Assombrada por Ele escrita por Cintia SK


Capítulo 6
Capítulo O6


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo iniciado com diálogo
Argh, criatividade foi nula pra saber como começar, rs
Enfim, dois capitulos em um dia tenso, então amanha nao postarei, ok?
Beijos gente e comentem!



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- Poxa Sakura, brigando de novo! – Falava Naruto enquanto passava um treco que arde pra cassete no ralado do joelho.
- Fácil falar... – E revirei os olhos colocando o saquinho de gelo de novo no nariz.

Não é que Karin sabia realmente cair no pau com alguém? Sai bem ferrada da nossa briga, não só pelo corpo, mas agora teremos que arrumar a biblioteca todo santo recreio. Sim, eu pus o verbo no “nós”, ou seja, eu e ela.

Depois que eu a estava encima dela a estrangulando, Hinata se meteu no meio da briga, e sem querer levo um tapa da Karin. Lógico que aquilo era pra mim, como era de se imaginar.

Quando acabou o furdúncio, com Hinata chamando o diretor, tivemos que ficar separadas: eu na aula de educação física me recuperando, e a monstra na enfermaria. Pra você ver o preconceito né? Karin que vive fazendo merda que nem eu, vai pra enfermaria, enquanto eu fico aqui sendo praticamente morta pelo Naruto que insiste em tacar povedine num ralado que está mais que vermelho!

- Ai Naruto! Seja mais cuidadoso. – Falei enquanto afastava minha perna dele.
- Para de graça, vai! Nem doeu tanto. – E afogou meu pobre ralado mais uma vez naquele maldito remédio.
- Chega Naruto, meu corpo não precisa mais de um litro desse remédio. – Tentei levantar do primeiro banco da arquibancada, até Naruto me empurrar e eu cair sentada novamente. – OUW MERMÃO, CUIDADO!
- Quem disse que eu deixei você levantar, hein mocinha? Pode ficando com o rabo sentado nessa tábua que ainda tem o roxo no seu queixo. – Nossa, será que essa bodega está tão visível assim?
- Esqueça o roxo, isso foi outra coisa... – Sussurrei a ultima parte, como será que Naruto reagiria se eu contasse do meu novo emprego? E pior! E se ele achasse que o Sasukeca está abusando de mim? OH GOD.

Naruto acabou dando de ombros e se sentou do meu lado estendendo pra mim o potinho de povedine, já vazio. Eu o olhei meio, hm, lezadamente? E ele alargou o sorriso bobo dele. Sério, não sei o que faria sem meu loiro burro.

- Obrigada por ficar comigo, ao contrário de Lee. – Rimos enquanto observávamos Lee correndo loucamente atrás da bola no futebol, certamente Lee não dava pra ser jogador com aquelas varas chamado de pernas.
- De nada. – E um pequeno silêncio ficou enquanto ficamos assistindo o jogo. Eu não estava assistindo, só estava autistando fixamente na bola. – E ae, vai querer companhia pra voltar pra casa? – Disse curvando-se pra frente, apoiando seus cotovelos em seus joelhos. O olhei de canto e voltei a olhar pra bola.
- Ah... Valeu, mas volto sozinha. – E virei para olhá-lo. Ele não estava muito satisfeito com a minha resposta, mas eu o ignorei.
- Se assim quer, que assim seja. – Suspirou e logo após levantou. Fiquei olhando enquanto ele saia da quadra pelo portão principal, até minha atenção ser desviada por um grande coro de gritos dizendo “GOOOL!!!”

Quando olhei pra frente, só vi um projeto de um louva-deus vindo saracupiando [?] em minha direção. Acho que Lee nunca teve beeem uma coordenação para correr, sabe? O meu problema agora não era observar a grande gazela pulando happymente, e sim dele estar se preparando pra pular encima de mim, fudeu.

- ME SOLTA LACRAIA! – E eu batia fortemente em suas costas enquanto ele apenas me abraçava.
- FIZ UM GOL SAKURA! UM GOL! – Me soltou fazendo um sinal de um com as mãos. Nooossa, grandes coisas. O ruim é que eu tinha que dar força né? Sorri de canto e respondi.
- Ah, legal. – Mas como o safado nunca me deu atenção direito, virou e saiu correndo de novo, com aquele novo macacão verde escroto e ainda por cima, muuito gay dele. Eu nem sei como o Gai deixa ele ainda usar essa merda na educação física.

Como eu não tinha muito que fazer, resolvi fazer o trabalho de casa que eu não fiz, detalhe, era pra hoje a correção. Peguei a mochila ao meu lado e comecei a vasculhar um caderno dentro daquela joça e acabei descobrindo que não trouxe nenhum, nem pra matar o tédio eu presto mesmo.

Já puta comigo mesma, né, taquei tudo que eu tinha retirado pra dentro da mochila de novo e fechei. Joguei-a pro lado e imitei Naruto, apoiei meus cotovelos nos joelhos, mas claro, eu estava olhando pro matinho atrás da quadra. Hmm...

- TRIDEEEEEEEEEEEEEEEEEEEENTIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII! – Virei pra trás rezando que não fosse aquela vaca da Karin, até ver que era Neji, o metaleiro.

Ele veio descendo a arquibancada passando pela mulambada qualquer ae, todos que eu faço questão de não falar e de não prestar atenção, fato. Quando ele estava perto o suficiente de mim ele começou a falar comigo.

- Caiu na porrada, é? - Disse sentando ao meu lado. Fofoca come solta aqui, senhor.
- Não, apenas brinquei de Guerra dos Canudos, eu era o Mc Donald’s e a Karin era Bob’s, só isso. – Voltei pra minha posição antiga, nem ao menos olhando a reação do tio ae.
- Aaah, então foi com a Karin? – Depois dizem que esse palherma é um dos mais inteligentes, aff. Ainda apoiando os braços, virei o rosto pra ele ver minha cara de “Se mancou agora, Barney?” – Disseram que ela saiu bem ferrada. – Jogou seu corpo pra trás encostando a coluna no banco superior, mas mesmo assim ainda me olhando.

Sério, o que deu nessa papagaiada toda que resolveram conversar comigo, senhor?

- Você nunca falou comigo, Neji. O que você quer? – E voltei a olhar o jogo, parece que o Gai finalmente marcou uma falta, hmm... “Interessante”.
- Nada, cassete. – E ficou me olhando lá... Tipo me arroizando* meeeesmo? Então. – Cara, você só ganhou meu respeito, só isso. – Ri depois dessa.
- Respeito? SEU? Ah... Sério mesmo? Nossa, estou tãaaaaaao honrada! – Coloquei a mão no peito fingindo estar realmente comovida. Ah, conta outra mermao!
- Tudo bem se não acredita, mas não é toda hora que você bate e você que sai a menos fudida. E pior! Você brigou com a Karin, a made in favela daqui e quem saiu quebrada foi ela. Bom, pelo menos de mim você ganhou respeito.
- Vai parar de me chamar de Trident e falar comigo direito?
- Não. Apenas não abuse, eu disse que ganhou meu respeito e não minha confiança. – E levantou na boa e subiu as escadas de novo, e eu ali com mó cara de palha na seca.

Ainda me pergunto o que houve com esse pessoal.

xxxx

Bleéeeeeeeh.

Isso é a minha sonoplastia para um sinal, um tendo diarréia e parindo um filho com a largura da cabeça beeem larga. Mas o que indicava era o final da aula, completamente. VIIIIIIVA, NÃO TEREI QUE OLHAR PRA CARA DESSES BULDOGUES VELHOS! AI QUE MARA.

Andei rápido, ou ao menos tentei, e sai da sala indo pra escadaria. Sabe, eu estou com trauma de escadas, principalmente aquelas largas e compridas, como essa. Enquanto as pessoas passavam por mim, eu ainda estava ali no topo da escada olhando o final dela, que dava pra saída da escola. Medo.

- Anda garota, desce logo! – Olhei pra trás para ver quem era, e estava lá... Naruto e o besta de franja, ou Sasuke.
- Eu meio que to... Com medo só isso. – Disse olhando pra frente. Ouvi alguém bufar atrás de mim e depois senti uma mão na minha cintura.
- Eu te ajudo, vem. – E era Naruto, menos mal.

E assim foi, um degrau de cada vez.
Naruto tirou a minha mochila das costas e entregou pra Lee, que havia chegado depois. Enquanto isso lá estava o “Poderoso Chefão” atrás de nós descendo, com certeza, impacientemente.

Depois de descer lentamente a escada, chegamos ao andar base. Devolveram as minhas coisas, mas Naruto e Lee continuaram a me ajudar a andar, mesmo não precisando. Ai, me senti uma rainha – da cocada preta, só pode.

- Valeu meninos, mas a partir daqui eu vou sozinha. – Sorri bem fraco. Ainda não quero que eles saibam que eu trabalho pro Uchiha.
- É, você ainda tem que passar lá. – Olhei pra trás e vi quem tinha falado, o merda do Sasuke. Cara, certamente ele só quer me ferrar!
- Eu não tenho que passar em lugar algum. – Disse rapidamente e virando em direção do portão. Aff, quem ele pensa que é pra fazer isso?
- Aonde você vai?! – Gritava Naruto já lá trás. Eu nem ao menos virei, apenas respondi.
- Vou pra casa. – E virei à esquerda indo já pra escola de Shan, que por minha sorte não ficava tão longe dali, só a duas quadras.
- Mas... Sua casa não é pra lá? – Perguntou Lee enquanto apontava pra direita. Merda, eu sou tão anta que nem percebi que eles estavam me seguindo.

Girei meu corpo e vi o trio. Lee ainda apontando pro lado onde eu morava, Naruto com cara de quem ainda não entendeu nada e Sasuke rindo, ou pelo menos um sorriso de canto vitorioso.

Pensei bem em uma desculpa, enquanto isso os segundos passavam rapidamente. Porra, nessas horas o mundo não anda lentamente, como deveria.

- Sabe o que é? – Pausei enquanto andava. – Mulher tem um péssimo senso de direção. – E sorri.

Lee pareceu não acreditar muito, ficava me olhando de rabo de olho. Isso era sinal de MUITA desconfiança, oh shit. Naruto ainda estava parado sem reação alguma, parece que travo... O download não foi concluído... Ah qual é? Até eu ri dessa piada.

Passei por eles e também pelo idiota que ainda estava com o maldito sorriso no rosto.
- Não se esqueça que tem que estar lá até as 18h. – Sussurrou quando passei por ele.

Não vou negar que eu estremeci. Ora, onde já se viu, por mais que ele seja um cara sem coração, escroto, desalmado, pilantra, um cu de homem... Ainda sim é um garoto e por mais que eu tente negar isso, é bonito. Está bem, não é um Deus, mas é um cara “arrumado”.

Depois que eu comecei a andar, os meninos vieram atrás de mim, até mesmo Sasuke. O que mais estranhei é que Sasuke tem motorista, mas mesmo assim está andando com a gente, ou melhor, com Naruto e Lee.

Mesmo em grupo, eu fico isolada. Estou aqui na frente... Sozinha... Sem ninguém, mimimimi. E eles lá atrás, Naruto gritando e pulando que nem uma bicha louca, Lee fazendo aquelas poses gay dele e Sasuke sério, nossa, fiquei até comovida pela emo.ção dele.

- Hey! Espera a gente! – Aguardei enquanto Lee vinha com os braços abertos. Quando chegaram perto de mim, ele passou o braço direito pela minha cintura e eu passei a esquerda nele.

É legal andar assim sabe? Rodeada de amigos e todo mundo abraçado. Naruto se pôs ao meu outro lado e fez o mesmo que Lee e assim ficamos andando, um típico casal triplo com o namoro totalmente escancarado. Mas, imagine, não daria certo isso nunca!

- EEEEEÊ CHEGAMOS! – Gritou Naruto soltando-se de mim e correndo até o meu portão, meu não, o do prédio.

Ri sem graça e me afastei de Lee. Sasuke encostou-se ao portão olhando pro alto, talvez estivesse procurando Barney e sua turma [?]. Pus uma de minhas mãos no portão enquanto os olhava. Será que eles não se mancam e vão embora pra eu buscar o garoto, senhor?

- Er... Já podem ir. – Sorri sem graça.
- Ah, não! Iremos ver você subir em segurança, vá que você caia na pequena escada? – Ironizou Sasuke. Ele que me aguarde, o que é dele está guardado.
- Que isso, fofura, pode ir! Sei que você tem muuuuuuito o que fazer. – HAHA, se fudeu na minha mão, amoure.
- Sasuke tem razão, oh paixão. – Eita, Lee ta me arroizando*? – Você já está toda quebrada, parece até aquelas velhas que ficam inventando moda de brincar de twister. – E todos os três começaram rir. Lee e Naruto descontroladamente Sasuke moderadamente.

Que babacas.

- Haha, muito engraçado. – Procurei a chave do portão, hoje o porteiro estaria de folga, então sem portão automático, mimimi.
- Ah, admita Sakura, foi engraçado. – Enxugou as lágrimas de riso. Olhei pra Naruto já com mó cara de cu. Definitivamente não havia sido engraçado.
- Não. – E terminei de abrir o portão.
- Tem certeza que você vai pra sua casa, Sakura? – Insinuou Sasuke com aquele olhar serial killer, mas ainda com o sorriso nos lábios.

No mesmo instante eu parei o que estava fazendo e fiquei olhando pra ele. Pensei que ele queria também esconder a todo custo, mas parece que não. Obviamente os meninos ficaram lá com cara de tacho, e a pior coisa que tem é um babaca perguntar “o que está acontecendo” bem no momento onde não se deve fazer.

- O que está acontecendo aqui? – Não falei que sempre é um babaca que pergunta?
- Nad... – E antes que eu pudesse terminar, Sasuke me interrompeu. FUUUU.
- A Sakura agora trabalha, não pode voltar pra casa no meio do expediente. – Ficou ereto. Cara, eu odeio sério. Enquanto ficava lá fazendo sua pose de machão, com as mãos nos bolsos, eu estava com cara de retardada.
- Ah, porque não falou antes? Você não precisava voltar pra casa. – Lee concordou com Naruto. É que vocês não sabem a pior parte.
- Então Sakura, você não vem? – Desencostou da grade e já havia começado a andar em direção da sua casa. Mas Sasuke não se manca do problema que ele está me arrumando, senhor?
- Por que a Sakura iria com você, besta? – Naruto cruzara os braços ao corpo enquanto fazia o bico típico dele. Parece que Sasuke suspirou e logo depois se virou.
- Simples, ela trabalha pra minha família. – Fu-deu.

Nesse momento a minha vontade eram duas: Subir correndo e depois me trancar no quarto xingando até a décima geração do Uchiha, ou tacar a minha mochila bem na cabeça dele. Mas, eu não posso sair correndo porque estou toda quebrada e muito menos bater nele.

Como os meninos certamente iriam me encher de perguntas, preferi cortar qualquer esperança de resposta.

- Não me venham com perguntas, estou atrasada. – Fechei o portão e passei por eles rapidamente, já chegando próxima do besta.
- Por que escondeu isso da gente, Saku? – Aiiiin... Não resisto quando o Lee me chama de Saku. Virei o rosto e vi um Naruto muito sério e Lee com aquela cara de cachorro abandonado.

Bati o pé no chão, que nem criança birrenta. Oh meus Deus, só eles mesmo.

- Não queria que vocês soubessem porque achei que não iam gostar. – Fechei a cara, mesmo sentindo um olhar muito mortal, um pior do que o do Uchiha.
- Eu não vejo problema algum. – Respondeu Lee amigavelmente, porém quando olhei pra Naruto ele ainda estava lá emburrado, coisa rara.
- Eu não. – E puxou o lombriga. – Vamos. – E seguiram o caminho da casa deles.

Eu fiquei olhando eles até os mesmos sumirem da minha vista. Ah porra, o que daria no Naruto? Lee acha nada demais!

- Faltam dez minutos pras seis. – Me informava. Virei pra trás com uma cara meio, te foda.
- Cala a boca. – E passei por ele.

xxxx

- Eu vou, eu vou, pra casa agora vou. – Cantarolava Shan enquanto balançava as nossas mãos pra frente e pra trás.

Pelo menos ele é uma criança feliz, enquanto o velho do Sasuke ficava andando de braços cruzados ao nosso lado. Acho que ele não teve infância, hihi.

- ÊÊÊ CHEGAMOS SAKURA, CHEGAMOS! – Comemorava Shan. Realmente ele é feliz.
- Finalmente. – Sussurrei.

Na verdade, não queria que ninguém ouvisse, mas pareceu que Sasuke conseguiu. Êêêta garoto ninja.

Passamos pelo cercado da casa e logo já estávamos na porta. Eu ainda estava de mãos dadas com Shan, então como ele estava pulando, pelo motivo do qual eu não sei, eu também me saculejava. O bagaço era que eu também estava próxima ao Palha de Aço*, e meio que ele ficou me olhando de lado MUITO puto porque eu tava... Hm, tremendo?

- Dá pra parar vocês dois aê? – Falou baixo, mas o suficiente para que ouvíssemos. Shan fechou a cara, que nem naquelas horas que o céu tava claro e, BUM, está chovendo.
- Você sempre corta meu barato. – E cruzou os braços fazendo o maior bico LINDO. GENTE QUE COISA CUTE.

Claro que vendo uma cena dessa eu não podia ficar calada, né? Então eu fui defender o fraco e oprimido.
Detalhe, Sasuke ainda estava procurando na mochila a maldita chave.

- Aii Sasuke, fala assim com ele não. É só uma criança! – Fiquei olhando pra ele com olhar de dó, esse pelo menos funciona com a minha tia.

Ele nem ao menos olhou pra trás pra responder. Enquanto ele falava, pegou a chave - finalmente – e colocou na fechadura.

- Pensei que você só foi contratada para cuidar dele e não ficar dando lição de moral pras pessoas. – Abriu a porta e... Acredite se quiser, FECHOU EM NOSSAS CARAS ASSIM QUE ENTROU.

Eu fiquei ali como uma pastel... Pastel não porque não gosto muito, melhor coxinha. Então, eu ali parada que nem uma coxinha olhando pra porta abismada da ação dele.

- Tomou. – Comentou o pirralho. Olhei pra baixo e o vi segurando o riso. Aff.
- No momento eu tenho plenos poderes pra fazer qualquer coisa a você, Shan. – HOHO EU SOU O DARTH VADER, AJOELHEM-SE!!
- Você não faria qualquer coisa contra uma criança indefesa, faria? – Agarrou-se em meu outro braço enquanto eu girava a maçaneta da porta, ao menos Sasuke havia deixado destrancada.
- Olha, não garanto nada não. – E rimos, afinal, eu não faria com Shan o que eu estou planejando fazer com Sasukecú.

Assim que andei mais um pouco já conseguiu ver a escada assassina com clareza. Shan já estava no meio da escada, enquanto eu empacada no primeiro degrau. Acho que isso foi um trauma profundo, mimimimi.

- Sakura, vem. – E mexeu aquelas mãozinhas raquíticas mandando eu subir. Sorri sem graça e lá vamos nós.

Um pé de cada vez, olhos fechados, queixo latejando de dor me lembrando do tombo mais cedo. Alguém deve ter feito uma arucubaca muito forte pra mim.

Quando fui botar o outro pé para subir o próximo degrau, pisei falso. Não, não cai, é que a escada já havia terminado e eu nem percebi. É só merda que eu tenho na cabeça mesmo.

Shan sorriu e depois entrou em seu quarto. Fui atrás só pra garantir que ele fosse tomar banho, sabe, ainda estou incerta de como ele conseguiu ficar horas no banho e do nada já estava lá embaixo.

Tentei abrir a porta e percebi que dessa vez ele não trancou. Incrível como em poucas horas o garoto já começou a confiar em mim, né?

Quando entrei no quarto, a mesma sensação de grandeza que eu tive quando entrei voltou, mas dessa vez eu não fiquei que nem uma coxinha olhando o quarto e fazendo comparações idiotas, apenas entrei, senti a sensação, sentei na cama dele e fiquei o observando.

- O que? – Perguntou enquanto tacava a mochila dele perto da cabeceira da cama. Mexi os ombros dizendo que nada. – Doida. – Ergui a sobrancelha em duvida, mas depois acabei abstraindo a idéia. Meeeuw, eu sei falar culto, ta bocós?
- Direto pro chuveiro, ta? – ORDENEI, sim, agora eu sou a Mana das Treta.
- Aaaaaah... – E emburrou de novo a cara.
- Hey isso não funciona comigo! – Apontei pra ele já em pé. Virei pra porta e repeti. – Chuveiro, Shan.
- Isso é sério? – Sentou na cadeira do computador. Mesmo de costas, virei o rosto pra olhá-lo.
- É.
- Depois que eu tomar banho, brinca de índio comigo? – Sei lá, mas tive a impressão que os olhos dele cintilavam, isso é muuuito suspeito.
- Brinco se o jantar ainda não estiver pronto.

E sai do quarto dele deixando a porta ainda aberta. Ouvi um “Yeah” dele enquanto me afastava do quarto.

Andei o corredor quase que TODO até chegar na minha suíte, ai sou chique! Abri e percebi que estava tudo como eu havia deixado quando sai. Minha roupa de quando eu cheguei ainda estava encima da cama, menos mal.

Pus a mochila em qualquer canto aleatório e peguei essa mesma roupa e me enfornei no banheiro, que ficava do lado da porta que dava pro corredor. Depois de me despir entrei no chuveiro e comecei a tomar meu banho, tralalá.

xxxx

Depois que me vesti fui conferir se Shan já havia acabado de tomar banho também. Eu não estava nada afim de brincar de índio, eu estou bem achando que vou me ferrar que nem todas as vezes brinquei de alguma coisa com crianças, mas não podia negar, né?

O pior que se tiver que ficar se jogando no chão e etc, eu vou me mandar! Sério, eu estou toda fudida porque cai da escada, briguei com a Karin, que particularmente bate bem, então meio que eu estou hospitalizada.

Atravessei o corredor e dessa vez bati na porta. Vai que eu entro e vejo Shan pelado? Olha a visão do inferno! Uma coisa é Sasuke... Está bem, esquece.

- Shan, já acabou? – Silêncio... Odeio silencio de criança.
- Ele já desceu. – AI SENHOR CRISTINHO!

Sabe aqueles momentos que você não sabe se vai ou fica? Pois bem, é meu caso. Eu SABIA que Sasuke estava atrás de mim, SABIA que ele estava muito próximo a mim, SABIA que se eu virasse ia dar merda e SABIA que se eu ficasse parada ali ia parecer que eu estava gostando. Oh shit.

- Dá...
- Dá...? – Repetiu o que eu falei. AH GENTE PERAE EU ESTOU NERVOSA! Não é todo dia que eu tenho um garoto atrás de mim desse jeito... Mesmo que ele seja o garoto mais babaca da face da Terra.
- Pra sair de trás de mim? – Sussurrei. Serio, nem força na voz eu tenho nesses momentos. Falei como se todo dia um garoto quase me encoxasse.

Depois de uns dois segundos, já não sentia mais a presença dele atrás de mim. Eu estava de olhos MUITO fechados, fazendo já pressão neles. Quando eu senti que ele foi embora, eu os abri lentamente e depois me virei.

Sabe o que mais me assustou?

Não?

Não havia mais ninguém no corredor além de mim e eu mesma.

Fiquei refletindo sobre isso que nem uma coxinha. Eu não ouvi nenhum barulho, de sapato, pisadas ou qualquer coisa que indicasse que alguém estava se aproximando, e aconteceu a mesma coisa quando ele se afastou. É como se ele fosse uma assombração.

O orifício traseiro – é feio sair falando cú – disso tudo é que é IMPOSSÍVEL sumir tão rápido dali sem fazer qualquer barulho. Se ele entrou no quarto, tinha o ranger da porta, se ele desceu as escadas, tinha o tilintar do pé na madeira, então, como ele conseguiu?

Depois de ficar que nem uma coxinha – esse treco de coxinha já está enjoando. – refletindo na porta do quarto, resolvi descer. Dessa vez tomei o dobro de cuidado pra não descer que nem uma orca assassina.

Finalmente chegando no andar de baixo, pude ver Shan desarrumando algumas cadeiras da mesa. Ele estava vestido que nem aqueles índios do brinquedo Forte Apache*? Então, ele estava uma coisa fofa. Não, não foi ironia.

- Pensei que nunca ia descer! – Exclamou pra mim. Andei até ele ainda curiosa com o que ele estava fazendo.
- Tive probleminhas lá encima, só isso. – Sorri.

Shan deu de ombros e continuou com o que estava fazendo, posso dizer que ele estava muito entretido fazendo sei lá o que? Bom, ele estava muito entretido.

Olhei pra mesa e só agora eu reparei, tinha varias cordas grandes jogada nela. Hm, suspeito.

- Shan, pra quê das cordas? – Apontei enquanto o olhava. Ele ergueu a cabeça e olhou para mesa.
- Ah, pra amarrar a Pocahontas. – E me olhou, mas acho que ele percebeu que eu ainda não havia entendido. – Ué, ela traiu a tribo então temos que amarrá-la.
- Só por curiosidade, quem vai ser a Pocahontas. – Eu sinto que eu não deveria ter perguntado, mas a curiosidade era maior que eu.
- Você, dã! Eu não posso ser porque sou um garoto, né?

Não é que eu não gostei?

- Olha, você não tem dó de mim não, Shan? Eu cai da escada e ainda me machuquei na escola, não acha que é o suficiente para um dia não?
- Não. – Mas não havia sido o garoto que respondeu e sim Sasuke. Olhei para o lado oposto da mesa e lá estava ele comendo uma maçã, ou seja, esse tempo todo ele estava na cozinha.

Por que eu estou tendo a leve impressão que essa casa deve ter passagens secretas? Ah, será porque CONTINUA SENDO IMPOSSIVEL SASUKE SURGIR E SUMIR DESSE JEITO? Com certeza.

- Por que você não vai fazer seus trabalhos, Sasu? Vem atrapalhar nossa brincadeira não! – E parecia que o que Shan vinha fazendo esse tempo todo... Era apenas uma barraca muito da xuleta.

Assim: duas cadeiras de costas uma pra outra e um lençol encima. Nossa, grande oca para um grande índio idiota, ui, rimou.

- E perder essa brincadeira? Jamais. – E deu mais uma mordida na maçã. Olhei pra ele com uma grande cara de orifício traseiro e logo voltei a olhar para Shan. Mas mesmo olhando pra ele, deu pra ver Sasuke indo em direção a sala.
- Bom, agora coloque isso aqui, Sakura. – E me entregou uma fita com duas penas. – É pra pôr na cabeça. – Sibilei um “aah” e coloquei na cabeça, amarrando atrás.
- Acho que agora é pra você correr. – Gritava Sasuke em tom zombeiro. Olhei pra trás e lá estava ele todo acomodado no sofá.
- E por que eu correria? – Perguntei ao Pagé da tribo.
- Porque é agora que ele corre atrás da Pocahontas. – E mordeu mais uma vez.

Olhei pra trás e lá estava Shan batendo na boca aberta e com um machado de brinquedo na outra mão.

- Índio quer pegar Pocohantas, índio irá pegar Pocahontas.

Não deu nem um segundo pra criança similar que eu corri e corri MUITO.

xxxx

- ÊÊÊÊÊÊ! ÍNDIO PEGOU POCAHONTAS! – Essa merda de criança ficava comemorando só porque conseguiu me pegar.

Também pudera, ele se jogou encima de mim quando conseguiu me alcançar, mas isso já era do lado de fora da casa, pelo menos eu cai nuns arbustos, então amorteceu a queda.

Agora eu estava sentada, forçadamente, em uma das cadeiras dentro de casa. Mas ai você fala: Ué, por que não corre mais uma vez? Ai eu te respondo, porque eu estou sendo amarrada por um garoto que já foi escoteiro. FUUUUUUUUU.

- Shan, amarra mais fraco, pelo amor de Deus! – Gritei olhando pra trás enquanto ele dava o décimo nó na corda que prendia meus pulsos.
- É pra Pocahontas não fugir. – Disse normalmente sem o sotaque de índio.
- Eu não fugiria nem se eu quisesse... – Falei mais comigo mesma do que respondendo a ele.

Como eu não tinha escolha, fiquei lá sentada olhando pra frente, ou pra sala se preferir. Mas mesmo olhando pra sala, eu conseguia ver a escadaria, ou pelo menos parte dela. Acabei vendo Sasuke descendo ela todo desleixado.

Ele não agüentou ver a “brincadeira” – eu chamo de massacre as ruivas desbotadas – então resolveu fazer as tarefas de casa. Ih, é mesmo, nem peguei a matéria com Naruto e nem com Lee. Merda...

- Ainda estão brincando disso? – Perguntava sério enquanto passava por nós. Olha, pensei que nunca chegaria o dia em que eu ia pedir um favor ao Uchiha, mas o pior que chegou. É o apocalipse.
- Você pode me soltar, por favor? – Olhei-o. Ele parou de andar, olhou pra mim e depois para as cordas que amarravam o meu pé, minha cintura e agora meus pulsos a cadeira e logo depois sorriu.
- Mas parece que você está tão entretida... – E voltou a andar. AH MAIS QUE EFE DÊ PÊ.
- AH QUAL É, SASUKE? EU PEDI POR FAVOR! – Gritei olhando pra trás pra ver se eu ainda o via, mas percebi que não.
- Hey, Pocahontas deve calar a boca já! – E lá voltou Shan com o sotaque de índio chaaaaato. – Pocahontas deve ficar quieta.

Pro meu desespero maior e supremo, Shan pegou um pedaço de pano azul e começou a me amordaçar, AMORDAÇAR! NOSSA, EU NÃO TENHO NEM DIREITO A ESCÂNDALO.

Claro que a brincadeira tinha passado dos limites EXTREMOS, então fiquei me debatendo na cadeira, mas acho que Shan toma toddynho todo dia, né? Então ele é meio que... Mais forte que eu, mimimimi.

- SHAN, QUERIDO, VENHA JANTAR! – Oh ouw... Essa era a voz de Dona Nona.
- Está bem, Nona! – E correu até a cozinha.

Pensei que meus olhos sairiam das órbitas de tão forte que eu os arregalei. Eu fiquei mega desesperada, eu estava sozinha e amarrada naquela casa. Cara, que cú.

Comecei a me debater novamente pra ver se eu me soltava, mas parecia que não adiantava. Me saculejei tanto que meu cabelo, meu precioso cabelo, desarrumou por completo. Eu devo estar parecendo o Smigol.

Ouvi a porta principal da casa ser destrancada. CARALHO, se for a dona Mikoto eu realmente estou encrencada, o que ela iria imaginar se me visse amarrada? Que eu não presto pra ser babá? (Não estou muito atrás disso, não.)

Fechei os olhos e comecei a rezar, talvez isso ajudasse, né? Rezei desesperadamente para que não fosse a dona Mikoto. Mas, e se fosse o pai de Sasuke e de Shan? FUUUUU.

- Está tudo bem com a senhorita? – Abri os olhos pra ver quem tinha falado comigo. Quando abri, já mais calma, percebi que era um belo rapaz, e bota belo nisso.

Eu meio que perdi o fôlego. Se eu não estivesse amordaçada e pudesse falar, eu não falaria de qualquer modo mesmo. Ele ainda estava lá me olhando. CARA PARA DE ME OLHAR QUE EU ESTOU FICANDO NERVOSA, mimimi.

- Oi... – Falou novamente comigo, mas agora ele estava andando lentamente na minha direção.

Eu tive a sensação de que o tempo mais uma vez começou a rodar bem lento e uma luz – misteriosa – surgiu atrás dele. Oh my god, ele é um deus grego e está vindo me buscar para o paraíso porque eu me comportei bem nesse ano. Puts, misturei natal com mitologia grega, sou foda.

Mas claro que eu fantasiei isso tudo né? Desde quando isso aconteceria?

- Você está bem? – Neguei com a cabeça. Ele riu um pouco e começou a esticar os braços em minha direção, como se fosse me estrangular. Me encolhi um pouco receosa. – Calma, vou tirar esse pano da sua boca, ok?

E depois de um esforço mínimo, senti o pano se desprender da minha boca.

- Melhorou?
- Muito. – E ri baixinho. Ele pôs o pano encima da mesa e veio atrás de mim para terminar de me desamarrar.
- Pergunta: Foi Shan que fez isso?
- Foi. – Disse olhando pra trás. Pude ver um sorriso enorme no rosto dele que me deixou um pouco desconsertada.
- Típico dele. – E senti meus pulsos livres. Nossa, outro ninja.
- Acho que agora eu posso terminar, mas obrigada. – Ele se levantou e andou até ficar na minha frente.
- Você deve ser a nova babá, não é? – Colocou as mãos nos bolsos, que nem Sasuke faz diariamente.
- Ah, sou sim. – Sorri olhando pra cima, já que eu me curvei pra desamarrar meus pés.
- Sou Itachi, irmão mais velho da pirralhada aqui. – Rimos levemente. – E você?
- Sakura, prazer. – Estendi meu braço, já que agora eu havia terminado de desamarrar.
- Convém.
- Como assim? – Levantei da cadeira e a ajeitei colocando próxima a mesa.
- O cabelo. – E mexeu nos seus próprios cabelos pra mostrar o que dizia. – São rosas... Sakura significa cerejeira em japonês.

Além de lindo é culto, ai que Mara!

Sibilei um “aah” pra mostrar que entendi tudo – porra nenhuma – e logo depois ele sorriu, oh homem de sorrisos. Sorri em retribuição. Ele começou a andar, mas para a direção da escada, e quando estava pronto pra subir ele se virou.

