Quando eu acordei, no dia seguinte, como sempre BEM antes de todos, fui ao banheiro, me troquei, brinquei um pouquinho com Félix e fui para a sala, para esperar os outros, porém a minha fome era muito grande e eu não consegui esperar, então eu fui sozinha para o Salão Principal, chegando na porta, não tinha absolutamente NINGUÉM, então eu olhei para a entrada principal e o dia estava muito bonito, frio é verdade, mais muito bonito, então eu resolvi ir dar uma volta lá fora, para poder pensar um pouco no que Snape tinha me dito no dia anterior, depois da aula.

Porém, ao chegar na margem do Lago Negro, eu vi que eu não era a única a dar uma volta, Jhon também estava lá, então eu fui lá, falar com ele; chegando lá perto, sentei ao lado dele, em uma pedra na margem do Lago Negro.

– Bom dia Jhon!

– Bom dia, Kath, como vai? - ele respondeu olhando pra mim sorrindo.

– Ah, estaria melhor se não estivesse tendo pesadelos quase todas as noites! - eu falei olhando para a superfície calma do lago. - E você, como está? - conclui olhando para ele.

– Estou bem, só que problemas em casa com a família, atrapalha um pouco. - foi a vez dele responder olhando para o lago.

– Jhon, eu fiquei sabendo de uma coisa... - eu falei meio sem graça, se contava ou não, mas continuei: - Ouvi dizer que somos "quase primos"... Você sabia?!

Jhon olhou para mim de olhos abertos e surpreso.

– Sério? Eu sabia que tinha uma "quase prima", mas eu não sabia que era você! - ele falou surpreso.

– Você sabia?! - eu perguntei surpresa olhando para ele.

– É! Mais eu não tinha idéia de que era você! - ele disse sendo o mais sincero, possível.

– Jhon, quem me disse que somos "quase primos", disse também que você é parente de: Draco, Narcisa e Lúcio Malfoy e de Belatriz Lestrange, é verdade isso? - eu perguntei fazendo uma cara de quem não gostaria que fosse verdade.

– Eu... receio que sim! - Jhon falou olhando para baixo. - Aliás, eu tenho que ser sincero com você Kath...

Eu olhei pra ele meio assustada, pois ele sendo parente do Lúcio e da Belatriz, vai saber o que ele poderia fazer comigo? Afinal estávamos sozinhos na orla do Lago Negro.

– ... eu MORO com todos eles! - ele falou olhando sério pra mim.

– Você o quê?! - eu perguntei assustada (agora é que mais nada pra mim estava fazendo sentido, estava completamente confusa.)

– Eu moro com TODOS eles, na mansão dos Malfoy, moram: eu, minha mãe Lucy, minha irmã Mary, "tio" Tom, tio Lúcio, tia Bela, tia Ciça e Draco! - ele respondeu me olhando curioso.

– Caracas! Você mora com o Voldemort em pessoa?! - eu perguntei chocada, ignorando a queimação leve no meu braço engessado. - Espera... Você o chamou de tio? Não vai me dizer que...

– Não! - ele falou de imediato. - É só uma maneira... Carinhosa de eu o tratar! - John falou rindo da minha de besta.

– Ele, o Lúcio e a Belatriz, devem ser ótimos tios não? - eu falei, tirando uma com a cara dele.

Jhon não respondeu, eu pensei que ele tinha ficado muito bravo comigo, mas logo em seguida, ele caiu na gargalhada, junto comigo.

Quando percebemos que já dava pra gente ir para o Salão Principal, levantamos e fomos indo para o castelo.

– Hei! Você gosta da Luna neh? - eu perguntei pra ele, olhando-o com um sorrisinho de canto.

– Ahn... como você... - ele falou, todo sem graça, olhando de mim para o chão e de novo pra mim.

– Ah, qual é Jhon, tá na cara o jeito que você olha pra ela, e o jeito que você a defende do Malfoy! - eu respondi, levantando as sobrancelhas e dando um sorrisinho.

– É verdade, eu gosto dela sim... Pra mim, ela é a MELHOR bruxa da Corvinal! - ele respondeu, com um brilho nos olhos de quem realmente está "apaixonado" por uma pessoa.

Íamos conversando até o Salão Principal, que já tinha gente, mas não estava lotado, chegando na porta, eu fui para a minha mesa que ficava do lado esquerdo (de quem estava entrando no Salão Principal) da mesa da Grifinória e Jhon foi para o lado direito.

Passando por Harry e Rony, Harry me segurou pelo braço perguntando meio preocupado e curioso:

– E aí? Como foi a detenção com o Snape?

– Ah, como deveria ter sido: nojenta! - eu falei sorrindo e fazendo os três rirem também.

Assim que me sentei com meus amigos, Peter perguntou meio enciumado:

– Você e o Jhon são bons amigos não?

– Mais que isso Peter! - eu falei, olhando pra ele. Ele me olhando com os olhos arregalado de medo. - Descobri que somos quase primos! - eu disse sorrindo, e Peter, sorriu junto bem mais aliviado.

As aulas daquele dia, foram normais, sem muita emoção, só que todos estavam se comportando perfeitamente bem, para que ninguém além de perder pontos para sua casa, não ficar em detenção, pois naquele final de semana, teríamos a primeira visita ao povoado de Hogsmead, que estava sendo esperada desde o começo do ano.

Na quarta feira, estávamos indo para as aulas nas masmorras, quando de repente, ouvimos e vimos um tumulto no pátio de entrada principal, todos os alunos de Hogwarts estavam em volta de duas pessoas: a Profª Trelawney, com suas malas lá fora, chorando de dar pena e Filch, que carregava uma mala de dentro do castelo, para perto dela com uma cara de quem não gostava de fazer isso.

– O que está acontecendo Milla? - eu perguntei chegando perto de Milla, que estava na frente, onde dava para ver tudo de perto.

– É a Trelawney! - Milla disse, olhando de rabo de olho pra mim.

Ao dizer isso, ouvimos um barulho na porta se abrindo e Umbridge saindo de lá de dentro com o seu terninho de swett rosa, sua saia rosa e seus sapatinhos rosa.

– Eu leciono aqui há dezesseis anos, não pode fazer isso... - Sibila começou, mas Umbridge a interrompeu.

– Na verdade, querida, eu posso sim! - ela respondeu mostrando um pergaminho.

– Mais o que está acontecendo aqui! - Minerva disse abraçando uma Sibila que estava se "matando" de tanto chorar. - Calma, querida, tá tudo bem, calma!

– Tem alguma coisa que você gostaria de falar? - Umbridge disse, calma, naquela voz insuportavelmente meiga.

– Ora, tem muitas coisas que eu gostaria de falar, Dolores! - ela falou, ríspida olhando para Umbridge, mas depois voltou sua atenção para Sibila.

Ouvimos outro barulho de porta se abrindo, só que dessa vez foi mais forte e vimos saindo do castelo um Dumbledore completamente decidido.

– Profª McGonagall, você poderia levar Sibila lá para dentro? - Dumbledore disse sério, mais não bravo, parando perto de onde as três bruxas estavam.

– Venha querida, está tudo bem! - disse Minerva para Sibila, que agora chorava de soluçar mais ainda, acompanhando e guiando-a para dentro do castelo.

– Alvo, obrigada... mui.. muito obri... obrigada! - Sibila passou ao lado de Dumbledore falando e segurando a mão dele.

Após que as duas estavam saindo, Umbridge falou possessa da vida com o diretor:

– Eu não sei se você sabe, Dumbledore, mas como Alta Inquisidora de Hogwarts, eu...

– Pode demitir os meus professores, porém você não pode expulsá-los deste local, este ato pertence ao diretor da escola! - Dumbledore respondeu interrompendo-a.

– Por enquanto! - ela respondeu, num tom que mostrava claramente o quanto ela odiou aquilo.

– E vocês não deveriam estar estudando? - Dumbledore falou, se virando e saindo do pátio e entrando no castelo, eu ouvi Harry o chamando e saindo correndo atrás dele, eu queria ter ido com ele, mas Peter me puxou pelo braço, no meio da multidão.

– O Snape vai matar a gente, e se você não entrar junto com a gente, você está encrencada de novo! - ele disse, me arrastando pelo corredor até as masmorras.

Entrando na sala, eu fiz Peter sentar na mesma bancada que Jhon estava, no fundo da sala, com Terêncio Boot, o melhor amigo de Jhon, Peter parece não ter gostado muito, mas se sentou ao meu lado, e parecia adorar, quando eu "sem querer" tocava na mão dele em cima da bancada.

Snape estava louco para me tirar dali, pois os olhos dele, quando encontravam os meus, estava claro que se ele pudesse, ele já teria feito isso, e que ele estava MUITO zangado, creio eu que era por causa do atraso de toda a turma.

– Como os senhores fizeram o favor de se atrasar para a minha aula, não sei e também não quero saber o motivo - ele falou quando viu que alguém ia responder - eu quero em minha mesa amanhã dois rolos de pergaminhos sobre a poção que vocês estão fazendo, com ênfase em particular de como ela deve ficar no final e qual o seu resultado. - ele terminou em seu tom mortal, assim que tocou o sinal para o almoço.

Estava arrumando minhas coisas, e limpando a pequena "sujeira" que a gente tinha feito na bancada, quando ouço uma voz ao pé do meu ouvido.

– Kath, posso falar com você? A sós?! - Peter falou, meio sem graça.

Eu virei pra ele, ao mesmo tempo que surpresa, estava sorrindo, e fiz que sim com a cabeça e virei falando para Jhon:

– A gente se vê depois!

Ao sair da sala de aula, eu tive a leve impressão que Snape estava muito zangado, então, eu puxei Peter pelo braço para bem longe da sala, com medo que Snape pudesse falar ou fazer alguma coisa.

– Diga, o que você queria falar comigo? - eu perguntei pra Peter, diminuindo o passo num corredor que já estava vazio.

– É que... eu... eu... - Peter falou gaguejando, então Peter tomando ar falou: - Você quer namorar comigo? - ele falou de uma vez, sem parar para tomar ar.

Na hora, me lembrei da cena em que Harry pergunta para a Cho, se ela queria ir ao Baile de Inverno com ele, que ele se atrapalha todo e fala rápido de mais. Mas ao contrário de Cho, eu entendi perfeitamente o que ele me perguntou, então eu estava olhando pra ele, com uma cara do tipo: "como é que é?!"

Recuperada do "susto", eu disse, olhando para o chão, mais vermelha que Peter:

– Bem, se eu falar não, vou estar mentindo para mim mesma, mas tenho medo de dizer sim e... - mas Peter me interrompeu, me beijando sem dar aviso nenhum.

Ao sentir o beijo dele, eu esqueci de onde estávamos e enlacei ele com os meus braços, retribuindo seu beijo.

Depois que a gente se "separou", nos olhamos meio sem graça, e Peter falou:

– Vamos?!

– Vamos! - eu disse sorrindo, pondo uma mecha do meu cabelo ondulado atrás da orelha.

Estávamos saindo de onde nos beijamos, e eu senti a mão de Peter, segurar a minha, assim que eu segurei na mão dele também, eu olhei para ele e ele estava sorrindo pra mim, com o mesmo brilho nos olhos que Jhon ficava, quando olhava, conversava com a Luna.

Chegando no Salão Principal, TODOS, não tinha um pescoço que não estava virado para nós, inclusive na mesa principal, todos os professores estavam olhando para nós, inclusive: Snape e Umbridge.

NARRAÇÃO EM 3ª PESSOA

Na mesa principal...

Snape que estava tomando suco de laranja, na hora que ele percebeu o movimento dos alunos no Salão e dos professores ao lado dele que olharam para a entrada, ele olhou também, e quase se engasgou, tossindo um pouco, e colocando o copo em cima da mesa, encostou na sua cadeira e ficou olhando para a porta, onde todos os olhares estava voltados.

– Você está bem Severo? - Dumbledore perguntou do seu lado direito.

– É claro que estou, Alvo! Que pergunta! - ele resmungou, baixando os olhos para seu prato, tentando continuar a comer, mas ao perceber que sua mão estava meio trêmula, ele se levantou da mesa e saiu pela porta que tinha atrás da mesma.

Enquanto Snape saía do Salão, Umbridge ficou, olhando para a porta, com um olhar do tipo maligno de quem planeja alguma coisa.

FIM DA NARRAÇÃO EM 3ª PESSOA

Na mesa da Sonserina...

– Ah... olha só que casal, mais bunitinhu! - Stewart brincou comigo e Peter, que estávamos indo para lá.

– Ah, não enche, vai Stew! - Peter falou, olhando feio para ele, ao mesmo tempo que corando um pouco.

O almoço foi bem agradável, com gracinhas de Flint, Stewart, Milla, Cass e Ann comigo e com o Peter, mas foi bem animado.

O restante das aulas foram bem calmas e tranquilas, quando estávamos voltando das aulas de Herbologia, onde Peter e eu ouvimos mais gracinhas de Jhon, Boot, Harry, Rony, Mione, Gina, Neville e de Luna, vimos que Filch estava pendurando mais um quadrinho na parede do lado de fora do Salão Principal.

" De acordo com o Decreto Educacional N° vinte e seis, é proibido meninos e meninas ficarem menos de vinte centímetros de distância um do outro. Aqueles alunos que desobedecerem às regras, serão devidamente punidos!

Decreto assinado pela sub-secretária sênior do Ministério da Magia e Alta Inquisidora de Hogwarts

Dolores Jane Umbridge"

Assim que lemos aquilo, Peter olhou pra mim, eu olhei para ele, e a gente olhou para o pessoal (nossos amigos) que estavam lá.

– Vai ter um dia que ela não vai ter mais onde pregar essas porcarias! - eu falei, quando Filch saiu.

– Ela é nojenta, não acham?! - Mione disse, de cara amarrada.

Assim que ela falou isso, olhamos um para a cara do outro, e depois para Mione, que disse:

– Ah, que foi? Vocês não acham?

– Achamos, mas VOCÊ falando isso? É porque ela é realmente nojenta! - Rony disse, fazendo uma cara, que todos riram.

Nos separamos, pois como estava frio, e queríamos tomar banho, para ver se nos esquentávamos, fomos cada um para a sua Sala Comunal.

Chegando na porta da nossa, Snape estava lá encostado, esperando obviamente algum aluno, assim que nos aproximamos, Peter e eu dissemos:

– Boa noite, professor!

– O'Connel, entre! Evans, você fica. - ele falou frio, nos encarando com um olhar de congelar o sangue.

– Tudo bem, Peter, faz um favor? Entrega para Cass ou Ann a minha mochila! - eu falei olhando para Peter e entregando a minha mala pra ele.

Assim que Peter entrou, eu me virei para Snape que não tinha se mexido e perguntei, meio que de qualquer jeito:

– O que você quer agora?

– Modos, Evans, eu ainda sou o seu professor. - ele falou sério, me encarando nos olhos, que se tivesse o poder de matar, eu já estaria morta, faziam uns cinco minutos.

– Desculpe, professor! - eu falei olhando para baixo meio sem graça. - O senhor quer alguma coisa? - eu reformulei a minha pergunta.

– Assim está melhor! - ele falou olhando para mim, ainda muito sério. - O que foi aquilo no Salão Principal?

– Aquilo o que, senhor? - eu perguntei, encarando ele nos olhos, sem entender.

– Você e O'Connel de mãos dadas na porta do Salão Principal - ele falou num tom que ao mesmo tempo que mostrava que ele estava possesso, ele também estava sendo irônico.

Na hora que ele falou aquilo, eu tentei evitar que eu ficasse vermelha, mais minha tentativa falhou maravilhosamente, então, sentindo o meu rosto pegar fogo, eu abaixei a minha cabeça e com os olhos na bota dele, eu respondi:

– Estamos namorando, senhor!

Fez-se silêncio por uns dez minutos, depois ele falou sério e seco:

– Se a Sonserina perder mais algum ponto ou levar outra detenção por sua causa, ou por causa do se namoradinho, Evans... VOCÊ me aguarde! - e dizendo isso, ele virou as costas e saiu, com a capa dele esvoaçando atrás dele.

Eu fiquei ali por um tempo, vendo ele sumir do corredor, me "recuperando" da frase que tinha acabado de ouvir, então eu entrei e fui direto para o banheiro, consegui conjurar a minha roupa, para poder ir direto, do banho para o Salão Principal.

Assim que Peter me encontrou de novo, ele perguntou meio preocupado:

– O Snape disse alguma coisa, sobre a gente?

– Era sobre a gente mesmo que ele queria saber! - eu falei, olhando pro lado, e corando um pouquinho. - Mas... Vamos mudar de assunto? Onde está o pessoal, já estão lá no Salão Principal? - eu mudei de assunto bruscamente.

– Ahn... sim, já estão lá, eu fiquei pra te esperar! - ele disse, lançando um breve olhar para Malfoy.

– Ah, entendi! Obrigada! - eu falei, sorrindo pra ele, após seguir o seu olhar e ver o que estava preocupando ele.

Saímos, de mãos dadas, nada aconteceu (graças à Merlim), se não eu estaria morta! (hehehehe....)

O jantar foi normal, eu as vezes, alternava o olhar da mesa principal, onde eu via um Snape completamente mais sério do que o normal, (se é que isso fosse possível), para a mesa da Grifinória e depois para a mesa da Corvinal, onde Jhon, sentava perto de Boot e Luna (meu amigo estava feliz, eu aposto! hehehehe)

O dia seguinte foi indo tudo normal, exceto pela aula logo depois do almoço: Defesa Contra as Artes das Trevas, com aquela gárgula ridícula!

Chegando na sala de aula, Umbridge já estava lá, esperando pelos alunos, sentada em sua mesa; assim que todos os alunos estavam lá, ela escreveu no quadro negro: Níveis Ordinários em Magia.

– Bem, quero que vocês abram na página sete de seus livros, que vocês receberam na primeira aula, e copiem quatro vezes o texto, para melhor aprendizado! - ela disse, andando pela sala.

– Quanta utilidade! - eu falei, para Peter que estava ao meu lado.

Nas salas de aula, as disposições das mesas eram sempre essas: eu e Peter; Harry e Rony; Cass e Ann; e Mione com Susana Bones, Jhon com Boot e os outros as vezes alternavam entre si... mas geralmente a ordem era essa; então, quando Umbridge ouviu o que eu falei, ela foi até a minha mesa e perguntou:

– Disse alguma coisa, querida?

– Não, nada, professora! - eu respondi, olhando cinicamente pra ela.

Não que eu não quisesse dar uma bela resposta para ela, a questão é que: se eu perdesse mais algum ponto para a Sonserina, ou ficasse em detenção, Snape iria me matar, e eu iria fazer companhia ou pra Murta-Que-Geme ou para o Barão Sangrento, e como eu ainda era muito nova, e tinha que cumprir uma certa "missão" aqui, então eu resolvi responder isso.

Depois disso, a aula foi tranquila. Assim que tocou o sinal, todos nós, que já tínhamos terminado, saímos o mais rápido que conseguimos da sala dela. Eu e Mione nunca ficávamos sozinhas, até aquele dia, que os meninos passaram nos dormitórios para deixarem as coisas (pois era a última aula), e eu e ela fomos para o Salão Principal, enquanto andávamos, eu perguntei pra ela:

– Mione, o que você acha de a gente ter uma aula descente de Defesa Contra as Artes das Trevas?

