O que você seria capaz de deixar por uma amizade? escrita por Anaju


Capítulo 1
Fase um - O começo de tudo


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem

Boa leitura



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Anos antes, 4° ano

Maria Joaquina:

Eu estou tão feliz de saber que o meu pai conseguiu que a professora Helena continue com a gente esse ano, espero que para sempre, pelo menos esse ano não vou mais me preocupar com isso, para ser perfeito eu poderia ser a cantora principal da nossa banda da turma, a carrossel, ia ser perfeito, ai a Valéria bem que podia mudar de escola, estado, cidade, país, nacionalidade,-risos, nem pra tanto de escola já estava bom,ser a 1° cantora é bom ,mas ser a única é bem melhor, será que um dia eu vou mudar um pouco meu jeito?

— Oi filha, boa noite. - Cumprimentou Clara.

— Estava falando sozinha? – Perguntou a mesma.

— Não, querida mãe eu estava pensando alto. – Eu respondi a ela.

— Posso saber o que a senhorita estava pensando assim tão alto? – Clara pergunta.

— Claro pode sim, eu estava pensando, em quanto minha vida é maravilhosa.- nem pensar em falar a verdade, né, pois meus pais acham, que agora sou amiga de todos da sala e sou menos da Valéria, principalmente do Daniel. – Risos altos.

— Inventa outra, né, Maria Joaquina Medsen, eu sou sua mãe, você não me engana e o que foi essa risada no final? – Clara questiona.

— Nada mãe, só pensamentos – eu respondi sorrindo.

— Sei... Mocinha, agora vamos indo dormir, pois amanhã é seu primeiro dia no 4°ano –Clara disse.

— Está bem mãe, eu estava já indo dormir, beijos e boa noite.

— Boa noite filhota. – Disse Clara saindo, quando eu ia dizer algo, aí ela parou para me escutar.

— Mãe, agradece o papai por ter ajudado no caso da professora Helena.

— Claro, filha - disse Clara com um belo sorriso no rosto e saiu do quarto.

Ai eu não posso nem ficar acordada até as onze da noite, que ela já vem me colocar para dormir eu não sou mais criança, quando ela vai entender isso, já sou uma mocinha, quando eu tiver quinze anos ela vai ter de entender, pois já vou ser uma moça.

Fui dormir, pois realmente já estava tarde e eu estava muito ansiosa para chegar amanhã.

Espero que esse ano seja espetacular.

Maria Joaquina off

Clara:

Voltei para meu quarto e assim e que entrei Miguel perguntou:

— Como vai a nossa princesinha? – Ele perguntou.

— Muito bem e feliz por ter a professora helena, esse ano novamente – então eu me lembrei.

— Ah... amor ela pediu que te agradecesse, em nome dela.

— Está agradecido, então. – Ele disse.

Me deitei e fomos dormir, pois Miguel sempre saía cedo.

Clara off

Enquanto isso na casa da Valéria:

VALÉRIA:

Ai Tintim estou tão feliz que amanhã será meu primeiro dia no 4° ano, agora já sou uma Mocinha, eu já era mais agora -risos, ainda bem que a professora helena continuará Conosco, Pena que foi o pai da Majo que conseguiu que ela continuasse pois intercedeu ao favor dela Junto a gorda, ops, diretora Olívia, agora aquela fresca da Maria Joaquina fica se gabando, o Meu pai é o melhor medico do mundo, ele tem muita influência com a nossa diretora, eu sou a Menina mais bonita e popular do colégio, eu sou demais – eu estou imitando a Mj e rindo, ela é muita chata e arrogante, o que adianta fingir que é legal com todos se ela é muito falsa ,só eu vejo Que ela ainda e muito má e arrogante? Quando será que todos vão perceber que ela não mudou nada.

—Te peguei mocinha, acordada uma hora dessas – Minha mãe entrou em meu quarto, já me reprendendo.

— Desculpinha, mãezinha queridinha. – Eu falei morrendo de medo.

— Falar tudo no diminutivo, não vai te ajudar. – Disse minha mãe Rosa.

— Eu sei, me desculpe eu só.... – Eu ia falando quando fui interrompida, bruscamente.

— Não dê desculpas, eu não aceito, por acaso esqueceu que amanhã tem aula? – Indagou a minha mãe super brava.

— Não mãezinha linda, eu nunca ia esquecer disso, amo as aulas da professora helena, desculpa mesmo estou tão arrependida pelo que fiz, eu sei que não tem perdão, mas desculpa. – Eu disse sendo dramática, como só eu sou.

— Não faça dramas Valéria, te conheço sou tua mãe, não te conheci ontem, não. – Nós rimos, nos abraçamos e fizemos as pazes.

— Não faça mais isso, hein... Senhorita. – Disse Rosa com um sorriso no rosto.

— Sim mamãe – eu falei, claro que cruzando os dedos. – Promessa com os dedos cruzados não vale – eu pensei – risos.

— Está rindo, de que menina? – Perguntou Rosa.

— De nada mãezinha, só pensando em outras coisas.

— Sei.... Essas outras coisas se chamam, Davi, né. – Minha mãe disse e nós rimos juntas.

— Imagina mãe, somos só amigos. – Eu falei - por enquanto – eu pensei.

— Sei... meu deus Valéria passou meia hora já, a gente aqui conversando e nem vi a hora Passar, você me enlouquece menina. – Rosa disse.

— imagina, sou praticamente uma santinha. – Nós rimos novamente, com meu comentário, totalmente verdadeiro.

— Boa noite Valéria você não vai me enrolar, para não dormir já são meia noite e quarenta e cinco. – disse minha mãe já saindo de meus aposentos.

— Boa noite. – Eu falei gritando, para ver se ela me escutava, ou simplesmente para irritá-la.

— Não grite Valéria e boa noite. – Ela me respondeu.

— Então mãe, também não grite, as crianças seguem os exemplos dos pais, os bons e os ruins. – eu resmunguei.

— Ah e também não fique resmungando hein... – ela disse entrando no seu quarto que era no final do corredor.

— Tudo bem. – Gritei.

E fui dormir minha mãe estava certa, realmente estava muito tarde o relógio marcava a uma da madrugada em ponto.

Me assustei pensando, será que vou conseguir acordar amanhã Tintim? Se meu urso falasse – risos bem baixos, mas se ele falasse eu teria que sair correndo apressada.

Mas aposto que vou acordar tarde e chegar atrasada, mas não mais que a professora Helena - risos baixos novamente, então me deitei. – que sono.

Valéria off

Rosa:

Entrei apressada no quarto antes que Valéria me chamasse outra vez e a conversa se alongasse mais ainda, mas tenho a impressão que a minha pimentinha adormeceu, pois, o quarto dela está escuro, fui lá conferir, e vi que dormia feito um anjinho, que Linda, pena que não é assim acordada. – Risos bem baixinhos.

Voltei para o quarto em pequenos passos para não acordar ela, nem o Ricardo que dormia, mas como ele tem um sono bem leve, acordou assim que fechei a porta.

— O que houve amor? Você já saiu a tanto tempo, para dar boa noite a nossa filha, que eu acabei adormecendo. – Ele perguntou.

— Você já deveria saber, como é sua filha e como ela fala pouquinho. – Eu disse sendo irônica, quanto ao pouquinho.

— puxou a mãe. – Ricardo falou me alfinetando.

— Sei bem. – Eu disse e nós rimos.

Fomos nos deitar e adormecemos bem rápido, pois amanhã será um longo dia.

Rosa off


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado