Inexplicably, Irrevocably Is Love escrita por lalys


Capítulo 19
Love is always resumption




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Oxford, 11 de agosto, AP da Elena

“Bella”

 

A semana se passou como um borrão. Eu passava as manhãs na universidade; as tardes e noites trancadas no AP – tinha pedido as minhas folgas atrasadas do Dix.

 

Era noite de domingo quando o telefone tocou como sempre deixei cair na secretaria eletrônica.

 

- Oi, Bells! Eu sei que você tá ai! Sou eu, Alice, vamos conversar! – ela pediu. Tirei o telefone do gancho e o atendi.

 

- Oi, Alice! – falei

 

- Oi, primuxa! – ela falou animada – Agente vai para um barzinho, eu te pego as oito. E se você não for comigo, quem vai te buscar é o Emmett. – ela me ameaçou e desligou a droga do telefone.

 

Eu me joguei no sofá aborrecida, eu tinha que ir para esse maldito pub, se não eu seria crucificada viva pelo Emmett. Olhei para o relógio, faltavam trinta minutos para as oito. Tomei o meu banho – lavando o meu cabelo com xampu de morango - me enxuguei vesti minhas roupas intimas, depois coloquei uma calça jeans justa. Calcei as minhas botas cano longo preta e por fim vesti uma blusa branca, e coloquei uma jaqueta.

 

A companhia soou as oito em ponto – uma coisa que a Alice não é, pontual – abri, esperando ver Alice e ironiza-la, dizendo que ela tinha chegado na hora, mas meus olhos encontraram foi a figura pálida de Edward, meu coração falhou por um momento e depois recomeçou acelerado. Seus olhos pareciam está me estudando, observando as minhas reações.

 

Ele passou a mão pelos cabelos e depois forçou um sorriso. Ele estava acabado, parecia que tinha se passado um trator por cima dele... Suspirei, sentindo-me a pior pessoa do mundo. Ele estava sofrendo por minha causa, só por que ele havia mentido para mim que era príncipe ou até mesmo que tinha uma noiva – que só de pensar em concorrer com a beleza dela, me dava vontade de jogar as cartas para o ar – eu já havia mentido, ou melhor, “omitido”, alguns fatos da minha vida.

 

- Eu trouxe o jantar! – Edward falou.

 

Fazia semanas que eu não o via, estava evitando-o, mas com os seguranças que andavam com ele – por todo campus – não dificultavam as coisas. Eu queria saber onde eles estariam agora? Já que a majestade real não podia andar sozinha.

 

- Espero que goste de comida japonesa! Foi Alice quem sugeriu! – explicou. Tudo não passava de uma armação da baixinha.

 

Dei-lhe passagem e o mesmo entrou no apartamento.

 

- Você não vai falar nada? – questionou, pondo em cima do centro a sacola com a comida.

 

- Fique a vontade! Eu vou pegar o vinho! – falei. Mais como desculpa, para poder clarear os meus pensamentos.

 

Corri para a cozinha pegando o único vinho do armário – aquele que se compra nas compras do mês, que contem mais corantes que álcool em si – e duas taças e um abridor de garrafa.

 

Respira Isabella, é só Edward na sala a sua espera. Ninguém de extra-ordinário. É só o cara que você namorou – ou namora, sei lá! Não é como se fosse o primeiro encontro, nós não tivemos um primeiro encontro, ao não ser que levemos em consideração a festas de boas-vindas como uma.

 

Procurei um espelho - ou algo que refletisse – encontrei um vidro de armário, passei as mãos pelos meus cabelos, eles eram horríveis se compararmos a perfeita, noiva esculpida a mão, como se fosse porcelana.

 

- Bella, tá tudo bem? – Edward perguntou na entrada da cozinha.

 

Virei-me para ele, não fazia sentido algum Edward me amar - nunca fez. Ele era um príncipe, tinha sangue real. E eu era o que? A garota traumatizada, de cabelos horríveis, sem nenhuma classe...

 

Apenas neguei com a cabeça, e deixei uma lágrima escorrer. Eu estava beirando ao desespero. Encostei-me na bancada da pia e Edward se aproximou de mim. Parando na minha frente e afagando lentamente as minhas bochechas. Passei o meu braço ao redor do seu pescoço, acabando com distancia entre nós, pousando a minha cabeça em seu pescoço.

 

- Eu amo você! – falei, apertando-o contra mim.

 

- Eu também! – ele respondeu entre o meu cabelo.

 

O seu cheiro continuava o mesmo, um doce aroma de hortelã com canela.

 

- Edward, me desculpa! Sou sempre eu que faço nos brigarmos! Eu não devia ter criado tanto caso, por quase nada. E daí que você não tinha falado sobre ser príncipe? Era uma coisa só sua! – falei ainda sem encará-lo – Eu acho que foi o choque por causa dos fotógrafos ou por eu ser cabeça dura mesmo! Eu não sei...