– Como assim? Montar um grupo secreto, para ter aulas práticas? - Mione perguntou me olhando com um brilho de satisfação no olhar.

– Isso! Exatamente isso! - eu falei, sorrindo.

– Seria maravilhoso! Mas... como, onde, quando e com quem? - ela perguntou, parecendo meio desolada.

– Bem, quando: todos os dias, oooou, quando desse; como: montando um grupo, com quem estivesse interessado, menos é claro quem apoia a Gárgula velha; e com quem: você não consegue pensar em ninguém? - eu falei, olhando pra ela com uma cara e levantando uma sobrancelha, digna de Snape.

– Harry! - Mione falou sorrindo pra mim e seus olhos brilhando, mais ainda.

– Uhun! Escuta, a gente tem até amanhã para avisar o povo, vamos ver se a gente consegue reunir todo mundo lá em Hogsmead! - eu falei.

– Ok, mais em que lugar? - ela perguntou, pensativa.

– Não sei, veja onde você acha melhor! - eu respondi, e foi tudo, pois os meninos tinham acabado de nos alcançar.

– Nossa, vocês ainda estão aqui? - Rony falou, quando ele nos alcançou.

– Ah, viemos batendo papo, Ronald! - Hermione disse, sorrindo.

– Não somos mortas de fome, como você, Rony! - eu disse, rindo.

Rony me olhou com uma cara do tipo: "Ah, pára, só porque eu tenho mais fome que você?" e depois caiu na gargalhada, fazendo todos ali rirem também.

Assim que fomos cada um para a sua mesa, eu olhei para Hermione e dei uma piscadinha pra ela.

Sentando na mesa, no lugar de sempre, eu falei para os meninos, se eles estariam interessados a ter aula prática de DCAT, com o Harry.

– Nossa, eu topo, qualquer um é melhor que a Velha Louca da Umbridge! - Stewart disse imediatamente. - Quando, que horas e onde? - ele perguntou meio desesperado.

– Calma, eu ainda estou vendo com a Hermione, quando ela me falar, eu aviso você! - eu falei olhando pra ele e sorrindo. - E quanto a vocês?

– Eu tô dentro! - Flint disse, sorrindo do jeito dele: sério.

– Eu também! - Milla falou sorrindo, esfregando as mãos de quem mal pode esperar para a primeira aula.

– Ah, não sei não, Kath! - Ann exitou um pouco. - Eu tenho medo que a Umbridge descubra a gente! - ela completou olhando para a mesa principal.

– Olha, relaxa! Só vão descobrir a gente, se alguém de dentro nos dedurar! - eu falei, tranquilizando ela, sorrindo.

– Então tá beleza, eu tô dentro! Vai ser legal ter um pouco de... emoção! - ela falou rindo.

– Ótimo! Cass, Peter?! - eu falei olhando de um para o outro.

– Eu tô dentro! - Cass falou sem vacilar.

– Peter? - eu olhei meio preocupada com a resposta que ele pudesse dar.

– Mais é claro que eu tô dentro! Magina, vocês acham que eu vou deixar vocês se divertirem sozinhos? - ele disse rindo e me "empurrando" contra Ann.

– Então tá fechado! Não contem para mais ninguém, isso é segredo absoluto! Assim que a Hermione me der o horário e o local da reunião, eu aviso vocês! - eu disse, olhando séria para todos.

Aquela noite, foi tão maravilhosa, que eu nem tive nenhum sonho... pelo menos, não que eu me lembre!