- Será que você poderia avisar que eu cheguei? Não estou afim de descer pra jantar ou qualquer coisa parecida. – E fez uma cara de desgosto forçado. Rimos novamente bem fraquinho.
- Pode deixar.
- Ah, foi um prazer lhe conhecer, Sakura. – E terminou de subir as escadas. Aah, o prazer foi todo meu, tchutchuco.

Depois de ficar meio que uma coxinha autista na sala, resolvi ir pra cozinha, não só pra dar uma bronca em Shan como pra avisar que Itachi havia chegado.

Quando entrei, todos os dois já haviam terminado de jantar. Nona, ao me ver, ficou logo desesperada pra fazer meu prato. Eu neguei com a mão e dei um sorriso fraco mostrando minha animação pra comer.

- Demorou, sabia? – Shan TENTOU dar uma bronca em mim enquanto dava sua última garfada na comida. Eu fiz um “haha” de ironia e logo sentei ao seu lado na mesa redonda.
- Como eu poderia jantar se você me prendeu naquela maldita cadeira? – Shan se encolheu um pouco na cadeira constrangido. Bom, menos mal né? Passei a minha mão em meus cabelos – COMO UMA DEUSA, VOCÊ ME MANTÊM...* – tentando me controlar um pouco, até Sasuke abrir a boca.
- Ué, você não é forte o suficiente pra bater na Karin? Vai me dizer que não é “macho” o suficiente para desprender-se de uns nós idiotas de um garoto de nove anos?
- Eu te odeio. – E virei o rosto, senti alguém me cutucar ao meu lado, virei o rosto novamente e pude ver Shan com uma cara séria.
- Na-na-ni-na-não, não se pode odiar alguém, é uma palavra muito forte, não é Nona? – E se virou para a empregada.
- Isso mesmo, pimpolho. – E enquanto enxugava uma mão com o pano de prato, a outra bagunçava os fios escuros do cabelo de Shan.
- Desculpa. – Revirei os olhos, mas nessa virada de olho, parei quando vi a hora, oito e trinta e cinco da noite. – Nossa, já está na minha hora, tchau Shan. – E beijei a testa dele.
- Ah, você já vai? – Perguntou enquanto segurava meu braço.
- Vou sim, tenho coisas pra resolver. – Desprendi-me dele e me levantei indo em direção a porta até me lembrar do recado que eu deveria dar. – Ah, Itachi pediu pra avisar que chegou, mas não vai descer pro jantar.
- Vejo que já está se enturmando com a família toda, Haruno. – Zombou o babaca enquanto se levantava da cadeira e a ajeitava.
- Alguém tinha que me desamarrar, né? E eu nem sei por que estou te dando satisfação disso. – E virei indo até a porta da cozinha indo para a sala de jantar.
- Porque você não resiste a mim. – Poço de humildaaaaade.
- HAHAHAHAHA, MORRI DE RIR. – Escandalizei enquanto andava. Eu sabia que ele estava me seguindo, porque de alguma forma, dessa vez eu estava ouvindo ele andar.
- Você que sabe. – E passou a minha frente já chegando no começo da escada.

Suspirei cansada e subi mais calma a escadaria, afinal, minhas coisas estavam lá encima.

Depois que eu peguei minhas coisas, me despedi de Shan e de Nona. Pena que não esbarrei novamente com Itachi pela casa. Quando eu já estava de saída, encontrei com a dona Mikoto e seu marido. Cumprimentaram-me e logo entraram em casa, enquanto eu sai indo pra casa, toda fudida.

Até que hoje foi um dia produtivo, ou pelo menos eu acho que foi.

Fim.

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Notas finais do capítulo

Dicionário Idiota:

Arroizando - é como se estivesse dando encima. É referente ao casamento, já que os convidados jogam arroz nos noivos pra dar sorte, entao, arroizar é quando alguem dá encima. '-'

Palha de Aço - Ela geralmente bota vários apelidos no Sasuke, esse é mais um. Tipo, palha é algo que irrita nee~?Fica aquela coisa e tal e dá uma coceira se você for sacudi-lo. A palha de aço mais ainda, mas no caso o aço estava referente em ser duro. Aço é duro, forte e etc. Sasuke é frio e etc... uma comparaçao meio retardada, eu diria.

Forte Apache - AAAAAAAAH QUEM É QUE NUNCA VIU UM FORTE APACHE? Gente, era um brinquedinho, antes de madeira, que tinha um cercado, ai os soldadinhos ficavam dentro protegendo o Forte e os índios tentavam invadir. Ai os índios se vestiam do modo deles né, já que esse brinquedo é tradicional nos EUA. Ai o Shan nao estava vestido como nossos índios, e sim como os índios de lá.

"Como uma deusa, você me mantém..." - uma música ANTIGA³²¹³, nem lembro de quem é, mas é antiga, rs. Sakura canta isso por brincadeira, ironia e etc.



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