 

Senti as mãos de Edward acariciar os meus cabelos e os seus lábios tocarem a minha testa.

 

- Eu devia ter contado a você! – ele falou.

 

Eu odiava quando Edward assumia a culpa por tudo. Parecia que era algo natural dele, se considerar culpado por todas as coisas ruins que acontecem ao seu redor, e que ele não consegue evitar... Eu detestava isso, era como se fosse ele que sempre arrumava o motivo para o começo e o meio de uma briga e eu sempre a solucionadora dos problemas.

 

- Chega! – separei-me dele – Para de agir como se você fosse o culpado de tudo! – bradei – Chega Edward! Nós dois erramos... Não foi só você!

 

- Você agiu pelo momento! – ele me defendeu, revirei os olhos.

-

 Claro! – falei com ironia – Eu agi tanto pelo momento que você está... Edward, eu acabei com você, te fiz sofrer. Você já se viu no espelho? Seus olhos estão sem vida...

 

- Você não está melhor! – rebateu.

 

Balancei a cabeça negativamente.

 

- Vamos passar uma borracha em cima de tudo isso... – Edward propôs – Vamos recomeçar sem barreiras, sem omissões... Só nós dois! – ele acariciou o meu rosto.

 

- Vamos tentar! – falei, dando um passo para a sua frente. Ele colocou uma mecha do meu cabelo para trás da orelha.

 

Nossos lábios estavam a milímetros um do outro, a sua respiração um pouco desigual, as minhas pernas tremiam, acariciei os seus cabelos – como eu sentia falta dele - e Edward acabou com distancia entre nós. As nossas línguas travavam uma batalha. O beijo era uma mistura de saudade, amor, paixão e desejo. Separamos-nos ofegantes, não contive um sorriso de satisfação.

 

Oxford, 11 de agosto, AP da Elena

“Edward”

 

Estávamos assistindo – ou pelo menos Bella estava – a maratona de Friends, na TV. Ela estava com a cabeça no meu colo, e as minhas mãos passeavam pelos seus cabelos. Se eu soubesse que a idéia: de pegar a Bella de surpresa, da Alice, iria dar certo, já a teria feito há muito tempo.

 

- Onde estão os seus seguranças? – ela interrogou, sem tirar os olhos da TV

 

- Nas escadas! – falei, afagando suas bochechas

 

- Ah! – ela olhou para mim durante alguns segundos e depois desviou os olhos para TV.

 

Ela queria saber de algo, mas não estava com coragem de perguntar, peguei uma de suas mãos e a beijei.

 

- Você pode perguntar o que tiver vontade... – incentivei-a.

 

- Quem é Rosália? – ela perguntou se sentando, com as pernas uma sobre a outra, e depois desligou a TV com o controle remoto, para me encarar.

 

- Rosália... – repeti, tentando escolher as palavras corretas – Como você soube sobre ela?

 

- Pesquisei na internet sobre Genova! – ela falou corada.

 

- Rosália é uma grande amiga da família, que dizer a família dela mantém relações diplomáticas com a minha – eu vi em seus olhos que essa não era a resposta que ela queria ouvir.

 

- Ela é muito bonita! – ela falou a contra gosto. Droga! Ela sabia de toda a verdade, e íamos acabar brigando novamente – Vocês se casam quando? Só para saber mesmo, eu não pretendo permanecer no cargo de amante por muito tempo... – ela falou.

 

- Eu não vou me casar com a Rosália, você não é a minha amante, e a única pessoa que eu vou me casar é você, Isabella! – ela me estudou por alguns segundos e depois sorriu jogando os seus cabelos para trás.

 

- Você quer se casar comigo? – ela perguntou divertida. Puxei-a para o meu colo. Ela afagou o meu rosto e encostou a sua testa na minha.

 

- Pensei que você já soubesse! – brinquei – E você quer?

 

- Quer o que? – perguntou brincalhona.

 

- Quer se casar comigo? – perguntei. Ela jogou a cabeça para trás e depois passou o dedo indicador pelo meu nariz e depois por cada parte dos meus lábios.

 

- Você não acha que está muito cedo, não? – perguntou.

 

- Nunca é cedo de mais para viver um grande amor! – falei acariciando a sua cintura. Ela sorriu e me beijou.

 

Os problemas agora que só iriam começar. Eu teria que enfrentar a ira do senhor Carlisle e todo o conselho de Genova... Sem contar todo o drama da mamãe! 


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, e por favor comentem, assim eu tenho como saber se tenho que mudar algo!!!

beijomeliga

lay!

Faça uma autora feliz comentem!!!!



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