O que você seria capaz de deixar por uma amizade? escrita por Anaju


Capítulo 22
Conhecendo a nova casa


Notas iniciais do capítulo

Será que Laura gostará da nova casa?



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Continuação:

Diário on:

Querido diário de uma romântica incurável.

Hoje o Paulo e o Mário brigaram, pois o Paulo me fez sofrer uma das piores humilhações de minha vida, foi muito legal segurar o Paulo para a Majo passar maquiagem nele, ele bem que mereceu, por te me empurrado, o que eu estou escrevendo eu não sou assim, eu só vejo o melhor lado das pessoas, mas eu não tenho culpa se os dois lados do Paulo são ruins, o Mário foi meu herói hoje, um verdadeiro príncipe, eu fiquei muito feliz por ele ter me defendido, mas muito triste por ele ter se machucado também, depois o Paulo ainda trancou a Marce na sala de música, a sorte foi que a Vale a ajudou, mas ele teve o que mereceu várias horas de detenção, mas a Vale que não merecia também teve.

Acho que estou gostando do Mário... [fica só entre a gente, ok, diário].

Beijos apaixonados, XOXO.

Diário off

Fiquei lembrando daquele dia como se fosse hoje e já faz quase um ano, mas eu ainda não esqueci nem superei, estava perdida em meus pensamentos quando:

— Olha quem nem está me vendo, pensei que eu fosse mais importante para você. – Disse Mário, entrando na minha frente.

—Ah, oi Mário eu estava pensando em umas coisas. – Eu falei e decidi fechar rapidamente o diário e o guardar, antes que ele quisesse vê-lo.

— Então, o que você está fazendo aqui? – Eu perguntei, antes que ele pudesse falar qualquer coisa.

— Ah, eu vim por conta própria para te ajudar na mudança e ter uma desculpa para ficar mais tempo com você. – Ele respondeu, ficando vermelho.

— Esquece a última parte, eu estava pensando alto, está bem. – Ele rapidamente completou.

— Obrigada por vir, tenho certeza que você ajudará muito e eu também adoro ficar contigo. – Eu disse o abraçando, ele estava tremendo devia estar doente ou sei lá.

— Você está bem Mário? – Eu perguntei, saindo do abraço.

— Sim. – Ele respondeu, meio nervoso, porque será que ele está nervoso?

— Ah, vocês estão aqui, né, como ousa me esquecer sozinha na sala, senhorita Laura Gianolli. – Disse Vale brincando.

— Não está sabendo não, eu nem ligo para você, eu te odeio, nem sei como você não percebeu, antes. – Eu falei, brincando é claro.

— Vocês não são amigas? – Perguntou Mário inocentemente, eu e Vale começamos a rir e ele não entendeu nada.

— Nós somos é só brincadeira. – Eu respondi o olhando.

— Vocês meninas brincam de cada coisa, depois dizem que nós os meninos somos estranhos. – Ele disse.

Mas vocês são estranhos. – Pensei.

— Vamos mudar de assunto, então Vale aqui a foto. - Eu falei, entregando a ela a foto.

— Que linda, a casa é amarela. – Vale comentou, olhando a foto da entrada da casa.

— Como sua cor preferida, né Laura. – Mário rapidamente disse.

— Sim.

— Não sabia, que você reparava tanto assim na Laura. – Vale falou, olhando Mário.

— Eu reparo só um pouco, afinal somos melhores amigos. – Ele se defendeu.

— Sei... vocês são tipo o Daniel e a Majo. – Vale disse.

— Que nada, eles se gostam, só não perceberam ainda. – Mário retrucou.

— Então... – Vale falou.

— Parem de falar, como se eu não estivesse aqui. – Eu disse.

— A gente podia fazer uma surpresa para a Majo e convidar Daniel para ajudar também, né. – Vale falou.

— E convidar o Davi, aí fica certo, três casais. – Ela completou.

— Nós não somos um casal. – Eu e Mário dissemos ao mesmo tempo e coramos.