Na sexta-feira, foi o dia de aula mais rápido de todos. As aulas de feitiço com o Prof° Flitwick, foram super divertidas, ele estava ensinando a gente a realizar feitiços sem falar, eu, Hermione e Jhon, fomos os únicos que conseguimos realizar primeiro (o que rendeu dez pontos para cada um), os outros só foram conseguir, na terceira tentativa. Quando estávamos quase no final da aula, o Prof° Flitwick disse que ele iria escolher dois alunos para fazer como se fosse um duelo, e o aluno vencedor receberia mais vinte e cinco pontos para a sua casa. Antes dele falar isso, eu tinha perguntado para o Jhon, se ele não queria participar do nosso grupo, de DCAT, e ele tinha dito que não, então, quando o professor, falou sobre o "duelo", eu estava louca para que lutasse eu contra o Jhon... meio que por sorte, Flitwick disse:

– Os alunos que irão "duelar" serão: o Sr. Wood e a Srta. Evans!

Assim que ele falou os nossos nomes, eu olhei para Jhon numa expressão perfeita de: "meu, você se lascou!"

Flitwick foi o juíz, ficamos em nossos lugares e com as nossas posições de ataque (eu é claro, com a mesma posição que o Snape: o braço da varinha em cima da cabeça e o outro braço esticado na frente), e Jhon com a varinha para a frente e o outro braço, formando tipo um "L". Assim que Flitwick fez o sinal para podermos atacar, Jhon e eu, gritamos quase juntos:

– Expelliarmus! - eu gritei.

– Incarcerous! - Jhon gritou dois segundos depois de mim.

Quando eu vi, a varinha dele, explodiu na mão dele, ficou só onde ele segurava, o resto, se dividiu em duas partes que voaram pela sala.

– Bem, vinte e cinco pontos para a Sonserina, parabéns Srta. Evans! - Flitwick falou. Ele não deve ter gostado muito, mas ele reconheceu que ali eu fui melhor que John. - Sr. Wood, o senhor terá que ir ao Beco Diagonal o mais rápido possível, recomendo que o senhor vá nesse final de semana! - Flitwick disse olhando para Jhon, que olhava pra mim, incrédulo.

– Foi mal, John! - eu falei, chegando perto dele e pondo a mão em seu ombro, totalmente sem graça.

– Parabéns, Kath! - ele falou, dando um sorrisinho. - Quanto à varinha, relaxa, vai ter o troco! - ele disse dando uma piscadinha de: tudo bem!

Até a hora do jantar, a notícia da varinha do Jhon, já tinha se espalhado pela escola inteira. Estávamos nós, comendo no nosso lugarzinho costumeiro de sempre, quando de repente, todos pararam de conversar, e ficaram olhando para cima, assim que eu olhei também, virando a cabeça para cima, vi Snape, parado atrás de mim, com um leve sorriso de satisfação.

– Parabéns pelo feito, na aula de feitiços, Evans! Dez pontos para a Sonserina! - ele falou e assim que deu os pontos, saiu, e foi para o seu lugar à mesa dos professores.

– Obrigada, professor! - eu falei, olhando para as costas dele, sem entender e nem acreditar no que tinha ouvido.

Pelo o que me pareceu, ele deve ter ouvido o meu agradecimento, pois quando ele se sentou, no seu lugar na mesa, ele deu um sorrisinho discreto.

Hermione no final do jantar, me avisou do local e do horário, da primeira reunião.

– Hei pessoal, a reunião vai ser amanhã, no Cabeça de Javali, por ser mais "reservado", as três horas! Então... - eu falei, quando ficamos só nós na Sala Comunal.

No dia seguinte, estávamos todos eufóricos com o passeio, chegando a Hogsmead, eu que nunca tinha ido lá, o primeiro lugar em que eles me mostraram, foi o Três Vassouras, chegando lá, fomos atendidos pela Madame Rosmerta, bem simpática por sinal. Sentamos, em uma mesa que só dava a gente, e pedimos cerveja amanteigada, foi muito legal, quando olhamos o relógio, faltavam apenas dez minutos para as três, então, pagamos, e saímos correndo, pois o Cabeça de Javali ficava um pouco longe, do Três Vassouras, assim que chegamos lá, a maioria dos participantes, já estavam lá, eu cheguei lá meio que morrendo, pois não é tão legal, quando você não está acostumada a beber e logo em seguida sair correndo na neve.

