escreve aí dessa viagem não passa, eu nem me importo se eles se gostam e namoram há três meses, eu não queria magoar a Lícia, mas se eu tiver que fazer isso eu vou fazer, sem nem pensar duas vezes.

Eu só quero fazer mal ao Paulo, pois ele que me fez mal, mas tenho medo de ter que machucar outras pessoas no caminho.

Laura off

Valéria:

O meu namoro com o Davi não anda bem, nós nos tornamos muito diferentes nesse tempo, nós simplesmente nunca concordamos em nada e a Maria Joaquina e o Jorge, ou Major, não andam nada bem também, a Laura com o Adriano ou simplesmente Lano nem andam mais, mas a diferença é que a Laura e a Majo namoram eles sem amor, e comigo e com o Davi não é assim, certo?

Valéria off

Paulo:

Tudo bem eu não gosto da Alícia do mesmo jeito que ela gosta de mim, mas resolvi dar uma chance a ela quando vi que com a Laura eu não tinha chance nenhuma, é isso mesmo eu estou gostando da Laura, a menina que eu sempre tratei mal e desprezei e não é só porque ela emagreceu, claro que ela está bem mais bonita agora, mas não é por isso, é simplesmente um sentimento que eu não consigo explicar, quando eu fico perto dela eu sinto vontade de cuidar dela, de abraçá-la e morro de ciúmes dela com o idiota do Adriano, será que um dia a Laura será minha?

Eu me sinto um idiota por namorar a Alícia sem amor.

Paulo off

Alícia:

Eu me sinto em um lindo sonho, eu nem acredito que o Paulo e eu estamos mesmo namorando, estou tão feliz, o Paulo é o meu sonho e sempre foi, tomara que o nosso namoro seja longo e perfeito, pois eu me magoo muito fácil.

Alícia off

Margarida:

A minha vida está perfeita, afinal eu consegui mesmo ficar com o Daniel e a Majo teve que se contentar com o metidinho do Jorge, o que adianta a miss perfeição ter tudo, se não tem amor verdadeiro?

Margarida off

De manhã no outro dia [sábado]:

Maria Joaquina:

Eu acordei bastante feliz e animada, pois hoje nós iremos viajar e voltaremos só perto do recomeço das aulas, ou seja, vários e perfeitos dias juntos, mas na minha opinião a Margarida não ia fazer nenhuma falta, né...

Hoje a Vale dormiu em uma cama extra montada no meu quarto, normalmente ela dorme em um antigo quarto de hóspedes, que agora é seu quarto, que é bem de frente para o meu, mas sempre que temos um passeio ficamos ansiosas e ficamos a noite toda conversando, por isso ela dorme aqui nesses dias.

– Oi, irmã. – Ela, falou, me tirando de meus pensamentos e tirando o meu prazer de acordá-la, com um belo grito.

– Oi, irmãzinha, bom dia.

– Bom dia. – Ela, disse, super animada e pulando da cama.

– Agora eu vou para o meu quarto para me arrumar, a gente se encontra já com as malas em trinta minutos, lá na sala, ok. – Ela, falou, se acalmando um pouquinho.

– Ok, estarei pronta.

– Há propósito quantas malas você vai levar? – Ela me perguntou.

– Três, porque?

– Eu estava mesmo com medo de você responder isso, você não pode e não deve levar tantas malas assim, você tem que levar uma única mala, como eu e o resto das pessoas normais vai levar, aposto que o Jorge deve levar sete malas, [risos]. – Ela, falou.

– Desde quando você manda em mim? E não faça piadas com o Jorginho.

– Quer saber leva quantas quiser, pode deixar eu não vou mais fazer piadas com o [ imitando a minha voz] Jorginho. – Ela, disse.

– Eu estou morrendo de rir, irmãzinha. – Eu, retruquei.

– Que horas a van vem nos buscar? – Ela, perguntou, para mudar de assunto.

Eu resolvi esquecer também, afinal nós somos irmãs e irmãs sempre brigam.

– Hás nove, ou seja, temos uma hora e meia para aprontar tudo, nós seremos as últimas a entrar nela.

– Tudo bem. - Vale, disse e foi para seu quarto.

Como somos dezessete vários carros seriam necessários para nós levarem, então decidimos alugar uma van com dezoito lugares, afinal um dos lugares era para o motorista.

E o melhor dessa viagem é que estaremos sem adultos, pois todos os empregados foram dispensados, menos a cozinheira que irá somente para fazer o almoço e o jantar e o caseiro que de vez em quando irá nos vigiar.

todos os empregados moram na ilha, mas eles foram visitar seus parentes, menos a cozinheira, como eu já tinha citado, afinal ninguém se ofereceu para cozinhar, eu é que não vou deixar de me divertir para cozinhar para um verdadeiro batalhão e o caseiro como eu também já citei ficou para nos vigiar.

Depois vamos pegar um barco para chegar até a ilha, pois entre a ilha e a terra firme tem um mar. – Mas isso é tipo obvio, né.

O caseiro estará lá para nos recepcionar e é claro que me ajudar com as malas.

É isso, tive uma ótima ideia para que o Cirilo me deixe em paz, que tal apresentar a Valentina a filha do seu Fernando, o caseiro, para ele.

Finalmente o plano: Cirilo me deixa, será colocado em prática.

Comecei a separar as minhas três malas, uma de roupas, outra de sapatos e outra de perfumes, joias, etc....

Só estou levando o básico.

Mas a Vale ficou reclamando, porque ela vai levar só uma mala e disse que eu também tinha que levar só uma, eu não tenho culpa se eu tenho que ter várias opções para a viagem.

Um tempo depois:

Eu demorei um tempão para terminar minhas malas.

Fui tomar um banho, eu ainda tinha quinze minutos, com a roupa da viagem já separada, seria bem mais rápido me produzir.

Eu não entendo como eu e a Vale somos melhores amigas, se nós brigamos sempre, esquisito né, ou talvez não.

Terminei meu banho, coloquei minha linda roupa, um short jeans básico, uma blusa branca e uma sapatilha rosa, na minha opinião eu estou perfeita.

Então resolvi chamar a Joana.

– Joana.

– Sim, senhorita. – Disse, ela, entrando em meu quarto.

– Por favor, peça a um dos empregados que leve minhas malas até a sala.

– Em alguns minutos as suas malas estarão na sala, se quiser pode esperar lá. – Joana, falou.

– Ok, obrigada. – Eu, disse, indo para sala.

Chegando lá vi a Vale sentada no sofá com a mala dela.

– Oi, adiantada. – Eu, falei, afinal ainda faltavam uns dois minutos para a hora combinada.

– Oi, Majo, cadê as suas malas?

– Estão chegando. – Estavam chegando literalmente, pois um dos empregados estava trazendo.

– Eu disse para você trazer só uma, assim você poderia carregar, eu quero só ver quem vai carregar isso sem seus empregados. – Ela, disse.

– Ai, amiga, para que serve o Jorge hein... é claro que é para me ajudar em que eu precisar.

– Duvido que o rei da frescura, vai te ajudar em algo. – Ela, falou, e eu desconfio que ela está certa.

– Então a minha irmãzinha carrega.

– Nem por um milhão de dólares. – Vale, disse, e nós rimos.

Alguém vai ter que me ajudar por bem ou por mal, na ilha o caseiro me ajuda, mais e da van para o barco? Quem sabe o motorista.

Maria Joaquina off


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Notas finais do capítulo

Será que alguém ajudará Majo com as malas?