Encare-me escrita por Lena V


Capítulo 14
14- Boa noite Jess


Notas iniciais do capítulo

Eu sei que demorei para postar de novo, e também sei que prometi que não ia mais fazer isso...
Mas, dificilmente eu cumpro promessas então...
Só posso pedir desculpas pela demora.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/612434/chapter/14

Com Roberta cuidando de mim, eu não precisava fazer muita coisa. Sem contar que ela não me deixava sozinha por medo de que eu desmaiasse novamente.

Aproveitando o momento em que Roberta estava no andar de baixo, finalmente me levantei da cama e fui em direção ao banheiro.

—Onde você pensa que vai? – Disse Roberta entrando no quarto.

—Tomar banho. – Disse fazendo pouco caso

—Ta legal. Vamos tomar banho .

—Vamos? – Arqueei a sobrancelha

—Não quero que escorregue e bata a cabeça de novo.

—Ruby, você ta paranoica... – Ela revirou os olhos

—Posso ficar no banheiro conversando com você então?

Assenti com a cabeça mesmo sabendo que Roberta só queria ficar lá para ter certeza que eu não iria desmaiar de novo.

Despi-me um tanto envergonhada pelos olhares nada disfarçados de Roberta.

—Vai ficar me olhando assim? – Perguntei virando de frente pra ela.

—Assim como? – Perguntou ela analisando meu corpo ao invés de me olhar nos olhos.

—Assim – Sorri constrangida.

—Quer que eu pare? – Me lançou um olhar malicioso.

—Não... – Disse correspondendo seu olhar.

Roberta se inclinou para me beijar, mas me afastei entrando na banheira e deixando uma Roberta cheia de desejo a me olhar.

—Disse que iria ficar conversando comigo. E não me comendo com os olhos...

—Que foi? Ta com vergonha de mim? Eu já te vi assim muitas vezes querida.

—Mas não ficava me olhando assim.

—Ficava sim. Você que não percebia. Sabe por que? Porque você sempre esta bêbada quando te vejo assim.

Roberta era a única que realmente conseguia lidar comigo quando bebia. Meus amigos até tentavam mas no final da noite acabavam pedindo ajuda para Roberta me por debaixo do chuveiro.

Não tinha certeza se Roberta me olhava dessa forma nas outras vezes, mas se me olhava porque nunca fez nada?

—Ruby... posso te perguntar uma coisa?

—Não. – Respondeu rapidamente. – Eu que vou te perguntar uma coisa – Revirei os olhos – Seu aniversário é amanhã. O que quer fazer?

—Não sei... Geralmente a Mila me sequestra pra algum lugar... – Ouvimos batidas na porta.

—Eu já volto. – Disse Roberta saindo do banheiro.

Estendi a mão para alcançar a toalha, me sequei e me vesti. Ao virar para trás dei de cara com Minha tia encostada no guarda-roupas me observando.

—Tarada – Brinquei

—Eu?! Você que é descuidada e se troca de porta aberta – Se defendeu – Imagina se é o marido da Beta...

—Não estamos mais juntos. – Disse Roberta se juntando a nós.

—O que aconteceu? – Perguntou minha tia curiosa.

—Nada de extraordinário, não estávamos felizes juntos...

—Isso tem cheiro de amante... – Me assustei com o comentário dela. Não que eu tenha sido amante de Roberta, ela sempre me dizia que tinha havia se separado no dia em que nos beijamos no hospital. Mas eu não poderia ignorar que a beijei no hospital e ela ainda usava uma aliança.

—Ele tinha uma amante sim... – Disse percebendo meu nervoso – Mas isso realmente não importa. Não nos separamos por causa de alguém, nos separamos por nós mesmos. Não estávamos felizes. – Explicou Roberta me acalmando.

—E agora? Tem alguém ai nesse coraçãozinho ou eu ainda posso mandar currículo? – Disse brincando, mas mesmo assim fiquei desconfortável com a brincadeira.

—Tem alguém... – Comentou Roberta olhando disfarçadamente para mim.

—Quem é o cara de sorte? – Minha tia era a curiosidade em pessoa. Queria ver a cara dela quando soubesse que não é um cara.