Hermione fez aquele discurso básico dela, dizendo o porque que estávamos lá, e depois disso veio o Harry, pois ninguém acreditou no que Hermione disse, e o chato do Zacharias Smith, tinha falado pro Harry contar mais sobre a morte do Cedrico, coisa que irritou pacas o Harry. Depois disso, eu fiquei analisando quantos de cada casa estava lá: da Grifinória: Harry, Rony, Hermione, Gina, Fred, Jorge, Angelina Jhonson, Alícia Spinet, Cátia Bell, Lino Jordan, Neville, Dino, Lilá, Parvati, Colin e Nigel Creevey (irmão mais novo de Colin - o menino das fotos); da Lufa-Lufa: Zacharias Smith, Ana Abbott, Ernesto McMillan, Justino Finch-Fletchley, Susana Bones e mais dois meninos que eu não sabia quem eram; da Corvinal: Luna Lovegood, Cho Chang, Terencio Boot, Marieta Edgecombe, Padma Patil, Miguel Corner, Antonio Goldstein e Rogério Davies; e as "ovelhas negras" da Sonserina: Eu, Peter, Ann, Cass, Flint, Stewart e Milla (nós eramos o grupo menor e em desvantagem que tinha ali...)

Depois dessa reunião em que todos assinamos uma espécie de contrato, voltamos para o castelo, porém, todos foram antes, exceto: Harry, Rony, Hermione, Fred, Jorge, Gina, Luna, Neville, Peter e Eu, que ficamos para acertar o local das nossas reuniões.

Depois que cada um foi para o seu canto, eu encontrei Jhon e ele me disse:

– Eu posso não fazer parte do grupo, porém por causa da Luna eu vou avisar quando o Filch ou quando a Umbridge estiver vigiando o lugar onde vocês se encontram, pode ser?

– Bem... não sei Jhon, por que você não faz parte... mas... - eu respondi, sendo sincera pra ele.

– Mas você não confia em mim? - ele perguntou olhando fundo em meus olhos.

– Confio, então beleza, fala lá com a Luna, que você falou comigo e eu disse que sim! - eu disse, olhando e sorrindo pra ele.

No domingo de manhã, Gina veio me contar que o Neville achou a Sala Precisa no dia anterior, e que seriam lá as reuniões da AD - Armada de Dumbledore (coisa que eles decidiram meio que entre eles), mas eu já sabia que ía ficar esse nome mesmo, então não fiz nenhuma objeção.

Na segunda-feira, Umbridge colocou mais um quadrinho daqueles na parede, falando das organizações estudantis, que estavam suspensas todas (exceto o Quadribol, pois ela também gostava e por que Dumbledore não permitiu).

Na quarta-feira, foi a primeira aula da AD, foi chegando um grupo de quatro pessoas, sempre, para não despertar suspeitas, então, foi o meu grupinho que SEMPRE andava junto: Peter, Eu, Cass, Ann, Flint, Stew e Milla; assim que chegamos lá, faltavam poucas pessoas.

– Por que vocês SEMPRE chegam atrasados? - Zacharias Smith perguntou.

– Porque a gente tem o Snape como diretor da nossa casa! - eu respondi, indo para o final da fila que tinha.

Harry começou nos ensinando o Expelliarmus, que como sempre, só o Neville se dava "mal", nesse feitiço, a varinha dele voou pro final da fila, quase acertando a cabeça do Flint, que era o último da fila.

Na quinta, tivemos aula com a Umbridge em que ela passou outro texto pra gente copiar quatro vezes, enquanto ela andava pela sala, ela disse:

– Não precisarão conversar.

– Pensar é que não é preciso! - Hermione sibilou, quando Umbridge passou ao seu lado.

– Guarde sua varinha, Sr. Longbottom! - ela falou, passando ao lado de Neville, que estava "praticando" o movimento com o pulso que Harry tinha ensinado ele na primeira aula da AD.

Àquela noite, eu tive o sonho com o corredor de novo, só que muito pior...