— Sei......– Vale disse.

Antes que nós pudéssemos nos defender, minha mãe entrou no quarto apressada.

— Vamos crianças, o táxi já está lá em baixo, vou indo na frente poderiam levar essas caixas. – Minha mãe disse, apontando as caixas no final.

— Claro, tia. – Disse Vale.

— Sim, senhora. – Disse Mário.

— Porque a Vale chama a minha mãe de tia e você não Mário? – Eu perguntei.

— Porque ele quer mesmo é chamar a sua mãe de sogra. – Vale disse rindo, antes de Mário responder.

— Muito engraçado, vamos levando essas caixas. – Ele disse pegando uma caixa e tentando mudar de assunto ao meu ver e parece que consegui, eu e Valéria pegamos uma caixa cada uma e nós três descemos.

— Esquece essa ideia de convidar o Davi e o Daniel, pois já tem muita gente ajudando. – Eu disse a Vale, enquanto entravamos no táxi.

— Tudo bem, ideia esquecida. – Vale falou. 

 Ficamos calados o resto do caminho.

Saímos do táxi e eu fiquei paralisada com a beleza da frente da casa, se na frente era assim imagina lá dentro, parecia mais um castelo bem romântico de contos de fada.

— Vai ficar aí paralisada, por que não entra filha. – Minha mãe disse.

— Pa.. Re... Ce um cas.... – Não conseguia pronunciar direito, na foto parecia bem diferente do real.

— Sim Laura, parece um castelo de contos de fada. – Ela simplesmente, adivinhou no que eu pensava.

— Por isso, que eu fiz questão de escolhê-la pessoalmente e com sua cor preferida. – Minha mãe falou.

Mesmo assim, eu não consigo ficar totalmente feliz, em relação a nossa mudança. – Pensei.

— Eu por acaso, já te disse que você é a melhor mãe do mundo todo.

— Hoje, ainda não. – Ela disse e nós rimos.

— Vem, Laura. – Falou Vale me chamando, pois, ela e Mário já haviam entrado na casa.

Eu entrei.

— Amiga essa casa até parece casa de novela, é tão bonita. – Vale comentou.

— Obrigada, eu não conheço, mas se você está dizendo. – Eu disse, olhando tudo em minha volta maravilhada.

— Vem, vamos explorar a casa, pois eu só vi um pouco. – Vale disse.

Acho que eu nunca tinha visto, algo tão bonito em minha vida e olha que era só o hall de entrada.

 O hall de entrada de minha casa era tão chique e sofisticado, acho que eu não mereço tanto.

— Vamos buscar a Majo.

— Não precisa, eu já cheguei. – Disse Majo entrando na casa.

— Oi amiga, meu deus, que hall de entrada lindo, só não é melhor que o meu claro. – Ela completou.

— Obrigada, com certeza. – Eu disse sendo simpática, ás vezes a Majo se comporta como uma pessoa bem esnobe, mas eu acho que no fundo ela é legal, é só o tipo de criação que ela teve.

— Vamos conhecer, logo essa casa. – Disse Majo eufórica.

— Onde você quer conhecer primeiro, Laura? – Perguntou Mário.

— A piscina, com certeza.

Nós fomos até o jardim onde se encontrava a piscina, me senti dentro do conto da Rapunzel, no lindo jardim da bruxa, só que aqui não tem horta, fomos caminhando, eu vi muitas cores de flores diferentes, mas a que eu mais gostei foi as amarelas, não sei porque? Chegamos, a piscina é muito bonita e tem várias árvores em volta, eu amo a natureza, minha mãe sabia que eu ia adorar esse lugar.

Depois fomos visitar os outros cômodos da casa como: cozinha, suítes, sala de tv, sala de cinema – é minha casa nova tinha mesmo uma sala de cinema, alpendre, sala de jantar, dependências de empregada, banheiros, garagem, varanda, entre outros....

Laura off


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Notas finais do capítulo

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