—Quem sabe alguma hora eu te conto quem é a pessoa que esta tomando conta do meu coração. Mas por enquanto, vou te deixar na curiosidade Lanninha.

—Ta legal... – Disse não se dando por vencida. Ela iria infernizar Roberta até ela contar com quem esta saindo. – Eai? As malas estão prontas?

—Malas? – Perguntei sem entender do que Lanna estava falando.

—Eu juro que ia te contar... – Roberta disse baixinho.

—Vamos para a chácara da Vovó. – Disse Lanna com um sorriso triunfante.

—Vamos? – Eu não ia na chácara da minha avó a uns 2 anos. Tanto pela distancia quanto por lembranças da minha mãe.

—Sim. Seu aniversário vai ser lá. Como nos velhos tempos. – Disse minha tia.

—Eu não preparei a mala...

—Mas eu preparei. – Disse Roberta apontando para duas mochilas atrás da porta.

Eu acho que não tinha como fugir dessa... nenhuma desculpa me veio a cabeça para não ir. E pra falar a verdade eu estava morrendo de saudades da minha avó.

Concordei com a viajem. Então seguimos para o carro de Lanna.

Lanna não desistia de tentar adivinhar quem era o “novo amor” de Roberta que sempre ria e olhava para mim no banco de trás disfarçadamente.

Depois de cinco horas de viajem chegamos finamente a chácara.

—Minha neta preferida – Disse minha avó quase me esmagando ao me abraçar.

—Preferida? – Disse minha tia fazendo careta. – Isso tem algo a ver com ela ser sua única neta? – Disse ao se abraçarem fazendo minha avó rir.

—Vó. Essa é a Roberta, minha professora e minha grande amiga. – Eu queria dizer que éramos mais que amigas. Mas eu não sabia definir o que nós éramos – Ruby, essa é minha avó Clarice. – Disse apresentando as duas.

—Vamos entrar. Todo mundo estava esperando você – Disse minha avó me puxando para dentro.

—Todo mundo quem? – Perguntei antes de dar de cara com Thais Judith e Arthur no sofá da minha avó.

—Surpresa?!- Disse Arthur.

Eu nada respondi.

—Fala alguma coisa cachorra. Eu peguei a porra de um avião por você. – Thais morria de medo de avião, eu realmente estava surpresa por ela ter superado esse medo por mim.

—Não to acreditando... – Comentei

—Pode acreditar. Eu tive que fazer greve de fome pra minha mãe deixar eu vir prá cá. – Disse Judith

—Ai meu Deus... Eu estou sonhando de novo? – Brincou Arthur ao avistar Roberta na porta.

—Adorei a saia... – Comentou Thais analisando o corpo de Roberta que me fez ficar um tanto, incomodada.

—Mentira. Ela não gostou da saia. Ela gostou das suas pernas mesmo. – Disse minha tia chegando na sala – Todos nos gostamos. – Comentou se jogando no sofá.

Roberta ria das brincadeiras e ao olhar a minha cara em meio a situação riu mais ainda.

—A mesa esta pronta. – Informou minha avó.

Eu, Thais, Judith e Arthur nos sentamos de um lado da mesa. Enquanto Roberta, Lanna e minha avó Clarice sentaram do outro fazendo com que Roberta ficasse a minha frente.

Thais pegou o celular e digitou alguma coisa, logo depois entregou ele para Judith que leu e o passou para Arthur que ao ler olhou para Roberta digitou algo e o entregou para mim.

Thatty: Meu Deus... Quero dormir no quarto com ela...

Arth: Quero é levantar aquela saia.

Minha cara fechou. Mas eu sabia que tinha que responder alguma coisa.

Jess:Aposto que a calcinha combina com o sutiã.

Passei o celular para Judith e logo peguei o meu celular que vibrava.

“Sobre o que estão conversando? Porque o Arth esta olhando assim pra mim?”

Era Roberta curiosa.

“Querida... você é o alvo da noite...”

Respondi a mensagem e peguei o celular que Judith estava me passando.

Thatty:Que cor acha que é?

Arth:Eu aposto tudo no vermelho.

Ju: Acho que preto tem mais a cara dela.

Jess:Daria tudo para saber...

Devolvi o celular e voltei a pegar o meu que vibrava com mais uma mensagem.

“Qual o assunto?”

“Seu lingerie”

“O que esta falando sobre meu lingerie dona Jessica?”

“Eu disse que daria tudo para saber a cor”

“E quem disse que estou usando alguma coisa por baixo dessa roupa?”

—Guardem esse troço! – Gritou minha avó não me deixando responder a mensagem de Roberta que eu realmente não sabia como responder de qualquer modo.

Terminamos o jantar com meus olhos em Roberta, que sorria ao perceber que eu olhava mais para seu decote do que para seus olhos.

Minha avó levou meus amigos para os quartos enquanto minha tia levava Roberta e eu para os nossos.

Nos ficamos em quartos vizinhos. Eu fiquei onde sempre ficava. No antigo quarto de minha mãe.

—Vai ficar bem aqui? – Perguntou Roberta que estava sendo abraçada por minha tia.

—Claro... – Respondi sem animo.

—Se precisar de mim, vou estar no quarto ao lado – Disse Roberta

—Ou no meu quarto...- Brincou Lanna – Não me culpe por tentar Beta. – Disse saindo do quarto.

—Quer conversar sobre isso?

—Isso o que? Eu dormir no antigo quarto da minha mãe ou minha tia querer dormir com você? – Fingi estar brava. O que fez com que Roberta caísse no riso.

—Já que esta bem... Eu vou pro meu quarto. – Disse se retirando – Boa noite Jess.

Eu deitei na cama mas sabia que não conseguiria dormir. Peguei o celular e resolvi responder a mensagem de Roberta.

“É verdade ou só disse isso pra me provocar?”

“Por que não vem e descobre você mesma?”

Eu não pensei duas vezes, me levantei e bati na porta do quarto de Roberta.

—Você veio? – Disse surpresa

—Sabe que eu sou curiosa... – Disse me defendendo.

—Então só esta aqui para saber se eu menti? – Disse trancando a porta.

—Eu vim porque não tava aguentando saber que você estava no quarto ao lado. – Disse finalmente a beijando, vorazmente.

Nos deitamos na cama sem quebrar o beijo, ela tirou a regata que estava vestindo e voltou a me beijar.

Ela beijava meu pescoço para me provocar e então puxou minha camiseta para cima a retirando. Sentir suas mãos em minha cintura me puxando cada vez mais para perto dela era a melhor coisas que já havia sentido. Ele se livrou do resto da minha roupa rapidamente e prendeu as minhas mão á cima da minha cabeça para que eu não a tocasse.

Senti uma de suas mãos passeando pela parte interna de minha coxa me deixando mais molhada do que já estava. Ela chupava um de meus seios me fazendo gemer baixinho sem nem perceber. Senti sua mão em minha parte mais sensível massageando meu clitóris com força.

—Fala que é minha garota – Cochichou em meu ouvido

—Eu sou sua garota – Disse pausadamente em meio aos gemidos que estavam cada vez mais altos.

Roberta foi se abaixando, beijando cada parte de minha barriga até chegar em minhas coxas. Ela beijava a parte interna de minha coxa lambendo bem próximo a minha feminilidade, me deixando completamente louca de desejo.

Depois de tanto me torturar, ela aproximou seus lábio a minha vagina que era onde eu mais a desejava naquele momento. Ela revezava com chupões e lambidas.

A cada movimento dela meus gemidos ficavam mais altos. O que de certa forma preocupava Roberta que não queria que nos ouvissem, mas a faziam ir cada vez mais fundo.

Comecei a mover meus quadris contra a boca e os dedos de Roberta. Que ao ver que havia atingindo meu clímax sorriu satisfeita.

Ela se deitou ao meu lado depositando um beijo leve e suave em minha testa enquanto eu tentava me recuperar.

—Boa noite Jess... – Disse fechando os olhos mas com um sorriso malicioso nos lábios.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, que me perdoem pela demora e que comentem :3
Aproposito, se alguém por aqui gostar de Once Upon a Time curtam a pagina
https://www.facebook.com/pages/Uma-dose-de-OUAT/1589727967978231?ref=ts&fref=ts



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Encare-me" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.